As empresas de ônibus interestaduais da Paraíba serão obrigadas a transportar eleitores gratuitamente para votar em suas cidades de origem, mas apenas no dia da eleição.
O gerente de transporte do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado (DER-PB), Antônio Flemming explicou como funcionará a gratuidade.
“Com a apresentação do título de eleitor, a pessoa fará a ida, só que essa passagem é exclusivo para o dia da viagem. Não haverá passagem para antes ou depois do dia 6”, reforçou.
Lei na Paraíba
A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) aprovou em junho o projeto de Lei 2.266/2024, de autoria do presidente da Casa, deputado Adriano Galdino, que dispõe sobre a gratuidade do transporte intermunicipal nos dias de realização da votação de pleitos eleitorais.
Segundo Adriano, o PL visa minimizar possíveis barreiras que impeçam a participação ativa da população no dia da eleição.
ClickPB
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Com o início dos estudos da sondagem geotécnica das fundações, nessa terça-feira (23), às margens do Rio Paraíba, o Governo da Paraíba, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem da Paraíba (DER-PB), está começando, oficialmente, os primeiros movimentos para construção da Ponte do Futuro, entre os municípios de Cabedelo, Santa Rita e Lucena. Também já foram iniciadas as sondagens para a construção do viaduto sobre a linha férrea.
O engenheiro Igor Girardi, da construtora A Gaspar S.A, que lidera o Consórcio Jampa, na Paraíba, explicou que por meio da sondagem serão determinadas as características do subsolo (composição das camadas, resistência, espessura das camadas do solo e da rocha) e a presença de materiais, como argila, areia ou cascalho. “Isso é crucial para o projeto de fundação, pois permite ao projetista compreender a capacidade de suporte do solo e a profundidade necessária dos elementos de fundação da ponte; garantindo a segurança e a estabilidade da estrutura”, complementou.
Nesse primeiro momento, os estudos estão sendo feitos por apenas uma equipe, mas em outubro mais uma equipe chegará ao local para acelerar o processo. Com a utilização de duas equipes, Igor Girardi observou que a fase inicial será concluída em, aproximadamente, cinco meses. Depois da sondagem, o projetista faz o projeto de fundação para iniciar as obras de construção da infraestrutura da ponte.
Ao visitar o local da obra, o diretor de Operações do DER, engenheiro Armando Marinho, disse que o Governo do Estado está começando a obra mais importante de mobilidade urbana para a região metropolitana de João Pessoa. “Com essa obra, o tráfego de caminhões pesados vai deixar de ser feito através da BR-230, sendo transferido para a Ponte do Futuro, retirando, também, o trânsito urbano de mais de 700 veículos por dia da área interna de João Pessoa”, assegurou o dirigente.
Para José Cardoso de Oliveira, que mora nas proximidades da futura ponte, “a obra do Governo do Estado vai valorizar ainda mais toda aquela região, trazendo mais estabelecimentos comerciais, bem como residenciais. Haverá mais segurança por causa da grande movimentação de veículos circulando na área”.
Além de toda a equipe técnica especializada, a empresa já colocou na área da obra todo o equipamento necessário para a execução dos serviços iniciais.
O diretor de Planejamento e Transportes, o engenheiro José Arnaldo Souza Lima, garante que “todas as providências para a fase inicial da obra, especialmente das licenças ambientais, estão sendo tomadas. Também estão sendo providenciadas as desapropriações ao longo do trecho, visando facilitar a execução dos trabalhos”.
Ponte do Futuro - As obras da Ponte do Futuro começam no quilômetro 9,64 da BR-230, no município de Cabedelo. O projeto consiste na construção das duas pontes. A primeira com 2 km ligando a BR-230 à BR-101 Norte, com pista de 7,2 metros, pista de passeio com 3,3 metros, ciclovia de 2,5 metros e acostamento de 2,5 metros. A segunda ponte terá uma extensão de 420 metros e será construída sobre o Rio da Guia, em Lucena; terá, ainda, um viaduto sobre a linha férrea, com 40 metros, cujos trabalhos de fundações já foram iniciados.
