O governo da Grécia anunciou nesta segunda-feira (30) que pretende enviar cerca de 10 mil migrantes à Turquia até o fim de 2020. A medida foi anunciada após a convocação de emergência de um conselho de ministros um dia depois de um incêndio e tumultos em um acampamento na ilha de Lesbos terminarem em morte.
No mandato do ex-primeiro-ministro Alexis Tsipras, foram reenviados 1.806 migrantes em quatro anos e meio. O governo do novo premiê Kyrakos Mitsotakis pretende ampliar em mais de cinco vezes esse número em um prazo muito menor.
Duas pessoas morreram no incêndio no acampamento de migrantes de Moria. Segundo os refugiados, o fogo começou num pequeno comércio ambulante – ainda não está claro se o fogo teve início antes ou durante os tumultos que terminaram em confronto com a polícia.
De acordo com o Ministério da Saúde, 17 migrantes ficaram feridos: nove homens, seis mulheres e duas crianças. Todos receberam atendimento no Hospital de Mytilene, perto do local, informou a agência France Presse.
O acampamento acolhia entre 12 mil e 13 mil migrantes em contêineres – muito mais do que a capacidade máxima de 3 mil. O prefeito do norte do Mar Egeu, Kostas Moutsouris, que representa a região que inclui a ilha de Lesbos, disse ao site Newsbomb que o incidente era uma tragédia anunciada.
"Tal tragédia poderia acontecer a qualquer momento", lamentou.
O porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) na Grécia, Boris Cheshirkov, afirmou à AFP que a situação dos migrantes no país é muito trágica. Segundo ele, é urgente acelerar as transferências para a porção continental da Grécia.
Refugiados revoltados
Em um acampamento superlotado, os migrantes iniciaram no domingo uma revolta contra as autoridades gregas e provocaram tumultos na madrugada. Alguns deles chegaram a subir nos contêineres do centro na ilha de Lesbos.
Os migrantes reivindicavam uma transferência à parte continental da Grécia. De lá, eles poderiam seguir viagem rumo a outros países da Europa.
O tumulto piorou quando a multidão entrou em confronto com a polícia pela demora dos bombeiros em extinguir o incêndio, informaram refugiados à agência France Presse. Policiais dispararam gás lacrimogêneo contra os manifestantes.
De acordo com uma porta-voz da Acnur em Lesbos, a situação se acalmou na manhã desta segunda-feira. Porém, o local teve a presença policial reforçada.
"Muitos policiais chegaram hoje. Checam os documentos das pessoas, olham dentro dos contêineres... tudo isso nos estressa ainda mais", confirmou Farid, um jovem afegão por telefone à AFP.
"Muitos refugiados estão tristes e estressados. Têm medo de um novo acidente", disse ele.
Para o ACNUR, "o incêndio ocorreu em um contexto de aumento de chegadas" de migrantes da vizinha Turquia. Em três meses, quase 10 mil pessoas chegaram à ilha de Lesbos, segundo Lefteris Oikonomou, vice-ministro da Defesa Civil.
Pior período desde 2016
"Estamos em um contexto diferente da crise migratória de 2015, onde as fronteiras estavam abertas. Porém, desde o acordo UE-Turquia (firmado em março de 2016), atravessamos o pior período", disse Oikonomou durante uma coletiva de imprensa em Mitilene.
As autoridades prometeram uma nova transferência de 250 pessoas nesta segunda-feira e esvaziar o acampamento de Moira. Segundo o Acnur, de 2 a 15 de setembro, 2.510 refugiados foram transferidos das ilhas do mar Egeu para o continente grego.
O prefeito de Lesbos, Stratos Kytelis, também pediu "o descongestionamento imediato de nossas ilhas e o fortalecimento do controle de fronteiras".
No auge da crise migratória, a União Europeia e a Turquia assinaram um acordo em 2016 que levou a uma redução significativa no fluxo de migrantes e refugiados pelas ilhas gregas, perto da Turquia.
Mas, no início de setembro, o presidente turco Recep Tayyip Erdogan, cujo país abriga mais de quatro milhões de refugiados, ameaçou "abrir as portas" aos migrantes, se não conseguir mais ajuda internacional.
