Abril 30, 2025
Arimatea

Arimatea

Em visita à Sergipe, o ministro Ricardo Salles afirmou que mais de 100 toneladas de borra de petróleo já foram recolhidas nas praias do Nordeste. A região sofre com manchas de óleo, ainda de origem desconhecida, que vem afetando as praias desde o começo de setembro. O poluente foi identificado em uma faixa de mais de 2 mil quilômetros da costa brasileira. No final de semana, o governo de Sergipe decretou situação de emergência devido ao aumento de danos ambientais causado pelo óleo. Um gabinete de crise foi criado no Estado para acompanhar o caso.

Em Sergipe, vistoriando o local de óleo nas praias. Desde 02 /setembro as equipes do IBAMA e ICMBIO, junto aos 42 municípios, marinha e demais órgãos no recolhimento de mais de 100 toneladas de borra de petróleo. pic.twitter.com/MKpVp99NUe — Ricardo Salles MMA (@rsallesmma) October 7, 2019

De acordo com o texto publicado pelo ministro no Twitter, essa quantidade foi recolhida desde o dia 02 do mês passado. O recolhimento, ainda de acordo com Salles, foi feito por equipes do Ibama, ICMBio, municípios e Marinha. Em Sergipe, as primeiras manchas de petróleo apareceram no dia 24 de setembro, segundo o governo do Estado.

Balanço divulgado pelo Ibama na sexta-feira, 4, mostrava que chegou a 124 o número de localidades do Nordeste afetadas pelas manchas de óleo. Ainda de acordo com o Ibama, são 59 os municípios afetados, de oito Estados da região. Doze animais foram atingidos pela substância, sendo onze deles tartarugas marinhas, e oito deles morreram. A substância é petróleo cru, segundo análise do órgão, mas o tipo identificado não é produzido no Brasil.

Em nota, o Ibama informou ter requisitado apoio à Petrobras para atuar na limpeza das praias.

A Petrobras já informou que analisou o óleo e descartou ser de suas operações. Até o momento, a origem da poluição continua desconhecida. A Polícia Federal foi acionada para investigar o caso

O petróleo tem chegado às praias em diferentes intensidades desde o dia 2 de setembro. Por ser uma substância tóxica, a recomendação do Ibama e das Superintendências Estaduais de Meio Ambiente é de que as pessoas evitem o banho de mar, a prática de esportes náuticos e também a pesca, bem como evitar o consumo de frutos do mar desses locais.

Estadão
Portal Santo André em Foco

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira que é contrário à quebra do monopólio da Caixa como operadora do FGTS , e acrescentou que os ministros da Economia (Paulo Guedes ) e da Secretaria de Governo (Luiz Eduardo Ramos) também têm a mesma posição. Bolsonaro disse ainda que, caso o Congresso aprove a mudança, ele irá vetá-la, atendendo a uma recomendação do Ministério da Economia.

Bolsonaro criticou reportagem do GLOBO desta segunda-feira que afirmou que o governo quer aproveitar a medida provisória (MP) que libera os saques do FGTS para promover uma ampla reformulação do fundo, incluindo a quebra do monopólio, permitindo o acesso aos recursos a bancos privados.

A mudança já foi incorporada ao texto da MP pelo relator, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), após acordo costurado entre Palácio do Planalto e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

"Lamento a imprensa divulgar notícia falsa com o interesse de nos colocar contra o Norte e Nordeste, impactando diretamente programas de habitação e saneamento como 'Minha Casa Minha Vida'", escreveu Bolsonaro em uma rede social.

Desde o início de setembro, o relator da MP que autoriza os saques do FGTS, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), negocia os termos do seu parecer com os técnicos da equipe do ministro Paulo Guedes. O dispositivo que trata da quebra do monopólio da Caixa como operador exclusivo do FGTS foi acertado com técnicos do primeiro escalão do Ministério da Economia e da Casa Civil.

A última versão do relatório foi discutida entre Motta e integrantes da Casa Civil, na quinta-feira à tarde no Palácio do Planalto. O relator recebeu a equipe do GLOBO na sexta-feira.

Segundo Motta, ao tomar conhecimento de que o parecer iria propor a quebra do monopólio da Caixa, que passaria a exercer a função de custodiante dos depósitos do FGTS, a direção do banco começou a pressionar o governo já na quinta-feira. Contudo, o relator disse a O Globo que "não abriria mão" dessa medida.

O parecer será lido em Comissão Mista do Congresso nesta terça-feira e prevê que a Caixa continuará exercendo o papel de custodiante dos depósitos das contas vinculadas, recebendo os depósitos e fazendo a gestão do passivo. Mas, o novo texto permite aos bancos concorrentes acesso direto às verbas do fundo para aplicar os recursos, conforme resolução a ser aprovada pelo conselho curador do FGTS.

