São Pio de Pietrelcina
Religioso franciscano (1887-1968)
Padre Pio nasceu no dia 25 de maio de 1887, em Pietrelcina, Itália. Era filho de Gracio Forgione e de Maria Josefa de Nunzio. No dia seguinte, foi batizado com o nome de Francisco, e mais tarde seria, de fato, um grande seguidor de são Francisco de Assis.
Aos 12 anos, recebeu os sacramentos da primeira comunhão e do crisma. Aos 16, entrou no noviciado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, da cidadezinha de Morcone, onde vestiu o hábito dos franciscanos e tomou o nome de frei Pio. Terminado o ano de noviciado, fez a profissão dos votos simples e, em 1907, a dos votos solenes.
Depois da ordenação sacerdotal, em 1910, no Convento de Benevento, padre Pio, como era chamado, ficou doente, tendo de voltar a conviver com sua família para tratar sua enfermidade, e lá permaneceu até o ano de 1916. Quando voltou, foi mandado para o Convento de San Giovanni Rotondo, lugar onde viveu até a morte.
Padre Pio passou toda a sua vida contribuindo para a redenção do ser humano, cumprindo a missão de guiar espiritualmente os fiéis e celebrando a Eucaristia. Para ele, sua atividade mais importante era, sem dúvida, a celebração da santa missa. Os fiéis, que dela participavam, sentiam a importância desse momento, percebendo a plenitude da espiritualidade de padre Pio. No campo da caridade social, esforçou-se por aliviar sofrimentos e misérias de muitas famílias, fundando a 'Casa Sollievo della Sofferenza', ou melhor, a 'Casa Alívio do Sofrimento', em 1956.
Para padre Pio, a fé era a essência da vida: tudo desejava e tudo fazia à luz da fé. Empenhou-se, assiduamente, na oração. Passava o dia e grande parte da noite conversando com Deus. Ele dizia: 'Nos livros, procuramos Deus; na oração, encontramo-lo. A oração é a chave que abre o coração de Deus'. Também aceitava a vontade misteriosa de Deus em nome de sua infindável fé. Sua máxima preocupação era crescer e fazer crescer na caridade. Por mais de 50 anos, acolheu muitas pessoas, que dele necessitavam. Era solicitado no confessionário, na sacristia, no convento, e em todos os lugares onde pudesse estar, todos iam buscar seu conforto e o ombro amigo, que ele nunca negava, bem como o apoio e amizade. A todos tratou com justiça, lealdade e grande respeito.
Durante muitos anos, experimentou os sofrimentos da alma, em razão de sua enfermidade e, ao longo de vários anos, suportou com serenidade as dores das suas chagas. Quando seu serviço sacerdotal foi posto em dúvida, sendo investigado, padre Pio sofreu muito, mas aceitou tudo com profunda humildade e resignação. Diante das acusações injustificáveis e calúnias, permaneceu calado, sempre confiando no julgamento de Deus, dos seus superiores diretos e de sua própria consciência. Muito consciente dos seus compromissos, aceitava todas as ordens superiores com extrema humildade. Encarnava o espírito de pobreza com seriedade, com total desapego por si próprio, pelos bens terrenos, pelas comodidades e honrarias. Sua predileção era a virtude da castidade.
Desde a juventude, sua saúde sempre inspirou cuidados e, sobretudo nos últimos anos da sua vida, declinou rapidamente. Padre Pio faleceu no dia 23 de setembro de 1968, aos 81 anos. Seu funeral caracterizou-se por uma multidão de fiéis, que o consideravam santo.
Nos anos que se seguiram à sua morte, a fama de santidade e de milagres foi crescendo cada vez mais, tornando-se um fenômeno eclesial, espalhado por todo o mundo. Em 1999, o papa João Paulo II declarou bem-aventurado o padre Pio de Pietrelcina, estabelecendo, no dia 23 de setembro, a data da sua festa litúrgica. Depois, o mesmo sumo pontífice proclamou-o santo em 2002, mantendo a data de sua tradicional festa.
