Dominado no primeiro tempo, o Fluminense não teve poder de reação e perdeu para o Junior Barranquilla por 3 a 0. Nos primeiros 45 minutos, os donos da casa foram dominantes e impuseram um ritmo intenso. O Tricolor teve dificuldades desde a saída de bola e não resistiu à pressão dos colombianos, que abriram 2 a 0 – com direito a um pênalti polêmico. Na etapa final, Abel promoveu mudanças que fizeram a equipe crescer de produção, trocar mais passes e criar mais, no entanto, o Flu não teve a mesma capacidade de agredir o adversário e acabou sofrendo o terceiro gol em contra-ataque no apagar das luzes.
Situação no grupo
Com a vitória, o Junior Barranquilla assume a liderança do grupo H da Copa Sul-Americana, com quatro pontos. o Fluminense é o terceiro colocado, com três. Apenas o primeiro colocado de cada grupo avança para as oitavas da competição.
Próximos compromissos
O Fluminense volta a campo pela Sul-Americana no dia 26 para encarar o Unión Santa Fe, no Maracanã, às 21h30 (de Brasília). O Junior Barranquilla enfrenta o Oriente Petrolero fora de casa no dia 28. Pelo Brasileirão, o Tricolor encara o Cuiabá neste sábado, às 21h (de Brasília), na Arena Pantanal.
Primeiro tempo
O Junior Barranquilla comandou as ações na partida neste primeiro tempo, e o Fluminense não teve poder de reação. Com dificuldades desde a saída de bola, o Tricolor não apresentou soluções para sair jogando e ficou preso no sufoco dos colombianos. Com insistência no ataque pelo lado direito, especialmente com Albornoz e Viáfara, a equipe conseguiu imprimir alta intensidade e chegou a finalizar 11 vezes. O primeiro gol veio aos 9 minutos, em cruzamento pela direita de Albornoz que encontrou Didier Moreno sozinho na área para mandar a bola para o fundo da rede. O segundo, aos 46, com Borja em boa cobrança de pênalti polêmico. O Tricolor, por sua vez, demonstrou um comportamento apático dentro do gramado nos primeiros 45 minutos do jogo e foi para o vestiário com a difícil missão de reverter o placar.
Segundo tempo
O técnico Abel Braga promoveu logo duas mudanças no intervalo: saíram Cris Silva e Calegari para as entradas de Luiz Henrique e Pineida. O atacante entrou bem na partida e foi um dos responsáveis pelo crescimento do Tricolor na partida. A equipe passou a trocar mais passes, reter a bola e criar jogadas, algo que não vinha acontecendo no primeiro tempo. No entanto, por mais que criasse mais chances, o time não teve a mesma capacidade do Junior para agredir o adversário. Abel chegou a tirar um dos zagueiros, Manoel, desfazendo o esquema da linha de três na zaga, com Martinelli na vaga, e sacou os atacantes Arias e Cano para as entradas de Willian e Fred. Mas o Fluminense não foi capaz de diminuir o marcado, e o Junior aproveitou contra-ataque para matar o jogo nos acréscimos.
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Se o futebol ainda não foi o esperado pela torcida, o Santos ao menos mostrou muita disposição para vencer a Universidad de Quito por 3 a 2, nesta quarta-feira, na Vila Belmiro, pela segunda rodada da Copa Sul-Americana. O Peixe saiu em vantagem, levou a virada no primeiro tempo, mas conseguiu mais dois gols na etapa final e obteve a primeira vitória na edição de 2022 da competição internacional.
Os gols
Jhojan Julio fez o primeiro gol dele com a camisa do Santos, aos 14 minutos. Martínez, aos 25, empatou e Manda, aos 42, virou ainda no primeiro tempo. Na segunda parte, Léo Baptistão, de pênalti, aos 30, empatou. O gol da vitória alvinegra saiu aos 39, com Bryan Angulo, outro que marcou pela primeira vez pelo Alvinegro.
Classificação
O Santos soma agora três pontos, na segunda colocação do Grupo C da Copa Sul-Americana (só o líder da chave avança). O Banfield-ARG lidera com os mesmos três pontos, mas ainda enfrentará o Unión La Calera, nesta quinta. Equatorianos e chilenos estão empatados com um ponto.