Atualmente, a Caixa é o único operador e a instituições precisam cumprir o manual operacional do banco público, o que desestimula a oferta de crédito. Há dois agentes financeiros do FGTS: a Caixa, com 93% da verba, e o Banco do Brasil, com 7%. Para a Caixa esse monopólio é uma importante fonte de receita. Ela cobra 1% do total de ativos do FGTS para ser a gestora dos recursos, o que rendeu R$ 5,1 bilhões em 2018. A nova regra em discussão, reduziria essa taxa para 0,3%.

O Globo
Portal Santo André em Foco

Depois de três meses, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) voltará a ter sessão de julgamento no próximo dia 16 de outubro. O conselheiro Sérgio Costa Ravagnani tomou posse nesta segunda-feira (7) e assumirá os processos que estavam sob relatoria do ex-conselheiro Paulo Burnier. O mandato no Cade tem prazo de quatro anos.

O Cade estava sem quórum para julgamento desde o dia 16 de julho, com o fim do mandato de Burnier. Composto por sete conselheiros, o órgão contava com apenas três.

Com a posse de Ravagnani, na terça-feira (8), voltam a contar os prazos para julgamento dos processos. O Cade tem, por exemplo, prazo de 240 dias para julgar atos de concentração, a partir de oficializado o protocolo do processo.

Além do nome de Ravagnani, o Senado aprovou na semana passada outros três conselheiros para integrar o Cade. Luiz Augusto Azevedo de Almeida Hoffmann, Luis Henrique Bertolino Braido e Lenisa Rodrigues Prado aguardam a posse para assumirem seus mandatos.

O Cade, vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, é responsável pela análise de fusões de empresas e pelo julgamento de infrações, como a prática de cartéis, a combinação de preços entre empresas.

Indicações
Os nomes dos quatro novos conselheiros foram indicados pelo presidente Jair Bolsonaro e aprovados pelo Senado após longa negociação.

Em maio, Bolsonaro chegou a encaminhar dois nomes para o Cade, os dois indicados pelos ministros da Justiça, Sérgio Moro, e da Economia, Paulo Guedes.

Os senadores não gostaram, porque as indicações não foram discutidas com eles. E não marcaram as sabatinas. No início de agosto, o presidente retirou as indicações e encaminhou as novas.

Pelo menos dois nomes tiveram a chancela do presidente do senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), de acordo com interlocutores do Congresso: os advogados Luiz Augusto Azevedo de Almeida Hoffmann e Lenisa Rodrigues Prado.

G1
Portal Santo André em Foco

A Câmara dos Deputados prestou homenagem aos 103 anos de nascimento do deputado Ulysses Guimarães, em sessão solene no plenário nesta segunda-feira (7). Ulysses Guimarães nasceu em 6 de outubro de 1916, em Rio Claro (SP). Ele morreu em 12 de outubro de 1992, vítima de acidente aéreo quando o helicóptero em que viajava de Angra dos Reis (RJ) para São Paulo caiu em alto-mar. Seu corpo nunca foi encontrado.

Pouco antes da sessão solene, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), inaugurou escultura de Ulysses Guimarães, no Salão Verde, na entrada do plenário que leva o nome do deputado morto aos 76 anos. Maia ressaltou a importância do político considerado “grande símbolo da Câmara dos Deputados e da Constituição Federal de 1988”.

Maia afirmou que Ulysses foi fundamental para a redemocratização do país e para a estabilização da democracia brasileira após o período do regime militar. “Nada mais do que justo que a gente possa fazer essa homenagem aqui hoje, junto com o MDB [partido de Ulysses], e que isso simbolize esse novo momento da política brasileira, o novo momento da democracia brasileira e que a Câmara se espelhe nesse espetacular exemplo do passado para que os parlamentares de hoje e do futuro tenham também o mesmo reconhecimento que o Parlamento teve no passado”.

Líder do MDB na Câmara e recém-eleito presidente nacional da legenda, o deputado Baleia Rossi (SP) lembrou momentos marcantes da carreira de Ulysses, que foi um dos destaques da campanha nacional pelas eleições diretas entre 1983 e 1984 e exerceu a presidência da Câmara dos Deputados e da Assembleia Nacional Constituinte quando promulgou a nova Carta Magna, conhecida como a Constituição Cidadã. “Neste Parlamento, ele fez história reafirmando o compromisso sempre com a democracia e com a justiça social”, disse o deputado.