O complexo rodoviário também contará com um prolongamento da PB-011, de Forte Velho a Lucena, com 11,2 Km de extensão, até o entroncamento com a PB-019; e adequação de PB-025 até o entroncamento da BR-101, com extensão de 500 m.
Além do impacto econômico, a construção da ponte deixará a zona urbana da região metropolitana com melhor mobilidade, menos acidentes de trânsito, menores índices de poluição ambiental e melhor qualidade de vida para os habitantes locais. Outro benefício importante será a redução no tempo de viagem.
Governo da Paraíba
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Lideranças partidárias do governo e da oposição admitem que as eleições municipais deste ano ainda vão refletir parte da polarização política verificada na eleição presidencial de 2022.
Para o vice-líder da Federação PT-PCdoB-PV, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), embora alguns segmentos possivelmente mantenham a polarização, temas locais devem predominar nos debates até a votação de 6 de outubro, quando quase 156 milhões de eleitores são aguardados nas urnas.
“Eleições municipais têm características diferentes, porque prevalecem, muitas vezes, as alianças e as divergências locais. Partidos podem apoiar este ou aquele candidato a presidente, mas, no seu município, fazem alianças às vezes até surpreendentes”, avalia Chinaglia.
Na avaliação do vice-líder do PL, o deputado General Girão (RN) o Brasil continua dividido e essa divisão se reflete sim nos municípios. “Não integralmente, mas reflete. Porque o povo brasileiro hoje tem acesso à internet e, pelas redes sociais, a gente está observando que cada vez mais os candidatos procuram demonstrar o seu posicionamento. É um governo que nos envergonha.”
O líder do MDB, deputado Isnaldo Bulhões Jr. (AL), vê sinais de trégua no acirramento político. “Eu acho até que essa polarização, em alguns momentos, está arrefecendo. Acreditamos que, diante do caminho que o governo tem conduzido em defesa da democracia, ela será cada vez mais arrefecida e diluída durante o tempo.”
Impactos para 2026
As lideranças também apontam possíveis reflexos das eleições municipais nas eleições de 2026, quando serão eleitos presidente da República, governadores, senadores e deputados federais e estaduais.
O deputado Isnaldo Bulhões explica que a eleição municipal é oportunidade de os partidos formarem a sua base. “O reflexo da eleição municipal diante da eleição geral sempre é direto, diante da nova composição que os partidos passam a ter e diante do resultado eleitoral nos municípios.”
O deputado General Girão explica que o PL, por exemplo, tem foco no Nordeste. Ele diz ser muito bem tratado em seu estado de origem, o Rio Grande do Norte, e que fica se perguntando onde estão os milhares de votos que o PT teve na região, especialmente o presidente Lula. “A gente não sabe. Agora estamos apoiando candidatos a vereador e a prefeito, deixando prefeituras bem sedimentadas. Apoiando, inclusive, alguns candidatos que não são nem do meu partido, o PL.”
Dinâmicas diferentes
Já Arlindo Chinaglia avalia que a dinâmica de uma eleição presidencial, focada em temas nacionais, nem sempre aparece nas eleições municipais. Ele entende ser óbvio que um partido que ganha em seis capitais ou 1.500 prefeituras, por exemplo, é um partido forte.
“Mas vou falar do PT: o máximo de prefeituras que o PT teve ao longo da sua história foram 632 prefeituras, na eleição de 2012. Ou seja, o PT nunca elegeu tantas prefeituras assim. Entretanto, não há nenhum outro partido que tenha disputado nove eleições presidenciais, ganhando cinco e nas outras quatro ficando em segundo lugar”, comparou.
A Justiça Eleitoral registrou aumento de 5% no número de eleitores, o que fará das eleições municipais deste ano a maior de todos os tempos no país. O primeiro turno está marcado para 6 de outubro. Foi reservada a data de 27 de outubro para eventual segundo turno nas cidades com mais de 200 mil eleitores.
Agência Câmara
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As eleições municipais de outubro terão a participação direta de 82 deputados e deputadas federais, concorrendo a prefeituras ou a câmaras de vereadores. São 22 a mais do que na eleição passada, em 2020.
A Secretaria-Geral da Mesa da Câmara dos Deputados registra 73 candidatos a prefeito, dois a vice-prefeito e sete a vereador. Ao todo, 23 parlamentares buscam assumir a prefeitura de 16 capitais.
