A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, informou nesta quarta-feira (16) que o governo federal antecipou de novembro para este mês o pagamento do seguro-defeso aos pescadores artesanais prejudicados pelo vazamento de óleo que atingiu oo litoral nordestino.
O anúncio foi feito no Senado, após reunião da ministra com parlamentares do Nordeste para discutir a situação dos trabalhadores da pesca na região.
O seguro é um benefício previdenciário, no valor de um salário mínimo mensal, destinado aos pescadores profissionais que ficam impossibilitados de pescar devido ao defeso (período de reprodução das espécies, quando a pesca é proibida).
De acordo com o Ministério da Agricultura, o mês da antecipação depende do período do defeso. Na pesca marinha, varia de acordo com a pasta. O período de defeso do camarão, por exemplo, começa em 12 de dezembro, informou o ministério.
“O seguro-defeso que começaria a partir de novembro, nas aldeias e nos estados onde está tendo o problema, nós vamos fazer em conjunto para poder antecipar, para que os pescadores possam parar de pescar esse peixe que não está apropriado ao consumo e também não deixem de ter renda para sua sobrevivência”, declarou Tereza Cristina.
De acordo com a ministra, ainda não se sabe quantos profissionais da pesca foram prejudicados pelo vazamento nem o impacto econômico para o setor.
Para requerer o benefício, o secretário de Aquicultura e Pesca, Jorge Seif Júnior, afirmou que os governos estaduais precisam informar ao Ministério da Agricultura quais localidades foram afetadas pelo óleo, a fim de que a pasta acione o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), responsável pelo pagamento do seguro.
“As secretarias dos estados, secretarias de agricultura, precisam acionar o governo federal e a partir daí nós vamos operacionalizar junto ao INSS, ministério da Economia essa antecipação, ou seja, existe uma necessidade da provocação dos estados, porque eles estão nas pontas e sabem as áreas que foram afetadas. Cruzaremos isso com o ministério do Meio Ambiente para fazer o pagamento”, explicou.
G1
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O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (16) um projeto que estabelece que exames para comprovar o diagnóstico de câncer deverão ser feitos em no máximo 30 dias.
O projeto, porém, não fixa prazo para divulgação do resultado do exame. O texto vai à sanção presidencial.
A lei já determina que o primeiro tratamento, no Sistema Único de Saúde (SUS), deve ser ofertado ao paciente com câncer em até 60 dias, após o diagnóstico.
O tratamento da doença, de acordo com a lei, consiste em cirurgia, radioterapia ou quimioterapia, dependendo do tipo de câncer e da evolução do tumor.
"Nos casos em que a principal hipótese diagnóstica seja a de neoplasia maligna, os exames necessários à elucidação devem ser realizados no prazo máximo de 30 dias, mediante solicitação fundamentada do médico responsável", diz o projeto.
O texto entrará em vigor seis meses após a publicação da lei.
Sugestão de mudança
A proposta foi aprovada sem alterações. Os senadores mantiveram o texto da Câmara, por isso vai à sanção. O senador Nelsinho Trad (PSD-MS), relator do projeto, chegou a apresentar uma emenda, sugestão de mudança ao texto.
Nela, o senador sugere que apenas "exames anatomopatológicos e de estadiamento" sejam feitos em 30 dias. A emenda não foi acatada.
O exame anatomopatológico é a biópsia, procedimento em que o médico retira parte do nódulo suspeito para análise em laboratório. O estadiamento serve para avaliar a extensão da doença e pode ser realizado por meio de raio-X, tomografia, exame de sangue.
Nelsinho Trad argumentou que estabelecer o prazo de 30 dias sem especificar o tipo de exame que precisa ser feito, prejudica o tratamento de outros pacientes que estão na fila do SUS acometidos por doenças mais graves.
"Os serviços de saúde estarão mais preocupados em cumprir prazos do que em promover o bem dos pacientes atendidos. Atendimento rápido nem sempre é sinônimo de bom atendimento", disse Trad.
O parlamentar afirmou que o trecho do projeto que diz “exames necessários à elucidação” do câncer é vago, pois uma série de procedimentos se encaixa nesta classificação. Para Trad, os vários tipos de câncer têm comportamentos e manifestações diferentes.
"Incluem-se nesse grupo doenças de evolução muito rápida – como as formas agudas da leucemia – e também outras de comportamento indolente, a exemplo do câncer de próstata e da maioria dos cânceres de pele não melanoma. Não faz sentido, do ponto de vista médico, estabelecer prioridade para o diagnóstico de um carcinoma basocelular, enquanto o exame do paciente com suspeita de meningite aguarda na fila do laboratório", disse o senador.
Trad questionou ainda se os municípios pequenos terão estrutura e equipamentos para realizar o diagnóstico.