COMECE O DIA FELIZ
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Neymar foi decisivo mais uma vez. A exemplo da última rodada, quando garantiu a vitória do Paris Saint-Germain por 1 a 0 sobre o Strasbourg, o craque brasileiro marcou o único gol do 1 a 0 contra o Lyon neste domingo, fora de casa. Após a partida, comemorou o fato de balançar as redes pelo segundo jogo consecutivo.
- Foi um jogo muito difícil, o Lyon tem uma boa equipe, se defenderam muito bem, tiveram alguns contra-ataque que foram perigosos. Nós não fizemos uma excelente partida, mas conseguimos ser consistentes e, no final da partida, consegui fazer um grande gol - disse em entrevista ao canal do clube.
"(O gol) é bom pra confiança, que aumenta. E ajuda para o decorrer da temporada", completou.
Com a quinta vitória em seis rodadas, o Paris Saint-Germain chegou aos 15 pontos e lidera de forma isolada o Campeonato Francês, a três pontos de distância da dupla Angers e Nice, que vem logo atrás. O PSG volta a campo pela competição na quarta-feira para enfrentar o Reims, às 16h (de Brasília), no Parque dos Príncipes.
Globo Esporte
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O Palmeiras venceu o Fortaleza por 1 a 0 na tarde deste domingo, no Castelão, e se manteve forte na caça ao Flamengo, líder do Brasileirão – a distância é de três pontos. Willian, no começo do segundo tempo, fez o gol do jogo. O resultado confirma os 100% de aproveitamento do técnico Mano Menezes no comando alviverde: quatro vitórias em quatro jogos. O Fortaleza, pelo contrário, chega a três partidas sem vencer na competição e continua atento à proximidade da zona de rebaixamento.
Como fica
Com a vitória, o Palmeiras foi a 42 pontos, na segunda colocação do Brasileirão, liderado pelo Flamengo, com 45. O Fortaleza, com 22, é o 14º – atrás do rival Ceará no saldo de gols.
Próximos jogos
As duas equipes voltam a campo na quinta-feira pelo Brasileirão. Às 19h15, o Palmeiras recebe o CSA no Pacaembu. Pouco mais tarde, às 21h30, o Fortaleza visita o Athletico-PR na Arena da Baixada, em Curitiba.
O primeiro tempo
Não houve nenhuma grande chance de gol no primeiro tempo. As duas equipes, pouco dispostas a correr riscos, fizeram uma etapa equilibrada, arriscando especialmente em chutes de fora da área – o Palmeiras teve cinco finalizações, uma a mais do que o Fortaleza, e ficou mais com a bola: 58% a 42%. O time da casa (que perdeu o goleiro Felipe Alves, lesionado) sinalizou momentos de perigo em tentativas de contra-ataque, mas o Palmeiras, bem posicionado, segurou as investidas adversárias. No Verdão, quem mais arriscou foi Gustavo Scarpa, mas não conseguiu acertar a mira.
O segundo tempo
O Palmeiras voltou ligado no segundo tempo. No primeiro lance, Felipe Melo já arriscou um chute de fora da área, por cima do travessão. Mas o gol não tardou. Com dois minutos, Gustavo Scarpa sobrou escanteio, Tinga desviou, e Willian, no rebote, mandou chute em diagonal – que ainda desviou em André Luís antes de entrar. A desvantagem levou o Fortaleza a tentar se posicionar mais à frente, mas a equipe seguiu incapaz de criar chances – falhando especialmente no último passe.
Confusão
Houve confusão no intervalo da partida. Um princípio de conflito entre as duas torcidas levou a polícia a agir. Um torcedor do Fortaleza, acompanhado de uma criança, foi agredido por um policial. Imagens mostram torcedores passando mal e policiais de armas em punho.