Entre os partidos, PT, com 18, e PL, com 15, dominam a lista de deputados federais na disputa das eleições municipais.
Influência
Mesmo aqueles parlamentares que não concorrem diretamente costumam participar de forma ativa das campanhas em suas bases eleitorais. “Aquele parlamentar que se elege basicamente pela força de um município, esse, com certeza, interfere no resultado daquela cidade, na eleição municipal", explica o vice-líder da Federação PT-PCdoB-PV, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP).
"Se é um deputado muito famoso, ele pode não ter uma base municipalizada, mas ele tem prestígio muito reconhecido e esse também tem um grau de interferência”, acrescenta.
Inspiração
O vice-líder do PL, deputado General Girão (RN), lembra que só entrou na política em 2017, quando as pessoas passaram a conhecê-lo e admirá-lo. "Hoje, parte dessas pessoas, resolveram se candidatar. Elas chegam para nós e dizem assim: ‘queria que o senhor fizesse um vídeo demonstrando o apoio à nossa candidatura, por defendermos os mesmos princípios e valores’. Então, isso nos orgulha”, afirma Girão.
Assuntos locais
Já o líder do MDB, deputado Isnaldo Bulhões (AL), avalia que a eleição municipal reaporxima os deputados federais dos temas locais.
“É fundamental, principalmente para alguns, como eu, que fazem uma política municipalista, muito próxima da comunidade e trazendo os pleitos e a realidade que eles vivem para que a gente busque solução. Isso faz com que esse entrelaçamento seja total.”
Ao todo, quase 156 milhões de brasileiros estão habilitados para ir às urnas no dia 6 de outubro, quando ocorrerá o primeiro turno das eleições municipais.
Agência Câmara
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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) divulgado nesta quarta-feira (25) desacelerou na comparação com o mês agosto, que registrou taxa de 0,19%, abaixo da expectativa do mercado financeiro, que esperava 0,28%.
Os números foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o instituto, com o resultado apurado em setembro, o índice acumulou alta de 4,12% em 12 meses, abaixo do patamar de 4,35% da divulgação anterior.
No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa é de 4,12%, abaixo dos 4,35% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 3,15%.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em setembro.
A maior variação e o maior impacto positivo vieram de Habitação (0,50% e 0,08 p.p). Já Alimentação e bebidas (0,05% e 0,01 p.p.), grupo de maior peso no índice, registrou aumento de preços após dois meses de queda.
As demais variações ficaram entre o recuo de 0,08% de Transportes e o aumento de 0,32% em Saúde e Cuidados Pessoais.
Sete regiões analisadas tiveram alta em setembro. A maior variação foi observada em Salvador (0,35%), por conta da alta da gasolina (2,17%) e do gás de botijão (3,04%). Já o menor resultado foi em Recife (-0,37%), que registrou queda nos preços da gasolina (-4,51%) e da cebola (-31,80%).
Agência Brasil
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O rombo das contas externas brasileiras mais do que dobrou nos oito primeiros meses deste ano, informou o Banco Central (BC) nesta quarta-feira (25).
Os investimentos estrangeiros diretos também subiram, mas em menor proporção: 14,3% (veja mais abaixo).
De acordo com a instituição, as contas externas (transações correntes) registraram um déficit de US$ 30,4 bilhões de janeiro a agosto, em comparação com US$ 13,5 bilhões no mesmo período do ano passado.
Este também é o maior resultado negativo, para os oito primeiros meses de um ano, desde 2019, quando o déficit somou US$ 42,5 bilhões, segundo dados oficiais (veja dados anteriores nos vídeos abaixo).
O Banco Central costuma explicar que o tamanho do rombo das contas externas está relacionado com o crescimento da economia.
Quando cresce, o país demanda mais produtos do exterior e realiza mais gastos com serviços também. Por isso, o déficit também sobe.
Somente mês de agosto, segundo o Banco Central, as contas externas registraram um resultado negativo de US$ 6,6 bilhões, em comparação com um déficit de US$ 969 milhões no mesmo período do ano passado.
