As inscrições para o processo seletivo com ingresso em 89 cursos técnicos do Instituto Federal da Paraíba (IFPB) começam nesta segunda-feira (23). As vagas são para o semestre de 2020.1. Estão sendo oferecidas 3.670 vagas para cursos em todos os campi da instituição. As inscrições são gratuitas e seguem até o dia 31 de outubro.
Para se inscrever é necessário preencher um formulário de inscrição disponível no site do IFPB e anexar histórico escolar ou declaração emitida pela escola. Podem se inscrever para os cursos técnicos integrados, estudantes que terminaram ou estão terminando o 9º ano do ensino fundamental. Para eles, foram ofertadas 2.380 vagas.
Já para os cursos técnicos subsequentes, foram oferecidas 1.230 vagas. Pode se inscrever quem já tiver concluído ou estiver concluindo o 3º ano do ensino médio. Há ainda a seleção para o curso técnico subsequente em instrumento musical com 60 vagas para os campi de João Pessoa e Monteiro.
O processo de seleção acontecerá pela análise do desempenho escolar dos candidatos.
Do total de vagas ofertadas, 50% são reservadas para candidatos que estudam em escolas públicas. Há também um percentual voltado para candidatos com renda familiar bruta igual ou inferior a 1,5 salário mínimo per capita, pessoas com deficiência, pessoas autodeclaradas pretos, pardos e indígenas.
As vagas oferecidas são para os campi de Areia, Cabedelo, Cajazeiras, Campina Grande, Catolé do Rocha, Esperança, Guarabira, Itabaiana, Itaporanga, João Pessoa, Mangabeira, Monteiro, Patos, Pedras de Fogo, Picuí, Princesa Isabel, Santa Luzia, Santa Rita, Soledade e Sousa.
O candidato pode escolher dentre os 89 cursos ofertados nos eixos tecnológicos de: ambiente e saúde, controle e processos industriais, gestão e negócios, informação e comunicação, infraestrutura, produção alimentícia, produção cultural e design, recursos naturais e segurança.
O resultado preliminar do processo seletivo está previsto para ser divulgado dia 18 de novembro.
G1 PB
Portal Santo André em Foco
O presidente-candidato Donald Trump deu nova munição à oposição democrata, que há meses enfrenta um dilema crucial -- o de deflagrar ou não um processo de impeachment no Congresso. O escândalo da vez vem da Ucrânia e envolve o ex-vice-presidente Joe Biden, até agora o principal adversário de Trump nas eleições de 2020. E mais uma vez diz respeito à interferência externa na campanha presidencial dos EUA.
O presidente admitiu neste domingo ter conversado sobre Biden com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, num telefonema em julho passado. O pano de fundo seria uma investigação sobre Hunter Biden, o filho caçula do ex-vice-presidente de Obama, que integrou o conselho da Burisma Holding, principal empresa de gás ucraniana.
Segundo relato de um denunciante ao Conselho Nacional de Inteligência, revelado pelo jornal “Wall Street Journal”, durante a conversa Trump mencionou oito vezes o nome de Biden, incitando o presidente ucraniano a investigar seu filho.
A ligação ocorreu no momento em que a Ucrânia aguardava a aprovação de um pacote de ajuda militar dos EUA no valor de US$ 250 milhões. A verba foi ratificada no mês seguinte pelo Congresso, mas suspensa logo depois pela Casa Branca.
O bloqueio desta ajuda financeira levanta dúvidas sobre a suposta tentativa de intimidação de Trump ao governo ucraniano para tomar medidas que prejudicariam Biden. Se for comprovado que isso ocorreu, teremos um repeteco das eleições de 2016, quando a Rússia foi acusada de interferir na campanha presidencial na qual o candidato republicano saiu vitorioso.
