Fevereiro 04, 2025
Arimatea

Arimatea

Os ovos têm vários atributos a seu favor: estão amplamente disponíveis, são acessíveis, fáceis de cozinhar e cheios de proteínas.

"O ovo 'é feito' para ser algo com todos os componentes certos para o crescimento de um organismo, portanto, obviamente, ele é rico em nutrientes", diz Christopher Blesso, professor associado de ciência nutricional da Universidade de Connecticut, nos EUA.

Comer ovos junto com outros alimentos também pode ajudar nosso corpo a absorver mais vitaminas. Por exemplo, um estudo descobriu que adicionar um ovo à salada pode aumentar a quantidade de vitamina E que nosso organismo incorpora.

Mas outra característica do ovo o tem colocado algumas vezes na categoria de "vilão" da saúde: o seu alto teor de colesterol, que costuma ser associado a um risco aumentado de doenças cardíacas. Uma gema de ovo contém cerca de 185 miligramas de colesterol, que é mais da metade da quantidade diária de 300 mg de colesterol recomendada por órgãos americanos até recentemente.

Isso significa que os ovos, em vez de serem um alimento ideal, podem estar na verdade nos prejudicando?

O colesterol, uma gordura amarelada produzida no fígado e no intestino, pode ser encontrada em todas as células do nosso corpo. Normalmente pensamos nele como "ruim", mas na verdade o colesterol é um componente essencial das membranas celulares. Ele é também necessário para que o corpo produza a vitamina D e os hormônios testosterona e estrogênio.

Produzimos todo o colesterol que precisamos, mas ele também é encontrado em produtos animais que consumimos, como a carne vermelha, camarão e ovos, além de queijo e manteiga.

O colesterol é transportado pelo corpo por moléculas de lipoproteínas no sangue. Cada pessoa tem uma combinação diferente de vários tipos de lipoproteínas, e nossa composição individual desempenha um papel determinante no risco de desenvolver doenças cardíacas.

O colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL) – conhecido como colesterol "ruim" – é transportado do fígado para as artérias e tecidos do corpo. Os pesquisadores dizem que isso pode resultar no acúmulo de colesterol nos vasos sanguíneos e aumentar o risco de doenças cardiovasculares.

Mas os cientistas não estabeleceram qualquer vínculo definitivo sobre o consumo de colesterol e o aumento no risco de doenças cardiovasculares.

Até por isso, as diretrizes alimentares dos EUA não indicam mais restrições ao colesterol, nem no Reino Unido.

Em vez disso, enfatiza-se a limitação da quantidade de gordura saturada que consumimos, o que sim pode aumentar o risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Alimentos que contêm gorduras trans, em particular, aumentam nossos níveis de LDL.

Embora algumas gorduras trans estejam naturalmente em produtos de origem animal, a maioria é produzida artificialmente e é encontrada em níveis mais altos em margarinas, salgadinhos, alimentos fritos e assados, como bolos e donuts.

Enquanto isso, junto com os camarões, os ovos são os únicos alimentos ricos em colesterol e com baixos níveis de gordura saturada.

"Enquanto o colesterol nos ovos é muito maior do que na carne e outros produtos de origem animal, a gordura saturada aumenta o colesterol no sangue. Isso vem sendo demonstrado por muitos estudos há anos", diz Maria Luz Fernandez, professora de ciências nutricionais da Universidade de Connecticut cujas pesquisas mais recentes não encontraram relação entre comer ovos e um aumento no risco de doenças cardiovasculares.

A discussão sobre os efeitos dos ovos na saúde mudou em parte porque nossos corpos podem compensar o colesterol que consumimos.

"Existem sistemas em vigor (no corpo) para que, para a maioria das pessoas, o colesterol ingerido não seja um problema", diz Elizabeth Johnson, professora associada em ciências nutricionais da Universidade Tufts, nos EUA.

Em uma revisão de 40 estudos publicada em 2015, Johnson e uma equipe de pesquisadores não encontraram nenhuma evidência conclusiva sobre a relação entre o colesterol vindo da dieta e doenças cardíacas.

"Os seres humanos têm uma boa regulação ao consumir colesterol da dieta, e nesse caso produzem menos colesterol (em seus organismos)", explica.

E quando se trata de ovos, o colesterol pode representar um risco ainda menor para a saúde. O colesterol é mais nocivo quando oxidado em nossas artérias, mas a oxidação não acontece com o colesterol dos ovos, diz Blesso.

"Quando o colesterol é oxidado, ele pode ser mais inflamatório. Mas nos ovos há todos os tipos de antioxidantes que evitam a oxidação", explica.