G1
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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta quarta-feira (16) que pretende aguardar a conclusão do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a prisão após condenação em segunda instância para decidir se irá avançar com proposta que trata do tema na Casa.
O assunto voltou a ser discutido nesta semana pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara com a inclusão na pauta do colegiado de Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê a prisão após confirmação da condenação em segunda instância.
A inclusão na pauta foi feita horas após o Supremo anunciar que retomará a análise da questão nesta quinta-feira (17).
Se for aprovada pelo colegiado, a PEC ainda precisa ser apreciada em comissão especial, cuja criação depende de decisão do presidente da Câmara.
Questionado por jornalistas sobre se instalará a comissão tão logo o tema passe na CCJ, Maia afirmou que sua ideia é esperar o resultado no STF para evitar um “enfrentamento” com o Poder Judiciário.
“Vamos ver como é que vai ser o resultado do Supremo para a gente avaliar em que condições deve ou não entrar logo depois nessa discussão. Não pode parecer que o Supremo julgue um tema, interprete a Constituição e a gente caminhe para o enfrentamento com a Justiça brasileira”, disse.
O presidente da Câmara ressaltou ainda que o seu papel é gerar "equilíbrio e harmonia" entre os Poderes.
"Eu não posso colocar matérias que caminhem para o enfrentamento com o Supremo Tribunal Federal. Então, vamos esperar o julgamento do Tribunal Federal. Vamos ver qual é a decisão que o Supremo vai tomar, se vai manter a posição atual, se vai mudar, em que condições que muda se mudar. Eu acho que o nosso papel é sempre gerar equilíbrio e harmonia, por mais que muitas vezes seja polêmico", afirmou.
Segundo Maia, pela mesma razão ele segurou a instalação da CPI da Lava Jato. "Se não tomar cuidado, pode ser uma interferência do Poder Legislativo no Poder Judiciário de primeira instância, e não é bom para o sistema democrático brasileiro", justificou.
CCJ
A proposta de emenda à Constituição (PEC) em discussão na CCJ propõe deixar clara a autorização para que réus condenados em segunda instância já possam começar a cumprir a pena.
A relatora na CCJ, deputada Caroline De Toni (PSL-SC), leu nesta quarta parecer favorável à tramitação, mas a votação acabou adiada por um pedido de vista (mais tempo para análise).
G1
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O Supremo Tribunal Federal (STF) começa nesta quinta-feira a julgar a legalidade das prisões após condenação em segunda instância, com possibilidade de rever o entendimento adotado em 2016 e que autoriza o início da execução da pena antes do trânsito em julgado. Se a Corte rever o entendimento e decidir que condenados só devem começar a cumprir a pena após trânsito em julgado, poderão ser libertados o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-ministro José Dirceu e outros 13 condenados em segunda instância na Lava-Jato que tiveram mandados de prisão expedidos e cumprem pena em regime fechado.
A tendência, segundo ministros ouvidos pelo GLOBO, é o plenário permitir que os condenados fiquem em liberdade por mais tempo, enquanto recorrem da sentença. Mais do que definir a situação de Lula, o que eleva a pressão sob a Corte, parte do tribunal está interessada em dar um recado para os investigadores da Lava-Jato. É possível ainda que, se confirmada a mudança, os ministros deliberem também o alcance que terá a nova decisão.
A sessão desta quinta-feira vai começar com a leitura do relatório do ministro Marco Aurélio Mello, seguida de 13 sustentações orais. Devem se manifestar advogados interessados na causa, o procurador-geral da República, Augusto Aras, e o advogado-geral da União, André Mendonça. A votação dos onze ministros só vai começar na sessão seguinte, marcada para quarta-feira da semana que vem – que começa às 9h30 e deve se estender até o fim da tarde. A expectativa é de que a votação comece e termine no mesmo dia, colocando um ponto final na questão.
No Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que julga os processos da Lava-Jato do Paraná em segunda instância, 103 pessoas já foram condenadas no âmbito da operação, segundo levantamento feito pelo próprio TRF-4. Desses, 18 tiveram mandados de prisão expedidos, cumprem pena em regime fechado e, portanto, seriam os mais impactados por uma possível mudança no entendimento do Supremo.
Além de Lula e Dirceu, empreitreiros, lobistas e ex-funcionários da Petrobras condenados da Lava-Jato também poderiam deixar a prisão. Já o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral e seu ex-secretário de governo Wilson Carlos não seriam soltos porque, além da condenação, têm prisões preventivas em vigor.