Na semana passada em Nova York, os líderes da Grécia e da Turquia "concordaram em fazer todos os esforços para reduzir o fluxo de migrantes", de acordo com uma autoridade grega.
G1
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Os Estados Unidos anunciaram nesta segunda-feira (30) que impuseram sanções contra empresas da Rússia por tentar interferir com as eleições legislativas de novembro de 2018.
Os americanos colocaram um iate e aviões do investidor russo Yevgeniy Prigozhin em uma lista internacional de sanções, assim como os nomes de empregados de uma empresa dele, a Internet Research Agency, que existia para difundir histórias falsas em redes sociais.
O próprio Prigozhin já estava na lista de sancionados por seu envolvimento com as eleições de 2016.
Para conseguir usar seus iates e aviões com sua família, ele havia criado empresas laranja, de acordo com a Secretaria do Tesouro dos EUA.
Subversão do processo democrático
Os americanos acusam o investidor de tentar subverter o processo democrático, ainda que não haja evidência de que os esforços da Internet Research Agency ou outros estrangeiros tenham de fato sido efetivos ao fazer com que eleitores tenham deixado de ir às urnas ou mudado seus votos ou mesmo atrapalhado a apuração, disse Steven Mnuchin, o secretário do Tesouro.
“Que isso sirva como um aviso: qualquer um que mantiver relação com esses indivíduos, empresas, avião ou embarcações também vai sofrer sanções no futuro”, disse o secretário de Estado, Mike Pompeo, em um comunicado. “Todos fomos claros: não vamos tolerar interferência estrangeira em nossas eleições”, afirmou.
Próximas eleições
A Secretaria do Tesouro informou que vai tomar medidas para evitar que haja problemas nas eleições de 2020 –não está claro quais elas seriam.
Durante as eleições legislativas de 2018, a Internet Recent Agency, com sede em São Petesburgo, usou contas falsas em redes sociais para difundir informações falsas e desacreditar candidatos que pareciam ser hostis à Rússia.
Em 2016, a mesma organização tentou ajudar Donald Trump com ataques à Hillary Clinton, de acordo com o relatório do procurador especial Robert Mueller, que investigou a interferência russa durante as eleições.
Associated Press
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Líderes mundiais se reuniram em Paris, nesta segunda-feira (30), para prestar a homenagem final ao ex-presidente francês Jacques Chirac, que faleceu na quinta-feira passada (26).
Foi declarado dia nacional de luto na França pela morte do ex-chefe de Estado, que tinha 86 anos e era muito amado pelos franceses.
Após uma missa com a presença de cerca de 200 familiares e amigos perto do túmulo de Napoleão, no complexo dos Inválidos, o atual presidente, Emmanuel Macron, liderou um tributo militar a Chirac. Uma banda militar tocou o hino nacional e Macron inspecionou as tropas. O caixão de Chirac foi, então, carregado até o centro do pátio.
Sob aplausos, o caixão foi levado por ex-agentes de segurança de Chirac da Catedral dos Inválidos, onde recebeu as homenagens de milhares de pessoas no domingo (29), à Igreja do Santo Suplício.
Vários franceses também compareceram à homenagem final. Quando o carro fúnebre carregando Chirac chegou à Igreja do Santo Suplício, a multidão aplaudiu.
As pessoas tiraram fotos, derramaram lágrimas e exibiram cartazes dizendo "Obrigado por dizer não à guerra no Iraque", enquanto observavam em uma tela o caixão coberto pela bandeira da França.
Dentro da igreja, o pianista Daniel Baremboim tocou uma peça de Schubert. Macron e várias autoridades mundiais participaram do velório - incluindo o presidente da Rússia, Vladimir Putin, o ex-presidente dos EUA Bill Clinton, o ex-chanceler alemão Gerhard Schröder e o rei da Jordânia, Abdallah II.
Também compareceram o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, e o presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier. Os ex-presidentes franceses Nicolas Sarkozy e François Holland também estavam presentes.
Depois da cerimônia na igreja, o caixão foi levado para o cemitério de Montparnasse, em Paris, para um funeral privado.
