O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, afirmou a investigadores da Polícia Federal que o seu "mundo" era o ex-presidente e que sempre atuava a serviço do político do PL.
As declarações foram dadas durante depoimento de delação premiada – que o militar firmou com a PF, e que foi homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) – em troca de benefícios, como a redução de eventuais penas e proteção a familiares.
O conteúdo da delação estava sob sigilo, mas o ministro Alexandre de Moraes decidiu tornar os depoimentos públicos nesta quarta-feira (19).
Nos depoimentos, Mauro Cid também afirma não ter participado de "nenhum planejamento detalhado" de tentativa de golpe.
"Eu não participei de nenhum planejamento detalhado, de nenhuma ação, meu mundo era o mundo do presidente, eu não estou mentindo, não estou omitindo [...] o meu mundo era o presidente, o meu mundo de ação era o presidente, eu estou falando a verdade aqui", afirmou.
Nesta terça-feira (18), o procurador-geral da República, Paulo Gonet, acusou formalmente Bolsonaro por cinco crimes:
Somadas, as penas máximas previstas para esses crimes podem chegar a quase 40 anos, caso Bolsonaro seja condenado.
O delator Mauro Cid, embora atuasse como ajudante do ex-presidente, também foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República.
Monitoramento de Moraes
Na delação, Mauro Cid também deu mais detalhes sobre o pedido feito por Jair Bolsonaro para que o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes fosse monitorado. À época, o magistrado era presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Segundo Cid, Bolsonaro havia recebido uma informação de que o general Hamilton Mourão, então vice-presidente da República, estaria se encontrando reservadamente com o ministro do Supremo em São Paulo.
E que esse foi um dos motivos que levaram o ex-presidente a solicitar o monitoramento do magistrado, que queria verificar se essa informação de reuniões de Mourão com Moraes era "verdadeira ou não".
"O objetivo era verificar se o general Mourão estaria em São Paulo (SP), nas mesmas datas em que o ministro Alexandre de Moraes também estivesse na cidade", concluiu.
g1
Portal Santo André em Foco
A reprovação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chegou a 51%, de acordo com nova pesquisa da Reuters/Ipsos divulgada nesta quarta-feira (19). O índice representa um avanço de cinco pontos percentuais na comparação com o último levantamento, feito no fim de janeiro.
A pesquisa ouviu 4.145 adultos norte-americanos entre os dias 13 e 18 de fevereiro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
A aprovação do presidente oscilou para baixo, dentro da margem de erro. No fim de janeiro, Trump era aprovado por 45% dos norte-americanos. Agora, o índice está em 44%.
As políticas de combate à imigração ilegal continuam tendo o apoio de grande parte do eleitorado. Segundo a pesquisa, 47% dos entrevistados aprovam as medidas adotadas até agora. No fim de janeiro, 48% apoiavam.
Economia
A parcela de norte-americanos que acha que a economia está no caminho errado subiu de 43% para 53%. A aprovação da gestão econômica de Trump caiu para 39%, contra 43% da pesquisa anterior.
Mesmo com essa queda, a aprovação de Trump sobre políticas econômicas continua acima da de Joe Biden no fim de mandato. A última pesquisa feita antes do fim do governo democrata apontou que 34% dos norte-americanos apoiavam as medidas de Biden.
Em relação à inflação, o levantamento atual aponta que apenas 32% dos entrevistados aprovaram o desempenho de Trump. Um relatório recente mostrou que os preços ao consumidor tiveram o maior aumento em quase um ano e meio em janeiro.
Outros dados indicam que as famílias norte-americanas esperam que a inflação aumente após o anúncio de Trump de impor tarifas sobre as importações de China, México e Canadá. As taxas foram suspensas após um acordo.
Segundo a pesquisa, 54% dos entrevistados disseram que se opõem a novas tarifas sobre produtos importados de outros países, enquanto 41% disseram que são favoráveis. O aumento das tarifas sobre produtos chineses teve níveis mais altos de apoio, com 49% a favor e 47% contra.
g1
Portal Santo André em Foco
O Papa Francisco apresentou uma "leve melhora" em seu estado de saúde, que é estável, informou o Vaticano no boletim médico divulgado na tarde desta quarta-feira (19).