Primeiro tempo
O Santos não conseguiu usar a força da Vila Belmiro para pressionar. Com Goulart apagado em campo, o Peixe mostrou muita dificuldade para criar jogadas e até segurar a bola no campo ofensivo. Mesmo assim, chegou ao gol aos 14 minutos. Madson cruzou da direita, e o equatoriano Jhojan Julio fez de cabeça o primeiro gol dele pelo clube. Mas foi o time não engrenou. Com boa troca de passes, o time do Equador conseguiu responder com o recuo alvinegro. O empate saiu aos 25. Díaz acertou ótimo passe no meio da área para Martínez só desviar na saída de João Paulo. Os erros na criação irritaram a torcida santista. Madson, aos 33, e Angulo, aos 35, desperdiçaram as últimas chances. A Universidad foi mais eficiente. Kevin Minda, aos 42, acertou belo chute da entrada da área e virou o jogo. E o Peixe foi para os vestiários sob algumas vaias da torcida.
Segundo tempo
Bustos colocou Zanocelo no lugar de Maranhão no intervalo para dar mais qualidade à saída de bola, mas a troca não surtiu efeito. Aos sete minutos, Cortez acertou a trave em finalização de fora da área e quase fez o terceiro. A entrada de Ângelo na vaga de Lucas Braga também não fez o Santos melhorar. Na vontade, o time foi para cima. Aos 21, Bauermann cabeceou após escanteio, a bola tinha direção do gol, mas Angulo apareceu para desviar e estava em impedimento. O empate chegou aos 30, em pênalti sofrido por Léo Baptistão, que entrou no lugar de Goulart, após empurrão de Ordoñez. O próprio centroavante bateu e fez. Aos 39, o Santos conseguiu a virada. Lucas Barbosa cruzou, e Angulo subiu bonito de cabeça para fazer 3 a 2 e assegurar a vitória.
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O governo federal lançou nesta quarta-feira (13), em cerimônia no Palácio do Planalto, o Programa Recicla+, que institui o Certificado de Crédito de Reciclagem (CCR). A medida, formulada pelos ministérios da Economia e do Meio Ambiente, pretende estimular investimentos privados na reciclagem de produtos e embalagens descartados pelos consumidores. No evento, o presidente Jair Bolsonaro assinou o decreto que normatiza o certificado.
A estimativa do governo é de um investimento potencial de R$ 14 bilhões por ano no setor de reciclagem. O cálculo leva em conta o quanto o país deixa de ganhar anualmente ao não reciclar grande parte de materiais e embalagens descartadas após o consumo.
Por meio do Certificado de Crédito de Reciclagem, cooperativas de catadores, prefeituras, consórcios, iniciativa privada e microempreendedores individuais poderão, a partir da nota fiscal eletrônica emitida pela venda de matérias recicláveis, solicitar o certificado de crédito. Este documento é a garantia de que embalagens ou produtos sujeitos à logística reversa foram, de fato, restituídos ao ciclo produtivo.
Segundo o governo, todas as notas fiscais utilizadas para a emissão do crédito de reciclagem passarão por um rigoroso processo de homologação, realizado por verificador independente, que irá atestar a veracidade, autenticidade e unicidade da nota, além da rastreabilidade do material coletado. Há ainda a garantia do retorno da massa ao setor produtivo, realizado pelo reciclador final. Cada tonelada equivale a um crédito, que pode ser comercializado com empresas que precisam comprovar o atendimento às metas de logística reversa.
Atualmente, a legislação brasileira exige que empresas fabricantes, importadoras, distribuidoras e comerciantes de diversos tipos de produtos, como pneus, lâmpadas, óleos, agrotóxicos, eletrônicos, embalagens de plástico, vidro ou metálicas, entre outros materiais, promovam a coleta e a destinação para reciclagem após o consumo. Essa é a chamada logística reversa. Pelos cálculos do governo, cerca de 1 milhão de catadores de materiais recicláveis do país poderão ser beneficiados com o CCR, além das próprias empresas, que podem atingir suas metas de logística reversa de forma mais rápida e desburocratizada.
