Abril 30, 2025
Arimatea

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, precisa entregar oito anos de declarações de Imposto de Renda a procuradores de Manhattan, determinou um juiz federal depois que Trump afirmou estar imune a processos.

O juiz distrital Victor Marrero classificou, em uma decisão de 75 páginas, a reivindicação de imunidade de Trump como "repugnante para a estrutura governamental e os valores constitucionais da nação".

"A corte não pode enquadrar uma visão de imunidade presidencial que colocaria o presidente acima da lei", acrescentou Marrero.

Rapidamente Trump entrou com uma apelação de emergência num tribunal federal de apelações de Manhattan, que bloqueou temporariamente o procurador de Manhattan Cyrus Vance de forçar a intimação, citando "questões únicas" no caso.

A decisão de Marrero teria forçado o escritório de contabilidade de longa data de Trump, Mazars USA, a começar a disponibilizar documentos na tarde de segunda-feira (7).

A decisão agrava a batalha do presidente para manter suas finanças em segredo, apesar de haver prometido que apresentaria suas declarações de Imposto de Renda durante a corrida de 2016 rumo à Casa Branca.

Vance, um democrata, havia solicitado declarações de IR pessoais e corporativas de 2011 a 2018 e outros registros do Mazars USA, escritório de contabilidade de longa data de Trump, como parte de um inquérito criminal sobre o presidente e seus negócios familiares.

Os advogados de Trump haviam argumentado que o presidente é imune a tal inquérito enquanto está no cargo e que a Constituição exige que Vance espere até Trump deixar a Casa Branca.

"A esquerda radical democrata falhou em todas as frentes, então agora eles estão pressionando os promotores locais da cidade de Nova York e estaduais democratas a buscar o presidente Trump", tuitou o republicano Trump após a decisão de Marrero. "Uma coisa dessas nunca aconteceu com nenhum presidente antes."

Jay Sekulow, advogado de Trump, disse estar satisfeito pelo fato de a intimação não ser aplicada imediatamente. Danny Frost, porta-voz de Vance, não quis comentar.

Em sua decisão, Marrero preferiu não pleitear jurisdição sobre a disputa, dizendo que Trump deveria ter levado seu caso a uma corte do Estado de Nova York.

Mas o juiz criticou a noção de imunidade usada pela defesa de Trump.

"A noção ampla de imunidade constitucional invocada aqui para blindar o presidente de um processo judicial constituiria um abuso do Poder Executivo", escreveu Marrero.

Tal "doutrina abrangente não encontra apoio no texto da Constituição ou na história", e na prática colocaria o presidente, sua família e seus negócios "acima da lei".

Vance emitiu a intimação quatro semanas depois de emitir outra intimação à Organização Trump pedindo registros de pagamentos de compra de silêncio, inclusive de duas mulheres que disseram ter tido relações sexuais com Trump, o que este nega, antes da eleição de 2016.

O escritório Mazars não respondeu aos pedidos de comentários, mas afirmou que cumprirá suas obrigações legais. O Departamento de Justiça dos EUA, que se opôs à tentativa de Vance, se recusou a comentar.

Reuters
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou nesta segunda-feira (7) "destruir" a economia da Turquia se o país fizer algo "fora dos limites" em suas operações na Síria.

"Como já afirmei antes, e apenas para reiterar, se a Turquia fizer algo que eu, em minha grande e inigualável sabedoria, considere estar fora dos limites, destruirei e obliterarei totalmente a Economia da Turquia (já fiz isso antes!), disse o americano em seu perfil no Twitter.

