Um protesto de representantes da Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Penal teve início na manhã nesta quarta-feira (8), em João Pessoa. De acordo com a Associação dos Policiais Civis de Carreira do Estado da Paraíba (Aspol), o objetivo da manifestação é pedir melhorias salariais.
"Policiais do litoral ao sertão, trabalhando, mas ainda recebendo um salário muito defasado, com muitos pendurincalhos e isso prejudica a aposentadoria, prejudica os casos daqueles policiais que se acidentam", disse Suana Melo, presidente da Aspol.
A representante da Aspol disse ainda que a categoria possui um dos salários mais baixos do país.
O g1 entrou em contato com a Secretaria de Administração do Estado da Paraíba para buscar um posicionamento sobre as reinvidicações, mas até a última atualização desta notícia, não obteve resposta.
O protesto começou por volta das 10h, na frente do Centro Administrativo do Estado da Paraíba, em Jaguaribe, e seguiu com destino ao Centro, passando por locais como a Igreja do Rosário e a Avenida Vasco da Gama.
g1 PB
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O ministro da Defesa de Israel anunciou que tropas israelenses recuperaram os corpos de mais dois reféns em Gaza nesta quarta-feira (8).
De acordo com Israel Katz, que não deu detalhes da operação, os corpos encontrados são de Yosef Al Zaydani e seu filho Hamzah.
Israel acredita que um terço dos reféns restantes estão mortos , no entanto, pensava-se que os dois, que foram feitos levados durante a invasão a território israelense no dia 7 de outubro de 2023, ainda estavam vivos.
A devolução dos dois corpos ocorre no momento em que as negociações para um novo acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, para libertar os reféns restantes e interromper os combates em Gaza, foram intensificadas.
Apesar disso, segundo médicos palestinos, ataques militares israelenses em Gaza mataram pelo menos 27 pessoas nesta quarta-feira.
Durante as negociações de cessar-fogo, uma autoridade do Hamas disse que o grupo aprovou uma lista de 34 reféns israelenses a serem devolvidos como parte de um acordo, mas o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu rapidamente emitiu um comunicado dizendo que o Hamas não havia fornecido uma lista de reféns.
Um esforço renovado está em andamento para alcançar um cessar-fogo na guerra de 15 meses entre Israel e o Hamas e devolver reféns israelenses que foram levados para Gaza, antes que o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, assuma o cargo em 20 de janeiro.
Negociadores israelenses foram enviados na sexta-feira (3) para retomar as negociações em Doha mediadas por mediadores do Catar e do Egito, e o governo do presidente dos EUA, Joe Biden, que está ajudando a mediar, pediu ao Hamas que concorde com um acordo.
O Hamas disse na sexta-feira que estava comprometido em chegar a um acordo o mais rápido possível, mas não estava claro o quão próximos os dois lados estavam.
Uma autoridade do Hamas disse à Reuters que qualquer acordo para devolver reféns israelenses dependeria de um acordo para Israel se retirar de Gaza e de um cessar-fogo permanente ou do fim da guerra.
"No entanto, até agora, a ocupação continua obstinada em um acordo sobre as questões do cessar-fogo e da retirada, e não deu nenhum passo à frente", disse o oficial, falando sob condição de anonimato.
Netanyahu tem dito que a guerra só terminará quando o Hamas for erradicado como força militar e governante.
France Presse
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Um grupo de ex-líderes latino-americanos e o presidente panamenho, José Raúl Mulino, reuniram-se nesta quarta-feira (8), no Panamá, com o opositor venezuelano Edmundo González Urrutia, dois dias antes da posse presidencial na Venezuela.
A visita acontece dois dias depois que González visitou os Estados Unidos, onde foi recebido pelo presidente Joe Biden na segunda-feira. Antes, ele havia viajado para Argentina e Uruguai e, agora, irá para a República Dominicana.