"Esse programa, na verdade, certifica os 800 mil simples brasileiros, eles passam a ser agentes de reciclagem. E, do outro lado, essas empresas adquirem os créditos de reciclagem. O custo vai cair em torno de 80% para as empresas privadas que fazem a logística própria reversa de reciclagem. E, ao mesmo tempo, vamos poder transferir R$ 200, R$ 250 para cada um desses 800 mil brasileiros que já têm um salário médio de quase R$ 1 mil. Então, um aumento de 20% a 25% no salário dos brasileiros mais humildes", destacou o ministro da Economia, Paulo Guedes.
"Vamos atuar com todos os elos da cadeia, com atenção especial aos catadores de lixo, que passam a virar agentes de reciclagem. A coleta dos resíduos separados em cada casa, cada edifício, será uma atividade complementar e uma renda extra para esses catadores de lixo", afirmou o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite.
Plano Nacional
Durante a cerimônia, o presidente Jair Bolsonaro também assinou o decreto que institui o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, instrumento previsto pela Política Nacional de Resíduos Sólidos do governo federal, criada pela Lei 12.305/2010. Aguardado há mais de uma década, o plano estabelece diretrizes, estratégias, ações e metas para melhorar a gestão de resíduos sólidos no País. Além do encerramento de todos os lixões, já previsto pela lei, o plano prevê aumento da recuperação de resíduos para cerca de 50% em 20 anos. Atualmente, apenas 2,2% dos resíduos sólidos urbanos são reciclados.
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, o plano prevê também o aumento da reciclagem de resíduos da construção civil para 25%, incentiva a reciclagem de materiais, contribui para a criação de empregos verdes e possibilita atendimento de compromissos internacionais e acordos multilaterais assinados pelo Brasil.
Agência Brasil
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O Diretório Nacional do PT aprovou nesta quarta-feira (13) a indicação do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB) para a vaga de vice na chapa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A aliança para disputa da eleição presidencial de outubro foi anunciada na semana passada, mas precisava ser analisada formalmente pelo diretório do partido.
Apesar da aprovação, os partidos devem oficializar a pré-candidatura da chapa somente em maio.
Na mesma reunião, o PT também aprovou a federação com o PCdoB e o PV. A decisão foi tomada no mês passado pelas legendas, mas também precisava da decisão formal do Diretório Nacional.
A lei que criou as federações partidárias foi aprovada em agosto do ano passado no Congresso. Com a norma, os partidos que se unirem em uma federação, antes das eleições, devem permanecer juntos por no mínimo quatro anos, período dos mandatos, tendo estatuto conjunto e comportamento coerente de sua bancada.
Em geral, a medida é utilizada por pequenos partidos que buscam fugir das cláusulas de barreira e usam o modelo de federação antes de eventual fusão ou incorporação definitiva.
Em 2006, Lula e Alckmin disputaram o segundo turno da eleição presidencial e o ex-presidente foi reeleito para um segundo mandato.
Agência Brasil
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Fontes do Governo Jair Bolsonaro (PL), disseram nessa quinta-feira (14) ao Blog que a intenção do governo é dar 5% de reajuste salarial para todos os servidores públicos federais. "Temos trabalhado, buscado fonte, para os 5% [de reajuste] a partir de julho."
Atualmente, o orçamento da União tem reservado para o aumento de salários dos servidores, apenas R$ 1,7 bilhão. No entanto, cálculos do Ministério da Economia apontam que serão necessários R$ 6,3 bilhões neste ano para dar o reajuste aos servidores. Em 2023, o impacto no orçamento é na ordem de R$ 12,6 bilhões.
Para conseguir os outros R$ 4,6 bilhões o governo terá que cortar gastos de outras áreas e pedir ao Congresso autorização para conceder o aumento. O presidente Jair Bolsonaro deve anunciar o reajuste só após a definição sobre os recursos. O governo recuou de dar reajuste apenas para profissionais da segurança pública após reação de várias categorias.
Nesta quarta-feira (13), houve reunião entre os ministros Paulo Guedes, da Economia, Ciro Nogueira, da Casa Civil e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sobre o tema.