Ao redor da França, um minuto de silêncio foi observado em escolas e prédios públicos em homenagem ao ex-presidente.
Segundo uma pesquisa publicada no Journal du Dimanche, Chirac, cuja popularidade não parou de crescer desde que deixou o Eliseu em 2007, tornou-se o presidente da Quinta República mais amado pelos franceses, empatado com Charles de Gaulle.
Para o jornal "Le Figaro", a afeição demonstrada pelos franceses a Jacques Chirac se deve mais ao que ele era do que ao que fez.
"Ele se ajustou às contradições de um país", acrescentou o jornal, para o qual o ex-chefe de Estado "era profundamente francês, com suas virtudes e fraquezas".
G1
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As contas do setor público consolidado, que englobam o governo federal, estados, municípios e empresas estatais, registraram um déficit primário de R$ 13,448 bilhões em agosto, de acordo com informações divulgadas nesta segunda-feira (30) pelo Banco Central (BC).
Isso significa que as receitas de impostos e contribuições do governo foram menores do que as despesas neste período. A conta não inclui os gastos com o pagamento dos juros da dívida pública.
O resultado das contas públicas no mês passado representa melhora em relação ao mesmo período do ano passado – quando o saldo negativo foi R$ 16,876 bilhões. No mesmo mês de 2017, o rombo fiscal somou R$ 9,529 bilhões.
No mês passado, ainda de acordo com o BC:
Parcial do ano
O resultado das contas do setor público consolidado no acumulado do ano favorece o cumprimento da meta fiscal para 2019, ou seja, do resultado prefixado para as contas públicas.
No acumulado do ano até agosto, as contas públicas apresentaram um déficit primário de R$ 21,950 bilhões, menor do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando foi registrado um déficit de R$ 34,700 bilhões.
Para este ano, o setor público está autorizado a registrar déficit (despesas maiores que receitas) de até R$ 132 bilhões. Esse valor também não inclui os gastos com juros da dívida.
Em todo ano de 2018, as contas do setor público tiveram um déficit primário de R$ 108 bilhões, ou 1,57% do Produto Interno Bruto (PIB). Foi o quinto ano seguido de rombo nas contas públicas.
Após despesas com juros
Quando se incorporam os juros da dívida pública na conta – no conceito conhecido no mercado como resultado nominal, utilizado para comparação internacional –, houve déficit de R$ 63,644 bilhões nas contas do setor público em agosto.
Já em 12 meses até agosto deste ano, o resultado ficou negativo (déficit nominal) em R$ 444,711 bilhões, o equivalente a 6,32% do PIB – valor alto para padrões internacionais e, também, para economias emergentes.
Esse número é acompanhado com atenção pelas agências de classificação de risco para a definição da nota de crédito dos países, indicador levado em consideração por investidores.
O resultado nominal das contas do setor público sofre impacto das atuações do BC no câmbio (via contratos de swap cambial) e, também, dos juros básicos da economia (taxa Selic), fixados pelo Banco Central para conter a inflação. Atualmente, a Selic está em 5,5% ao ano, na mínima histórica.
As despesas com juros nominais somaram R$ 50,187 bilhões no mês passado e R$ 349,203 bilhões em 12 meses até agosto de 2019 (4,96% do PIB).
Dívida bruta
A dívida bruta do setor público, uma das principais formas de comparação internacional (que não considera os ativos dos países, como as reservas cambiais), avançou em agosto. Esse indicador é acompanhado mais atentamente pelas agências de classificação de risco.
A dívida, que estava em 77,2% do PIB no fim do ano passado, já havia avançado para 79% do PIB (R$ 5,540 trilhões) em julho deste ano. E, em agosto, subiu para R$ 5,617 trilhões (79,8% do PIB, novo recorde).
Em junho, o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, informou que a instituição está projetando que a dívida bruta do setor público cresça para 80% no final deste ano.
"Se o Brasil fosse um país desenvolvido, não seria preocupante. Mas para países emergentes, a média [da dívida bruta] é de 50% do PIB. Ou seja, para o grupo de países que participamos, a nossa dívida já é excessivamente elevada", declarou Mansueto naquele momento.
