Mais da metade dos 32 casos de mortes violentas registradas na Paraíba de 21 a 27 de agosto de 2017, acompanhadas pelo Monitor da Violência, ainda não foram solucionados após dois anos. Um total de 17 casos (53,12%) permanece sem esclarecimento, sendo que três deles foram arquivados por falta de indícios de autoria.
O novo levantamento exclusivo feito pelo G1 mostra que, das 32 mortes na Paraíba, 12 casos ainda não tiveram o inquérito concluído pela polícia e 11 mortes não tiveram autores identificados. Na maioria dos casos (17), ninguém foi preso e até agora, apenas uma pessoa foi condenada pela Justiça.
Mais de 230 jornalistas espalhados pelas redações do G1 no país acompanham 1.195 casos em todo o país há dois anos, quando uma megamobilização foi feita para contar as histórias de todas as vítimas de crimes violentos ocorridos durante uma semana no Brasil. O trabalho, inédito, marcou o início de uma parceria com o Núcleo de Estudos da Violência (NEV) da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Em 2018, um ano depois, um balanço do andamento de todos esses casos foi publicado. E agora, dois anos depois, um novo esforço de reportagem foi feito. E os resultados não são nada animadores.
Os novos dados na Paraíba mostram que:
Conforme o monitoramento, todos os casos tiveram inquérito aberto pela Polícia Civil, totalizando 30 inquéritos - três dos homicídios fazem parte de uma mesma investigação.
O único caso em que houve condenação foi o da morte do padre Pedro Gomes Bezerra, de 49 anos, que foi esfaqueado em casa na cidade de Borborema, no Brejo. O adolescente suspeito de participar no crime foi condenado a medida socioeducativa de internação. Apesar disso, um ex-coroinha suspeito de envolvimento no crime, que é maior de idade, seguia foragido até esta segunda-feira (23). O processo corre em segredo de Justiça.
Arquivamento
Um dos casos monitorados, que envolve as mortes de três pessoas, foi arquivado antes de completar um ano. Adriel Deleon Maia Cavalcanti, de 23 anos, Jeferson Barbosa de Moura Melo, de 26 anos e Karina Hellen Fernandes de Farias, de 21 anos, foram mortos após um comerciante reagir a um assalto no dia 22 de agosto de 2017, em Cacimba de Dentro.
As três pessoas eram suspeitas do assalto e morreram ainda no local. O comerciante foi indiciado por homicídio simples e crime tentado. O inquérito foi concluído e entregue ao Ministério Público da Paraíba, que não ofereceu denúncia alegando excludente de legítima defesa do comerciante. No dia 15 de agosto de 2018, o juiz da Vara Única de Cacimba de Dentro determinou o arquivamento do processo.
Três casos foram arquivados por falta de indícios de autoria do crime, em dois anos:
G1 PB
Portal Santo André em Foco
Um carro desgovernado invadiu uma calçada e atropelou cinco pessoas da mesma família por volta das 18h30 deste domingo (22), na cidade de Areia, no Brejo da Paraíba. As vítimas foram socorridas para o Hospital de Trauma de Campina Grande, mas a mãe e uma das crianças não resistiram aos ferimentos e morreram na unidade de saúde. O pai e as outras crianças estão internado no hospital.
De acordo com relatos de testemunhas, o veículo descia uma ladeira conhecida como "Chã". O motorista perdeu o controle do carro, invadiu uma calçada, colidiu no muro de três casas e atingiu as cinco vítimas que estavam indo para a igreja. Uma mulher, de 33 anos, um homem, de 28 anos, um menino, de 9 anos, uma garota, de 6 anos e outra menina, de 4 anos.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e as vítimas foram encaminhadas para o Hospital de Trauma de Campina Grande. A mulher e o menino não resistiram aos ferimentos e morreram no hospital.
O homem passou por cirurgia e encontra-se em estado de saúde regular. A outra criança, de 6 anos, está na UTI infantil em estado grave de saúde e a menina, de 4 anos, está na observação infantil em estado de saúde estável.
O motorista do veículo e um passageiro que também estava no carro fugiram do local do acidente. Segundo testemunhas, os homens apresentavam sinais de embriaguez. A polícia segue investigando o caso e está em busca dos suspeitos, mas até a manhã desta segunda-feira (23) ninguém foi preso.