Ex-vice-presidente da Engevix, Gerson de Mello Almada também poderia deixar a prisão e responder as acusações em liberdade. Em 2018, ao determinar a execução de sua pena após condenação em segunda instância, o então juiz Sergio Moro citou ministros contrários à execução provisória da pena, em ato que foi considerado uma forma de pressão sobre o Supremo. Atualmente, Almada está detido no Complexo Médico Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, mesmo local onde está Eduardo Cunha.
"Espera-se que a jurisprudência que nos permitiu avançar tanto e que é legado do ministro Teori Zavascki não seja revista, máxime por uma Corte com o prestígio do Supremo Tribunal Federal e por renomados ministros como Rosa Weber, Celso de Mello, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Marco Aurélio e Ricardo Lewandowski", afirmou o juiz na ocasião.
Na ocasião, Moro sofreu uma reprimenda pública do ministro Marco Aurélio.
— Tempos estranhos. Juiz de primeiro grau fazendo apelo a ministro do Supremo — disse Marco Aurélio.
O Globo
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O juiz federal Marcus Vinícius Reis Bastos absolveu o ex-presidente Michel Temer da acusação de obstrução de Justiça no caso relacionado à delação premiada do empresário Joesley Batista. Na sentença, o magistrado refutou a tese do Ministério Público Federal (MPF) de que Temer teria incentivado Joesley a manter os pagamentos de propina ao doleiro Lúcio Funaro para evitar que ele firmasse um acordo de colaboração premiada.
O caso veio à tona depois da série de reportagens do colunista Lauro Jardim, do GLOBO, que revelou com exclusividade o conteúdo da delação premiada de Joesley e da ação controlada da Polícia Federal.
A sentença afirma que o áudio da conversa entre Temer e Joesley é uma prova “frágil” – foi nesta conversa que o então presidente disse a frase “Tem que manter isso, viu?”. A acusação do MPF faz referência a "pagamentos indevidos" a Funaro e ao ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha. Na sentença, o magistrado citou apenas o doleiro.
“O diálogo quase monossilábico entre ambos evidencia, quando muito, bravata do então presidente da República, Michel Temer, muito distante da conduta dolosa de impedir ou embaraçar concretamente investigação de infração penal que envolva organização criminosa”, escreveu o juiz.
O magistrado ressaltou que o laudo que transcreveu o diálogo registrou 76 pontos em que a conversa era “ininteligível” e outros 76 trechos em que havia “descontinuidade”. De acordo com a decisão, a denúncia juntou partes diversas da conversa “dando interpretação própria à fala dos interlocutores”.
“O diálogo tido pela acusação como consubstanciador do crime de obstrução de Justiça, como s evem demonstrar, não configura, nem mesmo em tese, ilícito penal. Seu conteúdo, ao contrário do que aponta a denúncia, não permite concluir que o réu estava estimulando Joesley Batista a realizar pagamentos periódicos a Lúcio Funaro, de forma a obstar a formalização de acordo de colaboração premiada e/ou o fornecimento de qualquer outro elemento de convicção que permitisse esclarecer supostos crimes atribuídos ao grupo denominado “PMDB da Câmara”. Afirmações monossilábicas, desconexas, captadas em conversa com inúmeras interrupções, repita-se, não se prestam a secundar as ilações contidas na denúncia. Nesse sentido, tenho por caracterizada a hipótese de absolvição sumária a que alude o art. 397, III, da Lei Processual Penal”, disse o magistrado.
PF atestou gravações
Em junho de 2017, a Polícia Federal concluiu que não houve edição nas gravações feitas pelo dono da JBS Joesley Batista. A perícia apontou cerca de 200 interrupções no áudio em que Joesley aparece falando com o presidente Michel Temer, mas ressaltou que as “descontinuidades” seriam consequência das características técnicas do gravador usado para registrar a conversa.
As gravações, porém, não foram as únicas evidências apresentadas contra Temer. A PF gravou o ex-deputado e ex-assessor direto do ex-presidente Rodrigo Rocha Loures, apontado por Temer como homem de confiança, recebendo uma mala que continha R$ 500 mil, recebida do ex-executivo da J&F, controladora da JBS, Ricardo Saud. Rocha Loures foi flagrado correndo com o acessório na saída de uma pizzaria de São Paulo após receber os valores.
Os investigadores sustentam que o dinheiro se tratava de propina destinada a Temer e a Rocha Loures por interferirem, em benefício da J&F, no andamento de um processo administrativo em trâmite no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), envolvendo a disputa entre a Petrobras e o preço do gás fornecido pela estatal à termelétrica EPE, em Cuiabá, comprada pelo grupo.