G1
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O Bradesco anunciou nesta segunda-feira (30) uma redução na taxa de juros da sua linha de crédito imobiliário. A partir de 1º de outubro, a taxa mínima será de 7,30% ao ano + TR. Atualmente, as taxas começavam em 8,2% ao ano + TR.
As novas condições passam a vigorar a partir desta terça-feira, 1º de outubro, em toda a rede de agências do banco.
Na sexta-feira, o Itaú também anunciou que irá reduziu as taxas mínimas dos juros do financiamento imobiliário: de 8,1% ao ano + TR para a 7,45% ao ano + TR.
O movimento dos bancos segue a redução mais recente da taxa básica de juros pelo Banco Central. O último corte de juros do financiamento imobiliário havia sido feito pelo banco no dia 18 de setembro, quando o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu de 6% para 5,5% a Selic e ainda sinalizou espaço para novos cortes ao longo do ano.
Segundo o Bradesco, as novas taxas podem ser contratadas para financiamentos com prazo de até 360 meses. "O cliente pode financiar até 80% do valor do imóvel e o comprometimento máximo da renda líquida sobre o valor das prestações é de 30%", informou o banco.
Segundo dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), até o mês de agosto deste ano, entre aquisição e construção, o Bradesco desembolsou R$ 11,6 bilhões, atrás apenas da Caixa, que desembolsou no período R$ 14,5 bilhões.
Em agosto, o financiamento imobiliário com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) atingiu R$ 6,71 bilhões em agosto, um aumento de 18,4% em relação ao mesmo mês de 2018. Foi também o maior resultado para um mês este ano.
G1
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Pesquisa realizada em todas as regiões do país pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que 40% dos empresários têm a intenção de efetivar os temporários contratados para a demanda de final de ano.
O levantamento, que ouviu 1.177 empresários que atuam no comércio e serviços entre 1º e 16 de agosto, revela ainda que 29% deles pretendem efetivar um único colaborador e 11%, dois ou mais colaboradores.
Entre as modalidades de contratação para o final de ano, 52% disseram que empregarão temporários, 49% abrirão vagas informais e 45% formais, ou seja, com carteira assinada, e 28% farão contratação terceirizada.
Entre os que recorrerão à mão de obra informal, 54% justificam se tratar de uma contratação específica para o período de Natal, sendo inviável a carteira assinada. Em contrapartida, 29% acreditam que dessa forma reduzirão custos, uma vez que em tempos de crise, as pessoas estão mais dispostas a fazer bicos. Outros 12% terão menos despesas com a folha de pagamento.
Para as posições temporárias, a média de contratação deve ficar entre um e dois profissionais. Quatro em cada dez (41%) devem permanecer por três meses, enquanto 23% ficarão por dois meses e 12% apenas um mês.
A pesquisa mostra que aproximadamente 103 mil vagas serão abertas até dezembro — um aumento de 43,8 mil postos de trabalho em relação ao previsto ano passado.
Em meio a um cenário mais otimista, o levantamento aponta recuo de 72% para 69% no percentual de empresários que não têm a intenção de fazer contratações nesse fim de ano, sejam temporários, informais, efetivos ou terceirizados.
Por outro lado, houve aumento de 17% para 23% no percentual dos que contrataram ou devem contratar ao menos um colaborador. A principal justificativa para os reforços do quadro de funcionários é atender ao aumento da demanda neste período do ano, com 88% das menções.
Contratações se concentram em novembro
As contratações devem se concentrar em novembro (29%), enquanto 23% reforçarão seus quadros no mês de outubro. Já 14% deixarão para abrir vagas em dezembro. Além desses, 8% contrataram em agosto e 14% recrutaram extras durante o mês de setembro.
Remuneração e funções mais procuradas
Levando em conta quem contratou ou pretende contratar funcionários neste ano, a remuneração média dos profissionais corresponde a 1,6 salário mínimo, ou R$ 1.597.
Entre as funções mais procuradas estão as de ajudante (31%), vendedor (26%), balconistas ou atendente de loja (9%), motorista (6%), caixa (4%) e estoquista (4%).