A combinação HDL-LDL
Além disso, um pouco de colesterol pode realmente fazer bem. O colesterol de lipoproteína de alta densidade (HDL) viaja para o fígado, onde é decomposto e removido do corpo. Acredita-se que o HDL tenha um efeito protetor contra doenças cardiovasculares, impedindo a acumulação de colesterol no sangue.

"As pessoas devem se preocupar é com o colesterol que circula no sangue, aquele que leva a doenças cardíacas", diz Fernandez.

O que importa é a proporção de HDL para LDL em nossos corpos, pois o HDL elevado neutraliza os efeitos do LDL.

No entanto, enquanto a maioria de nós é capaz de regular o colesterol que consumimos com o colesterol que sintetizamos em nossos órgãos, Blesso diz que cerca de um terço das pessoas experimentará um aumento no colesterol no sangue de 10% a 15% após obtê-lo dos alimentos.

Experimentos já revelaram também que pessoas magras e saudáveis ​​têm maior probabilidade de ver um aumento no LDL depois de comer ovos. Aqueles que estão acima do peso, obesos ou diabéticos verão um aumento menor no LDL e mais moléculas de HDL, diz Blesso.

Portanto, se você é mais saudável, os ovos podem ter um efeito mais negativo do que se estiver acima do peso – mas se você for mais saudável, é mais provável que tenha também bons níveis de HDL, portanto um aumento do LDL provavelmente não é muito prejudicial.

Limites para a comprovação de causa-efeito
Publicações do início deste ano, no entanto, desafiaram o recente consenso de que os ovos não causam danos à nossa saúde. Em uma delas, pesquisadores analisaram dados de 30.000 adultos acompanhados por uma média de 17 anos e descobriram que cada meio ovo adicional consumido por dia teve associação significativa com um risco maior de doenças cardíacas e morte.

"Descobrimos que, para cada adicional de 300 mg de colesterol consumidos por uma pessoa, independente da origem do alimento, os riscos aumentaram em 17% para doenças cardiovasculares e 18% para mortalidade por causas diversas", diz Norrina Allen, uma das autoras do estudo e professora associada de medicina preventiva na Universidade Northwestern, nos EUA.

"Também descobrimos que cada meio ovo por dia leva a um aumento de 6% no risco de doenças cardíacas e de 8% no risco de mortalidade."

Apesar de o estudo ser um dos maiores do gênero a abordar essa relação específica entre ovos e doenças cardíacas, ele tem caráter observacional, não dando indicação de causa e efeito. Também se baseou em um único conjunto de dados autorrelatados – os participantes foram questionados sobre o que comeram no mês ou ano anterior e tiveram seus indicadores de saúde acompanhados por anos.

Isso significa que os pesquisadores obtiveram apenas um fragmento do que os participantes estavam comendo, já que as dietas podem mudar com o tempo.

E o estudo entra em conflito com estudos anteriores.

Vários deles já sugeriram que os ovos são bons para a saúde do coração. Um publicado em 2018 e baseado em dados de meio milhão de adultos na China demonstrou até o oposto: o consumo de ovos estava associado a um menor risco de doenças cardíacas. Aqueles que comiam ovos todos os dias tinham um risco 18% menor de morte por doença cardíaca e 28% menor risco de morte por acidente vascular cerebral em comparação com aqueles que não comiam ovos.

Como o estudo anterior, este com dados de chineses também era observacional, o que significa que é impossível demonstrar causalidade: os adultos mais saudáveis ​​da China simplesmente comem mais ovos ou o alimento os torna mais saudáveis? Ou seja, o que vem primeiro, o ovo ou seus benefícios apontados nas pessoas? Esse tipo de incógnita pode fomentar grande parte da confusão que permanece sobre os ovos serem heróis ou vilões.

Outros impactos na saúde
Embora o debate sobre a relação entre os ovos e as doenças cardiovasculares ainda esteja a pleno vapor, já se sabe outras maneiras pelas quais o alimento influencia nossa saúde.

Uma delas é através de um composto presente nos ovos chamado colina, que pode ajudar a nos proteger contra a doença de Alzheimer. Ele também protege o fígado.

Mas a colina também pode ter efeitos negativos – e ela nos leva de volta à questão das doenças cardiovasculares.

Na microbiota intestinal, a colina é metabolizada e transformada em uma molécula chamada TMO, que é então absorvida no fígado humano e convertida em TMAO – esta sim uma molécula ligada a um risco aumentado de doenças cardiovasculares.