Entenda o cálculo
O resultado em transações correntes, um dos principais indicadores sobre o setor externo do país, é formado por balança comercial (comércio de produtos entre o Brasil e outros países), serviços (adquiridos por brasileiros no exterior) e rendas (remessas de juros, lucros e dividendos do Brasil para o exterior).
A aumento no saldo negativo das contas externas, na parcial de 2024, está relacionado com uma piora na conta comercial, com redução do superávit da balança em cerca de US$ 10 bilhões neste ano, além de um aumento do déficit na conta de serviços em US$ 6,4 bilhões.
A conta de serviços registra receitas e despesas com transportes, seguros, serviços financeiros e viagens internacionais, entre outros.
Investimentos estrangeiros diretos
O BC também mostrou que os investimentos estrangeiros diretos na economia brasileira avançaram 14,3% no ano acumulado dos oito primeiros meses deste ano.
Os estrangeiros trouxeram US$ 51,2 bilhões em investimentos de janeiro a agosto de 2024, contra US$ 44,8 bilhões no mesmo período de 2023.
Mesmo crescendo menos, os investimentos estrangeiros foram suficientes para "financiar" o rombo das contas externas de US$ 30,4 bilhões registrado nos oito primeiros meses de 2024.
Gastos de brasileiros no exterior
Já os gastos de brasileiros no exterior somaram US$ 9,72 bilhões de janeiro a agosto deste ano, com pequeno recuo rente ao mesmo período do ano anterior – quando totalizaram US$ 9,74 bilhões.
Somente em agosto, as despesas de brasileiros lá fora somaram US$ 1,32 bilhão — pouco acima do registrado no mesmo mês de 2023 (US$ 1,27 bilhão).
As despesas de brasileiros fora do país são influenciadas por fatores como o nível de atividade econômica, pelo nível do emprego e renda, e, também, o preço do dólar (usado nas transações internacionais).
g1
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Integrantes da União Europeia avaliaram como “histórica” a iniciativa do governo brasileiro de apresentar uma proposta de revisão da Carta da Organização das Nações Unidas (ONU), pedindo a reformulação dos mecanismos do órgão, entre eles o Conselho de Segurança.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tratou do tema em reunião nesta quarta-feira (25) durante reunião ministerial do G20 em Nova York.
Por iniciativa do Brasil, os membros do G20 aprovaram um documento pedindo a reforma dos mecanismos internacionais da ONU, o “Chamado à Ação sobre a Reforma da Governança Global”. O texto será apresentado na tarde desta quarta em Nova York.
A proposta contém compromissos de reforma e modernização das principais organizações internacionais, entre elas a ONU e a Organização Mundial de Comércio (OMC). Embaixadores do bloco europeu no Brasil destacaram o ineditismo da medida.
“Vemos essa busca por reformas por parte do Brasil como positiva. E os encontros feitos em Nova York deixaram isso muito claro. Enxergamos que ações como essa, especialmente em tempos de conflitos, podem promover o multilateralismo. E isso, definitivamente, passa por uma reforma na ONU e na arquitetura financeira global”, disse uma fonte do bloco europeu. “É uma iniciativa histórica. A primeira com a concordância do G20”, comemorou.
Diplomatas brasileiros ouvidos pela TV Globo celebraram a proposta de reforma de organismos internacionais, que foi aprovada em consenso pelos chanceleres dos países do G20. A proposta é uma das principais bandeiras do Brasil à frente da presidência do G20.
g1
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A tempestade tropical Helene, que havia se formado no Caribe esta semana, virou um furacão nesta quarta-feira (25) e avança em direção à Flórida, nos Estados Unidos, com alto potencial de destruição, segundo disse nesta quarta o Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC, na sigla em inglês).
O furacão pode ser o mais forte a atingir os EUA neste ano, segundo o NHC.
Autoridades de Miami já começaram a se preparar para a chegada do furacão, que ganhou força após passar pelo Golfo do México, ainda como tempestade tropical.
O governador da Flórida, Ron DeSantis, decretou estado de emergência em 61 dos 67 condados do estado e mobilizou a Guarda Nacional. Dez condados emitiram ordens de evacuação parcial.