O craque do jogo
O volante Felipe Melo recebeu 22% dos votos dos internautas como craque do jogo, à frente do goleiro Felipe Alves, do Fortaleza, e do atacante Willian. O comentarista Casagrande concordou com a votação popular, e Caio Ribeiro votou em Willian. Com isso, Felipe Melo levou o prêmio.
Globo Esporte
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O confronto entre gaúchos e catarinenses na manhã deste domingo, em jogo válido pela abertura do returno do Campeonato Brasileiro, parecia que iria terminar empatado. Parecia! O Colorado buscava a vitória para a apagar a má impressão da derrota na final da Copa do Brasil e precisou balançar a rede do Verdão do Oeste três vezes para abrir o marcador. Isso porque Wellington Silva e Neílton tiveram os gols anulados, mas, aos 39 do segundo tempo, Rodrigo Lindoso garantiu a vitória magra, por 1 a 0, mas muito importante para as pretensões da equipe na competição nacional. Do outro lado, a Chape, que estreou Marquinhos Santos no comando, queria voltar a vencer após quatro tropeços, mas a tentativa ficou para o próximo compromisso.
Como fica?
Com a vitória no Beira-Rio, o Internacional chega aos 36 pontos e mantém a vaga no G-4 do Brasileirão. É a quarta vitória consecutiva dos comandados de Odair Hellmann no campeonato nacional. Enquanto isso, a Chape, com apenas 14 pontos, segue em 19º e pode terminar a rodada na lanterna.
O que rolou no 1º tempo?
Na primeira partida após o vice-campeonato da Copa do Brasil, o Inter partiu para cima da Chapecoense e abusou dos cruzamentos atuando em casa. Porém, poucos surtiram efeitos. Numa das chances mais claras do Colorado, Wellington Silva marcou o gol e correu para o abraço. No entando, o lance foi anulado pelo VAR por impedimento, após um toque de Guerrero para o camisa 11 no lançamento de Nico López. Visitante, a Chape recuou e apostou no contra-ataque para chegar na área do Inter, mas também não conseguiu marcar na primeira etapa. Arthur Gomes, com uma pancada de fora da área, foi quem mais chegou perto do objetivo.
E no segundo?
Odair Hellmann e Marquinhos Santos mexeram nas equipes ao longo da etapa final, mas a rede parecia que não iria ser balançada neste domingo. O Inter tentou com Guerrero, Neílton e Nico, todas as jogadas sem sucesso. Neílton, que entrou no segundo tempo, marcou, mas teve o gol anulado. Minutos mais tarde, Lindoso conseguiu furar a defesa alviverde. Em cobrança de escanteio, Guerrero cabeceou, Moledo desviou e o camisa 19 garantiu a vitória colorada.
Na agenda
O Internacional entra em campo novamente na próxima quarta-feira, às 21h30 (horário de Brasília), diante do Flamengo, no Maracanã, em jogo válido pela 21ª rodada. A Chape teve o duelo contra o Corinthians adiado. Por isso, volta a jogar apenas no domingo, às 19h (horário de Brasília), na Arena da Baixada, com o Athletico-PR. Clique aqui e veja a tabela completa da Série A.
VAR em ação (1)
Aos 28 minutos de jogo, Wellington Silva abriu o placar no Beira-Rio e comemorou muito quando a bola tocou na rede de Tiepo. Porém, após revisão do VAR, o árbitro Diego Pombo Lopez anulou o gol e apontou impedimento na jogada. Na imagem, pode-se ver que, no lançamento de Nico Lopez, Guerrero toca na bola antes dela chegar no camisa 11.
VAR em ação (2)
Na etapa final, o Internacional lamentou mais um gol anulado. Aos 34, Nico puxou o contra-ataque e cruzou para Parede, que mergulhou e ajeitou para Neilton. O camisa 17 empurrou para a rede de Tiepo e comemorou. No entanto, após consulta ao VAR, o árbitro anulou e marcou falta de Edenilson em Bruno Pacheco.
