As importações de carne de porco pela China aumentaram 40,4% nos oito meses de 2019 na comparação com o mesmo período do ano passado em um momento em que o país enfrenta uma crise de peste suína africana, informou alfândega chinesa nesta segunda-feira (23).
Uma epidemia de peste suína africana reduziu o maior rebanho suíno do mundo em quase 40%, de acordo com dados oficiais, elevando os preços da carne para 41,9 iuanes (5,89 dólares) por kg e elevando o preço dos alimentos no país ao mais alto nível desde janeiro de 2012.
As importações de carne suína no ano até agora foram de 1,16 milhão de toneladas.
No mês, a China recebeu 162.935 toneladas de carne de porco no mês passado, segundo dados da Administração Geral das Alfândegas, um aumento de 76% em relação a agosto de 2018, mas abaixo das 182.227 toneladas de julho.
Carne bovina e de frango
As importações de carne bovina atingiram 130.619 toneladas, um aumento de 32%, elevando os volumes nos primeiros oito meses para 980.334 toneladas, um aumento de 54% em relação ao ano anterior.
As importações de frango em agosto aumentaram 51% para 67.074 toneladas, com volumes totais até agora este ano em 483.743 toneladas, um aumento de 48%.
A expectativa é de que as importações de carnes aumentem ainda mais, enquanto o Ministério do Comércio afirma que embarques mais fortes e a liberação de reservas de carne de porco congelada ajudariam a garantir o fornecimento.
Entre os países beneficiados pelas maiores importações de carnes pela China está o Brasil, maior exportador global de carne bovina e de frango.
No início de setembro, a China liberou 25 novos estabelecimentos do Brasil para exportar carne ao país asiático.
As autorizações envolveram unidades de empresas como BRF, Marfrig e Minerva.
Na semana passada, os chineses liberaram mais unidades argentinas para exportação.
Reuters
Portal Santo André em Foco
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