Há ainda outras gravações. Uma delas registra uma conversa entre Saud e Loures em 24 de abril de 2017, em que ambos combinam o montante de propina que o político receberia por sua atuação no Cade, que poderia chegar a R$ 1 milhão por semana por 25 anos. Além disso, há anotações feitas na reunião referente aos valores negociados. Em outro diálogo, entre Joesley e Loures, o ex-deputado telefona para o presidente interino do Cade, Gilvandro Araújo, e encerra a ligação dizendo ao empresário que o chefe do conselho teria “entendido o recado”. Joesley sugere a ele, então, o pagamento de 5% do lucro da usina como propina, e Loures responde “tudo bem”.
Denúncia barrada na Câmara
Temer foi denunciado ainda no exercício da Presidência pelo então procurador-geral, Rodrigo Janot. O andamento da acusação foi barrado em votação na Câmara dos Deputados, mas, após Temer deixar o cargo, o caso seguiu para a Justiça Federal do Distrito Federal. Na denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), ratificada pela Procuradoria da República no Distrito Federal, Janor escreveu que “ao denunciado Michel Temer imputa-se também o crime de embaraço às investigações relativas ao crime de organização criminosa, em concurso com Joesley Batista e Ricardo Saud, por ter o atual presidente da República instigado os empresários a pagarem vantagens indevidas a Lúcio Funaro [apontado como operador financeiro de políticos do PMDB] e Eduardo Cunha, com a finalidade de impedir estes últimos de firmarem acordo de colaboração”.
A denúncia original da PGR incluía os crimes de organização criminosa e obstrução. Na Justiça do DF, a denúncia foi dividida — a acusação a respeito da organização criminosa também tem a conversa entre Temer e Joesley como uma das provas.
O advogado de Michel Temer, Eduardo Carnelós, afirmou que a “decisão traz o reconhecimento de que o grande escândalo com o qual se tentou derrubar um presidente da República baseou-se na distorção de conversa gravada, pois o conteúdo verdadeiro dela nunca indicou a prática de nenhuma ilegalidade por parte dele”. Em nota, o defensor acrescentou que “foi a partir dessa distorção que outras foram praticadas, para formular descabidas acusações contra um homem honrado”.
O Globo
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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, afirmou nesta quarta-feira (16) que o voto do ministro Marco Aurélio Mello sobre a validade de prisão após condenação em segunda instância só deve ser lido na próxima semana.
Marco Aurélio é o relator do caso, e o STF começará o julgamento sobre o tema nesta quinta (17). Segundo Toffoli, porém, a sessão deverá ser destinada à leitura do resumo do caso e a sustentações orais.
Pela previsão, deverão ser ouvidos os advogados dos autores das ações, a Advocacia-Geral da União (AGU), a Procuradoria Geral da República (PGR) e entidades interessadas.
O STF entende desde 2016 que a prisão pode ser decretada quando a pessoa for condenada em segunda instância.
Ações apresentadas ao tribunal, contudo, visam mudar esse entendimento. O principal argumento é o de que o artigo 283 do Código de Processo Penal estabelece que as prisões só podem ocorrer após o trânsito em julgado, ou seja, quando não couber mais recursos no processo.
Além disso, o artigo 5º da Constituição define que "ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória".
O julgamento
A decisão a ser tomada pelo Supremo terá o efeito "erga omnes". Ou seja, o entendimento a ser firmado valerá para todas as instância da Justiça, com cumprimento obrigatório.
Deverão participar do julgamento os 11 ministros do STF: Marco Aurélio (relator), Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Celso de Mello, Dias Toffoli (presidente), Edson Fachin, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Ricardo Lewandowski e Rosa Weber.
A decisão poderá ser tomada por unanimidade ou por maioria de votos. Se algum ministro pedir vista, ou seja, mais tempo para analisar o caso, o julgamento será suspenso e deverá ser retomado quando esse ministro liberar o tema.
Câmara
Paralelamente ao julgamento no STF, a Câmara dos Deputados discute uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que visa alterar a Constituição justamente para prever a prisão a partir de condenação em segunda instância.
Mais cedo, nesta quarta-feira, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que prefere aguardar a definição do Supremo sobre o tema para, então, decidir se dá andamento à PEC.
G1
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O presidente Jair Bolsonaro recebeu três ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) no Palácio do Planalto na manhã desta quarta-feira, na véspera do julgamento que pode reverter o atual entendimento da Corte sobre a prisão após condenação em segunda instância .
O presidente do tribunal, Dias Toffoli, e Alexandre de Moraes foram juntos e estiveram com Bolsonaro às 10h, por 15 minutos. Depois, participaram de um evento no Salão Nobre. Já o ministro Gilmar Mendes, bastante contestado por apoiadores do presidente, teve um encontro reservado com ele, das 11h às 11h25.
Gilmar disse que a reunião com Bolsonaro foi apenas uma visita de cortesia. Negou que tenham conversado sobre segunda instância ou sobre a situação do PSL, partido ao qual o presidente é filiado, mas com o qual está tendo desentendimentos. O ministro foi vago sobre os assuntos tratados.