Blasso se perguntou se comer ovos, e colina por tabela, poderia elevar a TMAO – em estudos, ele descobriu que as pessoas apresentavam níveis elevados da molécula em até 12 horas depois do consumo de ovos.

Pesquisas só encontraram até agora aumentos temporários de TMAO após a ingestão de ovos. Blasso compara isso ao aumento temporário de níveis de açúcar no sangue após o consumo de carboidratos – o que por si só não indica a diabetes, constatada apenas quando esses níveis são contínuos.

"O problema é quando, em vez de ser absorvida pelo sangue, a colina continua no intestino grosso, onde pode se tornar TMA e depois TMAO", diz Fernandez.

"Mas nos ovos, a colina é absorvida e não vai para o intestino grosso, por isso não há aumento do risco de doenças cardíacas."

Enquanto isso, os cientistas estão começando a entender outros benefícios dos ovos para a saúde. As gemas, por exemplo, são uma das melhores fontes de luteína, um pigmento que tem sido associado a uma melhor visão e a um menor risco de doenças oculares, por exemplo.

Embora os pesquisadores estejam longe de entender as diversas maneiras com que o ovo pode afetar nosso corpo, a grande maioria das pesquisas recentes sugere que o alimento não representa riscos para a saúde – na verdade, tudo indica que ele traz benefícios.

Mesmo assim, comer ovos no café da manhã todos os dias provavelmente também não é a opção mais saudável, pelo menos seguindo a famosa recomendação por uma dieta variada.

BBC
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Uma das áreas mais sensíveis do corpo — por comportar órgãos vitais como estômago e intestino —, o abdômen pode ser alvo de variadas dores. Cada tipo de incômodo pode sinalizar um problema específico, por isso, é interessante se manter atento a qualquer mal-estar na região.

“Nem a dor de cabeça é tão frequente como a dor abdominal. Ela ainda tem várias causas, por isso o mais importante é entender o tipo da dor, se é cólica, pontada, queima. Isso ajuda o médico a buscar o diagnóstico”, lembra Flávio Quilici, titular da Sociedade Brasileira de Coloproctologia.

Veja sete possíveis causas das dores abdominais:

1 - Estresse
Você conhece alguém que, depois de um dia cheio no trabalho, costuma chegar em casa com dores no abdômen? Ou, então, fica nervoso diante de uma situação e precisa ir ao banheiro? Dores abdominais relacionadas ao estresse podem acontecer com frequência porque o sistema nervoso autônomo controla funções do processo digestivo.

“Temos dois sistemas no corpo: aquele que você comanda, que faz mexer um braço, por exemplo, e o sistema autônomo, que controla a respiração, os batimentos cardíacos. Quando há algum tipo de estresse, pode haver um estímulo nessa parte autônoma e isso causar dores no estômago ou no intestino. É um estímulo causado pelo estresse que independe da vontade do indivíduo”, explica Quilici.

2 - Constipação
Os hábitos intestinais de cada indivíduo variam bastante, mas é possível estabelecer uma média. Segundo os médicos, a média da população evacua uma vez por dia, sendo ainda considerado normal evacuar no mínimo uma vez a cada três dias ou até três vezes por dia.

“O leque do que é normal é bastante variado. O paciente deve observar seus hábitos intestinais. Se ele geralmente vai duas vezes ao dia e, de repente, pula dois dias sem evacuar, está constipado”, observa Quilici.

A constipação costuma ser um problema feminino. Para cada quatro mulheres com o distúrbio, há um homem. Os sintomas são dor, incômodo e sensação de inchaço. Para evitar esse problema, os médicos recomendam manter uma dieta equilibrada, com ingestão de fibras e consumo de água.

3 - Gases
Gases não costumam ser sintoma de nada sério, mas podem causar dores fortes na região abdominal. O ar preso distende a alça intestinal, gerando incômodo e mal-estar.

Para prevenir, as pessoas devem evitar alimentos como feijão, ervilha, lentilha e leguminosas, além de outros que fermentam muito, como alguns tipos de farinha. Levar uma vida saudável, com dieta equilibrada, é a principal indicação dos médicos para evitar os gases.

4 - Cólon irritável
O cólon irritável (ou síndrome do intestino irritável) é uma condição onde há uma hipersensibilidade do intestino, ou seja, ele se torna mais suscetível a fatores externos como alimentação pesada, estresse ou, até mesmo, uso de múltiplas medicações.

A síndrome pode se manifestar na forma obstipante (o paciente tem dificuldade de evacuar), diarreica ou mista (quando se alternam os dois quadros, ora constipação ora diarreia). A dor abdominal é um dos principais sintomas, acompanhado de aumento da produção de gases e abdômen “estufado”.