Os estudos sobre a forma que será feito o reajuste foram apresentados pelo Ministério da Economia.
A Legislação (Lei 9.504/1997) não permite aos governos conceder aumento de salários acima das perdas com a inflação no prazo de seis meses antes das eleições.
R7
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O presidente Jair Bolsonaro viaja na manhã desta quinta-feira (14) para João Pinheiro (MG), onde participa de uma cerimônia de regularização fundiária. O evento está previsto para começar às 11h, no Estádio José Carlos Romero.
Além de Bolsonaro, estão previstas as presenças do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcos Montes, e do presidente do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), Geraldo Melo Filho.
Força-tarefa
Em ano eleitoral, o Governo Federal vem empreendendo uma força-tarefa de regularização fundiária em diversas regiões do país. Em março, Bolsonaro esteve em Rio Branco, capital do Acre, para participar de outro evento de regularização de assentamentos. Na ocasião, o presidente também se reuniu com lideranças religiosas locais.
Ainda em março, Bolsonaro participou de uma cerimônia de regularização fundiária em Ponta Porã (MS). Estava presente no evento a então ministra da Agricultura, Tereza Cristina.
A Câmara dos Deputados aprovou em agosto de 2021 o texto-base de um projeto de lei que amplia a possibilidade de regularização fundiária de terras da União por autodeclaração, ou seja, sem vistoria presencial do Incra.
Para os críticos, a proposta — uma das prioridades do governo — abre caminho à regularização de áreas da União ocupadas ilegalmente por grileiros e desmatadores, permitindo dar a criminosos ambientais o título das propriedades. O projeto ganhou o apelido de "MP da Grilagem".
Já os governistas alegam que, com títulos das terras agricultores teriam segurança jurídica e poderiam ter acesso a crédito, bem como comercializar produtos com notas fiscais. Eles afirmam que a matéria vai combater o desmatamento porque "dará um CPF à propriedade" e permitirá a fiscalização.
O texto tem origem em projeto de lei de conversão apresentado pelo deputado Zé Silva (Solidariedade-MG), relator da Medida Provisória 910/19, que perdeu a vigência por não ter sido votada pelo Congresso após seus 120 dias de validade.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou no início deste mês que o governo federal pretende anunciar ao longo de 2022 transferência de propriedades da União para os "mais frágeis". "É isso que nós estamos tentando fazer. O presidente [Jair Bolsonaro] vai estar anunciando, ao longo do ano inteiro, transferência em várias regiões do país. Nós estamos fazendo isso em várias dimensões também", disse Guedes.
R7
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O presidente Jair Bolsonaro encaminhou nesta quarta-feira (13), ao Congresso Nacional, um projeto de lei que abre crédito especial ao Orçamento Fiscal da União no valor de R$ 23,9 bilhões. A quantia visa suprir os encargos financeiros resultantes de decisão do Supremo Tribunal Federal, sobre a posse e domínio da área onde está localizado o Aeroporto Campo de Marte, na zona norte da cidade de São Paulo.
Bolsonaro e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), selaram um acordo em dezembro de 2021 que prevê a transferência do Aeroporto Campo de Marte para o governo federal em troca do fim de uma dívida de R$ 25 bilhões da prefeitura com a União. Historicamente, a prefeitura e a União disputavam o terreno em ações judiciais desde 1958.
A decisão do Supremo, de março de 2022, homologou o termo de conciliação firmado entre as partes, que assegura a indenização mediante compensação, ao município, por parte da área que estava sob litígio, cuja reintegração de posse é impossível por se tratar de um aeroporto que presta serviços públicos. O terminal é administrado pela Infraero. De acordo com a decisão, haverá a compensação recíproca de débitos e créditos da União e do Município de São Paulo.
Segundo o projeto enviado pelo Executivo ao Congresso, "o crédito especial será à conta da incorporação de superávit financeiro apurado no balanço patrimonial do exercício de 2021, referente a recursos financeiros de livre aplicação, sem impacto na meta de resultado primário deste ano".
