A polícia de Nova York prendeu, nesta quarta-feira (13), o suspeito de ter realizado o ataque no metrô da cidade nesta terça-feira (12). Pelo menos 29 pessoas ficaram feridas, sendo que dez delas foram baleadas.
Segundo informações do canal de notícias americano CNN, Frank James foi preso por policiais no bairro East Village, em Nova York. Ele havia sido descrito por testemunhas como um homem negro de 1,65 m e 85 kg, e que vestia um colete laranja que é utilizado por trabalhadores da construção civil.
A polícia de Nova York descartou a possibilidade de um atentado terrorista. Informações de que bombas haviam sido encontradas próximo à área do ataque também foram desmentidas pelos agentes.
As autoridades ofereceram uma recompensa de 50 mil dólares (R$ 234 mil) por qualquer informação que levasse à prisão do culpado, mas ainda não se sabe se alguma denúncia acarretou a detenção de James.
O atirador disparou 33 vezes, disse o chefe da polícia de Nova York, James Essig. Foram encontrados uma pistola Glock 17 de 9 mm, pentes de munição adicionais e um machado.
Segundo Hourari Benkada, uma das testemunhas, os disparos teriam durado pelo menos um minuto. Ele afirmou ter ouvido cerca de dez tiros.
No YouTube, o suspeito preso pela polícia da cidade já havia postado vários vídeos nos quais aparece fazendo longos, e às vezes agressivos, comentários políticos, incluindo críticas ao prefeito Eric Adams.
R7, com AFP
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Em meio às investigações feitas pela Polícia Federal, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, nesta quarta-feira (13), que não tem muito contato com seu filho Jair Renan, conhecido como 04, acusado de tráfico de influência e lavagem de dinheiro. O chefe do Executivo afirmou não saber se ele "está certo ou se está errado" e completou dizendo esperar "que Deus o proteja".
Bolsonaro se reuniu com lideranças evangélicas num encontro no Palácio do Alvorada, na capital federal, fora da agenda oficial. Na ocasião, o presidente reclamava de "pancadas" que recebe diariamente pela imprensa e comentou o último episódio, que envolve o filho mais novo entre os homens.
"O moleque tem 24 anos agora, acho que ninguém conhece ele, vive com a mãe, há muito tempo está longe de mim, mas recebo ele de vez em quando aqui. Tem a vida dele, não sei se está certo ou se está errado, mas peço a Deus que o proteja", declarou Bolsonaro.
Jair Renan é o quarto filho de Bolsonaro, fruto do relacionamento com Ana Cristina Valle. O filho mais novo do chefe do Executivo mora com a mãe numa mansão no Lago Sul, área nobre de Brasília.
Recentemente, o 04 prestou depoimento por cinco horas na sede da Polícia Federal, em Brasília. As investigações conduzidas pela corporação estão em fase final, e o inquérito sugere que Jair Renan teria utilizado a empresa Bolsonaro Jr Eventos e Mídia para aproximar a mineradora Gramazini Granitos e a Mármores Thomazini do então ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.
Em troca da articulação, o filho do presidente teria ganhado um carro elétrico, avaliado em R$ 90 mil. Um mês após ele ter recebido o veículo, os empresários que fizeram o repasse do automóvel se reuniram com Marinho. O encontro teria sido agendado por um assessor da Presidência.
"Eu acho que isso é fácil de provar. É só consultar no Detran, e a lavagem, conta bancária", destacou Bolsonaro no encontro com os pastores.
Na ocasião do depoimento de Jair Renan, o advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, afirmou que o cliente é vítima de "fake news" propagada por pessoas que querem prejudicar o Executivo.
"A Polícia Federal já apurou que todas as acusações são falsas. Ele afirmou que abre mão do seu sigilo. Ele abre mão do seu sigilo fiscal e bancário. Não tem que se falar em tráfico de influência ou lavagem de dinheiro", disse Wassef.
O advogado afirmou que Jair Renan chegou a ir ao Espírito Santo, estado onde fica a sede de uma das empresas que 04 teria favorecido, mas que a viagem ocorreu a convite de um amigo, em meio a trabalhos de influenciador digital do filho de Bolsonaro.