Entre os presentes no encontro estavam os ex-presidentes Vicente Fox e Felipe Calderón, do México; a costarriquenha Laura Chinchilla, o colombiano Andrés Pastrana, o boliviano Jorge Quiroga e os panamenhos Mireya Moscoso e Ernesto Pérez Valladares.
A Venezuela, sob vigilância militar e policial nas ruas, está em contagem regressiva para a questionada posse do presidente Nicolás Maduro para um novo mandato, nesta sexta-feira (10).
González, que estava exilado na Espanha desde que denunciou a reeleição de Maduro como uma fraude e reivindica vitória nas eleições de 28 de julho, prometeu voltar à Venezuela para "tomar posse" da presidência.
No entanto, o ministro do Interior venezuelano, Diosdado Cabello, garante que, se ele "pôr um pé na Venezuela, será preso e julgado", ameaça que já havia sido feita pelo procurador-geral em novembro.
Os ex-presidentes que participaram do encontro nesta quarta buscam coordenar um avião que os levará à Venezuela junto com o opositor.
Na terça-feira, o Parlamento venezuelano declarou como "persona non grata" nove ex-presidentes que apoiam González Urrutia. Um dia antes, as relações diplomáticas do país com o Paraguai foram cortadas após presidente anunciar apoio a opositores.
Também na terça, em discurso para milícias que o apoiam, Nicolás Maduro atacou os países que contestam sua reeleição e afirmou:
"Imperialistas, não se enganem comigo, não se enganem com o povo da Venezuela, porque estamos decididos a vencer. A preservar a paz, a independência nacional e os direitos do povo com a nossa própria vida se for necessário".
Desde semana passada, as principais avenidas do centro de Caracas, a capital venezuelana, onde estão localizados os poderes públicos, foram ocupadas por centenas de agentes de segurança fortemente armados.
Na segunda (6), Maduro anunciou a ativação de um plano de "defesa" para garantir "o que será uma vitória exemplar".
"Estou aqui pela vontade de Deus todo-poderoso, pela vontade do nosso povo", disse na televisão estatal, pedindo a seus apoiadores que "saiam às ruas aos milhões".
A tensão crescente nas ruas também é reflexo de uma série de denúncias feitas pela oposição. Nesta terça-feira (7), em uma rede social, González afirmou que o genro dele, Rafael Tudares, foi sequestrado enquanto levava os filhos para escola.
Nesta quarta, a coalizão Frente Democrática Popular afirmou que Enrique Márquez, outro candidato da oposição nas eleições de 28 de julho na Venezuela, foi "detido arbitrariamente" no dia anterior.
O Ministério Público da Venezuela ainda não confirmou a detenção.
France Presse
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A presidente do México, Claudia Sheinbaum, sugeriu nesta quarta-feira (8) que os Estados Unidos sejam rebatizados de "América Mexicana". Seu comentário foi uma réplica à fala do presidente eleito Donald Trump de rebatizar o Golfo do México para "Golfo da América", referindo-se aos EUA.
"Obviamento o Golfo do México é reconhecido pelas Nações Unidas. Mas por que não chamamos [os Estados Unidos] de 'América Mexicana'? Nome bonito, né? Vamos chamar assim então", afirmou Sheinbaum apontando para um mapa que mostra o México com territórios que atualmente são dos EUA, e com os EUA aparecendo em verde com nome de "América Mexicana" .
Trump defendeu a mudança do nome do Golfo do México, o maior do mundo, durante coletiva de imprensa na terça (7), a menos de duas semanas de voltar à presidência dos EUA. Trump também fez outras afirmações inflamatórias, como não descartar o uso de força militar para tomar a Groenlândia e o Canal do Panamá, além da intenção de anexar o Canadá pelo estrangulamento econômico.
Para justificar a sugestão, feita de forma irônica, Sheinbaum citou uma Constituição de Apatzingán, promulgada em 1814, mas que nunca foi implementada. O texto propunha a criação de um Estado em todo o território da América do Norte, que compreende México, EUA e Canadá. A presidente mexicana também disse que Trump está vivendo no passado.