R7
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O Conselho de Administração da Petrobras elegeu José Mauro Ferreira Coelho para comandar a estatal para um mandato de um ano. A decisão foi anunciada nesta quinta-feira (14). O químico é o terceiro presidente da empresa no governo do presidente Jair Bolsonaro.
Coelho foi eleito membro do Conselho de Administração na última quarta-feira (13) — o último requisito para a avaliação de sua indicação, feita por Bolsonaro após a crise aberta com a desistência de dois indicados anteriormente.
A assembleia-geral ocorreu de forma virtual, e na ocasião também foram eleitos Márcio Weber, presidente do colegiado, e José João Abdalla Filho, Luiz Henrique Caroli, Marcelo Gasparino da Silva, Murilo Marroquim de Souza, Ruy Flaks Schneider e Sonia Julia Sulzbeck Villalobos.
Na assembleia, Francisco Petros Oliveira Lima Papathanasiadis foi eleito pelos acionistas minoritários detentores de ações ordinárias; Marcelo Mesquita de Siqueira Filho, pelos acionistas detentores de ações preferenciais; e Rosangela Buzanelli Torres, pelos empregados da Petrobras.
Os acionistas elegeram, ainda, os membros do Conselho Fiscal: Agnes Maria de Aragão da Costa (titular) e Marisete Fátima Dadald Pereira (suplente); Sérgio Henrique Lopes de Souza (titular) e Alan Sampaio Santos (suplente); e Janete Duarte Mol (titular) e Otavio Ladeira de Medeiros (suplente).
Já pelos acionistas minoritários detentores de ações ordinárias e ações preferenciais, Michele da Silva Gonsales Torres (titular) e Robert Juenemann (suplente); e Patricia Valente Stierli (titular) e Antonio Emilio Bastos de Aguiar Freire (suplente), respectivamente.
Nos últimos dias, o Comitê de Elegibilidade recomendou a aprovação dos nomes de Coelho e Weber, que preenchem os requisitos necessários previstos na Lei 13.303/2016 e no Decreto 8.945/2016 e não incorrem em vedações para os cargos.
O nome escolhido por Bolsonaro para presidir a estatal será o substituto do general Joaquim Silva e Luna, demitido pelo presidente no fim de março. Após a decisão, o militar defendeu a gestão à frente da estatal e as decisões adotadas, alvo de críticas por parte do governo em razão dos sucessivos repasses de aumentos no preço dos combustíveis ao consumidor.
Críticas do presidente
Bolsonaro critica de forma recorrente a política de preços adotada pela Petrobras e os Preços de Paridade de Importação, que leva em consideração o mercado financeiro internacional com a variação do dólar, somado ao preço do barril de petróleo.
A política de preços da estatal, os aumentos recentes dos combustíveis e a demora na queda dos valores do litro da gasolina e do diesel, mesmo diante da baixa do dólar, geram desgaste para o governo e podem prejudicar a campanha política do presidente, que vai tentar a reeleição em outubro deste ano.
Perfil do novo presidente
José Mauro Ferreira Coelho foi presidente do conselho de administração da Pré-Sal Petróleo e ex-secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia. Ele é ainda ex-oficial de Artilharia do Exército Brasileiro. O indicado é graduado em química industrial pelas Faculdades Reunidas Professor Nuno Lisboa, mestre em engenharia dos materiais pelo Instituto Militar de Engenharia e doutor em planejamento energético pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Em entrevista à TV Brasil, em agosto de 2021, Coelho defendeu a prática de Preços de Paridade de Importação, o PPI, e também se candidatou a deputado estadual pelo PSDB no Rio de Janeiro em 2006, mas obteve 1.437 votos (0,018%) e não foi eleito. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, ele usava o nome de "Prof. José Mauro" no pleito eleitoral.
Desistências
A aprovação dos nomes de Coelho e Weber ocorre após a crise aberta por causa das desistências dos antigos indicados por Bolsonaro. No início do mês, Adriano Pires, que havia sido indicado para a presidência da Petrobras, comunicou ao Palácio do Planalto sua desistência, alegando conflito de interesses, uma vez que é sócio-diretor de uma empresa que atende diversos clientes do setor de energia e infraestrutura do país.