G1 PB
Portal Santo André em Foco
Mais de 10s toneladas de produtos foram apreendidas e dois homens foram presos durante a operação Feira Legal realizada neste domingo (22), na Feira da Prata, em Campina Grande. A fiscalização foi feita em conjunto pelas polícias Civil e Militar, Gerência De Vigilância Sanitária (Gevisa) e Procon Municipal.
Segundo Asfora Neto, assessor jurídico do Procon, foram feitas várias denúncias sobre a situação no local. Ainda de acordo com ele, todos os produtos apreendidos estavam vencidos ou tiveram as datas de validade das embalagens adulteradas pelos comerciantes.
Entre o material comercializado em mercadinhos e bancos da feira estavam alimentos, bebidas alcoólicas, cosméticos e produtos de limpeza. O armazenamento deles era feito em depósitos que funcionam nas proximidades do local. Em alguns deles foram encontrados até animais mortos.
Ao G1, o inspetor sanitário, Luciano Diniz, disse que os comerciantes compravam os produtos quando estavam perto do vencimento em grandes mercados de atacados da cidade por um preço abaixo do que geralmente é praticado.
Os produtos apreendidos estão sendo encaminhados para a sede da Gevisa onde devem passar por uma catalogação. Luciano Diniz disse ainda que a quantidade do material pode aumentar depois de uma pesagem mais rigorosa. Depois desse procedimento, tudo deverá será destruído em um aterro sanitário.
Dois homens são presos
Ainda na manhã do domingo (22), três homens foram identificados como possíveis responsáveis pela venda de produtos vencidos na Feira da Prata, em Campina Grande. Segundo o delegado Gerônimo Barreto, dois deles foram presos em flagrante e autuados por crime contra as relações de consumo.
Os suspeitos estão na Central de Polícia da cidade, onde aguardarão por audiências de custódia.
G1 PB
Portal Santo André em Foco
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou nesta segunda-feira (23) dois alertas de baixa umidade para 95 cidades da Paraíba. De acordo com o aviso, há perigo potencial em 68 cidades e perigo de umidade para 41 cidades. 14 municípios aparecem nos dois alertas.
De acordo com os avisos, há riscos à saúde da população e de incêndios florestais devido à baixa umidade. Ambos os avisos têm previsão de término às 18h desta segunda-feira. Durante este período, a umidade relativa do ar varia de 20% a 12% nas cidades com alerta laranja e de 30% a 20% nas cidades com alerta amarelo.
No caso das cidades em alerta laranja, ainda há riscos de ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz. O Inmet orienta os moradores das cidades a beber bastante líquido, evitar desgaste físico e exposição ao sol. Outras informações podem ser obtidas junto à Defesa Civil (telefone 199) e Corpo de Bombeiros (telefone 193).
Cidades em alerta laranja - perigo de baixa umidade:
Aguiar, Aparecida, Bernardino Batista, Boa Ventura, Bom Jesus, Bonito de Santa Fé, Cachoeira dos Índios, Cajazeiras, Carrapateira, Conceição, Coremas, Curral Velho, Diamante, Ibiara, Igaracy, Itaporanga, Joca Claudino, Lastro, Marizópolis, Monte Horebe, Nazarezinho, Pedra Branca, Piancó, Pombal, Poço de José de Moura, Santa Cruz, Santa Helena, Santa Inês, Santana de Mangueira, Santana dos Garrotes, Serra Grande, Sousa, São Domingos, São Francisco, São José de Lagoa Tapada, São José de Caiana, São José de Piranhas, São João do Rio do Peixe, Triunfo, Uiraúna e Vieirópolis.
Cidades em alerta amarelo - perigo potencial de baixa umidade:
Água Branca, Amparo, Areia de Baraúnas, Belém do Brejo do Cruz, Bom Sucesso, Brejo do Cruz, Brejo dos Santos, Cacimba de Areia, Cacimbas, Cajazeirinhas, Catingueira, Catolé do Rocha, Conceição, Condado, Coremas, Curral Velho, Desterro, Emas, Imaculada, Jericó, Joca Claudino, Juru, Lagoa, Lastro, livramento, Malta, Manaíra, Mato Grosso, Maturéia, Monteiro, Mãe D'Água, Nova Olinda, Olho D'Água, Ouro Velho, Passagem, Patos, Paulista, Pedra Branca, Piancó, Pombal, Poço Dantas, Prata, Princesa Isabel, Quixabá, Riacho dos Cavalos, Santa Cruz, Santa Inês, Santa Luzia, Santa Teresinha, Santana de Mangueira, Santana dos Garrotes, Sumé, São Bentinho, São Bento, São José de Espinharas, São José de Princesa, São José do Bonfim, São José do Brejo do Cruz, São José dos Cordeiros, São Mamede, Taperoá, Tavares, Teixeira, Uiraúna, Vieirópolis, Vista Serrana, Várzea e Zabelê.