A estreia
A principal novidade na Chapecoense neste domingo foi a presença de Marquinhos Santos na área técnica do Verdão do Oeste. O comandante foi apresentado no início da semana e estreou com derrota para o Internacional. Após acesso com o Juventude à Série B, chegou ao clube alviverde com a missão de evitar o rebaixamento à segunda divisão.
A primeira
No primeiro jogo após a derrota na final da Copa do Brasil, alguns jogadores do Internacional tiveram os nomes vaiados durante o anúncio da escalação no Beira-Rio: Edenílson, Patrick, Uendel, Tréllez, Rithely e Bruno, além do técnico Odair Hellmann. Por outro lado, Lomba, Cuesta, Nico, Moledo e Guerrero foram bastante aplaudidos. O mesmo ocorreu com Heitor e Danilo Fernandes, que estavam no banco. No fim, porém, todos comemoraram a vitória sobre a Chapecoense e a permanência do time no G-4.
Globo Esporte
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O segundo turno do Campeonato Brasileiro começou animado para Vasco e Athletico-PR. Em jogo movimentado, com direito a lei do ex, VAR, lances polêmicos e gol anulado aos 44 minutos do segundo tempo, as equipes empataram por 1 a 1 em São Januário na tarde deste domingo, pela 20ª rodada. Somente laterais balançaram as redes: Madson e Danilo Barcelos.
O jogo
Campeão da Copa do Brasil na última quarta-feira, o Athletico-PR não poupou forças e entrou com sete titulares. Começou tendo mais a bola, mas viu o Vasco criar as melhores chances do primeiro tempo. Mas o jogo pegou fogo mesmo na etapa final: logo aos 3 minutos, Fernando Miguel saiu mal do gol após cruzamento de Abner Vinicius e Madson, ex-jogador do Vasco, abriu o placar. O Furacão seguiu em cima e pressionou em busca do segundo gol, mas a entrada de Marrony no lugar de Rossi deu novo ânimo aos donos da casa. Aos 20, Danilo Barcelos empatou cobrando pênalti. Aos 40, Raul colocou no fundo da rede para virar o jogo, mas o VAR entrou em ação e o gol acabou anulado. A arbitragem, inclusive, vale um destaque à parte...
VAR e polêmicas
Foram três momentos em que a arbitragem foi protagonista em São Januário. Ainda no primeiro tempo, Leandro Castan caiu em disputa com Bruno Guimarães na área e pediu pênalti. Anderson Daronco nada marcou, de forma equivocada na visão do comentarista PC de Oliveira. Na etapa final, o gol de empate do Vasco saiu após pênalti marcado em toque de braço de Rony dentro da área, mas PC, desta vez, disse que não marcaria. Por fim, a decisão pela anulação do gol de Raul foi correta, já que Henríquez fez falta sobre o goleiro Santos na jogada.
Panorama
O Vasco segue na 12ª posição, agora com 24 pontos, e na próxima rodada visita o Atlético-MG no Independência. O Athletico-PR vai a 27, sobe na classificação e recebe o Fortaleza no meio de semana.
Globo Esporte
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Com direito a goleada no placar e olé nas arquibancadas, o Goiás fez valer o mando de campo e passou fácil pelo Fluminense, no Serra Dourada, pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro. O placar de 3 a 0 foi construído com gols de Michael, Rafael Vaz e Yago Felipe.
Venceu e convenceu
O Goiás não foi brilhante, mas foi eficiente no ataque e na defesa em um jogo que se prometia nervoso. Diante de uma torcida impaciente, o Verdão jogou para vencer, não teve dificuldades diante do Fluminense e somou três pontos importantes na luta contra o rebaixamento. O placar foi construído naturalmente, do oportunismo de Michael, que abriu o marcador, à cavadinha de Yago, nos 3 a 0 que fechou a noite.