Agência Brasil
Portal Santo André em Foco

Em busca de um acordo, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), vai discutir nesta segunda-feira (7) com líderes da Casa e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), um critério misto para divisão de recursos do leilão do excedente de petróleo do pré-sal da cessão onerosa com os estados. A ideia é definir que uma parte dos 15% para estados seguiria a regra do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e a outra teria critério diferente para atender os governadores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

A princípio, não haverá alteração na divisão dos 15% para municípios, que serão distribuídos com base nas regras do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). No caso dos estados, o critério único pelo FPE destinaria mais de 70% dos recursos para os governadores do Norte e Nordeste, o que foi rejeitado pelos chefes do Executivo do Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

"Vamos negociar um critério misto, que possa atender também os governadores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste", disse ao blog o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE). Segundo ele, a ideia será discutida nesta segunda com Davi Alcolumbre e Rodrigo Maia e, na terça-feira (8), com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e governadores.

Pelo texto em discussão na Câmara, já aprovado pelo Senado, a divisão da receita do leilão do excedente da cessão onerosa, de R$ 106 bilhões, seria da seguinte forma: um pouco mais de R$ 30 bilhões para indenizar a Petrobras, que explorou a área que agora vai ser leiloada; dos cerca de R$ 70 bilhões restantes, 67% iriam para União, 3% para estados produtores de petróleo e 30% para estados e municípios, em partes iguais.

Senadores condicionaram a votação em segundo turno da reforma da Previdência, prevista inicialmente para esta semana, ao fechamento de um acordo sobre a divisão dos recursos do leilão do excedente de petróleo da cessão onerosa. O governo busca fechar um acordo para tentar finalizar a votação na próxima semana.

G1
Portal Santo André em Foco

O presidente Jair Bolsonaro disse hoje que “nunca falou” em dar fim à estabilidade do servidor público, durante as discussões do governo sobre a reforma administrativa ainda em elaboração. A afirmação, feita hoje (6) na saída do Palácio do Alvorada, foi em resposta a uma matéria publicada pelo jornal Correio Braziliense. De acordo com o jornal, a proposta de reforma administrativa a ser enviada ao Congresso Nacional previa tal medida.

Bolsonaro criticou também uma outra reportagem - da Folha de S. Paulo - envolvendo o presidente em um suposto caso de Caixa 2 durante as campanhas eleitorais. O presidente classificou as reportagens como “covardia e patifaria”. Ao deixar o Alvorada, Bolsonaro conversou com alguns simpatizantes.

“De novo, hoje, capa do Correio Braziliense dizendo que vou acabar com a estabilidade do servidor. Não dá para continuar com tanta patifaria por parte de vocês. Isso é covardia e patifaria. Nunca falei nesse assunto. Querem jogar o servidor contra mim. Como ontem a Folha der S.Paulo queria me ligar ao problema em Minas Gerais. Um esgoto a Folha de S.Paulo”, disse o presidente a jornalistas.

“Lamento a imprensa brasileira agir dessa maneira. O tempo todo mentindo, distorcendo e me difamando. Vocês querem me derrubar? Eu tenho o couro duro. Vai ser difícil”, acrescentou.

Agência Brasil
Portal Santo André em Foco

O Brasil deve registrar quase 60 mil novos casos de câncer de mama em 2019, e a prevenção a consequências mais graves dessa doença com o diagnóstico precoce esbarra em desigualdades regionais e de escolaridade. Ao participar, hoje (7), do lançamento da campanha Outubro Rosa, do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a chefe da Divisão de Pesquisa Populacional do instituto, Liz Almeida, pediu atenção a essa disparidade e apresentou dados.

A última Pesquisa Nacional de Saúde sobre o tema, de 2013, mostra que, entre as brasileiras de 50 a 69 anos, passa de 80% o percentual das que fizeram mamografia nos últimos dois anos, se forem levadas em conta apenas as que têm nível superior. Entre as mulheres sem instrução ou com nível fundamental incompleto, esse percentual cai para cerca de 50%, e chega a menos de 30% na Região Norte.

"Em cada região precisamos dar uma atenção diferenciada a questões como grau de informação, qual é a possibilidade de acessar os exames preventivos e o tratamento. Temos que olhar de forma desigual para uma situação de desigualdade e tratar essa situação de forma desigual", explicou a pesquisadora.

Mesmo entre as capitais há grande desigualdade na busca pela mamografia. Dados de 2018 da pesquisa Vigitel, do Ministério da Saúde, mostram que em Boa Vista, Rio Branco, Fortaleza e Macapá, menos de 70% das mulheres de 50 a 69 anos fizeram mamografia nos últimos dois anos. Já em Salvador, esse percentual chega a 86%, e também superam os 80% Curitiba, Porto Velho, Palmas, São Paulo Porto Alegre e Vitória.