5 - Gastroenterite viral
A gastroenterite é um termo genérico para indicar diversos problemas no trato digestivo, como intoxicação alimentar e infecção gastrointestinal. Quando ela vem acompanhada do termo “viral”, refere-se à infecção por vírus.

A contaminação se dá via contato de uma pessoa infectada por outra, no chamado ciclo oral-fecal (alguém contaminado não limpa a mão corretamente, e o vírus se espalha). Situações de confinamento podem favorecer esse tipo de disseminação, como viagens longas de ônibus, cruzeiros, entre outras. Por isso, o jeito mais fácil de evitar a gastroenterite é lavar as mãos.

Além da dor abdominal na forma de cólica, outros sintomas são diarreia, febre, náusea e vômito.

6 - Intoxicação alimentar
A intoxicação alimentar nada mais é do que um tipo de gastroenterite. Nesse caso, a contaminação pode ser viral ou bacteriana, mas o fator é o mesmo: a exposição do indivíduo ao agente contaminante (contato com germes ou com alguém que está com esses germes).

A dor abdominal geralmente vem acompanhada de outros sintomas, como diarreia e vômito. Para prevenir, os especialistas aconselham a comer em locais de boa procedência, onde você tem certeza de que os alimentos são bem preparados e manipulados em condições de higiene.

7 - Apendicite
A apendicite nada mais é do que a inflamação do apêndice, estrutura de 6 a 10 cm que fica no cólon, parte do intestino grosso. É como se fosse um pedaço do intestino com fundo cego. A obstrução do apêndice gera um processo infeccioso de inflamação.

No começo do quadro, a dor fica próxima à região umbilical, semelhante à dor de cólica. Com o agravamento da infecção, o apêndice irrita a parede do abdômen por dentro, no quadrante inferior direito, com sensação de pontada. Essa piora pode levar de seis a 12 horas, variando de pessoa para pessoa.

O tratamento é cirúrgico, com remoção do apêndice, e depois o paciente deve tomar antibióticos para evitar a circulação das bactérias.

“É um diagnóstico comum em pacientes jovens, e acontece com relativa frequência. Na maioria das vezes, quando o diagnóstico é feito e tratado, fica tudo certo. Se não, pode complicar”, lembra o cirurgião oncológico do aparelho digestivo, Raphael Araújo.

G1
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Estados e municípios têm até sexta-feira (27) para manifestar interesse em aderir ao modelo de cívico-militar proposto pelo governo federal. A gestão híbrida compartilhada com civis e militares será implementada, em 2020, em 54 escolas.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), as escolas devem manifestar interesse junto à secretaria estadual de Educação. Serão selecionadas duas instituições de cada estado e do Distrito Federal.

Nos estados em que não houver interesse pelo programa, municípios voluntários podem pedir participação por meio de ofício enviado ao MEC, com os nomes das instituições da unidade da federação que pretendem aderir ao programa.

Para participar da seleção, os colégios devem ter de 500 a 1 mil alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental ou do ensino médio.

Segundo a pasta, uma das condições é que estados e municípios apliquem consulta pública sobre a mudança, uma vez que a adesão ao programa é voluntária. A aceitação pode ocorrer por meio de audiência pública ou votação. O MEC disponibilizou o passo a passo para a realização da consulta à comunidade. A orientação está disponível na internet.

Terão preferência na seleção as instituições de ensino com baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e em situação de vulnerabilidade social. A comparação é feita com outras escolas do mesmo estado. Ao todo, o governo pretende implementar 216 escolas cívico-militares até 2023.

Recursos
O MEC vai liberar R$ 54 milhões para o programa em 2020, sendo R$ 1 milhão por escola. O dinheiro será investido no pagamento de pessoal em algumas instituições e na melhoria de infraestrutura, compra de material escolar, reformas, entre outras pequenas intervenções.

As escolas em que haverá pagamento de pessoal são as que fizerem parceria com o MEC e o Ministério da Defesa, que contratará militares da reserva das Forças Armadas para trabalho nos estabelecimentos. A duração mínima do serviço é de dois anos, prorrogável por até dez, podendo ser cancelado a qualquer tempo. Os profissionais vão receber 30% da remuneração que recebiam antes de se aposentar.

Os estados poderão ainda destinar policiais e bombeiros militares para apoiar a administração das escolas. Nesse caso, o MEC repassará a verba ao governo, que, em contrapartida, investirá na infraestrutura das unidades, com materiais escolares e pequenas reformas.

Os militares irão atuar como monitores, acompanhando os alunos e fazendo contato com as famílias.