"Eles devem, com a Europa e outros, vigiar os combatentes e famílias do Estado Islâmico capturados. Os EUA fizeram muito mais do que se poderia esperar, incluindo a captura de 100% do califado Estado Islâmico. Agora é hora de outros na região, alguns de grande riqueza, protegerem seu próprio território. Os EUA são grandes!", escreveu Trump, na continuação de sua mensagem.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou mais cedo nesta segunda que o exército de seu país está pronto para iniciar a qualquer momento operações contra milícias curdas no nordeste da Síria. Os Estados Unidos, ao mesmo tempo, começaram a retirar suas tropas perto da fronteira turca, abrindo caminho para uma ofensiva militar e reavivando o temor sobre o retorno do Estado Islâmico à região.

"Há uma frase que sempre usamos: podemos chegar a qualquer noite, sem aviso", disse Erdogan.
Atualmente no controle da região, as Forças Democráticas Sírias (FDS), constituídas por uma aliança de combatentes curdos e árabes, disseram buscar a estabilidade, mas prometeram responder a qualquer ataque.

As FDS, que receberam apoio da coalizão internacional liderada por Washington, lutaram durante anos contra o Estado Islâmico e conquistaram em março seu último reduto na Síria, em Baguz.

A situação reflete uma mudança de estratégia por parte dos Estados Unidos, que abandona os curdos, que foram os principais aliado de Washington na luta contra o grupo extremista Estado Islâmico.

A Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que se prepara para o pior na região norte da Síria.

"Não sabemos o que vai acontecer (...) nos preparamos para o pior", declarou o coordenador humanitário da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Síria, Panos Moumtzis, em uma entrevista coletiva em Genebra.

'Limpar de terroristas'
A Turquia está decidida a "limpar" o norte da Síria de "terroristas" que ameaçam sua segurança, declarou o ministro turco das Relações Exteriores, Mevlüt Cavusoglu.

A Turquia classifica como "terroristas" as milícias curdas da Síria, por seus vínculos com o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), uma organização curda que protagoniza uma guerrilha violenta no território turco desde 1984.

Aliados na Otan, Ancara e Washington concordaram em agosto com a criação de uma zona no norte da Síria, ao longo da fronteira turca, na qual a milícia curda YPG seria considerada uma organização terrorista ligada a insurgentes curdos internos. No entanto, a Turquia acusou os EUA de se mobilizarem muito devagar para criar essa zona.

Retirada americana
Na noite de domingo, o governo americano anunciou que a retirada permitirá à Turquia realizar "em breve" uma incursão militar "prevista há algum tempo no norte da Síria". A Casa Branca também informou que suas forças não apoiarão nem se envolverão nesta operação.

"As forças dos Estados Unidos, depois de derrotar o 'califado' territorial dos Estado Islâmico, não estarão mais na área imediata", afirma um comunicado divulgado pela Casa Branca.

Na manhã desta segunda, as Forças Democráticas Sírias (FDS), aliança de combatentes curdos e árabes, anunciaram em um comunicado que as "forças americanas se retiravam das zonas de fronteira com a Turquia", ao mesmo tempo que a ONG Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH) confirmou uma retirada das tropas dos Estados Unidos de posições importantes em Ras al Ain e Tal Abyad.

“É hora de sairmos dessas ridículas guerras sem fim, muitas delas tribais, e levar nossos soldados para casa. LUTAREMOS ONDE FOR PARA NOSSO BENEFÍCIO, E SOMENTE Lutaremos para vencer”, declarou o presidente Donald Trump nesta segunda em uma rede social.

A medida recebeu críticas mesmo de aliados de Trump. O senador Lindsey Graham, um dos congressistas mais próximos do presidente, chamou a decisão de retirar os militares de "impulsiva". "Abandonar os curdos será uma mancha na honra dos EUA", escreveu no Twitter.

"Estamos mandando o sinal mais perigoso possível – os EUA são um aliado não confiável, e é só uma questão de tempo para que China, Rússia, Irã e Coreia do Norte ajam de maneira perigosa."

Medo da volta do Estado Islâmico
Com a retirada das tropas da fronteira e o apoio à incursão turca, os Estados Unidos abandonam os curdos, que foram os principais aliados de Washington na luta contra o grupo extremista Estado Islâmico durante a guerra da Síria.