G1 PB
Portal Santo André em Foco
O Governo da Paraíba conseguiu um acordo com três empresas para impedir a paralisação prolongada das obras de construção do Canal Acauã-Araçagi. O Governo Federal está com dívida de R$ 25 milhões referentes ao repasse de verbas de três medições de abril até setembro do canal Acauã-Araçagi, na Paraíba. Devido a falta de pagamento para o consórcio de empresas responsáveis pela construção, mais de 400 operários assinaram férias coletivas a partir desta segunda-feira (23) e, mesmo com o pagamento, os trabalhos ficam suspensos por, no mínimo, duas semanas. As férias foram acordadas na Superintendência Regional o Trabalho da Paraíba da Paraíba.
O governo do Estado reconhece uma dívida de R$ 25 milhões, referentes a três medições não pagas. Os pagamentos não estavam ocorrendo, de acordo com o Estado, por causa da falta de repasses do governo federal, conforme o secretário de recursos hídricos da Paraíba, Deusdete Queiroga. O montante reclamado pelos empresários, reforçou o secretário, provavelmente diz respeito a medições ainda não realizadas.
Para o retorno às obras, o governo decidiu antecipar o pagamento de R$ 21 milhões referentes à contrapartida do Estado para a construção do canal. De acordo com Queiroga, houve o compromisso do Ministério do Desenvolvimento Regional de providenciar os repasses restantes do contrato. O tema será levado para o Ministério da Economia. “Acreditamos que haverá continuidade dos repasses e tudo será regularizado, para que não tenhamos interrupção nas obras do canal”, ressaltou.
Em nota, o Ministério do Desenvolvimento Regional também admitiu o problema. O órgão alegou que a Caixa Econômica Federal assumiu o compromisso de antecipar os R$ 21 milhões para que o governo do estado possa fazer a contrapartida no contrato. O dinheiro foi liberado e pago às construtoras na semana passada. Sobre os valores devidos, o Ministério reconhece uma dívida maior que admitida pelo Estado. O órgão diz que o montante correto é R$ 34,9 milhões. O órgão alegou ainda que espera disponibilidade financeira para realizar os repasses.
O Canal Acauã-Araçagi começou a ser construído há oito anos. É a maior obra hídrica do governo da Paraíba, com mais de 100 quilômetros de extensão, incluindo pontes, aquedutos e outras obras hídricas. O lote 1, o mais adiantado, ficaria pronto em um ano, caso as obras seguissem o ritmo normal. O lote 2 tem previsão de dois anos para ser concluído. A obra total é avaliada em mais de R$ 800 milhões.
G1 PB
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Os ingressos para o show de Roberto Carlos, em João Pessoa, começam a ser vendidos nesta segunda-feira (23). A apresentação acontece no dia 10 de dezembro, no Teatro Pedra do Reino. Os preços variam de R$ 250 a R$ 800. A última vez que o cantor esteve na Paraíba foi em 2017.
Recentemente, Roberto Carlos lançou o 33º álbum da carreira, “Amor sin Límite”, com músicas inéditas em espanhol. O show da Paraíba deve ter canções deste disco além de sucessos como “Como é grande o meu amor por você”, “Jesus Cristo”, "Lady Laura", "Detalhes", "Amada, amante", "Amor perfeito", "Mulher de 40", "O Calhambeque", entre outras.
Os ingressos podem ser comprados pela internet, no site Eventim, ou na loja Mioche, do manaíra Shopping. Eles custam R$ 400 (meia) e R$ 800 (inteira), na plateia ouro; R$ 300 (meia) e R$ 600 (inteira) na plateia prata e R$ 250 (meia) e R$ 500 (inteira) na plateia bronze.
Show de Roberto Carlos em João Pessoa
G1 PB
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A primavera começou às 4h50 desta segunda-feira (23) e, na Paraíba, a previsão é de que as temperaturas aumentem gradativamente durante o período, principalmente pela manhã, de acordo com a Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado (Aesa). A estação das flores termina no dia 22 de dezembro, data em que se inicia o verão.
Uma das características da estação é o aumento gradual da temperatura e dias mais longos. No entanto, por estar localizada próxima à Linha do Equador, a Paraíba não sofre variações climáticas acentuadas durante as mudanças de estação.
