O ex-presidente Jair Bolsonaro acompanhou a mulher, Michelle Bolsonaro, ao aeroporto de Brasília neste sábado (18) e afirmou estar “abalado” e “constrangido” por não poder ir à posse de Donald Trump nos Estados Unidos. O passaporte de Bolsonaro está retido desde fevereiro de 2024, depois de uma operação da Polícia Federal, e o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal) negou pedido para devolução do documento.
“Estou chateado, estou abalado ainda. Eu enfrento uma enorme perseguição política por parte de uma pessoa. Essa pessoa [em referência a Moraes] decide a vida de milhões de pessoas no Brasil. Ele e mais ninguém. Ele é o dono do processo. Ele é o dono de tudo. Quando quer ignora o Ministério Público, faz o que bem entende. O objetivo é eliminar a direita do Brasil”, afirmou em conversa com jornalistas.
O ex-presidente também criticou o fato de não poder deixar o país mesmo sem ter condenação na Justiça.
“Sou investigado desde 2019, naquele fatídico inquérito das fake news, que está completando seis anos. Há dois anos aconteceu o 8 de janeiro e até hoje não sabem quem liderou a tentativa de golpe, segundo eles. Que golpe foi esse?”, disse o ex-presidente.
“Eu represento a direita no Brasil. Lamentavelmente, não pude comparecer nesse evento nos Estados Unidos sem ter uma condenação sequer. A imprensa do mundo todo vem noticiando isso daí. Não vão nos vencer por narrativas. Não pode uma pessoa no Supremo Tribunal Federal ser o dono da verdade, o dono do mundo, decidir o que faz com a vida de quem quer que seja”, continuou.
R7
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