As Forças Democráticas Sírias advertiram que uma operação turca provocaria o ressurgimento do grupo jihadista e acabaria com "anos de exitosos combates" contra os terroristas, uma declaração rejeitada por Ancara.

Alguns líderes do EI poderiam retornar, segundo as FDS, um cenário que também ameaçaria as prisões e os acampamentos que os curdos dirigem e que abrigam vários jihadistas e suas famílias.

G1
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Chuvas intensas caíram nos últimos dias na região amazônica da Bolívia e ajudaram a apagar os incêndios florestais que arderam durante ao menos dois meses e queimaram mais de 4 milhões de hectares, informaram as autoridades nesta segunda-feira (7).

A melhoria das condições climáticas se somou aos esforços de contenção dos militares do país para extinguir os últimos incêndios em Chiquitania, que abriga grandes extensões de bosques secos e povos indígenas que vivem ali há centenas de anos.
"Nosso satélite não registra focos de queimada nem incêndios reativados", disse Cinthia Asin, secretária de Meio Ambiente do governo de Santa Cruz, região do leste boliviano onde, na sexta-feira (4), milhares de pessoas protestaram contra o que consideram uma reação lenta do governo frente aos incêndios.

O Serviço Nacional de Meteorologia e Hidrologia confirmou à Reuters que não se registrou nenhum foco de calor em Chiquitani, mas advertiu que nos próximos dias se esperam céus pouco nublados e temperaturas altas e que por isso existe risco de incêndios nas terras baixas do país.

O comandante das Forças Armadas, Williams Kaliman, disse que não há nenhuma ordem do presidente Evo Morales para retirar os cerca de 5 mil militares que se encontram nas zonas afetadas pelo fogo.

Maiores incêndios em 20 anos
Os incêndios florestais da Bolívia são os maiores em ao menos duas décadas e provocaram críticas duras contra o governo e seu ímpeto para aumentar a produção de soja e carne para aproveitar a demanda da China.

O governo informou que até o momento desembolsou mais de US$ 20 milhões (cerca de R$ 80 milhões, na cotação atual) para combater o fogo com as maiores aeronaves do mundo, como o Boeing 747 Supertanker, o Ilyushin Il-76 e o Chinook, além de gastos com combustível e equipamento para soldados e bombeiros, entre outros.

Reuters
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O Papa Francisco afirmou nesta segunda-feira (7) que a sociedade moderna não deve tentar impor suas regras aos povos indígenas, mas sim respeitar sua cultura e permitir que eles planejem seu próprio futuro. A declaração foi dada durante a primeira sessão de trabalho dos bispos que participam do Sínodo sobre a Amazônia.

O pontífice advertiu que “as ideologias são uma arma perigosa”, e defendeu que "a colonização ideológica é muito comum hoje". O líder católico pediu que se controlem os impulsos "de domesticar os povos originais".

Francisco, que no passado pediu perdão em nome da Igreja pelos erros dos missionários europeus que acompanharam os primeiros colonizadores, disse que por muito tempo muitos na Igreja tiveram uma atitude "depreciativa" em relação aos povos nativos e suas culturas.

Segundo o papa, os povos indígenas querem ser protagonistas de sua própria história. "Nos aproximamos dos povos amazônicos na ponta do pé, respeitando sua história, suas culturas", afirmou.

Segundo Francisco, eles "possuem uma sabedoria própria, consciência de si". "Os povos têm um sentir, uma maneira de ver a realidade, uma história", completou.

O líder da Igreja Católica disse também que é preciso se afastar de "colonizações ideológicas", pois as ideologias são redutivas.

Francisco afirmou, ainda, que a missão do Sínodo sobre a Amazônia é servir os povos indígenas. "E fazemos isso recorrendo a um caminho sinodal, não em mesas redondas, conferências ou discussões, porque um sínodo não é um parlamento". Ele explicou que, em vez disso, o Sínodo é "caminhar juntos sob a inspiração e guia do Espírito Santo".