Em sua defesa, o presidente americano alega que não mencionou a ajuda financeira na conversa com o presidente ucraniano, que assegura ter sido totalmente apropriada. “Basicamente falamos de corrupção e do fato de que não queremos pessoas como o ex-vice-presidente Biden e seu filho criando corrupção na Ucrânia”, relatou Trump.
O imbróglio antecipa o quanto a campanha presidencial será nefasta nos 13 meses que restam até as eleições. E fez os democratas mais céticos pronunciarem a palavra impeachment com veemência.
Até então, o processo de destituição de Trump esbarrava na resistência do núcleo duro democrata, encarado como um tiro no pé nas ambições do partido de retomar a presidência americana: ainda que aprovado pela Câmara dos Representantes, o impeachment de Trump certamente seria rejeitado pelo Senado, sob controle republicano.
Tradicional opositor do impeachment, o presidente do Comitê de Inteligência da Câmara, Adam Schiff, considera que agora a Casa pode ter “atravessado o Rubicão”. O congressista democrata referia-se ao rio italiano cruzado por Júlio César, violando uma lei, o que acabou mudando o rumo da história romana.
Sem mencionar o impeachment, a presidente Nancy Pelosi advertiu sobre um novo e grave capítulo de ilegalidade, caso o governo insista em não divulgar o teor do relatório do denunciante que reportou a conversa telefônica entre Trump e Zelensky ao Conselho Nacional de Inteligência.
Biden denunciou o comportamento de Trump como repugnante pela disposição do presidente em “abusar do poder e diminuir o país”. Pré-candidato favorito nas pesquisas, ele se vê, contudo, obrigado a voltar a explicar as razões da insistência do presidente americano em investigar as atividades de seu filho na Ucrânia.
Advogado de Trump, o ex-prefeito Rudolph Giuliani defende a reabertura de um processo de corrupção contra o magnata ucraniano, dono da empresa de gás em que Hunter Biden ocupou um cargo de direção.
Em 2016, o então vice-presidente teria pressionado o governo ucraniano a demitir o procurador-geral que investigava a Burisma. A suspeita de interferência de Biden em benefício do filho incomoda e frequentemente constrange a campanha do pré-candidato democrata, embora a Justiça ucraniana não tenha encontrado qualquer irregularidade.
Ao lançar suspeitas sobre o pré-candidato democrata, o presidente se complicou até quando duvidou que Biden não tenha abordado o caso com Hunter. “É claro que ele falou com o filho. Quem não falaria disso com o filho?”, precipitou-se o presidente.
É bom lembrar que o próprio Trump deu desculpa parecida para escapar das acusações de que o filho Donald Trump Jr. participou de um encontro com advogados russos para adquirir informações que o ajudariam a vencer as eleições de 2016. Na época alegou que nunca conversara com o filho sobre a reunião. Será?
France Presse
Portal Santo André em Foco
A falência repentina da operadora de turismo britânica Thomas Cook interrompeu os projetos de milhares de turistas e também arruinou o casamento de um homem chamado Thomas Cook.
"Por causa do meu nome, Thomas Cook, a empresa nos prometeu uma surpresa para o nosso casamento, mas essa não era a surpresa que estávamos esperando", declarou o inglês ao jornal online Nottinghamshire nesta segunda-feira (23).
Thomas Cook, de 29 anos, e sua noiva Amelia Binch, de 27, vivem em Hucknall, perto de Nottingham, no norte da Inglaterra, e partiram para a ilha grega de Rhodes com seus dois filhos em 18 de setembro para se casar nove dias depois.
Os convidados usariam a companhia aérea Thomas Cook nos próximos dias, incluindo o padrinho do noivo. De acordo com a noiva, o valor da festa ficou em torno de 10 mil libras, equivalente a quase R$ 52 mil.
Agora, porém, há apenas dúvidas, já que a cerimônia – flores, bolos, decoração e banda - também foi organizada pela mesma agência de viagens. Nesta segunda, a Thomas Cook declarou repentinamente sua falência, deixando cerca de 600 mil turistas a ver navios.