Segundo o boletim mais recente do NHC, "o grande tamanho do Helene deve fazer com que uma extensa zona seja afetada". Além de ventos fortes, o órgão prevê tempestades, com possibilidade de inundações, e alertou para o movimento do mar.
Se as previsões se confirmarem, Helene será o furacão de categoria mais alta a atingir os Estados Unidos em mais de um ano. O último furacão dessa magnitude a atingir o país foi o Idalia, que atingiu a parte noroeste do estado em agosto de 2023 como um furacão de categoria 3.
Ainda assim, a temporada de furacões no Atlântico deste ano, que termina em 30 de novembro, tem sido menos intensa do que o esperado.
g1
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Após cinco dias de ataques aéreos, Israel se prepara para uma "possível" entrada por terra no Líbano, disse nesta quarta-feira (25) o chefe de gabinete das Forças Armadas de Israel, Herzi Halevi.
Em mensagens a soldados, Halevi afirmou que os bombardeios a alvos do Hezbollah no Líbano também têm a função de "preparar o terreno para uma possível entrada" por terra.
Desde que começou sua nova ofensiva no Líbano, onde o Hezbollah surgiu e atua, as Forças Armadas de Israel têm feito ataques aéreos no país, através de bombardeios com caças e lançamento de mísseis.
A entrada por terra seria um agravante para o conflito, que vem gerando temores de uma guerra total no Oriente Médio.
Nesta quarta, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse ser possível que haja uma guerra total, mas que também dá pra evitá-la.
"Uma guerra total é possível, mas eu acho que há também uma oportunidade, e ainda estamos a tempo de ter um acordo que fundamentalmente pode mudar toda a região", disse Biden, durante uma entrevista à rede de TV norte-americana ABC.
Novo ataque
Nesta quarta, o Hezbollah lançou foguetes pela primeira vez em direção a Tel Aviv, a maior cidade de Israel, na região central do país. Os sistemas de defesa aérea israelenses interceptaram um míssil que cairia sobre a cidade, segundo as Forças Armadas de Israel.
Segundo o Hezbollah, o alvo do ataque era a sede do Mossad, a agência do serviço secreto que o grupo extremista acusa estar por trás ataque a pagers e walkie-talkies do grupo extremista.
Israel afirmou ter bombardeado o Líbano em resposta, em um ataque de deixou 51 mortos e 223 feridos.
Israel disse que o ataque do Hezbollah em seu território não deixou vítimas. Na região central de Israel, as sirenes de alerta soaram em cidades como Netanya.
Segundo a agência de notícias oficial do governo libanês, Israel realizou bombardeios aéreos nesta quarta em áreas do Sul do país, do Leste e ao norte da capital, Beirute. "A planície de Machghara e os arredores de Sahmar e Midoun, no oeste de Bekaa, foram submetidos a um ataque violento."
As Forças de Defesa de Israel informaram que após o ataque libanês, a Força Aérea do país atingiu o local de onde o ataque foi lançado, na área de Nafakhiyeh, no Líbano.
De acordo com a FDI, havia "terroristas operando dentro da infraestrutura". O local armazena armamentos do Hezbollah. "Após o ataque, explosões secundárias foram identificadas, indicando a presença de grandes quantidades de armamentos dentro das instalações atingidas."
Também houve ataques ao norte de Beirute, na cidade de Maysara, um enclave xiita localizado na região montanhosa de Kesruan, de maioria cristã. A cidade fica a cerca de 25 km da capital.
O Exército israelense afirmou ainda que seus caças interceptaram um veículo aéreo não tripulado que partiu da Síria. A interceptação aconteceu ao Sul do Mar da Galileia.
As FDI anunciaram a mobilização de mais duas brigadas de reservistas na fronteira norte do país.
Morte de comandante do Hezbollah
Na terça-feira (24), um ataque aéreo israelense matou um comandante sênior do Hezbollah que era responsável por mísseis e foguetes do grupo extremista. Ibrahim Qubaisi foi morto em Beirute, capital do Líbano.
A informação da morte de Qubaisi foi confirmada pelo Hezbollah e pelas Forças de Defesa de Israel. Segundo a agência Reuters, duas fontes de segurança no Líbano descreveram o comandante como uma figura importante no grupo extremista — que também tem disparado centenas de mísseis e foguetes contra Israel nos últimos dias.