Demarcação de terras
No domingo (6), durante a missa de abertura deste encontro, Papa Francisco denunciou a "ganância dos novos colonialismos".

"O fogo ateado por interesses que destroem, como o que devastou recentemente a Amazônia, não é do Evangelho. O fogo de Deus é calor que atrai e congrega em unidade. Alimenta-se com a partilha, não com os lucros."

Francisco pediu para que os participantes do Sínodo falem com liberdade mas também ouçam os outros com humildade durante as três semanas do evento. Ele quer uma "atmosfera fraternal" e um clima de "intimidade" durante o Sínodo.

O brasileiro de maior destaque no Sínodo dos Bispos sobre a Amazônia é o cardeal Dom Cláudio Hummes, relator-geral, responsável pela redação dos documentos. Ele afirmou na quinta-feira (3) que a demarcação de terras indígenas é algo fundamental para a conservação da floresta amazônica.

“Nós sabemos que, para os indígenas, isso é fundamental. Também as reservas geograficamente delimitadas são importantíssimas para a preservação da Amazônia", defendeu Hummes.

Sínodo da Amazônia
O encontro de bispos da Igreja Católica, que neste ano vai discutir a floresta, começou neste domingo e vai até 27 de outubro, no Vaticano. No encontro serão discutidos temas ambientais, sociais e próprios da Igreja Católica, presente nos nove países que compreendem territórios da região amazônica: Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Guiana, Guiana Francesa, Venezuela e Suriname.

Participam bispos, padres e freiras dessa região, além de estudiosos, pessoas ligadas à Organização das Nações Unidas (ONU) e membros dos escritórios do Vaticano (a Cúria Romana). Como a maior parte da floresta está no Brasil, o sínodo terá muitos participantes brasileiros, como o cardeal Dom Cláudio Hummes.

O que é o Sínodo?
A palavra "sínodo" vem do grego “sýnodos” e quer dizer “reunião”. Na Igreja Católica, o sínodo pode ser qualquer reunião entre os praticantes desta religião.

Em 1965, Paulo VI criou o Sínodo dos Bispos. A ideia é reunir Papa e Bispos para discutir temas importantes que podem ser ou não religiosos. Antes da Amazônia, os temas escolhidos haviam sido jovens e família, por exemplo.

Por que o sínodo vai falar da Amazônia?
O sínodo deste ano foi convocado em outubro de 2017 pelo Papa Francisco. A ideia, segundo o Vaticano, é debater as dificuldades de a Igreja atender os povos da região, especialmente os indígenas.

De acordo com a Igreja Católica, faltam padres, as distâncias entre as comunidades são longas e a carência de serviços públicos acaba fazendo com que a Igreja assuma papéis de assistência social.

O que será discutido no Sínodo da Amazônia?
O documento que orienta a reunião tem duras críticas ao atual modelo de desenvolvimento da Amazônia. Entre os pontos a serem debatidos estão:

  • a complexa situação das comunidades indígenas e ribeirinhas, em especial os povos isolados;
  • a exploração internacional dos recursos naturais da Amazônia;
  • a violência, o narcotráfico e a exploração sexual dos povos locais;
  • o extrativismo ilegal e/ou insustentável;
  • o desmatamento, o acesso à água limpa e ameaças à biodiversidade;
  • o aquecimento global e possíveis danos irreversíveis na Amazônia;
  • a conivência de governos com projetos econômicos que prejudicam o meio ambiente.

Por que o Papa Francisco escolheu falar da Amazônia?
O Papa Francisco é o Papa que mais se dedicou à pauta ambiental. A encíclica Laudato si' (Louvado seja) foi um dos documentos mais importantes que já escreveu e teve impacto, por exemplo, nas discussões que levaram ao Acordo de Paris.