'Verdadeiro pesadelo'
O noivo Thomas Cook, que trabalha para a Rolls Royce, disse estar "apavorado". "Esperávamos mais de 30 pessoas, familiares e amigos. Metade deles está presa em casa na mais completa incerteza. Meu padrinho ainda está na Inglaterra. Ninguém sabe de nada", afirmou.
"Há anos preparamos isso, e tudo deu errado", lamenta.
"É um verdadeiro pesadelo", acrescenta Amelia.
"Eles nos disseram que podemos ser repatriados a qualquer momento... É horrível. Você não espera algo assim de uma empresa como essa", completou a noiva.
France Presse
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O presidente da França, Emmanuel Macron, fez críticas à atuação do Brasil na defesa do meio ambiente nesta segunda-feira (23), em Nova York, onde participa da reunião da Cúpula do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU).
O mandatário francês citou o Brasil como um risco e lamentou a ausência de representantes brasileiros no encontro. "O Brasil é bem-vindo. Acho que todo mundo quer trabalhar com o Brasil."
Na reunião, Macron anunciou a liberação de cerca de US$ 500 milhões em ajuda financeira para proteção de florestas tropicais, inclusive a Amazônia. Os recursos são do Banco Mundial, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a ONG Conservação Internacional.
O encontro desta segunda-feira contou com a presença de lideranças políticas na região amazônica, entre eles os presidentes da Bolívia, Evo Morales, do Chile, Sebatián Piñera, e da Colômbia, Ivan Duque, além do presidente da Assembleia da Guiana Francesa, Rodolphe Alexandre.
O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, não participou de nenhum dos eventos da Cúpula. Nenhum representante do governo brasileiro discursou na Cúpula; segundo a ONU, não houve veto, mas alguns países ficaram de fora porque suas propostas não representavam medidas novas e concretas. Bolsonaro viajou nesta segunda para discursar na abertura da Assembleia Geral da ONU.
Macron acena aos jovens
Em seu discurso na Cúpula, ele fez um aceno aos jovens que protestam por soluções para a crise climática.
"É uma urgência absoluta a qual nós não responderemos dizendo ‘tudo vai bem, veja, nós estamos fazendo o que é preciso’. Essa urgência absoluta nos diz uma coisa: nós não estamos agindo rápido o bastante. Mesmo estando conscientes do que não vai bem, vocês não agem rápido o bastante. Então eu reconheço também minha parte nisso e eu escuto."
"Eu acredito que nenhum líder político pode permanecer surdo a essa exigência de justiça entre as gerações" - Emmanuel Macron, presidente da França
"Mas eu creio que, hoje, coletivamente, nossa juventude, empresas, investidores, chefes de estado, governos, devem reconstruir uma compreensão comum do mundo e mudar nossos hábitos para agirmos juntos."
Vice rebate Macron
Em Brasília, o vice-presidente Hamilton Mourão, que está no exercício da Presidência em razão da viagem de Bolsonaro a Nova York, foi questionado por jornalistas sobre a fala de Macron durante a Cúpula do Clima.
Mourão afirmou, em inglês, que o presidente da França está tendo seus "minutos de fama".
"Eu podia me lembrar das palavras em francês, mas vou lembrar em inglês: he's getting his minutes of fame. Tá bom? Só isso", disse o vice-presidente.
Valor Online
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta manhã que o presidente Jair Bolsonaro “é um bom homem”, mas não confirmou se irá se encontrar com o brasileiro.
O americano fez a observação sobre Bolsonaro ao deixar reunião dentro da Organização das Nações Unidas (ONU) e ser questionado por duas jornalistas brasileiras se iria se encontrar com Bolsonaro em Nova York.