Ruim da defesa ao ataque
Se o Goiás comemora, o Fluminense fez um jogo para esquecer. O Tricolor errou na defesa e foi praticamente inoperante no ataque. Tanto que criou apenas uma chance de gol, no chute de Allan no segundo tempo. Atrás, Digão e Frazan deram bobeira no lance que abriu o placar a favor do time da casa. O Flu saiu de campo com 65% de posse de bola, mas o goleiro Tadeu quase não sujou o uniforme.
VAR erra contra o Goiás
A vitória foi tranquila, mas o Goiás ainda foi prejudicado pela arbitragem no meio do caminho. No fim do segundo tempo, aos 37 minutos, Rafael Traci expulsou o volante Breno, decisão considerada errada pela Central do Apito. Só que nem mesmo a vantagem numérica ajudou o Fluminense, que levou o terceiro gol aos 43 minutos.
E agora?
A vitória no duelo direto foi muito importante para o Goiás, que chegou aos 24 pontos, colocou seis de diferença para a zona de rebaixamento e subiu para o 12º lugar. O Tricolor, por outro lado, ficou nos 18 pontos, foi superado pelo CSA e voltou a frequentar a zona de rebaixamento, na 17ª colocação.
Agenda
Na próxima rodada do Brasileirão, o Goiás visita o São Paulo, na quarta-feira, às 21h30 (de Brasília), no Morumbi. O Fluminense volta ao Rio de Janeiro para jogar contra o Santos, na quinta, às 20h (de Brasília), no Maracanã.
Globo Esporte
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A sabatina de Antônio Augusto Brandão de Aras, indicado para o cargo de procurador-geral da República, está marcada para esta quarta-feira (25), às 9h, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Caso a indicação do sub-procurador (Mensagem 53/2019) seja aprovada, seguirá para análise em Plenário. A gestão do procurador-geral tem duração de dois anos, sendo permitida a recondução.
A indicação de Augusto Aras, na vaga decorrente do término do mandato de Raquel Dodge, quebrou uma tradição seguida desde 2003, segundo a qual o nome é escolhido pelo presidente da República a partir de uma lista com os três mais votados em seleção interna dos procuradores. O presidente da República, Jair Bolsonaro, decidiu indicar um nome fora da lista tríplice, definida pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR).
Relator da matéria na CCJ, o senador Eduardo Braga (MDB-AM) destaca que o indicado declarou ser sócio do escritório de advocacia Aras e Advogados Associados. Tal fato é permitido pelo direito brasileiro, já que Aras ingressou no MPF antes da promulgação da Constituição de 1988.
No entanto, para ocupar o cargo e durante o período do mandato, deverá licenciar-se do exercício da advocacia e da sociedade, compromisso que foi reafirmado por Aras em carta dirigida ao relator.
Aras nasceu em Salvador em 4 de dezembro de 1958. Graduou-se bacharel em direito pela Universidade Católica de Salvador, em 1981; mestre em direito econômico pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), em 2000, com a dissertação A Causa e os Contratos; e doutor em direito constitucional pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), em 2005, com a tese Fidelidade Partidária: a perda do mandato parlamentar.
O indicado foi admitido por concurso público como professor da Faculdade de Direito da UFBA, onde lecionou por 18 anos. Atualmente é professor da Universidade de Brasília (UnB), onde leciona as disciplinas de direito eleitoral e direito empresarial, e da Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU).
Ingressou no Ministério Público Federal (MPF) por concurso público, tendo tomado posse em 1987, no cargo de procurador da República. Em 1993, foi promovido a procurador regional da República e, desde 2011, é subprocurador-geral da República.
Agência Senado
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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu neste domingo (22) "uma avaliação muito cuidadosa e criteriosa sobre o excludente de ilicitude", que prevê que policiais que matem durante o serviço não sejam punidos.
A manifestação de Maia foi feita em uma rede social após o assassinato da menina Ágatha Vitória, de 8 anos, baleada na noite de sexta-feira (20) no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro.