"Ele tem meio milhão de seguidores nas redes sociais. Ele faz trabalhos, e as pessoas querem se aproximar dele para fazer campanhas", alegou o advogado. Jair Renan ficou calado, ao lado de Wassef, e não respondeu às perguntas da imprensa.
Mais cedo, no encontro com pastores, o presidente destacou que a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e sua família também são alvo de "pancada" da mídia. "Até a avó dela [aponta para Michelle, ao lado] foi esculachada pela mídia. Ela teve um passado em que foi presa, vendendo droga na rodoviária. Eu nem sabia disso. Fiquei sabendo pela mídia, mas quem apanha sou eu, ela e todo mundo", disse.
R7
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Em encontro com pastores fora da agenda oficial, o presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta quarta-feira (13), que a compra pelas Forças Armadas de 35.320 unidades de citrato de sildenafila, conhecido como Viagra, "não é nada", que a instituição "está apanhando muito" e que o produto serve para combater a hipertensão arterial pulmonar.
“As Forças Armadas estão apanhando muito de ontem [terça] para hoje por ter comprado Viagra para os hospitais militares. Temos que reportar que há 15, 20 anos atrás estava se pesquisando algo para combater a hipertensão arterial pulmonar, que matava muito, e foi descoberto um remédio para isso. Paralelamente, esse mesmo remédio serviu para doenças reumatológicas (sic) e, como efeito colateral, algo que combatia também a impotência sexual. Depois, ficou conhecido como Viagra”, disse.
Na sequência, o presidente destacou que o remédio é destinado, em sua maioria, para servidores pensionistas e inativos das Forças Armadas.
"Com todo o respeito, não é nada a quantidade [de remédio adquirido] para o efetivo das três Forças; obviamente, muito mais usado pelos inativos e pensionistas. A gente apanha todo dia de uma imprensa que tem muita má-fé e é ignorante", completou.
As declarações foram dadas por Bolsonaro durante um encontro realizado no Palácio da Alvorada, em Brasília, com lideranças da maior conferência de pastores do Brasil, a Convenção Geral das Assembleias de Deus. Parlamentares e ministros também participaram do café da manhã. O encontro não constava na agenda oficial de Bolsonaro, mas foi compartilhado pelo deputado federal Major Vitor Hugo (União-GO).
Uso do medicamento
As Forças Armadas brasileiras autorizaram processos de compra de 35.320 unidades de citrato de sildenafila, conhecido como Viagra. O medicamento é indicado para o tratamento de homens com disfunção erétil. Dados do Portal da Transparência e do Painel de Preços do governo federal mostram oito pregões homologados entre 2020 e 2021 e ainda em vigor neste ano.
A maior parte das aquisições é direcionada à Marinha, com 28.320 unidades. No caso do Exército, foram 5.000 comprimidos, e no da Aeronáutica, 2.000. O Ministério da Defesa, na época, era chefiado pelo ex-ministro Braga Netto, cotado para a cadeira de vice na chapa de Bolsonaro à reeleição nas eleições de outubro deste ano.
O Ministério da Defesa enviou uma nota em que frisa a mesma informação: "a aquisição de sildenafila visa o tratamento de pacientes com Hipertensão Arterial Pulmonar". "Esse medicamento é recomendado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o tratamento de HAP. Por oportuno, os processos de compras das Forças Armadas são transparentes e obedecem aos princípios constitucionais", declarou a pasta.
CPI
A compra de 35 mil comprimidos de Viagra pode virar CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Câmara dos Deputados. O líder do PSB na Casa, deputado federal Bira do Pindaré (MA), tenta reunir as assinaturas necessárias para a instauração da investigação. São necessárias, no mínimo, 171 assinaturas de deputados para a criação da comissão.
R7
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O Ministério da Educação (MEC) lançou hoje (13) a plataforma PlaforEDU, um ambiente virtual de aprendizado para formação continuada da docentes da rede federal de ensino de educação básica, técnica e tecnológica.