"O mais importante é prestar atenção e estudar em cada região quais são os pontos mais críticos, e trazer essa população para também discutir soluções muito particulares", disse a pesquisadora. "Não é tirar uma ideia mirabolante da carteira. É ver com a população quais são as mais prováveis soluções", acrescentou.

Diagnóstico
Quando diagnosticado em seu estágio inicial, o câncer de mama pode ter mais de 90% de chances de cura, além de permitir tratamentos menos agressivos e maior possibilidade de preservação da mama. No ano 2000, 17,3% dos casos eram diagnosticados nos estágios iniciais, e, em 2015, o percentual subiu para 27,6%.

Apesar dos avanços, permanece um cenário desigual. Enquanto no Sul e no Sudeste diagnosticam cerca de 30% dos casos em estágio inicial, no Nordeste somente 12,7% dos casos eram descobertos precocemente. A campanha lançada hoje pelo Inca destaca que toda mulher precisa estar atenta à prevenção do câncer. A ação será veiculada em diversas mídias para reforçar a necessidade do diagnóstico precoce, e todo o material pode ser consultado no site do instituto.

Diagnosticada com câncer de mama em 2015, Valquíria dos Reis, 51 anos, participou do lançamento e destacou a importância de tentar manter a autoestima e buscar apoio em outras mulheres que enfrentam o câncer. Depois da remissão da doença, ela disse que mudou de profissão de secretária para DJ, adotou um estilo de vida mais saudável e manteve a participação nos grupos de apoio e redes de solidariedade.

"A alimentação foi a primeira coisa que eu tive que mudar. Tive que passar a descascar mais e desembalar menos", disse, sobre o consumo de produtos industrializados. A DJ aconselhou: "Confie nos médicos. Esqueça pesquisas na internet".

Prevenção
O Ministério da Saúde recomenda que mulheres com 50 a 69 anos realizem a mamografia de rotina, uma vez a cada dois anos. Dois terços dos casos são diagnosticados em mulheres com mais de 50 anos, e um terço em mulheres mais jovens, que também devem ficar atentas a qualquer alteração em seus corpos. É mais difícil detectar o câncer de mama em mulheres abaixo dos 40 anos por meio de mamografia, já que a densidade dos seios dificulta a precisão do exame. Diante disso, a recomendação é se familiarizar com a aparência dos seios e relatar quaisquer alterações ao médico.

Segundo o Inca, os principais sinais e sintomas da doença são caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito (mamilo); saída espontânea de líquido de um dos mamilos; e pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas).

Homens
O câncer de mama em homens representa 1% dos casos, mas eles costumam ser mais agressivos. Segundo o Inca, em 2017, a doença matou 16,7 mil mulheres e 203 homens no Brasil. Em 2019, a estimativa do instituto é que 600 novos casos de câncer de mama sejam diagnosticados em homens.

Uma série de fatores ligados ao estilo de vida urbano e contemporâneo contribui para que a incidência da doença esteja em alta no mundo. Se exercitar de três a quatro horas por semana, evitar a obesidade e moderar o consumo de álcool estão entre os comportamentos que podem reduzir o risco.

O sedentarismo e a obesidade, somados ao maior envelhecimento populacional do país, estão entre as razões para o Rio de Janeiro ser o estado com a maior incidência e também a maior mortalidade por câncer de mama no Brasil. Segundo Liz, esses problemas de saúde são mais frequentes na população fluminense.

"O Rio de Janeiro é o campeão de inatividade física, de obesidade nas mulheres e de, nos momentos livres, ficar no computador, tablet, celular. Então, não estamos fazendo o dever de casa".

Por ano, mais de 2 milhões de casos são descobertos no mundo, e 627 mil mulheres morrem vítimas da doença. Se os países forem divididos em cinco grupos, de acordo com a incidência de câncer de mama, o Brasil está no segundo grupo mais afetado pela doença, que é mais incidente nos países desenvolvidos. Já em relação à mortalidade, o Brasil está no segundo melhor grupo, com 13 casos de óbito para cada 100 mil mulheres, índice que é melhor que o de países desenvolvidos como a França e o Reino Unido. "Nosso sistema de saúde, apesar de todos os problemas, está salvando muitas vidas", disse a pesquisadora do Inca.

Agência Brasil
Portal Santo André em Foco

A Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo começa hoje (7) em todos os postos de saúde do país. Dois grupos de pessoas estão no alvo da nova campanha. O primeiro grupo é formado por crianças de seis meses até menores de 5 anos, cuja a vacinação vai desta segunda-feira até 25 de outubro, com o Dia D no dia 19.