"Qualquer pai e mãe consegue se imaginar no lugar da família da Ágatha e sabe o tamanho dessa dor. Expresso minha solidariedade aos familiares sabendo que não há palavra que diminua tamanho sofrimento. É por isso que defendo uma avaliação muito cuidadosa e criteriosa sobre o excludente de ilicitude que está em discussão no Parlamento", afirmou o presidente da Câmara.
O excludente de ilicitude é uma das propostas do pacote anticrime, enviado ao Congresso Nacional em fevereiro pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. O conjunto de mudanças está sendo analisado por um grupo de trabalho da Câmara.
Após a publicação de Maia, o ministro da Justiça e Segurança Pública também se manifestou na rede social e disse que a proposta do excludente de ilicitude não está relacionada à morte da criança.
"Lamentável e trágica a morte da menina Agatha. Já me manifestei oficialmente. Os fatos têm que ser apurados. Não há nenhuma relação possível do fato com a proposta de legítima defesa constante no projeto anticrime", disse Moro.
Na publicação na rede social o ministro endossou publicação feita pelo deputado federal Felipe Francischini (PSL-PR), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.
"A morte da menina Agatha é triste. No entanto, não se pode usar isso para prejudicar o debate sobre o Pacote Anticrime na questão da excludente de ilicitude. O projeto é bastante claro quanto às hipóteses e limites. Não há carta branca p/ matar. LEIAM O PROJETO E DEIXEM DE MÁ-FÉ", diz a postagem de Francischini.
Moro afirmou que o deputado federal tem razão e agradeceu o apoio do parlamentar.
Desde que enviou o texto ao Congresso, Moro já sofreu diversas derrotas com a exclusão do texto de diversas de suas propostas pelo grupo de trabalho da Câmara.
Entre os trechos rejeitados estão os que tratam da prisão após condenação em segunda instância e do chamado 'plea bargain', uma espécie de acordo feito após apresentação de denúncia que envolve a confissão dos crimes pelo acusado em troca de uma pena menor, e ainda o que tornava regra audiências por videoconferência.
Na última sexta-feira (20), o presidente da CCJ disse pretender resgatar pontos do pacote anticrime rejeitados pelo grupo de trabalho. O conjunto de propostas foi enviado ao Congresso desmembrado em três textos.
Além do projeto que é debatido pelo grupo de trabalho, há outro que trata da criminalização do caixa dois e um terceiro que prevê que crimes comuns em conexão com crimes eleitorais sejam de competência da Justiça Comum e não da Justiça Eleitoral.
Este último tramita na CCJ e, de acordo com Francischini, será pautado nesta semana.
G1
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A reforma da Previdência terá um capítulo decisivo nesta semana. Está marcada para a próxima terça-feira (24), no plenário do Senado, a votação em primeiro turno da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da reforma. Segundo parlamentares, o clima é favorável a uma aprovação.
A presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Simone Tebet (MDB-MS), disse que a reforma da Previdência está “blindada”. Pela manhã, será votado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o relatório referente às emendas recebidas em plenário. Após, a PEC para o plenário. A expectativa é cumprir o calendário, votando em segundo turno no dia 10 de outubro.
“Na semana seguinte, começarmos a votação em segundo turno. Em 10 de outubro, temos condições de entregar para o Brasil a reforma da Previdência”, disse Tebet.
Na primeira passagem da reforma pela CCJ, o relator da PEC, Tasso Jereissati (PSDB-CE), leu e submeteu seu parecer à comissão, que foi aprovado por 18 votos a 7 e levado ao plenário. No plenário, foram realizadas cinco sessões de discussão do tema.
Nem todas as sessões reservadas à reforma tiveram um quórum alto. Em algumas, poucos senadores pediram espaço para fala. O deputado Paulo Paim (PT-RS) pediu alteração das regras de aposentadoria especial, para profissões danosas à saúde e mudanças nas regras de pensão por morte.
Em seu relatório, referente às emendas de plenário, Jereissati rejeitou 76 emendas recebidas no plenário do Senado que poderiam modificar a proposta e obrigar a volta do texto à análise dos deputados. O relator, no entanto, mudou a redação sobre o ponto que trata da criação de uma alíquota de contribuição mais baixa para os trabalhadores informais.