Durante coletiva de governo nesta quarta-feira, Sheinbaum também afirmou que o Golfo do México é reconhecido internacionalmente e pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Alfonso Suárez del Real, assessor político da Coordenação de Comunicação Social da Presidência mexicana, foi na mesma linha: "O nome do Golfo do México é histórico e está registrando ante organismos internacionais, que o consideram como um referente náutico desde o século 16, antes da existência dos EUA", afirmou mostrando outro mapa com o México contendo territórios que hoje são dos EUA.
'Golfo da América'
Trump disse que mudará o nome do Golfo do México para "Golfo da América" durante seu governo, que inicia em 20 de janeiro.
"Nós vamos mudar o nome do Golfo do México para 'Golfo da América', que nome bonito. É apropriado porque o México tem um déficit enorme com a gente, e nós fazemos todo o trabalho lá", afirmou Trump. "América" é o jeito como os norte-americanos se referem aos EUA.
Ainda não está claro o que Trump pretende com a fala nem como ocorreria a mudança de nome. Também não ficou claro se a medida seria uma referência ao controle da região.
O Golfo do México é o maior golfo do mundo, sendo cercado por terras da América do Norte e da América Central. A região tem uma superfície de aproximadamente 1,55 milhão km², e seu subsolo é rico em petróleo. Além dos EUA, o golfo banha o México e Cuba.
A duas semanas da posse, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, sugeriu anexar o Canadá e não descartou o uso militar para tomar o controle da Groenlândia e do Canal do Panamá. Ele também afirmou que vai mudar o nome do Golfo do México para "Golfo da América". As declarações foram feitas durante uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (7).
O republicano reiterou que aplicará "tarifas pesadas" para o México e o Canadá, alegando ser para compensar pelo alto fluxo de drogas entrando nos EUA.
Em relação ao Canadá, Trump sugeriu que o país fosse incorporado aos Estados Unidos, se tornando o 51º estado norte-americano. O presidente eleito disse ainda que poderia usar "força econômica" para uma fusão entre os dois países.
"Você se livra da linha traçada artificialmente e observa como ela fica... e também seria uma segurança financeira muito melhor", disse.
Segundo o presidente eleito, os Estados Unidos gastam demais para defender o Canadá e afirmou que o país vai deixar de comprar madeira ou carros canadenses, já que "não precisa" dos produtos do vizinho.
Canal do Panamá e Groenlândia
Trump voltou a falar sobre o Canal do Panamá, o qual ele já disse ter a intenção de tomar o controle durante seu governo. O canal é controlado pelo governo do Panamá há 25 anos, mas foi administrado pelos EUA até 1999.
"O Canal do Panamá foi construído para o Exército dos EUA. Ele é vital ao nosso país e está sendo operado pela China, e estão fazendo uma catástrofe. Dar o canal do Panamá ao Panamá foi um grande erro", afirmou Trump. Não há evidências de que a China controle o Canal do Panamá.
Na mesma linha, Trump disse que vai considerar sanções econômicas à Dinamarca por conta da Groenlândia. O país europeu administra a ilha no Atlântico Norte, que Trump quer tomar para os EUA.
Essa não é a primeira vez que Trump diz que deseja controlar a Groenlândia. Em 2019, durante o primeiro mandato dele como presidente, o republicano disse que os Estados Unidos deveriam comprar a ilha. À época, a Dinamarca respondeu que não estava vendendo seus territórios.
Atualmente, a Groenlândia abriga uma base militar dos Estados Unidos, uma vez que a Dinamarca é uma aliada de longa data do governo norte-americano.
Nesta terça-feira, ao ser questionado se ele conseguiria controle do Canal do Panamá e da Groenlândia sem o uso de força militar ou coerção econômica, Trump respondeu: "Não posso garantir nada sobre ambos. Mas posso dizer isso: precisamos deles para a segurança econômica."