O segundo grupo, com faixa etária de 20 a 29 anos e que não estão com a caderneta de imunização em dia, a vacinação está prevista para iniciar no dia 18 de novembro. A meta do Ministério da Saúde é vacinar 2,6 milhões de crianças na faixa prioritária e 13,6 milhões adultos. Para isso, a pasta garantiu a maior compra de vacinas contra o sarampo dos últimos 10 anos. Ao todo, 60,2 milhões de doses da tríplice viral foram adquiridas para garantir o combate à doença nos municípios.

“Vacina é um direito da criança. Ela não consegue ir sozinha a uma unidade de saúde para se vacinar. Pais, responsáveis, avós chequem a carteira de vacinação como ato de respeito e de amor”, disse o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. “Se estiver incompleta, leve a criança para tomar a segunda dose. Se a criança não tiver tomado nenhuma, ela deve tomar a primeira dose e, na sequência, a segunda”, explicou o ministro.

Para incentivar a vacinação de crianças, o ministério disponibilizará R$ 206 milhões destinados aos municípios que cumprirem duas metas estabelecidas pelo ministério. “Para receber esse recurso adicional, os gestores terão que informar mensalmente o estoque das vacinas poliomielite, tríplice viral e pentavalente e atingir 95% de cobertura vacinal contra o sarampo em crianças de 1 a 5 anos de idade com a primeira dose da vacina tríplice viral”.

Desde o início do ano, a pasta distribuiu 25,5 milhões de doses da vacina tríplice viral para garantir a todos os estados a vacinação de rotina, as ações de interrupção da transmissão do vírus e a dose extra chamada de dose zero a todas as crianças de seis meses a 11 meses e 29 dias.

Vacinar contra o sarampo é importante para evitar complicações como cegueira e infecções generalizadas que podem levar a óbito. Por isso, o governo federal em parceria com os estados e municípios estão unindo esforços para vacinar 39,9 milhões de brasileiros, 20% da população, que hoje estão suscetíveis ao vírus do sarampo, de acordo com o Ministério da Saúde. Apesar da faixa etária de 20 a 29 anos concentrar a maior parte desses brasileiros (35%), são os menores de 5 anos o grupo mais suscetível para complicações do sarampo.

Dados
No levantemtno divulgado até o dia 28 de agosto, o Brasil registrou 5.404 casos confirmados de sarampo e seis mortes, sendo quatro delas de pacientes menores de 1 ano. Dos casos confirmados nesse período, 97% (5.228) estão concentrados em 173 municípios do estado de São Paulo, principalmente na região metropolitana. Os outros 176 casos foram registrados em 18 estados: Rio de Janeiro, Minas Gerais, Maranhão, Paraná, Piauí, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Ceará, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Pará Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Goiás, Bahia, Sergipe e Distrito Federal.

Agência Brasil
Portal Santo André em Foco

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, voltou a criticar as universidades federais e defendeu o ensino técnico em evento nesta segunda-feira (7) em São Paulo.

“A escola pode ensinar um ofício. Aí vem o preconceito desses 'intelectualóides' que acham que escola técnica não é boa porque ensina ofício. Tem que ser doutor. Está cheio de doutor sem emprego, mas é difícil ter um bom encanador passando fome ou na fila do Bolsa Família. É difícil um eletricista, um técnico bom, que não consegue se virar”, disse Weintraub.

milhões de desempregados no trimestre encerrado em agosto, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com Weintraub, o governo federal vai lançar nesta terça-feira (8) um novo programa nacional para incentivar o ensino técnico no Brasil. “Nossa meta até o final do governo é aumentar em 80% o número de alunos no ensino técnico”.

O ministro deu as declarações durante a entrega de 180 ônibus escolares a 144 municípios do estado de São Paulo no programa do Ministério da Educação (MEC) chamado “Caminhos da Escola”. O investimento de R$ 40,7 milhões foi liberado por meio de emendas parlamentares de deputados federais.

Weintraub voltou a afirmar que a prioridade do governo Jair Bolsonaro (PSL) é a educação infantil e criticou as universidades federais, que já passaram por dois grandes contingenciamentos de verbas desde abril, que somam R$ 6,1 bilhão.

“Tenho sofrido críticas porque falo que a Educação tem que ser prioritária para creches e pré-escola e não para universidade federal. Mas cada universidade federal dessas grandes custa mais de R$ 3 bilhões por ano. Com uma delas a gente põe todas as crianças na creche na pré-escola”, diz.