"Ficou claro para mim que não poderia conciliar meu trabalho de consultor com o exercício da presidência da Petrobras. Iniciei imediatamente os procedimentos para me desligar do Centro Brasileiro de Infraestrutura, consultoria que fundei há mais de 20 anos e hoje dirijo em sociedade com meu filho. Ao longo do processo, porém, percebi que infelizmente não tenho condições de fazê-lo em tão pouco tempo", relatou em carta enviada ao ministro de Minas e Energia.
"Ao longo da minha carreira, sempre lutei pelo desenvolvimento do mercado brasileiro de óleo e gás. Venho defendendo publicamente a importância de regras de mercado e do aumento da competição, em prol do consumidor e da sociedade, do crescimento do país e do incentivo aos investimentos", completou.
A indicação de Pires virou alvo de um pedido de investigação feito pelo Ministério Público ao Tribunal de Contas da União justamente devido a eventual irregularidade. A desistência ocorreu na esteira da abdicação de Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, indicado ao Conselho de Administração da Petrobras.
O empresário desistiu do cargo um dia após o time dele perder a final do Campeonato Carioca para o Fluminense. Landim destacou que a indicação, feita por Bolsonaro, foi uma honra, mas que tinha resolvido abrir mão dela e dedicar seu tempo e esforço ao clube que dirige.
"Apesar do tamanho e da importância da Petrobras para o nosso país e da enorme honra para mim em exercer este cargo, gostaria de informá-lo que resolvi abrir mão desta indicação, concentrando todo o meu tempo e dedicação para o ainda maior fortalecimento do nosso Flamengo", disse.
R7
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O Exército russo ameaçou nesta quarta-feira (13) atacar centros de comando em Kiev se as tropas ucranianas continuarem atacando o território russo. As forças armadas de Vladimir Putin haviam anunciado a desistência de tomar a capital ucraniana há poucos dias, o que indica uma possível mudança de pensamento de Moscou.
"Vemos tentativas de sabotagem e bombardeios das forças ucranianas contra posições no território da Federação da Rússia", disse o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov.
"Se esses fatos continuarem, o Exército russo atacará centros de tomada de decisões, também em Kiev, algo que o Exército russo se absteve de fazer até agora", acrescentou.
As forças russas se retiraram da região de Kiev no fim de março. Durante um mês, elas tentaram cercar a capital e a bombardearam.
Entre os armamentos que a Rússia possui, estão os mísseis hipersônicos, que são impossíveis de interceptar durante o voo devido à sua velocidade, e Moscou afirma que já os utilizou na Ucrânia.
O porta-voz do Ministério da Defesa russo também anunciou nesta quarta-feira que a região do porto de Mariupol, uma cidade estratégica do sudeste da Ucrânia, havia sido conquistada. Na última segunda-feira (11), o líder dos separatistas pró-Rússia de Donetsk, que lutam ao lado do Exército russo em Mariupol, deu a mesma declaração.
"Os remanescentes das unidades ucranianas e dos nazistas [do batalhão] Azov presentes na cidade estão bloqueados e privados da possibilidade de sair do cerco", disse hoje Konashenkov.
O porta-voz também assegurou que Moscou havia destruído 36 alvos militares ucranianos durante ataques nas últimas 24 horas.
AFP
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O professor de economia Pedro Cosme da Costa Vieira foi afastado e será demitido da Universidade do Porto, em Portugal, após denúncia assinada por 129 estudantes em 2021. No documento, ele é acusado de fazer comentários sexistas, xenofóbicos e de incitar o ódio durante suas aulas. A decisão foi publicada no Diário da República.
De acordo com reportagem publicada no jornal português Público, Vieira teria dito que "mulheres brasileiras são mercadorias" e perguntou aos alunos: "Sabem o que é uma caçadeira? Aquela arma que os homens usam para matar as mulheres".
O professor foi suspenso por 90 dias e teve um prazo de dez dias para se defender, mas não o fez. O Senado aprovou por maioria a demissão do professor.
Em 2020, um grupo de estudantes brasileiros denunciou atos de xenofobia e racismo por parte de professores e alunos na Universidade do Porto.
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