Há quatro anos, Francisco lançou uma encíclica repleta de críticas ao modelo de desenvolvimento que destrói o meio ambiente sem compromisso com a inclusão social.

Para o Papa Francisco, os problemas sociais e ambientais não podem ser analisados separadamente.

G1
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O Banco Central encaminhou nesta segunda-feira (7) ao Congresso Nacional uma proposta de projeto de lei para ampliar, gradualmente, as possibilidades legais de brasileiros manterem no país contas em dólares.

A intenção de ampliar as possibilidades já havia sido anunciada anteriormente pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto.

Atualmente, as contas em dólares estão disponíveis somente para segmentos específicos, como agentes autorizados a operar em câmbio, emissores de cartões de crédito de uso internacional, sociedades seguradoras e prestadores de serviços turísticos.

O modo como o BC aplicará as novas regras, se aprovadas pelo Congresso, ainda será definido por regulamentação do banco.

O projeto de lei começará a tramitar primeiro pela Câmara dos Deputados. O presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu a necessidade de se atualizar a lei cambial e disse que a análise do texto será ágil.

"É muito importante a modernização de uma lei muito antiga. Vamos dar celeridade a esse projeto", afirmou Maia em podcast divulgado em uma rede social.

O diretor de Regulação do Banco Central, Otavio Damaso, lembrou que alguns segmentos, como petróleo, embaixadas de representação de outros países, já podem ter contas em dólar no Brasil e acrescentou que o projeto autoriza essa ampliação para outros segmentos “dentro de um processo de médio e longo prazos, natural dentro da conversibilidade do real, um dos objetivos do projeto”.

“Propõe algum tipo de avanço, mas não é uma prioridade. Mais para a frente, se for o caso, em algumas situações. No futuro, em algum momento, sob certas circunstâncias, pode ser permitido [para outros setores]. Replica basicamente o que está na legislação em vigor delegando ao BC prerrogativa de permitir que alguns segmentos, sob algumas características, possam ter conta em dólar”, declarou ele.

O diretor do BC explicou, porém, que não será permitido que as pessoas físicas, de forma generalizada, tenham conta em dólar no Brasil.

Segundo Damaso, haverá autorização para categorias de pessoas físicas que podem trazer "eficiência" ao mercado como, por exemplo, diplomatas (que já têm essa autorização) e, no futuro, possivelmente exportadores.

Remessas para o exterior
Com a mudança das regras cambiais, ele disse também que a expectativa da instituição é de que o custo para o envio de remessas de dólares ao exterior, atualmente em cerca de 5% da operação, possa cair no futuro.

O Banco Central também informou que, com as alterações, será permitido que empresas façam empréstimos em dólar para suas subsidiárias no Brasil, ou para terceiros, desde que respeitadas as regras prudenciais de atuação.

De acordo com o BC, a nova regulamentação vai facilitar pagamentos em real no exterior – modalidade que já é aceita por algumas lojas fora do país.

Com isso, os clientes brasileiros teriam previsibilidade no pagamento dos valores, sem a preocupação com a variação da taxa de câmbio até o fechamento da fatura.

Otavio Damaso afirmou que, uma vez aprovada pelo Congresso Nacional, a nova legislação será regulamentada gradualmente pela instituição e pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e que, em sua totalidade, a implementação pode demorar até um ano.

"A gente acredita que esse projeto pode dar um dinamismo a vários segmentos econômicos. A receptividade de diversos agentes econômicos foi positiva", declarou.

Justificativa
Na exposição de motivos do projeto de lei, o BC informou que a proposta representa "passo importante na direção de aumentar a conversibilidade internacional da moeda nacional, ao simplificar tanto seu uso no exterior, quanto seu uso pelos agentes internacionais no Brasil".

A instituição disse ainda que uma moeda aceita internacionalmente "ajuda a reduzir os custos de captação", o que facilita o financiamento público e privado e tende a aprofundar o processo de integração financeira e econômica com outros países.