Na semana passada, o MEC anunciou a liberação de R$ 1,99 bilhão da pasta que será destinado, principalmente, para universidades e institutos federais. Ao todo, R$ 3,8 bilhões ainda seguem bloqueados.

De acordo com levantamento feito pelo G1, apenas uma universidade no Brasil teve orçamento de aproximadamente R$ 3 bilhões em 2019, que é a Universidade Federal do Rio de Janeiro. A universidade com o 10º maior orçamento tinha previsão de receber R$ 1,5 bilhão.

O ministro disse ainda que assumiu o MEC após “décadas de destruição, bagunça e balbúrdia” e que sua gestão está redefinindo gastos do “recurso escasso”.

“É uma turma [das universidades federais] que recebia bilhões como se não houvesse amanhã e pede mais R$ 50 milhões, R$ 60 milhões, enquanto está faltando ônibus para crianças”.

Weintraub afirmou que manterá, no entanto, o orçamento das universidades federais para o ano que vem, mas não detalhou se haverá mais contingenciamento de verbas.

“A gente não quer aumentar [o recurso]. A gente quer manter. Inclusive está no orçamento que foi enviado para o Congresso que a gente mantém o orçamento delas”.

Para obter mais recursos, segundo o ministro, as universidades devem recorrer ao Future-se, programa do MEC que pretende aumentar a participação privada no orçamento das federais. A proposta ainda está sob consulta pública, mas já levantou críticas de que pode ferir a autonomia de gestão.

“No Future-se, quem quiser mais recurso pode buscar na iniciativa privada. A consulta pública é feita justamente para escutar a sociedade, fechar uma nova proposta e encaminhar para o Congresso. O Congresso soberano vai decidir o que fazer”, diz.

G1
Portal Santo André em Foco

"É muita coisa, professora, é muito conteúdo." "Você está indo rápido demais, não estamos acompanhando o ritmo."

Essas são algumas das frases que a professora Patricia Rosas, da rede pública de Campina Grande (PB), já escutou de alunos recém-entrados no 6º ano, o primeiro da etapa final do ensino fundamental brasileiro.

"Para os alunos, a entrada no 6º ano é uma ruptura da rotina escolar", explica Rosas.

A transição do 5º para o 6º ano, quando as crianças costumam ter a partir de 11 anos, é considerada uma fase delicada: é a partir daí que conquistas recentes da educação pública brasileira começam a se perder, e índices educacionais do país sofrem uma piora considerável.

Por trás disso estão, segundo professores e especialistas consultados pela BBC News Brasil, grandes mudanças na rotina escolar das crianças, além de um acúmulo de problemas — e poucas políticas públicas para resolvê-los.

A primeira grande mudança é que as crianças deixam de ter um único professor ensinando todas as disciplinas — professor este que costuma ser o ponto de referência e o principal vínculo dos estudantes do 1º ao 5º ano.

No 6º ano, cada disciplina passa a ter seu próprio docente, com tarefas e exigências próprias e uma demanda maior para que o aluno saiba gerenciar o próprio tempo.

"Começa uma rotatividade de atividades e professores que assusta os alunos", prossegue Rosas, lembrando ainda que muitos estudantes precisam trocar de escola para cursar o fundamental 2. No caso de alunos da zona rural, isso significa longos deslocamentos diários para a nova escola na zona urbana.

"É uma mudança muito drástica e um choque de cultura para eles. Além disso, são pré-adolescentes vivendo suas próprias mudanças hormonais. (...) Muitos acabam ficando com a sensação de que o 6º ano significa começar tudo do zero."

Índices ruins
Todas as etapas da educação brasileira ainda enfrentam sérios desafios, mas o aprendizado nos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º) tem evoluído com mais rapidez do que nos anos finais (6º ao 9º).

Segundo o exame oficial Prova Brasil, 42% dos alunos brasileiros concluíram o 5º ano com aprendizado adequado em matemática em 2017 (dados mais recentes), contra 32% em 2013.

Já nos anos finais, os ganhos são bem inferiores: só 14% dos alunos concluem o 9º ano com o aprendizado adequado na disciplina, uma evolução de apenas quatro pontos percentuais em relação a 2013.

A situação é um pouco melhor em leitura, mas longe do ideal: atualmente, 56% das crianças brasileiras terminam o 5º ano com aprendizado adequado em língua portuguesa. Mas, ao final do 9º ano, esse índice cai para 34%.

É nos anos finais que pioram, também, indicadores de repetência, evasão e distorção idade-série (alunos cursando séries inferiores do esperado para sua idade). Cerca de um quarto dos alunos tinha atraso escolar de dois anos ou mais no fundamental 2, segundo o Censo Escolar feito de 2018 do Inep, órgão ligado ao Ministério da Educação.