"Pode ser que você tenha que fazer alguma coisa. O Canal do Panamá é vital para o nosso país", disse. "Precisamos da Groenlândia para fins de segurança nacional."
Reuters
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O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, fez críticas a Elon Musk por causa das interferências que o bilionário vem fazendo na política europeia, nesta quarta-feira (8).
Durante discurso que fez em um evento para comemorar o 50º aniversário da morte do ditador Francisco Franco, Sánchez não citou diretamente o nome de Musk, mas acusou "o homem mais rico do planeta" de liderar a extrema direita internacional e incitar o ódio.
"A extrema direita internacional à qual nos opomos na Espanha há anos, liderada neste caso pelo homem mais rico do planeta, ataca abertamente nossas instituições, incita ao ódio e apoia abertamente os herdeiros do nazismo na Alemanha", disse.
Sanchez ainda afirmou que a democracia é frágil e enfrenta uma ameaça existencial: "Se a história nos ensina alguma coisa, é que a liberdade nunca é conquistada permanentemente".
Um dia antes, a porta-voz do governo espanhol, Pilar Alegria, já havia criticado o bilionário depois que ele fez uma postagem comentando sobre estatísticas sobre estrangeiros presos por estupro na Espanha.
"Acreditamos que essas plataformas devem sempre agir com absoluta neutralidade e, acima de tudo, sem interferir", disse ela em entrevista coletiva ao ser questionada sobre o post do dono do X.
O artigo, publicado originalmente pelo jornal "La Razon" em 27 de setembro do ano passado, trazia a manchete: "91% dos condenados por estupro na Catalunha são estrangeiros" e o subtítulo "Imigrantes representam 17% da população total da região".
Outras críticas
Nesta segunda-feira (6), o porta-voz do governo da Alemanha também havia feito críticas a Musk e minimizou a influência do bilionário após ele declarar apoio ao partido de extrema-direita da Alemanha nas eleições antecipadas que irão acontecer daqui a um mês e meio.
"As pessoas normais, as pessoas sensatas, as pessoas decentes são a grande maioria neste país. Agimos como se as declarações do Sr. Musk no Twitter pudessem influenciar um país de 84 milhões de pessoas com inverdades ou meias-verdades ou expressões de opinião. Isso simplesmente não é o caso".
Também na segunda, ao ser questionado sobre os ataques que vem sofrendo do empresário em perfil na rede social X, o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, criticou o que chamou de "mentiras e desinformação online".
"Aqueles que estão espalhando mentiras e desinformação o mais longe e amplamente possível não estão interessados nas vítimas, eles estão interessados em si mesmos", disse Starmer.
Musk apoiou, na semana passada, os pedidos de uma investigação nacional sobre o tratamento de casos de estupro de meninas menores de idade por homens de ascendência paquistanesa pelo serviço de promotoria do governo, que Starmer comandava anteriormente.
Um inquérito de 2014 descobriu que pelo menos 1.400 crianças foram submetidas à exploração sexual em Rotherham, norte da Inglaterra, entre 1997 e 2013.
O primeiro-ministro destacou que uma de suas ministras recebeu sérias ameaças depois que Musk a descreveu em uma publicação como uma "apologista do genocídio do estupro".
"Já vimos esse manual muitas vezes, provocando intimidações e ameaças de violência, na esperança de que a mídia as amplifique. Quando o veneno da extrema direita leva a sérias ameaças a Jess Phillips e outros, então, na minha opinião, um limite foi ultrapassado", afirmou.
O apoio de Musk à extrema-direita
Elon Musk foi um dos principais apoiadores da campanha do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Logo após a vitória, voltou suas atenções para a próxima eleição federal da Alemanha, endossando o partido de ultradireita Alternativa para a Alemanha (AfD).