Consulta pública
Segundo o MEC, uma etapa importante na adesão ao Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares é a realização de consulta pública. A pasta informa que o procedimento assegura transparência na escolha e serve para medir o grau de interesse de todos os atores, sendo eles, gestores, professores, alunos e familiares, em fazer parte da iniciativa lançada pelo governo federal.

Veja o passo a passo recomendado pela pasta
Chamamento da comunidade escolar – convocação para conhecer o programa. Pode ser pela internet, rádio local, carro de som, folder, entre outros.

Audiência de esclarecimento – reunião com a comunidade escolar para explicar o modelo proposto pelo MEC. É necessário capacitar alguém do estado ou do município para tirar todas as dúvidas que as pessoas possam ter.

Audiência de consulta pública – uma segunda reunião para medir o grau de aceitação do modelo na escola. A forma mais comum é por votação, mas pode ser por outros caminhos, desde que mantidas a transparência e a publicidade.

Resultado – a conclusão da audiência da consulta pública deve ser formalizada e enviada para o MEC.

O governo local pode optar por outra forma de realizar a consulta pública. É necessário, no entanto, enviar o resultado para o MEC. A instituição de ensino deve assegurar a participação do maior número possível de pessoas da comunidade escolar, credenciando os eleitores do processo.

Agência Brasil
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As inscrições para o processo seletivo com ingresso em 89 cursos técnicos do Instituto Federal da Paraíba (IFPB) começam nesta segunda-feira (23). As vagas são para o semestre de 2020.1. Estão sendo oferecidas 3.670 vagas para cursos em todos os campi da instituição. As inscrições são gratuitas e seguem até o dia 31 de outubro.

Para se inscrever é necessário preencher um formulário de inscrição disponível no site do IFPB e anexar histórico escolar ou declaração emitida pela escola. Podem se inscrever para os cursos técnicos integrados, estudantes que terminaram ou estão terminando o 9º ano do ensino fundamental. Para eles, foram ofertadas 2.380 vagas.

Já para os cursos técnicos subsequentes, foram oferecidas 1.230 vagas. Pode se inscrever quem já tiver concluído ou estiver concluindo o 3º ano do ensino médio. Há ainda a seleção para o curso técnico subsequente em instrumento musical com 60 vagas para os campi de João Pessoa e Monteiro.

O processo de seleção acontecerá pela análise do desempenho escolar dos candidatos.

Do total de vagas ofertadas, 50% são reservadas para candidatos que estudam em escolas públicas. Há também um percentual voltado para candidatos com renda familiar bruta igual ou inferior a 1,5 salário mínimo per capita, pessoas com deficiência, pessoas autodeclaradas pretos, pardos e indígenas.

As vagas oferecidas são para os campi de Areia, Cabedelo, Cajazeiras, Campina Grande, Catolé do Rocha, Esperança, Guarabira, Itabaiana, Itaporanga, João Pessoa, Mangabeira, Monteiro, Patos, Pedras de Fogo, Picuí, Princesa Isabel, Santa Luzia, Santa Rita, Soledade e Sousa.

O candidato pode escolher dentre os 89 cursos ofertados nos eixos tecnológicos de: ambiente e saúde, controle e processos industriais, gestão e negócios, informação e comunicação, infraestrutura, produção alimentícia, produção cultural e design, recursos naturais e segurança.

O resultado preliminar do processo seletivo está previsto para ser divulgado dia 18 de novembro.

G1 PB
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O presidente-candidato Donald Trump deu nova munição à oposição democrata, que há meses enfrenta um dilema crucial -- o de deflagrar ou não um processo de impeachment no Congresso. O escândalo da vez vem da Ucrânia e envolve o ex-vice-presidente Joe Biden, até agora o principal adversário de Trump nas eleições de 2020. E mais uma vez diz respeito à interferência externa na campanha presidencial dos EUA.

O presidente admitiu neste domingo ter conversado sobre Biden com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, num telefonema em julho passado. O pano de fundo seria uma investigação sobre Hunter Biden, o filho caçula do ex-vice-presidente de Obama, que integrou o conselho da Burisma Holding, principal empresa de gás ucraniana.

Segundo relato de um denunciante ao Conselho Nacional de Inteligência, revelado pelo jornal “Wall Street Journal”, durante a conversa Trump mencionou oito vezes o nome de Biden, incitando o presidente ucraniano a investigar seu filho.

A ligação ocorreu no momento em que a Ucrânia aguardava a aprovação de um pacote de ajuda militar dos EUA no valor de US$ 250 milhões. A verba foi ratificada no mês seguinte pelo Congresso, mas suspensa logo depois pela Casa Branca.

