O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, em mensagem enviada ao Congresso nesta segunda-feira (2), que o governo continuará "a pautar gestão pelo compromisso com o equilíbrio fiscal" em 2025.
O petista não participou da sessão. O texto foi levado ao Legislativo pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, e foi lido por um deputado na sessão que marcou a retomada dos trabalhos do Congresso neste ano.
"Em 2025, continuaremos a pautar nossa gestão pelo compromisso com o equilíbrio fiscal. Isso está expresso na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), assim como no conjunto de medidas fiscais enviadas em novembro de 2024 ao Congresso Nacional, que permitirão economizar R$ 70 bilhões em 2025 e 2026", escreveu Lula.
O presidente também declarou que o governo teve compromisso com as contas públicas em 2024 e que fez o "sexto maior ajuste fiscal do mundo e o terceiro maior entre os países emergentes, de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI)".
Lula reiterou, na mensagem enviada ao Congresso, que conta com o Legislativo para criar "condições para a construção de um país mais desenvolvido e justo".
"Com crescimento econômico, geração de emprego e renda e responsabilidade fiscal, social e ambiental. Em 2024, começamos a colher o que semeamos desde o início do nosso Governo. Em 2025, seguiremos plantando, em busca de colheitas ainda mais generosas", disse o presidente.
Lula afirmou ainda que a aprovação da reforma tributária pelo Congresso Nacional em 2024 torna o sistema tributário mais justo e impulsiona o desenvolvimento econômico.
Sessão tumultuada
A sessão do Congresso de abertura dos trabalhos legislativos foi marcada por uma "batalha de bonés" e trocas de provocações entre parlamentares governistas e da oposição.
Aliados de Lula utilizaram bonés com as inscrições "o Brasil é dos brasileiros", enquanto adversários do petista vestiram acessórios com a frase "comida barata novamente", uma crítica à recente alta dos preços dos alimentos.
Além da utilização dos bonés, os parlamentares gritaram palavras pró e contra o governo Lula. Em um determinado momento, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) pediu cordialidade aos colegas para dar prosseguimento à sessão.
g1
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