O projeto, informou o BC, lhe confere possibilidade de "gradualmente e com segurança, expandir a possibilidade de pessoas físicas e jurídicas serem titulares de contas em moeda estrangeira no Brasil, a exemplo do que já é permitido nas economias avançadas e nas principais economias emergentes".

De acordo com a instituição, tais preceitos contribuem para que o real passe a integrar "efetivamente" os ativos dessas instituições, "expandindo o uso da moeda nacional em negociações no exterior, além de simplificar a participação de investidores internacionais em títulos públicos denominados em reais diretamente no exterior".

Segundo o BC, o projeto também favorece o uso do real em negócios internacionais ao permitir o envio ao exterior de ordens de pagamento de terceiros a partir de contas em reais mantidas no Brasil e tituladas por bancos do exterior.

Novo marco legal
O Banco Central informa, ainda, que o projeto de lei tem por objetivo instituir um novo marco legal, "mais moderno, mais conciso e juridicamente seguro para o mercado de câmbio e de capitais estrangeiros no Brasil e brasileiros no exterior".

De acordo com a instituição, o projeto de lei está estruturado em três pilares: consolidação, modernização e simplificação.

Em termos de "consolidação", o BC informou que o projeto consolida em lei única mais de 40 dispositivos legais, editados desde 1920, que apresentam comandos dispersos e eventualmente obsoletos, que aumentam a insegurança jurídica do público e não contemplam as mudanças tecnológicas em curso e as necessidades atuais da economia brasileira.

Para modernizar e lei cambial, o BC diz que haverá uma compatibilização dos requerimentos legais às "exigências de uma economia inserida nas cadeias globais de produção, facilitando o desenvolvimento do comércio exterior e do fluxo de recursos e investimentos".

Explicou que o projeto permite a adoção de novos modelos de negócios e a eliminação de exigências criadas há mais de 50 anos "em contextos econômicos superados e configuração das relações econômicas mundiais totalmente diferentes das atuais".

No pilar de "simplificação", a instituição informou que a proposta permite adotar requerimentos proporcionais aos valores dos negócios e aos riscos envolvidos e, também, "racionalizar" as exigências para os investimentos estrangeiros no Brasil, bem como para os investimentos brasileiros no exterior.

Combate à lavagem de dinheiro
De acordo com o BC, ao mesmo tempo em que avança numa maior racionalidade para as operações de câmbio, o projeto, "de maneira alinhada aos imperativos de prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo", estabelece expressamente a necessidade de avaliação do cliente e dos riscos da operação, pelas instituições autorizadas a operar no mercado de câmbio.

"No que se refere particularmente à possibilidade de acesso às informações relacionadas ao desempenho das atividades do Banco Central do Brasil, o anteprojeto tornará possível obtê-las de forma mais flexível, seletiva e eficiente aos propósitos dos trabalhos de monitoramento do mercado, de supervisão das práticas de combate à lavagem de dinheiro e de compilação das estatísticas macroeconômicas oficiais a cargo do Banco Central do Brasil", informou.

Medida provisória publicada em agosto pelo governo que transferiu o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) – órgão que combate o crime organizado e a lavagem de dinheiro – do Ministério da Economia para o Banco Central (BC) e mudou o nome do organismo para Unidade de Inteligência Financeira.

O texto também revogou a obrigação de que o conselho de combate à lavagem de dinheiro seja composto só por servidores públicos.

G1
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O comércio está otimista com as vendas do Dia das Crianças deste ano. Segundo a confederação nacional do setor, as vendas devem crescer 4,4% na comparação com 2018 – o melhor resultado em seis anos. A data, que deve movimentar R$ 7,8 bilhões, é a terceira mais importante para o comércio, atrás apenas do Natal e do Dia das Mães.