O bloqueio desta ajuda financeira levanta dúvidas sobre a suposta tentativa de intimidação de Trump ao governo ucraniano para tomar medidas que prejudicariam Biden. Se for comprovado que isso ocorreu, teremos um repeteco das eleições de 2016, quando a Rússia foi acusada de interferir na campanha presidencial na qual o candidato republicano saiu vitorioso.

Em sua defesa, o presidente americano alega que não mencionou a ajuda financeira na conversa com o presidente ucraniano, que assegura ter sido totalmente apropriada. “Basicamente falamos de corrupção e do fato de que não queremos pessoas como o ex-vice-presidente Biden e seu filho criando corrupção na Ucrânia”, relatou Trump.

O imbróglio antecipa o quanto a campanha presidencial será nefasta nos 13 meses que restam até as eleições. E fez os democratas mais céticos pronunciarem a palavra impeachment com veemência.

Até então, o processo de destituição de Trump esbarrava na resistência do núcleo duro democrata, encarado como um tiro no pé nas ambições do partido de retomar a presidência americana: ainda que aprovado pela Câmara dos Representantes, o impeachment de Trump certamente seria rejeitado pelo Senado, sob controle republicano.

Tradicional opositor do impeachment, o presidente do Comitê de Inteligência da Câmara, Adam Schiff, considera que agora a Casa pode ter “atravessado o Rubicão”. O congressista democrata referia-se ao rio italiano cruzado por Júlio César, violando uma lei, o que acabou mudando o rumo da história romana.

Sem mencionar o impeachment, a presidente Nancy Pelosi advertiu sobre um novo e grave capítulo de ilegalidade, caso o governo insista em não divulgar o teor do relatório do denunciante que reportou a conversa telefônica entre Trump e Zelensky ao Conselho Nacional de Inteligência.

Biden denunciou o comportamento de Trump como repugnante pela disposição do presidente em “abusar do poder e diminuir o país”. Pré-candidato favorito nas pesquisas, ele se vê, contudo, obrigado a voltar a explicar as razões da insistência do presidente americano em investigar as atividades de seu filho na Ucrânia.

Advogado de Trump, o ex-prefeito Rudolph Giuliani defende a reabertura de um processo de corrupção contra o magnata ucraniano, dono da empresa de gás em que Hunter Biden ocupou um cargo de direção.

Em 2016, o então vice-presidente teria pressionado o governo ucraniano a demitir o procurador-geral que investigava a Burisma. A suspeita de interferência de Biden em benefício do filho incomoda e frequentemente constrange a campanha do pré-candidato democrata, embora a Justiça ucraniana não tenha encontrado qualquer irregularidade.

Ao lançar suspeitas sobre o pré-candidato democrata, o presidente se complicou até quando duvidou que Biden não tenha abordado o caso com Hunter. “É claro que ele falou com o filho. Quem não falaria disso com o filho?”, precipitou-se o presidente.

É bom lembrar que o próprio Trump deu desculpa parecida para escapar das acusações de que o filho Donald Trump Jr. participou de um encontro com advogados russos para adquirir informações que o ajudariam a vencer as eleições de 2016. Na época alegou que nunca conversara com o filho sobre a reunião. Será?

France Presse
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A falência repentina da operadora de turismo britânica Thomas Cook interrompeu os projetos de milhares de turistas e também arruinou o casamento de um homem chamado Thomas Cook.

"Por causa do meu nome, Thomas Cook, a empresa nos prometeu uma surpresa para o nosso casamento, mas essa não era a surpresa que estávamos esperando", declarou o inglês ao jornal online Nottinghamshire nesta segunda-feira (23).

Thomas Cook, de 29 anos, e sua noiva Amelia Binch, de 27, vivem em Hucknall, perto de Nottingham, no norte da Inglaterra, e partiram para a ilha grega de Rhodes com seus dois filhos em 18 de setembro para se casar nove dias depois.

Os convidados usariam a companhia aérea Thomas Cook nos próximos dias, incluindo o padrinho do noivo. De acordo com a noiva, o valor da festa ficou em torno de 10 mil libras, equivalente a quase R$ 52 mil.

Agora, porém, há apenas dúvidas, já que a cerimônia – flores, bolos, decoração e banda - também foi organizada pela mesma agência de viagens. Nesta segunda, a Thomas Cook declarou repentinamente sua falência, deixando cerca de 600 mil turistas a ver navios.