A mensagem foi imediatamente celebrada e reproduzida por líderes do partido, que é rotineiramente acusado de abrigar neonazistas e que tem vários diretórios estaduais classificados como "extremistas de direita" por serviços de inteligência, que monitoram de perto as atividades de seus membros.
Musk já havia deixado claro suas simpatias pela AfD no passado, ao interagir com políticos da sigla na rede X e questionar a vigilância policial sobre o partido.
Agora, o endosso ocorre a dois meses da próxima eleição federal na Alemanha, na qual a AfD aparece com entre 18% e 20% das intenções de voto em pesquisas e com chances de formar a segunda maior bancada de deputados no Parlamento alemão (Bundestag).
O endosso de Musk foi publicado na forma de um comentário acima da reprodução de um vídeo de uma influencer de direita alemã chamada Naomi Seibt, de 24 anos. Ela se tornou conhecida em 2020 ao se apresentar como uma "anti-Greta Thunberg" e propagar nas redes discursos que negavam as mudanças climáticas. Ela também já publicou diversos elogios ao ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro em suas redes.
No vídeo comentado por Musk, Seibt se queixou da posição da conservadora União Democrata Cristã (CDU) – partido alemão que está na liderança das pesquisas – de refutar a possibilidade de formar uma aliança com a AfD e dividir o poder com os ultradireitistas em 2025.
As críticas de Seibt foram diretamente dirigidas a Friedrich Merz, líder da CDU e candidato ao posto de chanceler federal, que nos últimos meses deu uma guinada mais à direita no seu partido, mas que continua a descartar trabalhar com a AfD.
Dessa forma, Musk não apenas manifestou apoio à AfD, mas também endossou às críticas a Merz, visto no momento na Alemanha como o favorito a assumir o posto de chanceler federal no ano que vem.
Em setembro do ano passado, quando as eleições ainda não estavam no radar, Musk já havia mostrado simpatia pela AfD ao comentar uma publicação que se queixava de operações de salvamento de imigrantes irregulares no Mediterrâneo. "Vamos esperar que a AfD ganhe as eleições e interrompa o suicídio europeu", escreveu Musk na ocasião.
Em novembro, Musk também já havia chamado o atual chanceler federal, o social-democrata Olaf Scholz, de "tolo".
Musk no mundo em 2024
O endosso de Musk à AfD se soma a outros episódios registrados em 2024 no qual o bilionário de origem sul-africana se envolveu em questões políticas. Nos EUA, ele declarou abertamente seu apoio à eleição do republicano Donald Trump, na esteira da tentativa de assassinato em julho.
Musk acabou direcionando milhões de dólares para a campanha, chegando a liderar esforços locais para conquistar votos, especialmente no estado da Pensilvânia. Alguns desses esforços chegaram a levantar acusações de compra de votos.
O bilionário também se envolveu em disputar judiciais no Brasil, direcionando críticas ao Supremo Tribunal Federal. Também protagonizou embates como governo da Austrália, após as autoridades do país promoverem um projeto de lei para tentar coibir disseminação de desinformação em redes sociais.
Mais recentemente, Musk também voltou suas atenções ao Reino Unido, publicando críticas ao primeiro-ministro trabalhista Keir Starmer. O bilionário também abriu negociações para direcionar valores ao partido populista de direita Reform UK, liderado por Nigel Farage, que se opõe a Starmer.
Farage e Musk se encontraram nesta semana numa das propriedades de Trump na Flórida. O anúncio das negociações provocou alarme entre políticos britânicos, temerosos de que uma doação vultuosa de Musk para o Reform UK possa desequilibrar o jogo partidário, marcado por campanhas enxutas e baratas.
Reuters
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A produção da indústria brasileira recuou 0,6% na passagem de outubro para novembro. Foi o segundo mês consecutivo de queda. Em outubro o setor já tinha caído 0,2%. No entanto, no conjunto dos 11 meses de 2024, a indústria acumula alta de 3,2% e, em 12 meses, expansão de 3%.
Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta quarta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, a indústria brasileira se posiciona 1,8% do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 15,1% abaixo do ponto mais alto já registrado, em maio de 2011.
De acordo com o gerente da pesquisa, André Macedo, as perdas na indústria em outubro e novembro (acumulado de 0,8%) são, de certa forma, impacto de questões como desvalorização do real ante o dólar e aumento da taxa básica de juros da economia, a Selic.
“Não imagino que o aumento de juros já tenha um efeito direto, porque começou em setembro, mas claro que isso gera impacto na expectativa de consumidores e empresários”, avalia.
Outro fator que pode ter influenciado o recuo industrial é o aumento no preço dos alimentos, que tem o efeito de comprometer mais o orçamento das famílias e diminuir a busca por bens de consumo.
“Isso traz algum tipo de reflexo sobre a renda disponível das famílias, pode ter impacto sobre as decisões de consumo", diz.
Na comparação com novembro de 2023, foi registrada alta de 1,7% na produção industrial - sexta expansão consecutiva nesse tipo de comparação interanual.
Analisando o desempenho de outubro para novembro de 2024, o IBGE aponta que 19 dos 25 ramos industriais ficaram no campo negativo. “É um sinal amarelo importante”, adverte Macedo.
As atividades de maior influência negativa foram veículos automotores, reboques e carrocerias (-11,5%), e coque (derivado do carvão), produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-3,5%).
Macedo ressalta que a queda de dois dígitos na produção de veículos ainda mantém saldo positivo em relação ao fim de 2023.
“Isso não tira o comportamento que a atividade teve ao longo do ano. O patamar está 14,2% acima de 2023”.
O resultado entre meses seguidos, anunciado nesta quarta-feira (-0,6%), é o menor para um mês de novembro desde 2019, quando houve recuo de 2,3%.
Agência Brasil
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Em 2024, os brasileiros compraram 2.634.514 veículos novos, incluindo automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (8) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
Esse foi o melhor resultado em cinco anos, quando o país registrou 2,7 milhões de veículos zero km. O número também representa uma alta de 14,15% em relação a 2023, quando foram emplacados 2,3 milhões de veículos novos.
O g1 contabiliza motos à parte, e desconsidera implementos rodoviários.
Segundo o novo presidente da Fenabrave, Arcelio Júnior, o setor foi impulsionado por fatores como a manutenção da oferta de crédito e a constante diversificação de produtos, em todos os segmentos.
"Como resultado desses fatores, os emplacamentos de 2024 ficaram próximos das projeções apresentadas pela Fenabrave, em outubro, sendo superiores às perspectivas que tínhamos no início do ano", disse o executivo.
Para os próximos 12 meses, o executivo foi conservador ao renovar as projeções, dizendo que itens como câmbio, renda, crédito e outros fatores conjunturais, de contexto econômico e político, influenciam nos negócios do setor.
"Estamos diante de variáveis importantes em vários quesitos, tanto políticos como econômicos”, explicou.
Veja abaixo os resultados por segmento.
AUTOMÓVEIS
COMERCIAIS LEVES
CAMINHÕES E ÔNIBUS
Juntando automóveis e comerciais leves, os principais segmentos em vendas, a alta foi de 14% no ano de 2024. Segundo Arcelio Júnior, os segmentos foram beneficiados pela oferta de crédito e puderam atingir o melhor resultado desde 2019, último ano antes da pandemia.
"O número de fechamento do ano de 2024 é um dos 10 melhores já registrados no ranking histórico da Fenabrave, para os segmentos", destacou o presidente.
Projeções para 2025
A projeção da Fenabrave é de um crescimento menor para 2025, marcado em 5%. Alcançando um total de 2.765.906 veículos vendidos.
A redução no crescimento esperado para 2025 está ligada em preocupações com os cenários internacional e nacional.