Segundo o governo do Líbano, 569 pessoas foram mortas e 1.835 ficaram feridas desde que Israel iniciou ataques contra o país, na segunda-feira (23) — dia mais sangrento desde a guerra de 2006. Entre os mortos estão 50 crianças.
O Líbano pediu ajuda dos Estados Unidos para parar o conflito entre Israel e Hezbollah. O grupo extremista, apoiado pelo Irã, tem atuação política e controla algumas regiões do país.
Israel 'não deseja' invadir o Líbano
Israel "não deseja" realizar uma invasão do território do Líbano, afirmou o embaixador israelense nas Nações Unidas, Danny Danon, nesta terça-feira. A fala ocorreu em meio à escalada de tensões entre Israel e o grupo extremista Hezbollah.
"Temos experiência passada no Líbano. Não desejamos iniciar qualquer tipo de invasão naquele território", disse Danon.
Israel e Hezbollah trocam agressões desde o início da guerra na Faixa de Gaza, entre israelenses e o grupo terrorista palestino Hamas, aliado do grupo libanês. As tensões se acirraram após explosões de pagers e de walkie-talkies de membros do Hezbollah no Líbano, que deixaram mais de 30 mortos e mais de 3.000 feridos.
Diante de um temor da eclosão de uma "guerra total" entre Israel e Hezbollah, líderes mundiais têm pedido por uma desescalada no conflito, que poderia trazer ainda mais estabilidade ao Oriente Médio. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse à Assembleia Geral da ONU que "uma guerra total não interessa a ninguém". Os EUA são os maiores aliados de Israel.
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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, questionou nesta quarta-feira (25), durante discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) o papel do Brasil como intermediador das negociações de paz entre seu país e Rússia.
Zelensky disse duvidar do "real interesse" de Brasil e China ao pressionarem para liderar o diálogo entre Kiev e Moscou os dois países.
"Quando alguns propõem alternativas, planos de acordo pouco entusiasmados, isso não apenas ignora os interesses e o sofrimento dos ucranianos...não apenas ignora a realidade, mas também dá (ao presidente russo Vladimir) Putin o espaço político para continuar a guerra", discursou Zelensky.
"Vocês não aumentarão seus poderes às custas da Ucrânia", disse, durante o discurso.
Desde o ano passado, o presidente Lula vem afirmando que quer atuar como mediador de um diálogo entre Rússia e Ucrânia para o fim da guerra, inclusive com um plano de paz específico.
O presidente chinês, Xi Jinping, também tem expressado a vontade de exercer a mediação de uma negociação de paz entre os dois lados. No fim de abril, ele falou por telefone com Zelensky, pela primeira vez desde o início da guerra, e disse que apresentou uma proposta.
O ucraniano, no entanto, diz que não negociará com Moscou enquanto Vladimir Putin for o presidente russo, e exige o cessar-fogo imediato. Em maio deste ano, em encontro com o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência, o ex-chaneler brasileiro Celso Amorim, em Kiev, Zelensky afirmou que o único plano de paz possível para terminar a guerra em seu país é o ucraniano.
Logo depois, em junho, Lula acusou tanto Zelensky como Putin de "estarem gostando da guerra" e cobrou um plano de paz. Zelensky já havia acusado o Brasil de priorizar alianças com a Rússia (em referência ao Brics). Lula negou fazer "defesa de Putin" e disse que "não tenho lado, meu lado é o da paz".
No discurso desta quarta na Assembleia Geral da ONU, o líder ucraniano afirmou que não aceitará uma "paz imposta".
"Nós, ucranianos, nunca aceitaremos isso. Nunca aceitaremos isso. Por que alguém no mundo acreditaria que um passado colonial tão brutal, que não tem continuidade hoje, poderia ser imposto agora na Ucrânia?".
Na fala, Zelensky acusou também a Rússia de estar planejando um ataque coordenado a usinas nucleares da Ucrânia.
Principal evento da ONU, a Assembleia Geral, na qual líderes ou representantes dos 193 países da ONU fazem discursos, começou na terça-feira (24) e vai até o fim da semana. O presidente Lula falou na abertura da sessão, seguido do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
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