O pontífice de 88 anos, que foi diagnosticado com pneumonia bilateral nesta terça, foi submetido a uma série de novos exames de sangue, que apontaram a melhora principalmente nos índices inflamatórios.
Segundo o comunicado, Francisco segue trabalhando e se mantendo informado através da leitura de jornais:
"As condições clínicas do Santo Padre estão estáveis. Os exames de sangue, avaliados pela equipe médica, mostram uma leve melhora, principalmente nos índices inflamatórios. Após o café da manhã, ele leu alguns jornais e depois se dedicou às atividades de trabalho com seus colaboradores mais próximos. Antes do almoço ele recebeu a Eucaristia. À tarde, ele recebeu a visita da primeira-ministra Giorgia Meloni, com quem passou 20 minutos em particular".
Mais cedo, a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, já havia dado boas notícias ao contar que o encontrou alerta e responsivo ao visitá-lo no hospital nesta quarta.
Em uma declaração à imprensa, a premiê italiana acalmou o coração dos fiéis ao contar que o papa mantém seu bom humor:
"Brincamos como sempre. Ele não perdeu seu proverbial senso de humor".
O boletim médico liberado pelo Vaticano na manhã desta quarta diz que Francisco passou uma noite tranquila e tomou café da manhã ao acordar.
De acordo com uma fonte ouvida pela agência de notícias AFP, ele respira sem a ajuda de aparelhos, mas o hospital não descarta o uso de respiração mecânica, e consegue levantar e sentar em uma poltrona.
"O papa respira sozinho. Seu coração resiste muito bem".
A informação também foi confirmada à agência Reuters por uma fonte do Vaticano que pediu para não ser identificada.
O pontífice está internado no hospital Gemelli, em Roma, desde a sexta-feira (14). Na terça-feira (18), o Vaticano divulgou que Francisco, de 88 anos, enfrenta um quadro de pneumonia nos dois pulmões. A dupla pneumonia é uma infecção grave que pode inflamar e cicatrizar ambos os pulmões, dificultando a respiração.
Francisco foi hospitalizado para tratar uma bronquite que se desenvolveu para uma infecção polimicrobiana das vias respiratórias. Em boletim na segunda-feira (17), médicos disseram que seu quadro clínico era complexo.
Nos últimos anos, o papa tem enfrentado problemas de saúde, incluindo episódios regulares de gripe, dor ciática e uma hérnia abdominal que exigiu cirurgia em 2023. Quando jovem, ele desenvolveu pleurisia, que causa dor no peito e dificuldade de respirar, e teve parte de um pulmão removido.
Conforme o Vaticano, todos os compromissos públicos do papa foram cancelados.
g1
Portal Santo André em Foco
O presidente dos EUA, Donald Trump, atacou o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, nesta quarta-feira (19), em uma publicação na rede Truth Social.
Trump chamou Zelensky de "comediante modestamente bem-sucedido" e "ditador", além de fazer ameaças diretas.
O presidente ucraniano rejeitou um acordo proposto por Trump para trocar terras ricas em minerais pelo apoio dos Estados Unidos na guerra contra a Rússia.
A resposta de Trump veio com ofensas e pressão para que Zelensky aceite as condições impostas.
"Um ditador sem eleições. É melhor que Zelensky aja rapidamente ou não restará a ele um país. Enquanto isso, estamos negociando com sucesso o fim da guerra com a Rússia, algo que todos admitem que somente Trump e sua administração podem fazer", postou o presidente americano.
Nesta semana, representantes de EUA e Rússia se encontraram na Arábia Saudita para negociar um possível fim da guerra na Ucrânia. Mas, nem a Ucrânia nem países europeus foram chamados para participar do diálogo.
Trump aproveitou para fazer críticas a Joe Biden, seu antecessor, pela ajuda financeira que deu à Ucrânia durante seu mandato.
"Zelensky convenceu os Estados Unidos a gastarem US$ 350 bilhões de dólares para entrar em uma guerra que não poderia ser vencida, que nem deveria ter começado. Uma guerra que ele [Zelensky], sem os EUA e Trump, nunca será capaz de resolver. Os Estados Unidos gastaram US$ 200 bilhões a mais do que a Europa e o dinheiro da Europa está garantido, enquanto os Estados Unidos não receberão nada de volta, porque Joe Biden sonolento não exigiu a equalização", afirmou.