"Por causa disso, temos alunos de 18 e 19 anos ainda cursando o fundamental 2, na mesma sala de alunos de 14 anos", conta Rosas.

Esse cenário reflete um acúmulo de problemas que vêm desde a fase da alfabetização, explica à BBC News Brasil Claudia Costin, diretora do Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais (CEIPE) da Fundação Getulio Vargas (FGV).

"55% dos alunos das escolas públicas saem analfabetos da terceira série", que é quando deveria ser concluído o ciclo de alfabetização, diz Costin.

"No quarto e quinto anos, isso ainda é compensado porque temos professores [com papel de] alfabetizadores. Mas isso se perde no sexto ano."

Além disso, Costin acha que o 6º ano ainda é cedo para os alunos já conviverem com tantos professores diferentes. "São crianças muito jovens, de 11 anos, para tantos professores especialistas. Nos países europeus, isso costuma acontecer mais tarde, quando as crianças têm a partir de 13 anos."

Costin afirma ainda que, enquanto o Brasil focou seus esforços educacionais na alfabetização e na melhoria do ensino médio, os anos finais do fundamental acabaram "esquecidos" pelas políticas públicas.

"Temos feito muito pouco, particularmente em formação de professores para essa etapa", diz Costin.

'Isso vale nota?'
Ao mesmo tempo, diversos professores e pesquisadores pelo país têm se debruçado sobre as dificuldades do ensino fundamental e buscado formas de resolvê-las dentro de suas redes.

Cansada de ouvir dos alunos a pergunta de "isso vale nota?" para cada texto que ela pedia que fosse escrito, a professora Patricia Rosas, da rede estadual da Paraíba, achou que era hora de incentivar suas turmas de fundamental 2 a "escreverem coisas para alguém ler, alguém além de mim".

E, de quebra, ela pensava em formas de evitar aquela "ruptura" que tanto observava no 6º ano.

"Queria um projeto que fosse para o letramento dos alunos, e não para dar nota. Queria dar significado ao texto deles, para que fossem lidos por um leitor real", conta.

Ela também ansiava por dar continuidade ao trabalho de interpretação de texto que havia ficado mais concentrado na etapa do fundamental 1.

"Notava muita dificuldade das crianças em entender o que elas liam — localizar informações no texto e compreender pontos de vista. E precisávamos sedimentar essas habilidades."

Rosas criou o Desengaveta o Meu Texto, um projeto de incentivo à escrita e à compreensão de textos que hoje é aplicado por ela em cinco escolas públicas da periferia de Campina Grande, com planos para se estender para mais cinco.

Os alunos do 6º ao 9º ano passaram a frequentar encontros semanais de leitura e debate sobre livros. Depois, participam de oficinas sobre variados estilos de texto — crônicas, poemas, contos, artigos de opinião e até cartas de reclamação.

Na etapa final, os estudantes são convidados a escrever um texto próprio para ser publicado na revista anual da escola, lançada com uma grande festa e depois distribuída para pais e alunos.

Na semana em que conversou com a BBC News Brasil, Rosas estava dando oficinas sobre biografias e textos de memória.

"Os alunos deixaram de escrever para ganhar nota e passaram a escrever para publicar. Isso mudou completamente [a forma como escrevem], desde o cuidado com o texto até o interesse por ele", conta Rosas.

"As 500 cópias impressas que fizemos da revista passaram a ser insuficientes, e criamos um projeto digital. No ano passado, tivemos nossa terceira edição do projeto — e o lançamento que antes era feito no pátio da escola ficou tão grande que passou para o ginásio." A quarta edição da revista vai ser lançada em dezembro.

De quebra, diz Rosas, o projeto transformou bibliotecas antes esquecidas em espaços vivos dentro da escola. "Algumas bibliotecas eram um mero depósito de livros, não frequentado pelos alunos. Uma das bibliotecas tinha apenas 3 livros, e conseguimos reformular todo o espaço e pedir centenas de livros emprestados."

A iniciativa de Rosas foi escolhida, junto com outras 13, para um plano de fomento do Itaú Social e da Fundação Carlos Chagas, que estão financiando pesquisas sobre estratégias que visem a melhorar a educação pública nos anos finais do ensino fundamental.

A expectativa, diz Claudia Sintoni, coordenadora de Mobilização do Itaú Social, é que as pesquisas desenvolvidas em cada um dos 14 projetos gerem ideias que possam ser replicadas em escolas públicas do país inteiro nessa etapa de ensino, produzindo um impacto de maior escala na qualidade.