Cientes de que o relator não fará mudanças que provoquem a volta do texto à Câmara, alguns senadores jogam suas fichas na chamada PEC Paralela. A PEC, também relatada pelo tucano, promete trazer regras mais benéficas aos trabalhadores e foi criada para evitar alterações na PEC principal e, consequentemente, possibilitar uma aprovação em outubro.
A expectativa de Jereissati e Tebet é que haja uma diferença de 15 dias entre as votações da PEC original e as votações da paralela. No caso dessta, porém, a aprovação definitiva ainda levará tempo, uma vez que ainda precisa ser apreciada pela Câmara dos Deputados.
Agência Brasil
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O presidente Jair Bolsonaro embarcou na manhã desta segunda-feira (23) para Nova York (EUA), onde participará da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). O presidente deixou o Palácio da Alvorada às 6h30. O avião da comitiva presidencial decolou pouco depois da Base Aérea de Brasília.
Tradicionalmente, desde 1949, cabe ao Brasil abrir o debate geral, e Bolsonaro tem dito que defenderá a "soberania nacional" e a atuação do governo na Amazônia.
Em uma transmissão ao vivo em uma rede social, na semana passada, Bolsonaro disse estar "na cara" que ele será cobrado por outros chefes de Estado na questão ambiental. Diante disso, afirmou que fará um discurso "bastante objetivo" sobre a Amazônia (leia detalhes mais abaixo).
O presidente também disse que não vai "fulanizar” ou “apontar o dedo para nenhum chefe de Estado”. Ele afirmou ainda que, vendo discursos de outros presidentes brasileiros na ONU, concluiu que "se falava, falava e não se dizia nada".
Pela agenda informada pela Presidência, Bolsonaro embarca para Nova York nesta segunda-feira e retorna ao Brasil na quarta (25). Inicialmente, o presidente iria também a Dallas, no estado do Texas, para se reunir com empresários do setor de tecnologia, mas a viagem foi cancelada.
Entre outras pessoas, integrarão a comitiva de Bolsonaro a primeira-dama, Michelle, os ministros Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o médico Ricardo Camarinha, que avaliou o quadro clínico de Bolsonaro nesta semana.
Durante a viagem de Bolsonaro, o vice-presidente, Hamilton Mourão, assumirá o exercício da Presidência da República. A transmissão de cargo foi registrada na manhã desta segunda.
Meio ambiente
A estreia de Bolsonaro na ONU gerou expectativa em razão da crise diplomática e ambiental provocada pelas declarações do presidente em razão do aumento das queimadas na Amazônia.
Nos últimos meses, o presidente fez declarações críticas à Alemanha e à Noruega e chegou a trocar farpas públicas com o presidente francês, Emmanuel Macron, que deixou em aberto uma possível discussão sobre status internacional para a Amazônia.
Macron chegou a anunciar a intenção do G7, grupo que reúne as sete principais economias do mundo, de destinar ao Brasil US$ 20 milhões, mas Bolsonaro questionou a motivação do envio e afirmou que o montante era uma "esmola".
Bolsonaro chegou a afirmar, sem apresentar provas, que organizações não-governamentais (ONGS) estariam envolvidas nas queimadas na Amazônia a fim de desgastar o governo, declaração contestada por ambientalistas.
Discursos de ex-presidentes
De acordo com o acervo da Fundação Alexandre de Gusmão (Funag), vinculada ao Ministério das Relações Exteriores, Bolsonaro será o oitavo presidente brasileiro a discursar na Assembleia Geral da ONU – o primeiro foi João Baptista Figueiredo, em 1982.
De acordo com levantamento do G1, a soberania nacional e preservação da Amazônia foram temas abordados por todos os antecessores de Bolsonaro na ONU.