Perguntei a Trump se ele planeja se encontrar com o presidente do Brasil. Ele não respondeu, mas disse que Bolsonaro “é um bom homem”. Trump estava saindo de uma reunião dentro da ONU, em NY. Bolsonaro chega na cidade nesta tarde.
pic.twitter.com/GEmMLwgUGx — Beatriz Bulla (@beatrizbulla) September 23, 2019
O presidente do Brasil desembarca na tarde desta segunda na cidade, onde fará a abertura da Assembleia-Geral da ONU amanhã. Veja tudo sobre o evento na cobertura especial do 'Estadão'.
Bolsonaro tem sido alvo de críticas da comunidade internacional, especialmente de europeus, sobre a política ambiental que tem adotado e o aumento das queimadas na Amazônia. Trump tem sido o maior fiador do brasileiro no cenário internacional, diante dos expressos sinais do Planalto e do Itamaraty de que o governo Bolsonaro quer inaugurar uma “nova era” nas relações entre Brasil e Estados Unidos.
Trump já retirou os EUA do acordo climático de Paris e já sugeriu que o aquecimento global é uma invenção dos chineses. O discurso do governo brasileiro, portanto, de que há um “alarmismo” sobre a questão ambiental para fins políticos encontra respaldo dentro da Casa Branca.
Bolsonaro chegou a dizer que teria um jantar com Trump em Nova York. Até agora, o compromisso não consta em sua agenda oficial e não é confirmada pelo Itamaraty. Trump não confirmou tampouco se vai se reunir com o brasileiro. O presidente do Brasil tem uma agenda limitada na cidade, em razão da sua recuperação após cirurgia.
Estadão
Portal Santo André em Foco
O Ministério da Economia informou nesta segunda-feira (23) que a balança comercial registrou um superávit de US$ 1,996 bilhão na parcial de setembro, até domingo (22).
Quando as exportações superam as importações, o resultado é de superávit. Quando acontece o contrário, o resultado é de déficit.
No período, as exportações somaram US$ 14,097 bilhões (queda de 6,9% contra setembro de 2018) e as importações totalizaram US$ 12,101 bilhões (alta de 8,6% na mesma comparação).
No caso das vendas externas, houve aumento nas exportações de manufaturados (+12,7%), mas queda na de semimanufaturados (-28,6%) e de produtos básicos (-11,6%).
Entre as importações, se destacaram o aumento dos gastos com bebidas e álcool (+60,7%), equipamentos mecânicos (+4,9%), farmacêuticos (+4,8%), plásticos (+2,9%) e produtos químicos orgânicos e inorgânicos (+2,4%).
Acumulado de 2019
No acumulado deste ano, ainda segundo o governo, a balança comercial registrou um saldo positivo de US$ 33,540 bilhões.
Embora o saldo acumulado seja positivo, houve queda de 17,4% na comparação com o mesmo período de 2018, quando o superávit chegou a US$ 40,607 bilhões.
De acordo com o governo, no acumulado deste ano, as exportações somaram US$ 162,736 bilhões (queda de 5,6% na comparação com o mesmo período do ano passado). A média diária foi de US$ 889 milhões.
As importações somaram US$ 129,197 bilhões, recuo de 2% em relação ao mesmo período de 2018. A média diária foi de US$ 706 milhões.
G1
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A produção industrial cresceu em agosto, e o excesso de estoques diminuiu, informou nesta segunda-feira (23) a Confederação Nacional da Indústria (CNI), que realizou pesquisa com 1.960 empresas entre 2 e 12 de setembro.
De acordo a entidade, o índice de evolução da produção somou 51,4 pontos no mês passado, mantendo-se acima da linha divisória de 50 pontos. Pela metodologia do levantamento, valores acima de 50 pontos indicam crescimento da produção.
"Ressalte-se, contudo, que esse movimento de alta na produção é comum para o mês e que o índice de agosto de 2019 é inferior ao registrado no mesmo período dos últimos anos. Isso significa dizer que o crescimento deste ano, na passagem de julho para agosto, foi menor e menos disseminado que em anos anteriores", acrescentou a CNI.