O melhor desempenho deve vir de brinquedos e eletroeletrônicos, com alta esperada de 8,2%. Para roupas e calçados, a expectativa é de crescimento de 4,5% nas vendas, seguidos por produtos adquiridos em supermercados e hipermercados (3,5%).

Na outra ponta, o cenário é ruim para livrarias e papelarias, onde as vendas devem ser 4,1% menores este ano.

Regionalmente, São Paulo (R$ 2,2 bilhões), Minas Gerais (R$ 772 milhões), Rio de Janeiro (R$ 712 milhões) e Rio Grande do Sul (R$ 611 milhões) deverão responder por mais da metade (55%) do total movimentado.

Preços
A Confederação Nacional do Comércio (CNC) também avaliou os preços de alguns dos presentes mais comuns nesta data. Dos onze itens avaliados, cinco estão mais baratos do que há um ano.

G1
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A produção de veículos no Brasil cresceu 10,9% em setembro, divulgou nesta segunda-feira (7) a Anfavea, a associação das fabricantes. A comparação é com o mês de setembro de 2018.

De acordo com a entidade, foram produzidos 247.333 autoveículos (automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus) no último mês, contra 233.081 há 1 ano.

No acumulado de 2019, entre janeiro e setembro, 2.258.338 exemplares foram fabricados - contra 2.194.349 do mesmo período no ano passado. O aumento, nesse caso, foi de 2,9%.

Já quando a comparação é feita com o mês anterior (agosto), quando foram produzidos 269.758 veículos, houve uma queda de 8,3%.

Projeções revistas para baixo
A Anfavea reviu para baixo a expectativa para a produção no ano. Continua prevendo alta, mas de 2,1%, bem abaixo dos 9% esperados no começo do ano. Para a entidade, o Brasil fechará 2019 com 2,94 milhões de veículos produzidos.

Também foi reduzida a projeção de crescimento nas vendas, de 11,45% para 9,1%, o que representa 2,8 milhões de unidades.

Já nas exportações, as montadoras preveem agora uma queda maior do que calculavam no início do ano. O índice de queda esperado foi de 6,2% para 33,2%, com 420 mil unidades.

Caminhões e comerciais leves em alta
Os caminhões permanecem como a categoria mais otimista da indústria e cresceram 14,2% entre os meses de setembro de 2019 e 2018 - os modelos pesados representaram 31,7% desse crescimento.

Depois deles, com produção 10,8% maior nos mesmos períodos, estão os veículos leves. Dentro do segmento, os comerciais leves tiveram crescimento de 47,2%.

Exportações continuam caindo
Apesar do aumento da produção na indústria nacional, as exportações continuaram em queda em setembro, de 7,1%. O número caiu de 39.451 para 36.640 unidades.

A maior redução, porém, só aparece na comparação entre a exportação do acumulado do ano. De janeiro a setembro de 2019 foram enviadas 337.499 veículos para fora do território brasileiro. No mesmo período de 2018 foram 524.291. A queda foi de 35,6%.

G1
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O dólar opera em alta nesta segunda-feira (7), após ter encerrado a semana passada no patamar de R$ 4,05, com investidores de olho na retomada das negociações comerciais entre Estados Unidos e China.

Às 15h44, a moeda norte-americana subia 1,01%, vendida a R$ 4,0968.

Na sexta-feira, fechou em queda de 0,78%, a R$ 4,0558, acumulando baixa de 2,40% na semana – o maior recuo semanal desde janeiro. No ano, no entanto, o dólar ainda acumula alta perto de 5%.

Dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos divulgados na sexta-feira reforçaram apostas de mais corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) este ano. A criação de vagas nos Estados Unidos aumentou moderadamente em setembro, com a taxa de desemprego caindo para perto da mínima de 50 anos de 3,5%.

Na agenda da semana, destaque para as negociações comerciais entre Estados Unidos e China. Autoridades dos dois países se reúnem em Washington, na retomada das conversas de alto escalão após uma escalada nas tensões que levou a um aumento na alíquota de algumas tarifas trocadas entre os dois países.