Em média, a jornada de trabalho deve ser de oito horas diárias.
Requisitos mais comuns
Segundo a pesquisa, 35% dos empresários do varejo devem optar por homens, enquanto 28% por mulheres e 37% mostram-se indiferentes. Os colaboradores devem ter uma média de 28 anos. Além disso, a maioria espera que o profissional tenha ensino médio completo (39%).
Em relação às competências profissionais, mais da metade (56%) dos empresários pede experiência anterior na área. Outros 18% dão preferência a quem tenha feito algum curso técnico na área.
Empresários devem contratar mais
A pesquisa mostra que 48% dos empresários devem contratar mais este ano do que no ano passado, enquanto 37% planejam abrir o mesmo número de vagas. Apenas 9% pretendem contratar menos funcionários. Considerando os que irão ampliar o quadro, 41% acreditam que a perspectiva de retomada da economia deve refletir no aumento das vendas — um crescimento de 30 pontos percentuais em relação a 2018. Para 39%, a intenção é suprir a demanda para vender mais e 17% acreditam ser necessário investir na qualidade do atendimento.
Já entre os que devem contratar o mesmo número de colaboradores ou menos que em 2018, a maior parte (48%) explica que a equipe atual atende aos clientes de forma satisfatória. Outros 21% alegaram insegurança pela retração das vendas e resultados negativos em outras datas comemorativas, enquanto 13% disseram ter dificuldade em encontrar mão de obra qualificada.
Otimismo com as vendas
O quadro positivo de contratação para este ano reflete a expectativa dos empresários de que as vendas devem ser melhores em relação a 2018. De acordo com a pesquisa, seis em cada dez empresários (58%) do varejo apostam que os resultados de 2019 prometem superar os do ano passado — um aumento de 17 pontos percentuais ante 2018.
Para 26%, o desempenho será igual e apenas 9% acreditam em números piores. A expectativa é de um crescimento médio de 17% nas vendas neste fim de ano. Em 2018, esse número era de 8%.
A pesquisa também quis saber se no último trimestre houve redução no quadro de efetivos. Sete em cada dez entrevistados (73%) que possuem um ou mais funcionários não demitiram ninguém nesse período, enquanto 26% tiveram de realizar cortes. Desse universo, 43% promoveram a demissão de apenas um funcionário, 32% de dois funcionários e 25% de três ou mais funcionários.
G1
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O dólar opera em alta na tarde nesta segunda-feira (30), último pregão do mês de setembro. Pela manhã, a moeda subia em relação ao real. O mercado continua monitorando os desdobramentos das relações comerciais entre Estados Unidos e China, em semana marcada pela divulgação de importantes dados econômicos norte-americanos e pela da votação da reforma da Previdência no cenário doméstico.
Às 15h28, a moeda norte-americana caía 0,28%, vendida a R$ 4,1437.
Na sexta-feira, o dólar encerrou o pregão em baixa de 0,15%, a R$ 4,1557, acumulando alta de 0,34% na parcial do mês. No ano, tem valorização de 7,27% frente ao real.
Para Jefferson Laatus, sócio fundador do Grupo Laatus, o cenário externo permanece dando a direção do câmbio, com investidores atentos a todos os potenciais focos de incertezas comerciais e geopolíticas.
"Há bastante cautela no mercado. As relações comercias, como sempre, estão em foco, mas agora o mercado também está de olho na troca de farpas entre o Irã e a Arábia Saudita", disse à Reuters.
A China alertou nesta segunda-feira sobre a instabilidade nos mercados internacionais após qualquer "dissociação" da China e dos Estados Unidos, depois de notícias de que o governo norte-americano estaria considerando deslistar as empresas chinesas das bolsas de valores norte-americanas.
A notícia vem antes do 70º aniversário da República Popular da China, que provocará o fechamento dos mercados no país por uma semana a partir de 1º de outubro. As conversas de alto escalão entre os países seguem previstas para o começo de outubro.
As atenções também seguem voltadas para a divulgação do relatório mensal de empregos e a balança comercial dos Estados Unidos, que darão mais sinais sobre a saúde da economia norte-americana, destaca a Reuters.