O índice de evolução dos estoques efetivos, em relação ao planejado, caiu de 52,8 pontos para 51,7 pontos de julho para agosto. Valores acima de 50 pontos indicam crescimento do nível de estoques ou estoque efetivo acima do planejado.
Segundo a CNI, os números indicam que eventuais aumentos da demanda no futuro poderão gerar mais estímulo à produção. Isso porque, sem excesso de estoque, empresas precisariam fabricar mais produtos.
"Ainda há estoques indesejados, mas o excesso não planejado diminuiu na comparação com o registrado em junho e julho. Esse resultado sugere que futuros aumentos da demanda, quando acontecerem, poderão gerar maior estímulo à produção", explicou o economista da CNI, Marcelo Azevedo.
Expectativas
A pesquisa da CNI mostrou ainda que, embora os empresários permaneçam otimistas com relação aos próximos seis meses, os índices de expectativas dos industriais recuaram ligeiramente em setembro.
Os índices de expectativa de demanda e de quantidade exportada caíram em 0,6 ponto; o índice de expectativa de compras de matérias-primas caiu em 0,9 ponto; e o índice quanto ao número de empregados caiu 0,1 ponto.
Segundo a entidade, mesmo apresentando variações negativas, todos os índices permanecem acima dos 50 pontos, o que indica "otimismo" para o setor.
Já o índice de investimento caiu em 0,6 ponto na comparação mensal, atingindo 53,5 pontos neste mês. "Apesar da queda, está 2,7 pontos acima do registrado no mesmo período de 2018, e é 4,3 pontos superior à média histórica", informou a CNI.
G1
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As importações de carne de porco pela China aumentaram 40,4% nos oito meses de 2019 na comparação com o mesmo período do ano passado em um momento em que o país enfrenta uma crise de peste suína africana, informou alfândega chinesa nesta segunda-feira (23).
Uma epidemia de peste suína africana reduziu o maior rebanho suíno do mundo em quase 40%, de acordo com dados oficiais, elevando os preços da carne para 41,9 iuanes (5,89 dólares) por kg e elevando o preço dos alimentos no país ao mais alto nível desde janeiro de 2012.
As importações de carne suína no ano até agora foram de 1,16 milhão de toneladas.
No mês, a China recebeu 162.935 toneladas de carne de porco no mês passado, segundo dados da Administração Geral das Alfândegas, um aumento de 76% em relação a agosto de 2018, mas abaixo das 182.227 toneladas de julho.
Carne bovina e de frango
As importações de carne bovina atingiram 130.619 toneladas, um aumento de 32%, elevando os volumes nos primeiros oito meses para 980.334 toneladas, um aumento de 54% em relação ao ano anterior.
As importações de frango em agosto aumentaram 51% para 67.074 toneladas, com volumes totais até agora este ano em 483.743 toneladas, um aumento de 48%.
A expectativa é de que as importações de carnes aumentem ainda mais, enquanto o Ministério do Comércio afirma que embarques mais fortes e a liberação de reservas de carne de porco congelada ajudariam a garantir o fornecimento.
Entre os países beneficiados pelas maiores importações de carnes pela China está o Brasil, maior exportador global de carne bovina e de frango.
No início de setembro, a China liberou 25 novos estabelecimentos do Brasil para exportar carne ao país asiático.
As autorizações envolveram unidades de empresas como BRF, Marfrig e Minerva.
Na semana passada, os chineses liberaram mais unidades argentinas para exportação.
Reuters
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O dólar é negociado em alta nesta sexta-feira (23), atingindo o patamar de R$ 4,18, com investidores à espera de novidades sobre as negociações comerciais entre EUA e China e da divulgação, na terça-feira (24), da ata da reunião da semana passada do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).