'Verdadeiro pesadelo'
O noivo Thomas Cook, que trabalha para a Rolls Royce, disse estar "apavorado". "Esperávamos mais de 30 pessoas, familiares e amigos. Metade deles está presa em casa na mais completa incerteza. Meu padrinho ainda está na Inglaterra. Ninguém sabe de nada", afirmou.

"Há anos preparamos isso, e tudo deu errado", lamenta.

"É um verdadeiro pesadelo", acrescenta Amelia.

"Eles nos disseram que podemos ser repatriados a qualquer momento... É horrível. Você não espera algo assim de uma empresa como essa", completou a noiva.

France Presse
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O presidente da França, Emmanuel Macron, fez críticas à atuação do Brasil na defesa do meio ambiente nesta segunda-feira (23), em Nova York, onde participa da reunião da Cúpula do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU).

O mandatário francês citou o Brasil como um risco e lamentou a ausência de representantes brasileiros no encontro. "O Brasil é bem-vindo. Acho que todo mundo quer trabalhar com o Brasil."

Na reunião, Macron anunciou a liberação de cerca de US$ 500 milhões em ajuda financeira para proteção de florestas tropicais, inclusive a Amazônia. Os recursos são do Banco Mundial, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a ONG Conservação Internacional.

O encontro desta segunda-feira contou com a presença de lideranças políticas na região amazônica, entre eles os presidentes da Bolívia, Evo Morales, do Chile, Sebatián Piñera, e da Colômbia, Ivan Duque, além do presidente da Assembleia da Guiana Francesa, Rodolphe Alexandre.

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, não participou de nenhum dos eventos da Cúpula. Nenhum representante do governo brasileiro discursou na Cúpula; segundo a ONU, não houve veto, mas alguns países ficaram de fora porque suas propostas não representavam medidas novas e concretas. Bolsonaro viajou nesta segunda para discursar na abertura da Assembleia Geral da ONU.

Macron acena aos jovens
Em seu discurso na Cúpula, ele fez um aceno aos jovens que protestam por soluções para a crise climática.

"É uma urgência absoluta a qual nós não responderemos dizendo ‘tudo vai bem, veja, nós estamos fazendo o que é preciso’. Essa urgência absoluta nos diz uma coisa: nós não estamos agindo rápido o bastante. Mesmo estando conscientes do que não vai bem, vocês não agem rápido o bastante. Então eu reconheço também minha parte nisso e eu escuto."

"Eu acredito que nenhum líder político pode permanecer surdo a essa exigência de justiça entre as gerações" - Emmanuel Macron, presidente da França
"Mas eu creio que, hoje, coletivamente, nossa juventude, empresas, investidores, chefes de estado, governos, devem reconstruir uma compreensão comum do mundo e mudar nossos hábitos para agirmos juntos."

Vice rebate Macron
Em Brasília, o vice-presidente Hamilton Mourão, que está no exercício da Presidência em razão da viagem de Bolsonaro a Nova York, foi questionado por jornalistas sobre a fala de Macron durante a Cúpula do Clima.

Mourão afirmou, em inglês, que o presidente da França está tendo seus "minutos de fama".

"Eu podia me lembrar das palavras em francês, mas vou lembrar em inglês: he's getting his minutes of fame. Tá bom? Só isso", disse o vice-presidente.

Valor Online
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta manhã que o presidente Jair Bolsonaro “é um bom homem”, mas não confirmou se irá se encontrar com o brasileiro.

O americano fez a observação sobre Bolsonaro ao deixar reunião dentro da Organização das Nações Unidas (ONU) e ser questionado por duas jornalistas brasileiras se iria se encontrar com Bolsonaro em Nova York.

Perguntei a Trump se ele planeja se encontrar com o presidente do Brasil. Ele não respondeu, mas disse que Bolsonaro “é um bom homem”. Trump estava saindo de uma reunião dentro da ONU, em NY. Bolsonaro chega na cidade nesta tarde.

pic.twitter.com/GEmMLwgUGx — Beatriz Bulla (@beatrizbulla) September 23, 2019

O presidente do Brasil desembarca na tarde desta segunda na cidade, onde fará a abertura da Assembleia-Geral da ONU amanhã. Veja tudo sobre o evento na cobertura especial do 'Estadão'.

Bolsonaro tem sido alvo de críticas da comunidade internacional, especialmente de europeus, sobre a política ambiental que tem adotado e o aumento das queimadas na Amazônia. Trump tem sido o maior fiador do brasileiro no cenário internacional, diante dos expressos sinais do Planalto e do Itamaraty de que o governo Bolsonaro quer inaugurar uma “nova era” nas relações entre Brasil e Estados Unidos.