Durante a primavera, os dias devem ficar mais longos e as noites, mais curtas. Nesse período, a temperatura do ar começa a entrar em elevação. As temperaturas variam de mínimas de 19ºC, no Cariri, até a máximas de 36ºC no Sertão.
Nas regiões do Brejo e Agreste da Paraíba, as noites devem estar com temperaturas mais amenas. Embora não haja características marcantes da estação no estado, é possível perceber a redução das chuvas, principalmente na faixa leste. A tendência é de que ocorram apenas chuvas fracas, principalmente, nas regiões do Litoral, Brejo e Agreste.
G1 PB
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As seis dezenas do Concurso 2.190 da Mega-Sena, sorteadas neste sábado (21), no Espaço Loterias Caixa, em São Paulo, não teve vencedores. O prêmio para o próximo concurso, que será sorteado na terça-feira (24), está estimado em R$ 44 milhões.
Os números sorteados foram 05 - 09 - 20 - 25- 35- 53
A quina teve 94 ganhadores que vão receber, cada um, R$ 29.098,66. Acertaram quatro números 6.835 apostadores, que receberão o prêmio individual de R$ 571,69.
As apostas para o próximo concurso da Mega-Sena podem ser feitas até às 19h da próxima terça-feira (24). A aposta mínima, de seis números, custa R$ 3,50.
Agência Brasil
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A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) aprovou nesta segunda-feira (23) a convocação do desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE) Leopoldo Raposo para cuidar dos processos de Felix Fischer, relator da Lava Jato no STJ, que está afastado por questões médicas.
Raposo ficará com os casos de Fischer que tramitam na Quinta Turma (formada por cinco ministros que julgam a Lava Jato e outros casos criminais no tribunal) e na Terceira Sessão (formada pelos 10 ministros das duas turmas da área penal).
Os processos de Fischer de competência da Corte Especial, que envolvem pessoas como foro como governadores, desembargadores e conselheiros de tribunais de contas, ficarão com o ministro Paulo de Tarso Sanseverino.
A Corte Especial, que aprovou a convocação, reúne os 15 ministros com mais tempo de atuação no STJ.
A convocação de Leopoldo Raposo durará até o retorno de Fischer, que está afastado do tribunal desde o meio de julho porque se recupera de uma embolia pulmonar.
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia pedido que o STJ sorteasse um novo relator para analisar pedido para que ele cumpra o restante da pena do caso do triplex do Guarujá em regime aberto, quando há obrigação de se recolher em casa apenas no período noturno.
Mas o presidente do tribunal, João Otávio de Noronha, disse há duas semanas que esse caso poderia aguardar a chegada de Leopoldo.
G1
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O plenário do Supremo Tribunal Federal ( STF ) vai julgar nesta quarta-feira a tese que levou pela primeira vez a Segunda Turma da Corte a anular uma sentença da Lava-Jato, no mês passado. O presidente Dias Toffoli incluiu o tema na pauta. O relator da Lava-Jato no STF, Edson Fachin, tinha remetido um caso para ser julgado em plenário para que seja fixada uma jurisprudência sobre o assunto .
A anulação decidida pela Segunda Turma foi em relação ao ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil Adelmir Bendine . Sua defesa reclamou que no processo conduzido pelo então juiz Sergio Moro foi aberto prazo conjunto para todos os réus apresentarem suas alegações finais.
A tese sustentada é que primeiro deveria ser aberto o prazo processual aos delatores e somente depois ouvidos os delatados. A Segunda Turma, em 27 de agosto, concordou com o argumento, por três votos a um, e anulou a sentença, determinando que a 13ª Vara Federal de Curitiba retomasse o processo a partir daquela fase.
No dia seguinte, Fachin decidiu remeter ao plenário da Corte um recurso de teor semelhante protocolado pela defesa do ex-gerente de Empreendimentos da Petrobras Márcio de Almeida Ferreira, condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O ex-gerente foi preso por ordem de Moro e teve um habeas corpus negado por Fachin em junho deste ano.
A ideia de debater o tema em plenário é para que a Corte feche uma jurisprudência sobre o processo. Uma tese em debate pelos ministros para evitar anulações em série na Lava-Jato e outros processos é de conceder decisões favoráveis apenas quando os réus reclamaram do procedimento desde a primeira instância.
Desde a decisão da Segunda Turma alguns réus já pediram o benefício. A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula foi uma a acionar o STF pedindo a aplicação do entendimento em seus processos.
O Globo
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