Na plataforma, os professores terão à disposição 280 cursos gratuitos de capacitação. As aulas são divididas em trilhas do conhecimento, como iniciação ao serviço público, área técnico-administrativa para formação de gestores e docentes, além do enfoque para a aposentadoria e o encerramento da carreira.
Para a secretária executiva substituta do MEC, Sylvia Gouveia, a capacitação dos profissionais da área é importante para a melhoria da qualidade da educação.
“Se tem uma constatação que me parece inequívoca é aquela que aponta para importância dos programas de formação e capacitação profissional para o aprimoramento das políticas públicas educacionais e para a melhoria da qualidade da educação no Brasil”, afirmou.
A plataforma faz parte do Plafor (Plano de Formação Continuada dos Servidores da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica), criado em 2016 para promover ações de inovação e empreendedorismo para melhorar o ensino e a pesquisa na rede pública.
Agência Brasil
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A sessão pública do 3º Ciclo de Oferta Permanente de blocos de exploração e produção de petróleo e gás natural, realizada hoje (13) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), terminou com 59 blocos arrematados em seis bacias e somou R$ 422 milhões em bônus de assinatura, o que representa um ágio médio de 854% em relação às propostas mínimas exigidas pelo leilão.
Os blocos foram contratados por 13 empresas, que devem investir R$ 406 milhões em atividades de exploração nos próximos anos.
Ao fim do leilão, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, destacou que o leilão foi o oitavo em três anos, e considerou o período exitoso. “O resultado de todos esses leilões significa investimentos de mais de R$ 620 bilhões, e arrecadação governamental superior a R$ 1 trilhão ao longo de 30 anos, com expectativa de criação de mais de 500 mil empregos", afirmou.
Sobre as ofertas recebidas hoje, o ministro sublinhou a presença de empresas brasileiras no leilão. “Podemos destacar o interesse de várias empresas que iniciaram e consolidaram sua atuação no Brasil, adquirindo campos maduros da Petrobras através do processo de desinvestimento”, disse. “Fico feliz de ver a quantidade de empresas nacionais participando desse evento, coisa que deve orgulhar a todos aqueles que elaboram políticas públicas nesse país.”
Na sessão pública de hoje, empresas podiam fazer propostas por 14 setores de blocos exploratórios localizados em sete bacias: Santos, Pelotas, Espírito Santo, Recôncavo, Potiguar, Sergipe-Alagoas e Tucano. A Oferta Permanente inclui campos devolvidos ou em processo de devolução, blocos não arrematados em leilões anteriores e novos blocos exploratórios em bacias terrestres em estudo na ANP.
Ao abrir a sessão, o diretor-geral da ANP, Rodolfo Saboia, destacou que a recente alta nos preços do petróleo, relacionada à invasão da Ucrânia pela Rússia, lembra a importância da segurança energética, em um contexto de substituição das energias fósseis por renováveis.
“A transição energética precisa ser feita de forma equilibrada. É necessário, sem dúvida, aumentar o investimento em energias renováveis, para garantir a ampliação da oferta de combustíveis limpos, mas, ao mesmo tempo, é imprescindível continuar atendendo à demanda por hidrocarbonetos de forma sustentável e eficiente, ate que as novas soluções sejam capazes possam substituí-lo", disse Saboia. “Especialmente no Brasil, temos ainda muita riqueza a ser gerada pela indústria de petróleo e gás natural em benefício da sociedade”.
Empresas vencedoras
Os blocos marítimos da Bacia de Santos foram os primeiros a receber ofertas na sessão pública. Houve disputa entre a empresa Total Energies, que arrematou dois blocos, e o consórcio formado pela Shell Brasil (70%) e a Ecopetrol (30%), que venceu a disputa em cinco blocos e fez a única oferta pelo sexto bloco que arrematou.
Ao todo, o bônus de assinatura que será pago pelos blocos do setor somou R$ 415,5 milhões, o que representa um ágio de 895,99% sobre a oferta mínima exigida. As licitações também devem gerar R$ 307 milhões em investimentos e preveem um programa exploratório mínimo de 1,3 mil unidades de trabalho.