No internacional, segundo a economista Tereza Fernandez, responsável por projetar o cenário macroeconômico da Fenabrave, a posse de Donald Trump como presidente dos EUA é o maior ponto de apreensão.
“Com o cenário internacional mais volátil com a possível elevação dos juros nos Estados Unidos, o crescimento mundial será menor, inclusive o nosso”, comenta Tereza Fernandez.
A economista também aponta as altas taxas alfandegárias previstas pelo governo Trump para importações nos Estados Unidos como desafio para 2025.
Olhando para o cenário nacional, Tereza reconheceu crescimento do PIB do Brasil, refletido no aumento das vendas dos veículos em 2024, mas acredita que a queda nas vendas prevista para 2025 está vinculada com o crédito mais caro, como consequência da alta nos juros.
“A gente vem de um movimento positivo na venda de carros e comerciais leves. Não espero queda brusca do crédito em 2025, ele vai desacelerar de forma suave. A inadimplência deve continuar baixa e a legislação [Marco Legal de Garantias], que facilitou tomar o bem em caso de não pagamento, podem segurar a baixa prevista das vendas na taxa prevista”, comenta Tereza.
“A alta dos juros deve desacelerar até o final de 2025, o câmbio ficar na casa dos R$ 6 e, com isso, temos um cenário preocupante e não de ruptura. A maior preocupação está no cenário fiscal, salvo algum desastre ocorra”, complementa.
g1
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As retiradas de recursos das cadernetas de poupança superaram os depósitos em R$ 15,44 bilhões em todo ano de 2024, informou nesta quarta-feira (8) o Banco Central (BC).
De acordo com a instituição, em 2024:
A saída de valores da poupança em 2024 foi menor que a do ano anterior – quando mais de R$ 87,8 bilhões deixaram a modalidade de investimentos.
Esse também foi o melhor resultado, em termos de captação (saída ou retirada de valores) desde 2020, quando foi contabilizado o ingresso de US$ 166 bilhões na poupança.
Naquele ano, houve forte ingresso de recursos na poupança por conta do pagamento do auxílio emergencial durante a fase mais aguda da pandemia da Covid-19.
Mesmo com a retirada de recursos da poupança no último ano, o estoque dos valores depositados, ou seja, o volume total aplicado, registrou aumento para R$ 1,03 trilhão.
Em dezembro de 2023, o volume total somou R$ 983 bilhões. O aumento aconteceu por conta dos rendimentos creditados nas contas dos poupadores.
Cenário da economia
A menor retirada de recursos da caderneta de poupança aconteceu em um cenário de melhora da economia no último ano, com queda do desemprego e crescimento robusto do nível de atividade.
De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no mês passado, a taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,1% no trimestre terminado em novembro.
Pelo segundo mês seguido, o país atingiu a menor taxa de desocupação de toda a série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012.
Ao mesmo tempo, indicadores do nível de atividade seguiram mostrando aquecimento econômico. O Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre do ano passado, mostrou crescimento de 0,9%.
Esse foi o 13º resultado positivo consecutivo do indicador. O Brasil cresceu tanto quanto a China no período, só ficando atrás de Indonésia e México no G20.
As perspectivas para o crescimento neste ano, entretanto, são menores diante do aumento de gastos públicos e da disparada do dólar, fatores que têm levado o Banco Central a subir a taxa de juros. Analistas projetam uma expansão da economia de 3,5% em 2024, e de 2% neste ano.
Os números do Banco Central mostraram estabilidade no endividamento da população, que seguiu em quase 48% da renda comprometida nos últimos doze meses.
A comparação foi de outubro deste ano, contra dezembro de 2023. A inadimplência das pessoas físicas também ficou estável em 3,7% em novembro de 2024, mesmo valor do fechamento de 2023.