As audiências não constavam na agenda do presidente até as 16h49. Até o momento, o Planalto não divulgou a pauta dos encontros.
No início da noite, o porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, informou a jornalistas que o presidente "não comentará" estas agendas.
O Globo
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Depois de autorizar em 2016 que réus condenados em segunda instância fossem presos, o Supremo Tribunal Federal (STF) pode rever essa decisão em julgamento marcado para esta quinta-feira. Se isso acontecer, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e alguns milhares de outros presos no Brasil podem vir a ser soltos.
Como os ministros Dias Toffoli, atual presidente da corte, e Gilmar Mendes indicaram ter mudado de posição, a expectativa é que agora o STF volte a autorizar o cumprimento da pena apenas depois do fim do processo (quando todos os recursos se esgotam), ou adote uma posição intermediária, permitindo a prisão após condenação pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), terceira instância. Lula já foi condenado no STJ, mas ainda tem recursos pendentes no tribunal.
Para os contrários à possibilidade de prisão antecipada, a Constituição é clara ao estabelecer que ninguém pode ser considerado culpado antes da conclusão do processo. Já os favoráveis dizem que o sistema brasileiro oferece recursos demais aos réus, prolongando processos demasiadamente e favorecendo a impunidade. Eles dizem que o Brasil seria um ponto fora da curva, já que a maioria dos países permitiria a prisão após decisão em segunda instância.
O argumento foi citado pelo falecido ministro Teori Zavascki, no voto vencedor em 2016, que citou a legislação de nações como Estados Unidos, França, Alemanha e Portugal. Já o ministro Celso de Mello rebateu, na ocasião, dizendo ser inadequada tal comparação, já que esses países não trariam, como a Constituição brasileira, uma previsão expressa de que o réu deve ser considerado inocente até que o processo transite em julgado, ou seja, que se esgotem os recursos em todas as instâncias.
A BBC Brasil ouviu juristas brasileiros e estrangeiros para entender como se dá a prisão em outros países, após a condenação em segunda instância. A apuração indica que de fato o cumprimento da pena, em geral, ocorre antes do esgotamento dos recursos em diversos países. Há casos, porém, de sistemas similares ao brasileiro.
Alguns dos entrevistados fizeram a ressalva de que comparar sistemas penais é algo complexo e, algumas vezes, indevido, já que as premissas legais podem diferir muito entre os países.
Confira a seguir como o cumprimento da pena funciona em outros países.
Nos EUA, maioria dos réus faz acordo e abre mão de recursos
Nos Estados Unidos, por exemplo, mais de 90% das pessoas processadas criminalmente vão presas já na primeira instância, mas não porque foram condenadas, e sim porque aceitaram acordo para se declararem culpadas, explica à BBC Brasil James B. Jacobs, professor de direito penal na NYU (Universidade de Nova York). Com isso, abrem mão de recursos.
Já os condenados em primeira instância, em geral, aguardam presos pelo julgamento em instâncias superiores. "Podem solicitar suspensão da sentença enquanto seu recurso é julgado, mas raramente isso é atendido", ressaltou.
Isso ocorre porque lá esses julgamentos são sempre feitos com júri popular, enquanto no Brasil isso acontece apenas para crimes intencionais contra a vida.
O modelo é sujeito a críticas. O juiz federal e professor da Universidade de Columbia Jed Rakoff, por exemplo, diz em artigo sobre o tema que o sistema americano tem penas altas e dá poder desproporcional à acusação em relação aos defensores. Com isso, pessoas inocentes acabam aceitando se declarar culpadas por temer julgamentos longos que podem acabar em graves condenações.
O problema se agrava pelo fato de que muitos não respondem ao processo em liberdade. Os EUA têm 490 mil presos provisórios, o que o coloca como quarto país do mundo que mais mantém pessoas detidas sem condenação em proporção a sua população, segundo estudo da Open Society Foundation. Já o Brasil aparece em 11º nesse ranking, com cerca de 220 mil presos provisórios (40% do total de detidos no país).
O jovem negro nova-iorquino Kalief Browder virou símbolo desse problema nos EUA – acusado de roubo, se recusou a aceitar se declarar culpado e pegar 2,5 anos de prisão. Após três anos detido, quando chegou a ser torturado, foi solto por falta de provas. Dois anos depois, se matou.
James Jacobs defende o modelo americano e diz que pessoas inocentes também podem ser condenadas erroneamente em julgamentos.
Europa
Especialista em direito penal comparado, o professor da London School of Economics, no Reino Unido, Auke Willems disse à BBC Brasil que o sistema britânico também costuma resolver a maioria dos casos com "acordos de confissão", que concedem aos condenados descontos de cerca de 30% nas penas.