A Bacia de Pelotas foi a segunda na ordem de apresentações, e nenhuma empresa fez um lance por seus blocos marítimos. Na Bacia do Espírito Santo, a terceira do dia, dois blocos terrestres de setores diferentes receberam ofertas únicas. Um foi arrematado pela CE Engenharia e outro pelo consórcio formado entre a Imetame (30%), Seacrest (50%) ENP Ecossistemas (20%). O bônus de assinatura que será pago pelos dois blocos soma R$ 355 mil, e o investimento previsto na exploração é de cerca de R$ 2 milhões.
A quarta bacia da sessão pública foi a do Recôncavo, que teve quatro blocos arrematados em três setores diferentes. A Petroborn venceu a disputa por um dos blocos e fez oferta única pelo segundo que arrematou. Os outros dois blocos tiveram participação da NTF, que arrematou um sozinha e outro em consórcio de 50% com a Newo. Os bônus de assinatura somaram cerca de R$ 1,1 milhão e os investimentos previstos, cerca de R$ 14,4 milhões.
Na Bacia de Alagoas, a empresa Origem arrematou 11 blocos no primeiro setor ofertado e mais três no segundo. O bônus de assinatura total foi de cerca de R$ 1 milhão e o investimento previsto é de quase R$ 8 milhões, com 2,3 mil unidades de trabalho no programa exploratório mínimo.
A Bacia de Potiguar teve a maior parte de seus blocos arrematados pela empresa Petro-Victory, que obteve a concessão de 19 blocos em três setores diferentes. A 3R Petroleum fez propostas por blocos em dois setores e conseguiu arrematar seis deles. O bônus de assinatura totalizou cerca de R$ 2 milhões, e o investimento previsto nos blocos leiloados é de R$ 39 milhões.
A última bacia a receber ofertas foi a de Tucano, localizada na Bahia. A empresa Origem arrematou quatro blocos, e o consórcio formado pela Imetame (30%) e ENP Ecossistemas (70%) levou outros dois. O bônus de assinatura somou R$ 2,5 milhões, e os investimentos previstos são de R$ 24,2 milhões.
Ofertas anteriores
O modelo de licitação dos blocos oferecidos no 3º Ciclo é o modelo de concessão, que se aplica a licitações que não incluam o polígono do pré-sal. Os dois ciclos anteriores da oferta permanente, também realizados apenas sob o regime de concessão, ocorreram em 2019 e 2020. No primeiro ciclo, em setembro de 2019, foram arrematados 33 blocos e 12 áreas com acumulações marginais. Já no segundo, em dezembro de 2020, foram arrematados 17 blocos exploratórios.
Desde o fim do ano passado, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) estabeleceu a Resolução nº 27/2021, que permite que blocos do pré-sal e de áreas estratégicas sejam incluídos na oferta permanente, sob regime de partilha.
A partir disso, estão em fase de elaboração o edital e os modelos de contrato da Oferta Permanente de Partilha de Produção (OPP). O leilão ainda não possui data para ser realizado, mas, na abertura da sessão pública realizada hoje, o diretor-geral da ANP previu que isso pode ocorrer ainda este ano.
Agência Brasil
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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou hoje (12) o Informe Conjuntural no qual revisa a sua estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país) deste ano de 1,2% para 0,9%.
A entidade também reduziu suas projeções econômicas para a indústria, que pelas novas estimativas deve ter produção 0,2% menor neste ano do que em 2021. Em dezembro, a CNI havia calculado crescimento de 0,5% este ano.
“Se esse cenário se confirmar, será a sétima vez, em 10 anos, que a indústria nacional encolhe”, destacou a CNI em nota.
Entre os motivos para as revisões estão as dificuldades enfrentadas pelas linhas de produção globalizadas em decorrência do prolongamento da guerra na Ucrânia, que tem pressionado para cima o preço dos fretes internacionais, devido à alta do petróleo.
Outro fator é a variante Ômicron da covid-19, que continua a afetar a produção na China, país que segue com política de tolerância zero contra o vírus, promovendo quarentenas de cidades inteiras.