Além de Bolsonaro e Figueiredo, também discursaram no debate geral da assembleia da ONU os ex-presidentes Michel Temer, Dilma Rousseff, Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Henrique Cardoso, Fernando Collor e José Sarney. Ao todo, de 1982 a 2018, foram 20 discursos de presidentes brasileiros.
Michel Temer (2016): Temer assumiu a Presidência em razão do impeachment de Dilma Rousseff. Como à época os apoiadores de Dilma chamavam o processo de "golpe", alegando que não havia crime de responsabilidade, Temer usou o primeiro discurso na ONU, em 2016, para dizer que o processo de impeachment "transcorreu dentro do mais absoluto respeito à ordem constitucional". Temer ainda disse que preocupava a "ausência de uma perspectiva de paz entre Israel e Palestina", acrescentando que o Brasil apoia a convivência pacífica na região.
Dilma Rousseff (2011): Primeira mulher a fazer o discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU, em 2011, Dilma afirmou na ocasião que o fato representava a "inauguração" da "voz da democracia". À época, a então presidente também exaltou o papel feminino na sociedade e o reflexo disso na representação política, acrescentando que o Brasil estava pronto para assumir um lugar permanente no Conselho de Segurança da ONU. Dilma disse ainda que já havia chegado o momento de "termos a Palestina aqui representada a pleno título".
Lula (2009): No último discurso na ONU como presidente do Brasil, Lula enfatizou que o momento, de crise financeira mundial, exigia dos países a adoção de "audaciosos" programas sociais e de desenvolvimento. Destacou, então, que o governo brasileiro havia aprofundado os programas sociais, "especialmente os de transferência de renda", além de aumentado o salário mínimo acima da inflação. Lula também defendeu a atuação da ONU na garantia da "coexistência de um Estado Palestino com o Estado de Israel".
Fernando Henrique (2001): O discurso na ONU ocorreu dois meses após o atentado de 11 de setembro. Fernando Henrique prestou solidariedade aos americanos e disse que o país vivenciou a “ação mais contrária ao diálogo”, “um golpe vil e traiçoeiro” contra “todos os povos amantes da paz e da liberdade”. Ele colocou o Brasil à disposição para abrigar refugiados afegãos e pregou ações contra tráfico de drogas e armas e lavagem de dinheiro. Fernando Henrique ainda disse apoiar a “constituição de um Estado Palestino democrático”.
Fernando Collor (1990): Collor estreou na ONU em 1990 e afirmou que era uma “tarefa urgente” para a América Latina solucionar o problema da dívida externa, pois a recuperação econômica dos países era um “imperativo incontornável”. O presidente disse que tinha o “compromisso” de “derrotar a inflação” e de “garantir o funcionamento” da democracia. Ele ainda criticou o protecionismo, classificado como “deplorável”, praticado por países mais riscos em um “cenário de subnutrição que atinge boa parte da humanidade”.
José Sarney (1985): Primeiro presidente após a ditadura militar, Sarney estreou na ONU com a defesa de uma negociação “política” para a dívida externa. “O Brasil não pagará a dívida externa nem com a recessão, nem com o desemprego, nem com a fome”, disse. Segundo ele, pagar a dívida com “altos custos sociais e econômicos” faria o país “abdicar da liberdade”. Sarney declarou que o Brasil saiu da ditadura pela “capacidade de conciliar” e reforçou a “total condenação” ao apartheid, política de segregação racial em vigor à época na África do Sul.
João Figueiredo (1982): Primeiro presidente a falar na Assembleia Geral, Figueiredo lançou um apelo à paz e criticou a política de correção das dívidas externas. “A política econômica das grandes potências está destruindo riquezas sem nada construir em seu lugar”, disse. Para ele, o Oriente Médio só encontraria a solução de conflitos com o reconhecimento do “direito do povo palestino a um Estado soberano”. Ainda frisou a soberania da Argentina nas ilhas Malvinas e defendeu o diálogo com o Reino Unido para solucionar a disputa territorial.
O Globo
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