As negociações comerciais de alto escalão entre os dois países serão retomadas na quinta-feira. Uma notícia da Bloomberg de que as autoridades chinesas estão relutantes em concordar com o amplo acordo comercial do presidente dos EUA, Donald Trump, deixava os investidores apreensivos sobre o futuro das relações entre os dois países, destaca a Reuters.

No cenário doméstico, pesquisa semanal Focus, divulgada pelo Banco Central (BC), mostrou que a expectativa do mercado para o dólar no fim deste ano foi mantida em R$ 4, mas exibiu alta na expectativa para a moeda americana no fim de 2020, de R$ 3,91 para R$ 3,95. Já as projeções para a Selic foram mantidas em 4,75% no fim deste ano e em 5% no fechamento de 2020.

Agentes do mercado seguem monitorando as movimentações da equipe econômica do governo, em meio a temores de que a articulação política pulverizada, as disputas em torno da cessão onerosa e a lentidão na liberação de emendas parlamentares possam comprometer o calendário original da proposta no Senado, destaca a a Reuters.

G1
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Duas pessoas morreram e outras duas ficaram feridas após um acidente envolvendo duas motocicletas, na madrugada desta segunda-feira (7), na saída do município de São Francisco para o distrito de Ramada, no Sertão paraibano. De acordo com a Polícia Militar, os veículos seguiam em uma estrada na zona rural quando colidiram frontalmente.

Segundo a PM, o acidente aconteceu por volta da 1h. Os dois condutores das motos morreram ainda no local. As vítimas foram identificadas como Felipe Sousa, de 21 anos, e Rian Pereira, de 17. Uma mulher e uma criança de 1 anos e dez meses, que seriam esposa e filha de Felipe Sousa, ficaram feridas. Ela foram socorridas e levadas para o Hospital Regional de Sousa.

O Hospital Regional de Sousa informou que a mulher está internada em estado de saúde estável. Já a menina de 1 ano e dez meses chegou à unidade de saúde em estado grave. A criança sofreu traumatismo craniano e precisou ser transferida para o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande. Ainda na manhã desta segunda, o hospital informou que a criança permanece internada em estado regular.

Os corpos de Felipe Sousa e Rian Pereira foram encaminhados ao Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol) de Patos, no Sertão.

G1 PB
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Um homem foi preso na tarde do domingo (6) suspeito de tentar furtar uma agência bancária, em Campina Grande. De acordo com o comandante do 10º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Francimar Vieira, o suspeito, de 34 anos, foi detido em flagrante dentro de uma agência no bairro da Liberdade. Com ele a polícia apreendeu documentos falsos e uma ferramenta “chupa-cabra” que seria utilizada para furtar envelopes com dinheiro ou cheques dos caixas da agência.

Conforme o comandante Francimar, o caso aconteceu em uma agência bancária localizada na Avenida Assis Chateaubriand. Clientes e seguranças do banco perceberam a ação do homem e conseguiram deter o suspeito ainda dentro da agência. A Polícia Militar foi acionada ao local e conduziu o suspeito e o material que estava com ele para a Central de Polícia Civil de Campina Grande.

Ao ser preso, o suspeito se identificou como Douglas Félix de Lima Teixeira. Mas, conforme a polícia, os documentos apresentados pelo homem eram falsos. Ao revelar o nome verdadeiro, a polícia constatou que o suspeito era da cidade de São Paulo (SP) e que havia um mandado de prisão preventiva contra o homem por furto qualificado, expedido pela Justiça em São Paulo.

Na manhã desta segunda-feira (7), a polícia informou que o suspeito e o material apreendido permanecem na Central de Polícia Civil de Campina Grande. O homem vai responder por falsidade ideológica, tentativa de furto e danos a agência bancária. Ele deve passar por audiência de custódia na tarde desta segunda.

G1 PB
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