“Tanto as sanções comerciais e financeiras impostas por vários países ocidentais sobre a Rússia, quanto a nova variante da covid-19, contribuíram para a persistência dos desarranjos nas cadeias produtivas”, disse a CNI.
Outros fatores destacados pela entidade para a redução da estimativa do PIB são também a redução da renda real, encolhida pela inflação interna alta, e os consequentes juros altos, que desestimulam a aquisição de bens duráveis como automóveis e eletrodomésticos.
“Temos um desafio, cada vez mais difícil, de enfrentar inflação alta com baixo crescimento”, ressaltou o gerente-executivo de Economia da CNI, Mário Sérgio Telles.
Entre os tipos industriais mais afetados está o da indústria de transformação, que produz bens finais ao consumidor, cujo PIB deve fechar este ano com uma redução de 2%, ante um crescimento de 3,4% no ano passado. Tanto a dificuldade na obtenção de insumos e matérias-primas como a redução no consumo são os principais problemas, aponta a CNI.
Uma das poucas beneficiadas pelo contexto internacional deve ser a indústria extrativa, que devido ao aumento nos preços de produtos como petróleo e minério de ferro deve fechar o ano com crescimento de 2%, ainda que menor do que os 3% registrados no ano passado.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
O volume de vendas do comércio varejista brasileiro teve alta de 1,1% em fevereiro deste ano, na comparação com o mês anterior. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esta é a segunda alta consecutiva do indicador, que havia crescido 2,1% em janeiro.
Dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgados hoje (13). mostram que o setor cresceu 1,3% na comparação com fevereiro de 2021 e 1,7% no acumulado de 12 meses. No primeiro bimestre deste ano, no entanto, houve variação de -0,1% em relação ao mesmo período do ano passado.
Na passagem de janeiro para fevereiro, seis das oito atividades do varejo analisadas pelo IBGE tiveram avanço: livros, jornais, revistas e papelaria (42,8%), combustíveis e lubrificantes (5,3%), móveis e eletrodomésticos (2,3%), tecidos, vestuário e calçados (2,1%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,6%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,4%).
Apenas em artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria houve queda (-5,6%). Já o setor de equipamentos e material para escritório informática e comunicação ficou estável de um mês para o outro.
Varejo ampliado
No comércio varejista ampliado, que também inclui veículos e material de construção, o volume de vendas subiu 2% de janeiro para fevereiro. O resultado positivo foi puxado pelos veículos, motos, partes e peças (5,2%). Os materiais de construção, por outro lado, tiveram queda de 0,4%.
O varejo ampliado teve altas de 0,3% na comparação com fevereiro de 2021 e de 4,8% no acumulado de 12 meses. No acumulado do ano, no entanto, o setor recuou 0,6%.
Receita nominal
A receita nominal do comércio varejista teve altas de 2,3% na comparação com janeiro deste ano, de 14,3% em relação a fevereiro de 2021, de 12,6% no acumulado do ano e de 14,7% no acumulado de 12 meses.
Já a receita nominal do varejo ampliado cresceu 2,9% em relação ao mês anterior, 14,5% na comparação com fevereiro do ano passado, 13,2% no acumulado do ano e 18,8% no acumulado de 12 meses.
Agência Brasil
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O delegado Hector Azevêdo, responsável pela investigação da morte da adolescente Júlia dos Anjos, disse nesta quarta-feira (13), em entrevista coletiva na Central de Polícia de João Pessoa, que Francisco Lopes, o padrasto que confessou ter matado a menina, aparenta frieza e não demonstra nenhum arrependimento pelo crime. O corpo foi retirado de um poço na Praia do Sol nesta terça-feira (12), local apontado pelo suspeito. A polícia aguarda a conclusão de exames que podem apontar se a menina sofreu abuso sexual antes de ser morta.