Outro objetivo é aproximar a universidade da realidade escolar, com melhorias na formação de docentes. Por isso, os projetos são desenvolvidos sob a coordenação de professores pesquisadores, com mestrado ou doutorado.

Desenvolver autonomia
No Paraná, a professora Cleoci Seledes fez um diagnóstico parecido ao de Patricia Rosas na Paraíba sobre a transição de alunos entre os anos iniciais e finais do fundamental.

"No início do ano letivo [do 6º ano], eles vivem muita angústia, insegurança e expectativas pela mudança", conta a professora da rede estadual.

"Eles eram os alunos mais velhos [quando estavam no quinto ano] e passam a ser os mais novos [em comparação com alunos do 9º ano]. Mas com todas essas angústias vêm também o encantamento e a vontade de querer participar desse novo contexto da escola."

Nos últimos anos, Seledes passou a se dedicar a estudar — e a minimizar — essa transição na pequena cidade de Cruz Machado (PR), com cerca de 20 mil habitantes.

"Começamos nossas ações ainda no 5º ano, quando vamos às escolas de fundamental 1 para nos apresentarmos [como futuros professores das crianças], criarmos vínculos com os alunos e tirarmos as dúvidas deles sobre a mudança de escola", conta.

"Existe também uma conversa entre as equipes pedagógicas das duas escolas, para garantir a continuidade dos processos e para o aluno não sentir rupturas." Esses alunos também são convidados a conhecer antes sua futura nova escola, em semanas culturais que servem também para a integração.

E, no primeiro dia de aula, pais e alunos novos são recebidos em festa. "É uma oportunidade de ouvi-los, conhecer suas expectativas e passar segurança às famílias", conclui Seledes. O objetivo final, diz ela, é dar segurança para os alunos desenvolverem mais autonomia.

Projetos de escrita
E não é só no Brasil que isso é um desafio. Nos EUA, a ida à chamada "middle school", equivalente ao fundamental 2, também é considerada traumática.

"A transição física entre a 'elementary' e a 'middle school' [respectivamente, fundamental 1 e 2] pode exacerbar o estresse e a adversidade vivida durante esse período crítico da vida" do pré-adolescente, aponta um estudo publicado recentemente por pesquisadores das universidades de Wisconsin-Madison, Stanford e da Califórnia-Irvine.

"Estudantes do fundamental 2 muitas vezes têm dificuldade em encontrar apoio social e emocional, e muitos acabam perdendo o senso de pertencimento na escola, desviando de uma trajetória acadêmica e profissional [que poderia ser] promissora."

O estudo propôs uma intervenção simples para facilitar essa transição: alunos do 6º ano são convidados a escrever pequenas redações, respondendo a perguntas como "você acha que estudantes do 6º ano no ano passado se preocupavam muito com as provas? Agora que estão no 7º ano, acha que eles continuam se preocupando tanto? Você acha que no ano passado eles se preocupavam em se integrar na escola?"

Os mesmos alunos também liam pequenos depoimentos de alunos agora no 7º ano, contando sobre as dificuldades de adaptação que sentiram quando ainda estavam na série anterior e como as superaram.

Essa reflexão, embora simples, "ensinou os alunos que a adversidade na 'middle school' é comum, de curta duração e causada por fatores externos e temporários, e não por uma inadequação pessoal", diz o estudo. "Como resultado, os alunos melhoraram seu bem-estar social e psicológico, faltaram menos à escola e tiveram menos problemas disciplinares."

Casos de indisciplina na 6ª série caíram 34% após o exercício, diz o estudo.

Geoffrey D. Borman, um dos autores do estudo, opina que a estratégia pode servir para amenizar as angústias de alunos de qualquer lugar, inclusive no Brasil. Seu projeto, que inicialmente começou no Estado americano do Wisconsin, agora está sendo testado no Arizona, na Califórnia, no Texas e em Maine.

A conclusão de Borman e seus colegas é de que "mudar as perspectivas dos estudantes e melhorar seu engajamento com a escola contribui para sua performance acadêmica".

De volta ao Brasil, Claudia Costin, do CEIPE-FGV, afirma que o país precisa dar atenção ao fundamental 2 para evitar que mais defasagens de ensino continuem sendo passadas de uma fase para outra, se estendendo até o ensino médio.

"86% dos alunos que vão ao ensino médio têm problemas com o aprendizado de matemática, por exemplo. É um acúmulo de um monte de deficiências das etapas anteriores", diz ela.

Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!

BBC
Portal Santo André em Foco

© 2019 Portal Santo André em Foco - Todos os Direitos Reservados.

Please publish modules in offcanvas position.