Às 15h20, a moeda norte-americana subia 0,53%, a US$ 4,1755. Na máxima do dia, o câmbio chegou a subir 0,74%, a R$ 4,1845. Veja cotação.
Na semana passada, o dólar saltou 1,6%, na maior valorização semanal em um mês, na esteira da sinalização do Banco Central de que cortará novamente os juros.
Na sexta-feira, o dólar fechou em queda de 0,21%, a R$ 4,1535, acumulando alta de 0,29% na parcial do mês. No ano, tem avanço de 7,21% em relação ao real.
Do cenário externo, o mercado monitora as negociações entre China e Estados Unidos sobre a guerra comercial. Além disso, investidores repercutem ainda a divulgação nesta segunda de dados fracos da indústria alemã.
"Ainda estamos reféns do cenário externo. A redução das expectativas de um acordo entre EUA e China e a divulgação de dados fracos na Europa deixaram o investidor menos propenso a procurar por ativos de risco, já que os temores de uma recessão global voltaram com tudo", afirmou à Reuters Fernando Bergallo, diretor de operações da Assessoria de câmbio FB Capital.
Um acordo comercial entre EUA e China pareceu ter ficado mais distante na sexta-feira, depois que autoridades chinesas cancelarem inesperadamente uma visita a fazendas de Montana e Nebraska em meio a dois dias de negociações em Washington.
Para Begallo, o dólar tende a se manter volátil, com o risco de subir para além da marca de R$ 4,20 e de possíveis atuações adicionais do Banco Central.
A projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2019 subiu de R$ 3,90 para R$ 3,95 por dólar, segundo pequisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda. Para o fechamento de 2020, ficou estável em R$ 3,90 por dólar.
Intervenção do BC no câmbio
Nesta sessão, o BC vendeu todos os US$ 580 milhões ofertados em moeda física e negociou ainda todos os 11.600 contratos de swap cambial reverso ofertados – nos quais assume posição comprada em dólar. Adicionalmente, vendeu também US$ 1,8 bilhão em leilão de rolagem de linha de dólar.
G1
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Um homem foi preso na noite do domingo (22) suspeito de agredir e manter a companheira em cárcere privado, em Patos, no Sertão paraibano. De acordo com a delegada da Mulher, Silvia Alencar, o suspeito, de 34 anos, também foi autuado por tentativa de estupro, porque, segundo relato da vítima, ele tentava manter relações sexuais com ela à força.
O homem foi preso após denúncias anônimas à Delegacia da Mulher. Conforme a delegada, quando os policiais chegaram na residência do casal, encontraram a vítima e o suspeito. A mulher relatou à polícia que o homem havia voltado de Manaus há cerca de dois meses e que, desde então, a agredia e não a deixava sair sozinha na rua.
“A vítima relatou que ele teria a agredido várias vezes com tapas e, em uma das agressões, teria batido a cabeça dela contra a parede. Além disso, ela disse que ele tentava manter relação sexual com ela à força. O suspeito também não deixava ela sair de casa sozinha e, quando ela saía sem autorização dele, ele ameaçava matar ela e a mãe dela”, explicou Silvia Alencar.
Segundo a delegada, quando a polícia chegou na casa da vítima, o suspeito conseguiu despistar os policiais e fugiu do local. Horas depois, após uma outra denúncia, o homem foi localizado escondido dentro de um banheiro, em uma casa abandonada próximo à residência do casal.
“Ele foi preso e autuado por vias de fato, ameaça, danos, cárcere privado e tentativa de estupro. A vítima, no momento que a encontramos, não estava com lesões no corpo, mas relatou tudo que o companheiro dela fazia. Então foi feito o flagrante”, salientou Silvia Alencar.
Ainda de acordo com a delegada, o suspeito já tinha passagem pela polícia por furto, porte ilegal de arma de fogo e violência doméstica. Ele foi encaminhado ao presídio da cidade de Patos, onde permanece à disposição da Justiça.
G1 PB
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