“Ele demonstra ser uma pessoa muito fria. Não esboça sentimento nenhum, não demonstra arrependimento”, afirmou o delegado em entrevista coletiva. Segundo Hector Azevêdo,o único pedido feito por Francisco foi para contar o fato pessoalmente a irmã. “A irmã entrou em choque com aquela notícia, mas ele continuou calmo e com o mesmo semblante".
O delegado disse que Francisco confessou ter matado a menina por asfixia, em casa, na cama em que ela dormia. Em seguida, colocou a adolescente já sem vida no carro e levou até a cacimba onde o corpo foi encontrado. Depois de matar a enteada e se livrar do corpo, ele voltou para casa. Mais tarde, o suspeito, que trabalhava como mecânico de elevador, foi para o trabalho e jogou o celular de Júlia fora.
"Foi trabalhar normalmente como se nada tivesse acontecido. Ao ir trabalhar, pegou o celular dela e jogou nas proximidades de um rio, perto da Acadepol, mais ou menos no caminho do trabalho dele".
Hector Azevêdo relata também que a família morava em um apartamento no térreo e que o carro de Francisco estava estacionado na garagem, a no máximo três metros, já o reservatório de água onde o corpo foi deixado ficava há no máximo 600 metros do prédio. Até o momento, a informação é que Francisco agiu sozinho, mas as investigações continuam. A polícia também ainda não pode indicar se foi premeditado, mas o delegado afirmou que o suspeito conhecia o local onde deixou o corpo da enteada.
O suspeito alega que cometeu o crime porque a adolescente não aceitava a gravidez da mãe. O delegado disse que, de acordo com depoimentos de familiares sobre o comportamento de Júlia, essa tese não tem nenhum fundamento. “É completamente inverossímil, não tem nenhum fundo de verdade nisso aí”, pontuou.
O padrasto nega que tenha abusado sexualmente da enteada. O delegado disse que, após a confissão dele, familiares relataram que havia uma desconfiança de conotação sexual na relação dele com a enteada. “Um familiar relatou ter presenciado olhares lascivos [ de Francisco para Júlia]. Ontem chegou a informação de que ele tinha sido pego olhando a menina no banheiro”.
Após audiência de custódia, a Justiça da Paraíba decretou a prisão preventiva de Francisco. Ele vai para o Presídio do Roger, em João Pessoa.
O corpo de Júlia permanece no Instituto de Polícia Científica (IPC). Até o momento, não há previsão sobre quando será liberado.
Contradições
Segundo o delegado titular da delegacia de homicídios, Rodolfo Santa Cruz, Francisco entrava em contradição em todas as vezes em que foi ouvido. “Foram realizadas perícias, já existiam alguns elementos e, nas oitivas, ele apresentava diversas contradições. Essas contradições foram apontadas para ele, que reconheceu e fez a confissão.”
Uma das contradições que levaram a polícia a desconfiar do padrasto de Júlia foi ele ter dito, em depoimento, que ao sair para trabalhar, trancou a porta e jogou a chave para dentro de casa, pela janela. Depois, segundo o suspeito, a menina poderia ter feito a mesma coisa e fugido de casa. Porém, a chave dificilmente cairia exatamente no mesmo lugar ao ser arremessada da janela, conforme o delegado.
Outra questão que a Polícia Civil observou foi o celular de Francisco ter caído e quebrado no mesmo dia do desaparecimento da adolescente. Além disso, o suspeito estava com cortes no rosto e alegou ter sido um acidente com um barbeador, mas a sua barba não aparentava ter sido feita recentemente.
Na terça-feira (11), o padrasto deu uma entrevista à TV Cabo Branco e indicou a Praia do Sol como um lugar provável onde a menina teria ido depois do desaparecimento.
“Uma mulher que trabalha na Praia do Sol, eu conheço ela, mas não sei o nome, afirmou que viu Júlia e a gente está investindo nisso. Ela realmente conhece Júlia, e ela falou para mim, pessoalmente, que viu Júlia e que ela estava com um olhar de medo. Só que ela não sabia que Júlia tinha sumido, que os familiares estavam atrás dela, por isso não segurou a menina”, disse Francisco.