"É um modelo altamente eficiente para lidar com sistemas legais sobrecarregados de processos, ao mesmo tempo em que levanta questões sobre imparcialidade e presunção de inocência, pois esses casos nunca chegarão à fase de julgamento", nota ele.
"Na Inglaterra, as punições são imediatamente efetivas, mesmo quando o réu entra com um recurso. Seu status é o de um prisioneiro condenado", ressalta ainda.
Já nos sistemas penais da Europa continental, observa, é comum que o condenado possa recorrer em liberdade e a pena só seja cumprida depois de esgotados os recursos. No entanto, segundo pesquisa da BBC News Brasil, os réus, em geral, têm direito a menos graus de apelação do que no sistema brasileiro.
Aqui, há quatro instâncias possíveis de julgamento. Primeiro, nas varas criminais e, depois, nos tribunais estaduais ou regionais federais, em que são analisados os fatos concretos e provas. Já o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o STF julgam se a lei foi corretamente aplicada nas instâncias inferiores, podendo absolver condenados se houver ilegalidades no processo.
A Itália também oferece quatro instâncias, destaca o professor da LSE. Já no caso da Holanda, país de origem de Willems, ele explica que há três instâncias, sendo que a última, a Suprema Corte, só julga aplicação de lei e não é acionada com frequência. Lá, a pessoa só pode ser presa depois de esgotada a possibilidade de recursos.
Aqui, o acesso às cortes superiores é mais comum porque nossa Constituição prevê competência mais ampla ao Supremo do que a de outros países. Isso se agrava pelo fato de que tribunais de segunda instância com frequência ignoram a jurisprudência do STJ e do STF e julgam contrariando a orientação dessas cortes, conforme mostra levantamento da FGV de 2014.
Já na França, onde também há três instâncias, recursos para a Suprema Corte, em geral, não têm efeito suspensivo sobre a pena, o que significa que condenações em segunda instância já levam à prisão, indicou pesquisa de Willems feita para essa reportagem.
Em Portugal, por sua vez, a Constituição prevê que "o arguido se presume inocente até ao trânsito em julgado da sentença de condenação, devendo ser julgado no mais curto prazo compatível com as garantias de defesa".
Lá, porém, só há três instâncias, e apenas crimes graves, com pena maior de oito anos, chegam ao Tribunal Constitucional, a última instância, explicou à BBC News Brasil no ano passado Maria João Antunes, ex-ministra do Tribunal Constitucional português e professora de Ciências Criminais da Universidade de Coimbra.
Muitas instâncias ou muitos recursos?
Na Alemanha, o Código de Processo Penal prevê que só se pode cumprir pena após esgotadas as possibilidades de recurso, observa Luís Henrique Machado, criminalista com mestrado na Universidade Humboldt de Berlim, onde agora cursa o doutorado.
De modo geral, porém, ele diz que é comum que o processo transite em julgado após julgamento em apenas dois graus. Isso porque crimes considerados graves, como homicídio, já começam a ser julgados na segunda instância, cabendo apenas recurso para a corte superior.
Machado considera positivo o Brasil ter quatro níveis de julgamento. Contra a morosidade da Justiça, defende mais investimento em número de magistrados, tecnologia e uma reforma que reduza a possibilidade de recursos, mas não o número de instâncias.
"No Brasil, as pessoas só olham para o copo meio vazio. Se por um lado temos um número maior de instâncias, temos também um número maior de juízes analisando o caso. Com isso, você reduz sensivelmente a possibilidade de erro judicial", defendeu.
Mudança deveria passar por alteração na Constituição?
Mesmo alguns juristas que entendem que pode ser positivo o Brasil convergir para a realidade de outros países ressaltam que isso exigiria alterar a Constituição. Tanto é assim, argumentam, que o ex-ministro Cezar Peluso, em 2011, quando era presidente do STF, propôs ao Congresso uma emenda constitucional que abriria espaço para prisão após condenação em segunda instância.
Para a professora de Direito Penal Econômico da FGV Heloisa Estellita, o Supremo está fazendo uma interpretação inconstitucional do texto e usurpando uma prerrogativa do Congresso, que é eleito para nos representar e alterar as leis.
"É muito grave. Se o Supremo, que deveria ser guardião da Constituição, descumpre uma norma constitucional, por que você ou eu vamos cumprir a lei?", questiona.
Já quem defende que o Supremo pode, sim, tomar essa decisão, como a coordenadora da Câmara Criminal do Ministério Público Federal, subprocuradora-geral da República Luiza Frischeisen, argumenta que a análise do fato concreto e das provas é feita até a segunda instância apenas.