No Oriente Médio, o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, alertou em uma entrevista transmitida no domingo que os preços do petróleo podem atingir "números inimaginavelmente altos" se o mundo não se unir para deter o Irã, mas disse que prefere uma solução política a uma opção militar.
As tensões entre os dois países agitaram os mercados financeiros neste mês, após um ataque de drones às instalações de petróleo da Arábia Saudita. Os EUA acusaram o Irã pelos ataques que interromperam metade da produção do país, mas o governo iraniano negou o envolvimento.
Previdência e Perspectiva de novo corte de juros
Do lado doméstico, os mercados de câmbio seguem atentos à votação da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado na terça-feira, com expectativa de que a votação da reforma em primeiro turno no plenário do Senado aconteça no mesmo dia, aponta a Reuters.
A projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2019 subiu de R$ 3,95 para R$ 4 por dólar, segundo pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central. Os economistas, pela primeira vez, passaram a estimar também que a taxa básica de juros terminará 2019 abaixo de 5% ao ano.
Na semana retrasada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu os juros básicos da economia de 6% para 5,5% ao ano - novo piso histórico.
G1
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Um homem foi preso no sábado (28) suspeito de atropelar um idoso de 96 anos, em Cajazeiras, no Sertão da Paraíba. De acordo com a delegada Yvina Cordeiro, que acompanha o caso, a vítima estava caminhando quando foi surpreendida por uma motocicleta. Após o atropelamento, o suspeito foi preso em flagrante porque, segundo a delegada, o homem estava conduzindo o veículo sob efeito de álcool.
O caso aconteceu no início da noite do sábado, no bairro dos Remédios. Conforme a delegada, o idoso de 96 anos estava fazendo caminhada quando foi atropelado por uma moto Honda Biz. O Corpo de Bombeiros foi acionado ao local e levou o idoso para o Hospital Regional de Cajazeiras.
Na manhã desta segunda-feira (30), a delegada relatou que o idoso, que teve ferimentos na cabeça, foi atendido no hospital. A unidade de saúde informou à polícia que a vítima teve traumatismo craniano e permanece internada sob cuidados médicos. Já o condutor da moto, que foi preso no local do acidente, foi levado para a Central de Flagrantes da Polícia Civil de Cajazeiras.
Até as 12h20 desta segunda, o hospital não havia divulgado o estado de saúde da vítima. As informações da delegada eram de que o suspeito havia sido encaminhado para o presídio de Cajazeiras, onde permanece aguardando audiência de custódia. O homem vai responder por embriaguez ao volante, dirigir sem habilitação e lesão corporal grave culposa, quando não há intenção.
G1 PB
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A Operação Lei Seca feita do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PB) flagrou 35 motoristas embriagados no fim de semana na Paraíba, de acordo com balanço divulgado nesta segunda-feira (30). Foram realizados 256 testes do etilômetro (bafômetro), que resultaram na apreensão de cinco veículos, levados para o pátio do órgão.
De acordo com a Coordenação de Policiamento e Fiscalização do Detran-PB, a operação ainda autuou 14 condutores em flagrante, pela prática de outras infrações ao Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Segundo o coordenador de Policiamento e da Lei Seca, major Edmilson Castro, “muitos motoristas ainda insistem em desobedecer às leis de trânsito, mas os agentes da Operação Lei Seca, com o apoio da Polícia Militar, estão empenhados para que vidas sejam preservadas no trânsito do nosso Estado”, afirmou.
O alvo da Operação Lei Seca é o condutor que apresentar índice a partir de 0,05mg de álcool por litro de ar, durante o teste. Ele será punido com multa no valor de R$ 2.934,70, recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e suspensão do direito de dirigir por até 12 meses. O veículo ficará retido até que um condutor capacitado apareça para retirá-lo.
O major Castro lembrou ainda que caso o teste do etilômetro acuse a partir de 0,34mg ou o condutor se recuse a fazê-lo mas apresente um conjunto de sinais que configurem embriaguez, será conduzido à delegacia e responderá pela prática de crime ao volante, sem prejuízo da parte administrativa.
G1 PB
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