Negociação com a Rússia
O presidente dos EUA começou a pressionar pelo fim da guerra no começo do mês. Em um telefonema com Vladimir Putin, ele iniciou negociações e excluiu o governo ucraniano.
Logo após a movimentação de Trump, Zelensky e vários líderes europeus criticaram o republicano e disseram que a Ucrânia deveria participar das discussões.
Na semana passada, ainda com uma postura mais moderada de Trump, o presidente ucraniano disse que aguardava um acordo entre os EUA e a Rússia para se encontrar com Putin, e que o norte-americano havia lhe dado seu telefone pessoal para procurá-lo quando precisasse.
No entanto, nesta quarta, parece que o clima diplomático entre os dois acabou de vez.
"Eu amo a Ucrânia, mas Zelensky fez um trabalho terrível. Seu país está destruído, e milhões morreram desnecessariamente", disse Trump no post.
Zelensky disse mais cedo que não 'pode vender a Ucrânia'
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, rebateu nesta quarta-feira (19) críticas recentes feitas a ele pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Zelesnky disse que não vai vender seu país, em referência à proposta do presidente norte-americano de explorar minerais em regiões ucranianas e que Trump vive em uma bolha de desinformação gerada pela Rússia.
Ele também desafiou Trump a tentar lhe retirar de seu cargo, depois que ele sugeriu que Ucrânia deveria realizar novas eleições porque a popularidade de Zelensky é muito baixa.
No começo do mês, antes de começar negociações com o presidente russo, Vladimir Putin, para tentar dar fim à guerra, Donald Trump condicionou sua ajuda ao governo ucraniano a uma troca: o direito a terras raras e ricas em minerais no país.
Dias depois, em entrevista, Zelensky disse que estava aberto a negociar uma parceria com os EUA para "deter Putin", mas agora, depois que a Ucrânia foi excluída das conversas sobre um possível acordo de paz, ele afirmou:
"Não posso vender a Ucrânia".
Zelenskiy rejeitou as exigências dos EUA por US$ 500 bilhões em riqueza mineral da Ucrânia para reembolsar Washington pela ajuda durante a guerra, dizendo que os Estados Unidos não forneceram nem perto dessa quantia até agora e não ofereceram garantias de segurança específicas no acordo.
O ucraniano afirma que o governo dos EUA forneceu ao seu país US$ 67 bilhões em armas e US$ 31,5 bilhões em apoio orçamentário direto durante a guerra de quase três anos com a Rússia, e agora quer 50% de toda a riqueza mineral do país.
"Você não pode chamar isso de 500 bilhões e nos pedir para devolver 500 bilhões em minerais ou outra coisa. Esta não é uma conversa séria. Eu defendo a Ucrânia, não posso vender nosso país. Eu disse OK, nos dê algum tipo de positivo. Você escreve algum tipo de garantia, e nós escreveremos um memorando... algum tipo de porcentagem. Disseram-me: apenas 50 (por cento). Eu disse: ok, não. Deixe os advogados trabalharem um pouco mais, eles não fizeram todo o trabalho necessário. Eu sou apenas o tomador de decisões, não trabalho nos detalhes deste documento. Deixe-os trabalhar nele", contou.
Declarações de Trump sobre a Ucrânia
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, minimizou as queixas de Volodymyr Zelensky de que a Ucrânia está sendo excluída das negociações para o fim da guerra com a Rússia, nesta terça-feira (18). Ele também afirmou que pode se encontrar com presidente russo, Vladimir Putin, ainda neste mês.
Autoridades dos EUA e da Rússia se reuniram nesta terça-feira na Arábia Saudita para discutir o conflito. A Ucrânia não participou das conversas. Zelensky defende que só iniciará uma negociação após ter um plano claro traçado com aliados.
Antes da reunião na Arábia Saudita, o presidente ucraniano também afirmou que não aceitaria nenhuma proposta de paz que partisse do encontro entre Rússia e Estados Unidos.
No fim da tarde desta terça-feira, em uma coletiva na Flórida, Trump sugeriu que a Ucrânia tem culpa pelo início da guerra. "Vocês deveriam ter feito um acordo", disse ele ao se referir às autoridades ucranianas.