Ela destaca que, de 1988, quando a Constituição foi promulgada, até 2009, o entendimento do STF era pela possibilidade de prisão após condenação em segundo grau. Apenas em 2009 isso foi alterado e, em 2016, voltou-se ao primeiro entendimento.
"O que nós argumentamos é que, se houver um excesso, se houver um questionamento cabível, a defesa sempre vai ter a possibilidade de apresentar um pedido de habeas corpus para impedir a prisão", explicou.
Esta reportagem, originalmente publicada em 2018, foi atualizada a partir de novos contatos com os entrevistados.
BBC
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O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta quarta-feira (16), em cerimônia no Palácio do Planalto, uma medida provisória com regras para facilitar acordos entre a União e seus devedores, com o objetivo de quitar as dívidas.
No caso de cobrança de dívida tributária ativa, o governo informou que a MP poderá auxiliar 1,9 milhão de devedores a regularizar seus débitos com a União, que superam R$ 1,4 trilhão.
Uma das possibilidades é dar um desconto de até 50% sobre o total dessa dívida no caso de pessoa física e micro ou pequena empresa – esse percentual pode avançar a 70%.
Assinada em uma cerimônia no Palácio do Planalto, a medida é chamada pelo governo de MP do Contribuinte Legal.
O texto regulamenta a chamada transação tributária, prevista no Código Tributário Nacional como uma ferramenta para regularização de débitos com o governo. A negociação para regularizar as dívidas poderá ser feita pela União, autarquias e fundações.
De acordo com o Ministério da Economia, a transação tributária "representa uma alternativa" fiscal mais "justa" do que os sucessivos programas de refinanciamento de dívidas, os chamados refis, adotados ao longo dos anos por vários governos.
Os refis adotavam regras gerais, que valiam para grandes conjuntos de devedores. As negociações previstas pela nova MP serão feitas com grupos menores e, por isso, de acordo com o governo, as particularidades individuais serão levadas mais em conta.
Previsão de arrecadação
O governo informou que, "ao considerar uma estimativa conservadora", a MP poderá alcançar arrecadação de cerca de R$ 15 bilhões ao longo de três anos.
Formas de negociação
Em entrevista após a cerimônia, técnicos do governo explicaram que serão lançados editais ou portarias para que os contribuintes tenham a possibilidade de fazer a transação tributária, mediante adesão ou proposta. Nos atos, serão estabelecidas as condições e requisitos para o público-alvo da negociação.
De acordo com o Ministério da Economia, a negociação para o pagamento da dívida será aplicada em duas possibilidades:
Dívida ativa
De acordo com o Ministério da Economia, as negociações para o pagamento da dívida ativa têm as seguintes possibilidades:
Litígios tributários
No caso das transações de litígios tributários (dívidas , o governo avalia que poderá encerrar "centenas de milhares de processos", que envolvem valor superior a R$ 600 bilhões no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), e R$ 40 bilhões garantidos por seguro e caução.
Entre as regras para a transação, estão:
Bolsonaro fala em 'MP da segunda chance'
Em discurso, Bolsonaro destacou as vantagens da MP. Na opinião do presidente, a medida "visa atender a quem produz" no país. O presidente ainda destacou que as pessoas que desejam empreender perceberão que o Estado "está menos em cima" dos cidadãos.
O presidente chamou a medida de "MP da segunda chance". Ele afirmou que o governo deseja dar "uma segunda chance", assim como em relacionamentos amorosos, para pessoas que tenham dívidas.
O presidente afirmou que o governo não pode observar o empreendedor apenas como uma "fonte de renda".
"Não podemos nós, Estado, olhar para o contribuinte e termos uma ideia de que ali tem uma fonte de renda para nós", disse.
Bolsonaro também afirmou no discurso que investidores recuperam a confiança no Brasil em razão de o país deixar "cada vez mais" de ser "socialista".
"[Os investidores] Estão acreditando em nós. Isso vem de onde? Do restabelecimento da confiança, de cada vez mais nós deixarmos de sermos socialistas na economia [...]. O Brasil não pode ser socialista na economia. Uma interferência enorme por parte do Estado em cima de quem produz", afirmou.
G1
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Hoje, 16 de outubro, é comemorado o Dia Mundial da Alimentação. Neste ano, o tema escolhido foi “nossas ações representam nosso futuro: dietas saudáveis para um mundo fome zero”, afirmando a relação entre garantia da segurança alimentar e nutricional e sustentabilidade na produção de alimentos e qualidade no seu consumo.
As comemorações são promovidas pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). Internacionalmente, a FAO organizou uma cerimônia em sua sede, em Roma, e produziu e difundiu por meio de seus canais materiais sobre a data e como adotar práticas alimentares mais adequadas.