Nesta quarta-feira (13), o delegado Hector Avezêdo disse que a mãe de Júlia, Josélia, durante as oitivas aparentava ser influenciada pelo suspeito. "Bastante influenciada pela versão que ele contava". Segundo o delegado, Josélia e Francisco se conheciam há cerca de três anos, namoravam há 10 meses e passaram a morar juntos há três meses, em um apartamento no bairro de Gramame.
Entenda o caso
Júlia dos Anjos morava com a mãe, Josélia Araújo, e o padrasto, Francisco Lopes, no bairro de Gramame, em João Pessoa. A menina desapareceu na quinta-feira (7).
A mãe relatou inicialmente que a filha havia recebido mensagens de uma mulher na quarta (6), que alegou gostar do perfil dela no Instagram, e teria se oferecido para dar dicas de marketing digital para a adolescente.
A mulher desconfiava que esse poderia ter sido um dos motivos do desaparecimento da filha, hipótese que foi descartada posteriormente
Nesta terça-feira (12), as suspeitas recaíram contra o padrasto, que após novo depoimento confessou o crime. Depois da confissão, ele ajudou os policiais a encontrar o corpo da criança, no local onde esse tinha sido abandonado.
g1 PB
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O governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), promoveu algumas mudanças na Polícia Militar do Estado. Dentre as alterações, o coronel Joseliton de Souza Oliveira assume a coordenação do Centro Integrado de Operações, em João Pessoa, no lugar do coronel Carlos Roberto Silva de Sena, que foi exonerado. A publicação foi feita no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quarta-feira (13).
Também foram feitas mudanças no comando dos policiamentos regionais do Estado. O coronel Carlos Roberto Silva de Sena, que havia sido exonerado do comando do Centro Integrado de Operações, passa a comandar o Policiamento Regional da Paraíba 1, junto com o subcomandante Francimar Vieira Lins.
No comando do Policiamento Regional 3 também houve mudanças, com o coronel Gilberto Felipe da Silva assumindo o comando da região, e auxiliado pelo subcomandante Rogério Damasceno Bernardo.
Ainda na Polícia Militar, houve alteração no comando do 2° Batalhão em Campina Grande, onde assume o major Samaroni; no 9° Batalhão, em Picuí, o novo comandante será o major Júnior; no 10° Batalhão que assume o comando é o tenente-coronel Figueiredo; o major Moreira assume o 11° Batalhão também em Campina Grande; e no 15° Batalhão, em Esperança, o tenente-coronel Kelton assume o comando.
Além disso, também houve mudança na 3ª Companhia Independente, em Queimadas; na 8ª Companhia Independente, em Juazeirinho, e na cavalaria de Campina Grande (3° Esquadrão de Polícia Montada).
g1 PB
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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) inicia nesta quinta-feira (14) a operação Semana Santa 2022, nas rodovias federais que cortam a Paraíba. As ações vão até o dia 17 de abril de 2022. Durante este período, a PRF reforçará as fiscalizações nos trechos com maiores índices de acidentes graves e criminalidade para garantir a segurança viária e a fluidez no trânsito.
Em busca de prevenir acidentes, as equipes policiais vão fiscalizar os veículos, os condutores e os passageiros. Também vão ser desenvolvidas ações de educação para o trânsito para conscientizar os motoristas sobre a gravidade de condutas que provocam acidentes - como o excesso de velocidade, dirigir sob influência do álcool, realizar ultrapassagens proibidas e a falta de uso dos dispositivos de segurança como capacete e cinto, por exemplo.
Segundo a PRF, o combate à criminalidade também vai ser reforçado através das abordagens aos veículos que transitam nas rodovias paraibanas, visando o enfrentamento às fraudes veiculares, tráfico de drogas e armas, entre outros. Eventuais denúncias podem ser feitas pelo número de emergência 191.
Não haverá restrições de tráfego nas rodovias federais de pista simples durante a Operação.
Orientações para garantir a segurança nas viagens
Algumas condutas devem ser adotadas para garantir uma viagem segura aos motoristas e passageiros. A PRF recomenda as seguintes medidas antes e durante os deslocamentos:
g1 PB
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