Trump já retirou os EUA do acordo climático de Paris e já sugeriu que o aquecimento global é uma invenção dos chineses. O discurso do governo brasileiro, portanto, de que há um “alarmismo” sobre a questão ambiental para fins políticos encontra respaldo dentro da Casa Branca.

Bolsonaro chegou a dizer que teria um jantar com Trump em Nova York. Até agora, o compromisso não consta em sua agenda oficial e não é confirmada pelo Itamaraty. Trump não confirmou tampouco se vai se reunir com o brasileiro. O presidente do Brasil tem uma agenda limitada na cidade, em razão da sua recuperação após cirurgia.

Estadão
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O Ministério da Economia informou nesta segunda-feira (23) que a balança comercial registrou um superávit de US$ 1,996 bilhão na parcial de setembro, até domingo (22).

Quando as exportações superam as importações, o resultado é de superávit. Quando acontece o contrário, o resultado é de déficit.

No período, as exportações somaram US$ 14,097 bilhões (queda de 6,9% contra setembro de 2018) e as importações totalizaram US$ 12,101 bilhões (alta de 8,6% na mesma comparação).

No caso das vendas externas, houve aumento nas exportações de manufaturados (+12,7%), mas queda na de semimanufaturados (-28,6%) e de produtos básicos (-11,6%).

Entre as importações, se destacaram o aumento dos gastos com bebidas e álcool (+60,7%), equipamentos mecânicos (+4,9%), farmacêuticos (+4,8%), plásticos (+2,9%) e produtos químicos orgânicos e inorgânicos (+2,4%).

Acumulado de 2019
No acumulado deste ano, ainda segundo o governo, a balança comercial registrou um saldo positivo de US$ 33,540 bilhões.

Embora o saldo acumulado seja positivo, houve queda de 17,4% na comparação com o mesmo período de 2018, quando o superávit chegou a US$ 40,607 bilhões.

De acordo com o governo, no acumulado deste ano, as exportações somaram US$ 162,736 bilhões (queda de 5,6% na comparação com o mesmo período do ano passado). A média diária foi de US$ 889 milhões.

As importações somaram US$ 129,197 bilhões, recuo de 2% em relação ao mesmo período de 2018. A média diária foi de US$ 706 milhões.

G1
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A produção industrial cresceu em agosto, e o excesso de estoques diminuiu, informou nesta segunda-feira (23) a Confederação Nacional da Indústria (CNI), que realizou pesquisa com 1.960 empresas entre 2 e 12 de setembro.

De acordo a entidade, o índice de evolução da produção somou 51,4 pontos no mês passado, mantendo-se acima da linha divisória de 50 pontos. Pela metodologia do levantamento, valores acima de 50 pontos indicam crescimento da produção.

"Ressalte-se, contudo, que esse movimento de alta na produção é comum para o mês e que o índice de agosto de 2019 é inferior ao registrado no mesmo período dos últimos anos. Isso significa dizer que o crescimento deste ano, na passagem de julho para agosto, foi menor e menos disseminado que em anos anteriores", acrescentou a CNI.

O índice de evolução dos estoques efetivos, em relação ao planejado, caiu de 52,8 pontos para 51,7 pontos de julho para agosto. Valores acima de 50 pontos indicam crescimento do nível de estoques ou estoque efetivo acima do planejado.

Segundo a CNI, os números indicam que eventuais aumentos da demanda no futuro poderão gerar mais estímulo à produção. Isso porque, sem excesso de estoque, empresas precisariam fabricar mais produtos.

"Ainda há estoques indesejados, mas o excesso não planejado diminuiu na comparação com o registrado em junho e julho. Esse resultado sugere que futuros aumentos da demanda, quando acontecerem, poderão gerar maior estímulo à produção", explicou o economista da CNI, Marcelo Azevedo.

Expectativas
A pesquisa da CNI mostrou ainda que, embora os empresários permaneçam otimistas com relação aos próximos seis meses, os índices de expectativas dos industriais recuaram ligeiramente em setembro.

Os índices de expectativa de demanda e de quantidade exportada caíram em 0,6 ponto; o índice de expectativa de compras de matérias-primas caiu em 0,9 ponto; e o índice quanto ao número de empregados caiu 0,1 ponto.

Segundo a entidade, mesmo apresentando variações negativas, todos os índices permanecem acima dos 50 pontos, o que indica "otimismo" para o setor.

Já o índice de investimento caiu em 0,6 ponto na comparação mensal, atingindo 53,5 pontos neste mês. "Apesar da queda, está 2,7 pontos acima do registrado no mesmo período de 2018, e é 4,3 pontos superior à média histórica", informou a CNI.

G1
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