Na cerimônia, o diretor-geral da FAO, Qu Dongyu, ressaltou o papel de todos os setores para promover hábitos mais saudáveis.
“O progresso de dietas mais saudáveis requer a colaboração de todos os atores, governos, sociedade civil, organizações, centros de pesquisa, indústria alimentícia e consumidores devem fazer seu papel”, defendeu.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Antônio Guterres, publicou mensagem no Twitter sobre o Dia Mundial na qual destaca o fato de 155 milhões de crianças estarem em condição de má nutrição crônica, podendo sofrer as consequências dessa situação pelo restante de suas vidas. “A fome causa quase metade das mortes de crianças no mundo. Isso é intolerável”, declarou Guterres.
Batalha contra a fome
O papa Francisco também divulgou uma mensagem em suas redes sociais. “A batalha contra a fome e desnutrição não vai terminar enquanto a lógica do mercado prevalecer e os lucros forem perseguidos a qualquer custo”, afirmou o pontífice, em mensagem lida por um representante do Vaticano.
Segundo a professora e integrante do Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutricional da Universidade de Brasília, Elisabetta Recine, a relação entre alimentação saudável e o combate à fome e desnutrição é uma abordagem recente na área e vem crescendo nos últimos anos, apontando não somente os impactos para a saúde, mas também para o meio ambiente.
“Pode parecer óbvio, mas, por incrível que pareça, este tema é relativamente recente internacionalmente porque os sistemas alimentares se organizaram de tal maneira que não estão garantindo alimentação saudável e, portanto, não estão garantindo saúde das populações. Ao contrário, a base dessas três grandes crises (climática, pandemia de obesidade e persistência da desnutrição) são os sistemas alimentares”, explicou.
Fome e obesidade
Segundo o último relatório da FAO, a fome afetava em 2017 821 milhões de pessoas em todo o planeta. “O estado da segurança alimentar e nutrição no mundo 2019”, divulgado pela entidade neste ano, mostra um movimento declinante do montante de pessoas desnutridas desde 2005, quando havia 947 milhões de indivíduos desnutridos. O número caiu para 785 milhões em 2015, mas voltou a subir em termos absolutos, retomando os índices de 2010 - na casa dos 820 milhões.
A América Latina seguiu esse movimento, saindo de 8,1 milhões de pessoas em 2010 para 5,3 milhões em 2015 e voltando aos 5,7 milhões em 2018. No Brasil, 2,5% da população estão na situação considerada de fome.
Já a obesidade foi identificada em 13,3% da população mundial em 2016, com mais de 670 milhões de pessoas. Até 2025, a estimativa da organização é que possa chegar a 50% de todo o planeta. No Brasil, o problema alcança um em cada cinco brasileiros, taxa acima da média mundial.
Orientações
Em seus canais em redes sociais, a FAO disponibilizou dicas de como se alimentar de forma saudável. Entre elas, incluir mais verduras, frutas e grãos nas dietas diárias, cortar açúcar, gorduras, temperos processados e sal, trocar comidas processadas (arroz) por outras opções mais marrons (arroz integral), optar por gorduras não saturadas (abacate ou amendoin) em vez daquelas de caráter saturado.
Além disso, a organização ressaltou a importância das pessoas terem mais consciência nas suas práticas alimentares de forma a entender o impacto que elas trazem não somente à saúde, mas ao planeta.
Para isso, é importante conhecer a origem dos alimentos e os processos de produção e os impactos ambientais do alimento. Outra atitude é dar preferência a produtores locais, reduzir carnes vermelhas e ampliar as refeições vegetarianas ou ricas em verduras e legumes.
Brasil
No Brasil, o escritório da FAO organizou eventos sobre alimentação saudável, como um debate em Brasília com a nutricionista e apresentadora Bela Gil. A chef e comunicadora à frente de programas que enaltecem hábitos saudáveis lembrou como a dieta tem impactos diretos na saúde da população e vem ocasionando doenças e mortes.
“Hoje, as principais causas de morte no mundo são relacionadas a doenças crônicas não transmissíveis ocasionadas pela dieta, e que poderiam ser prevenidas com uma alimentação saudável”, afirmou.
Além disso, foi lançado um concurso “Inovar para mudar - a autonomia das mulheres rurais e sua contribuição para reduzir a pobreza e a insegurança alimentar”, uma iniciativa da FAO, do Ministério da Agricultura e da Organização das Nações Unidas (ONU) Mulheres.
A meta é dar visibilidade para a situação dessas mulheres e aos desafios para sua melhoria de vida. Mais informações, incluindo os procedimentos para inscrição, podem ser encontradas no site do Ministério da Agricultura.
Agência Brasil
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