Rendimento da poupança
A caderneta de poupança segue com rendimento limitado. Isso ocorre porque, com as regras vigentes, quando a taxa Selic ultrapassa o patamar de 8,5% ao ano, o rendimento da poupança é de 0,5% ao mês, mais a variação da taxa referencial (TR, que é calculada pela média ponderada dos títulos públicos prefixados).
De acordo com analistas ouvidos pelo g1, o retorno da poupança tem perdido para outras aplicações em renda fixa.
Eles apontaram que investimentos no Tesouro Direto, em CDBs e também CDIs têm registrado melhor desempenho em um cenário de alta dos juros básicos da economia, e que a renda fixa deve continuar atrativa em 2025.
Em relatório para investidores, a XP recomenda títulos públicos atrelados ao IPCA, com vencimentos intermediários (com cerca de cinco anos de prazo). Sugere, ainda, a compra de títulos pós-fixados, isto é, atrelados ao CDI.
Em análise divulgada em dezembro do ano passado, o UBS avaliou que, com a perspectiva de juros mais altos por mais tempo, o mercado brasileiro de ações deve seguir sofrendo a concorrência de taxas de juros mais altas e apresentar a mesma dificuldade de desempenho que apresentou em 2024.
"Assim, a alocação em renda variável não é uma prioridade nesse momento e entramos 2025 com alocação em níveis neutros para padrões históricos e reconhecemos a dificuldade dessa classe desempenhar diante da concorrência de juros no Brasil e de desempenho excepcional das bolsas dos Estados Unidos", diz o UBS, no documento.
g1
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A Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) descartou a hipótese de que as mais de 130 moreias, encontradas mortas em praias de João Pessoa, tenham morrido devido à poluição das águas ou por infecções causadas por vírus e bactérias. A investigação continua para apurar a suspeita de ação humana no caso, que ocorreu no dia 26 de dezembro do ano passado.
Em entrevista à CBN João Pessoa, o superintendente da Sudema, Marcelo Cavalcanti, informou que a Sudema esteve nas praias e coletou diversas amostras: moreias mortas, água da praia, água dos recifes e água do alto-mar. Os peixes foram enviados para pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba, que realizaram as autópsias.
As análises constataram que não havia poluição nas águas e que os animais não morreram devido a vírus ou bactérias. No entanto, os pesquisadores observaram que as barbatanas de alguns peixes estavam cortadas por um objeto cortante, como uma faca. Dessa forma, a suspeita de ação humana ganhou força.
Devido ao baixo valor comercial das moreias e a partir de conversas com pescadores da região, as equipes descobriram que a espécie é utilizada em um tipo específico de pesca. Pescadores também relataram ter visto embarcações de fora da comunidade pesqueira nas praias, transitando entre Cabedelo e Conde.
“Essa suspeita (ação humana) ganhou mais evidência. Eu entrei em contato com o capitão dos portos da Paraíba e conversei com ele. A Capitania está tentando identificar quais embarcações eram essas, para que possamos continuar com as investigações. Mas tudo indica que foi uma ação humana”, afirmou Marcelo Cavalcanti.
O superintendente também ressaltou que ainda é necessário identificar os barcos para verificar se a pesca realizada está dentro da legalidade.
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Uma reintegração de posse foi realizada na manhã desta quarta-feira (8), no bairro Colinas do Sul, em João Pessoa. Segundo a Prefeitura Municipal, responsável pela ação, a medida foi necessária para viabilizar a construção de uma praça na região.
A área estava sendo ocupada há cerca de dois meses por aproximadamente 60 famílias, que haviam erguido barracos improvisados no local. Contudo, conforme informações da TV Cabo Branco, as famílias não residiam nos barracos.
A operação contou com a participação da Guarda Municipal de João Pessoa, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Conselho Tutelar e uma equipe da Secretaria de Desenvolvimento Social. Durante a ação, foram realizadas negociações entre as instituições públicas para garantir que a desocupação ocorresse de maneira pacífica.
g1 PB
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