O presidente americano também declarou que a Ucrânia deveria ter iniciado uma negociação para resolver o conflito há muito tempo. Trump disse que teria acabado com a guerra em um acordo que cederia alguns territórios ucranianos para a Rússia.
"Eu poderia ter feito um acordo para a Ucrânia que teria garantido a eles quase todo o território. Quase todo o território", disse.
Ele ainda questionou o poder de Zelensky e afirmou que o país está há muito tempo sem eleições.
"Não é uma questão vinda da Rússia. É algo questionado por mim, questionado por outros países. A Ucrânia está sendo exterminada", disse.
Atualmente, a Ucrânia vive sob Lei Marcial por causa da guerra. Com isso, as eleições presidenciais, que estavam marcadas para março de 2024, foram canceladas.
Ainda na coletiva, Trump questionou para onde foram os recursos enviados pelos Estados Unidos à Ucrânia, cobrou mais investimentos da Europa e culpou o ex-presidente Joe Biden pela situação atual do conflito.
A imprensa norte-americana afirmou que Trump usou informações falsas como argumentos. Segundo o jornal "The New York Times", ele exagerou nos dados sobre recursos enviados para a Ucrânia e também citou informações imprecisas sobre a aprovação de Zelensky no país.
Encontro na Arábia Saudita
O encontro entre EUA e Rússia na Arábia Saudita, nesta terça-feira, marcou a primeira discussão oficial entre os dois países sobre um acordo para o fim do conflito. A reunião também ocorre menos de uma semana após Trump e Putin conversarem pelo telefone.
Durante a reunião, a Rússia insistiu que não vai aceitar uma inclusão da Ucrânia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que é uma aliança militar entre Estados Unidos e outros países.
O assessor de política externa da presidência russa, Yuri Ushakov, afirmou que a reunião correu bem e que "foi uma conversa séria sobre todas as questões", segundo a agência de notícias russa Ifax.
O encontro também teve como objetivo tratar sobre a restauração das relações bilaterais entre EUA e Rússia e a preparação de um encontro entre o Trump e Putin, segundo o Kremlin.
g1
Portal Santo André em Foco
O Hamas está disposto a libertar todos os reféns que permanecem na Faixa de Gaza durante a segunda fase do acordo de cessar-fogo assinado com Israel, declarou Taher al-Nunu, um líder do grupo extremista palestino, nesta quarta-feira (19).
"Informamos aos mediadores de que o Hamas está disposto a libertar todos os reféns de uma só vez durante a segunda fase do acordo, e não por etapas como na primeira fase em curso", disse ele à agência de notícias AFP.
Nesta terça-feira (18), em um discurso televisionado, o chefe do grupo em Gaza, Khalil al-Hayya, anunciou que o Hamas irá devolver os corpos de quatro reféns israelenses que acabaram morrendo durante a guerra nesta quinta-feira (20), e também libertará mais seis vivos no sábado (22).
Ele afirmou também que, entre eles, estarão os restos mortais da mulher e dos dois filhos de Yarden Bivas, um dos reféns libertados no dia 1º de fevereiro.
A morte deles havia sido anunciada pelo Hamas em novembro de 2023, mas Israel nunca confirmou a informação. A esposa de Bivas, Shiri, era de origem argentina, e os dois filhos do casal eram Kfir, o caçula e o mais jovem de todos os reféns, que tinha 8 meses e meio quando foi levado, e Ariel, de 4 anos.
Após a confirmação desta terça, parentes da família Bivas afirmaram que não receberam "confirmação oficial" das mortes.
Entre os reféns que permanecem vivos, o chefe do grupo revelou o nome de dois deles: Hisham al-Sayed e Avera Mengisto, que já estavam em Gaza antes do início da guerra.
Pouco depois da declaração, o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, confirmou que o acordo com o Hamas foi fechado no Cairo, nesta terça, e que mais quatro corpos serão devolvidos na semana que vem.
As tratativas anteciparam a libertação de reféns, já que a previsão inicial era de que apenas três reféns seriam soltos na próxima rodada.
O Fórum das famílias de reféns publicou os nomes dos seis israelenses que serão libertados.
"O fórum das famílias de reféns aplaude com profunda alegria o retorno de Eliya Cohen, Tal Shoham, Omer Shem Tov, Omer Wenkert, Hisham al Sayed e Avera Mengistu no sábado", declarou o coletivo em um comunicado.
Protesto contra o primeiro-ministro de Israel
Com fotos de seus entes queridos, familiares de reféns israelenses que ainda estão em poder do Hamas na Faixa de Gaza manifestaram-se nesta segunda-feira (17), quando se completam 500 dias de cativeiro.
Dezenas de pessoas marcharam até a residência do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém, entoando palavras de ordem e carregando cartazes. Depois, reuniram-se com deputados no Parlamento.
"Meus olhos ardem pelas lágrimas que derramo há 500 dias", disse Einav Zangauker, cujo filho, Matan, está entre os reféns.
Aos deputados, nesta segunda-feira, Zangauker pediu que eles "façam todo o possível para trazer" de volta, tanto seu filho quanto os outros reféns,"vivos".
Em dezembro, Matan apareceu vivo em um vídeo divulgado pelo Hamas. Ele foi sequestrado junto com a namorada no kibutz Nir Oz durante o violento ataque dos militantes do grupo extremista palestino no dia 7 de outubro de 2023.
Após a assinatura do novo acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas, 19 reféns israelenses foram libertados desde 19 de janeiro, quando começou a primeira fase da trégua; mais de 1.100 palestinos que estavam presos em cadeias israelenses foram libertados.
g1
Portal Santo André em Foco
Um homem de 25 anos, que estava preso no Complexo Penitenciário do Serrotão, em Campina Grande, morreu após uma descarga elétrica. A informação foi confirmada pela direção da penitenciária à TV Paraíba.
O detento foi identificado como Jônata Lourenço Lima. Segundo informações de testemunhas, por volta das 19h desta terça-feira (18), ele, após tomar banho, foi mexer em uma fiação elétrica do pavilhão onde estava preso, quando sofreu uma descarga elétrica.
Ele foi levado para o Hospital de Trauma de Campina Grande, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Ainda segundo a direção da penitenciária, Jônata Lourenço cumpria pena por latrocínio e estava preso há sete anos.
g1 PB
Portal Santo André em Foco
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta amarelo de perigo potencial de chuvas intensas para 41 cidades do Sertão da Paraíba. O alerta amarelo foi emitido nesta quarta-feira (19) e é válido até às 11h da quinta-feira (20).
? Perigo potencial: para os municípios que estão sob o alerta amarelo (perigo potencial), pode chover entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia, com ventos intensos de 40-60 km/h.
Além disso, de acordo com o Inmet, baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas. Nesses casos, o Inmet recomenda que:
Caso haja algum problema, o Inmet orienta que as pessoas entrem em contato com a Defesa Civil, por meio do número 199, e com o Corpo de Bombeiros, por meio do número 193.
Cidades em alerta amarelo de perigo potencial de chuvas intensas
g1 PB
Portal Santo André em Foco
Imagens de uma câmera de segurança flagraram o momento em que três homens armados realizaram um assalto no Centro de João Pessoa. O crime aconteceu na noite dessa terça-feira (18) na avenida João Machado.
O flagrante mostra o momento em que a vítima sai do veículo e logo depois é cercado pelo trio. Eles arrancam as chaves do carro e o levam.
O veículo roubado é uma Saveiro de cor prata, de placas QSI-0F87.
De acordo com a Polícia Civil, o crime aconteceu de frente do Fórum Criminal de João Pessoa, na lateral da Maternidade Frei Damião.
Ninguém foi localizado ou preso ainda, mas as imagens da câmara de segurança podem colaborar nas investigações.
g1 PB
Portal Santo André em Foco
Dois homens foram mortos na noite dessa terça-feira (18) no município de Nova Floresta, no Curimataú da Paraíba. O crime aconteceu pouco antes da meia-noite e, segundo a Polícia Civil, tem características de execução.
As vítimas estavam em um carro, circulando pela cidade, quando foram perseguidos por homens armados, que já chegaram atirando.
O motorista do carro morreu ainda dentro do veículo. Já o passageiro ainda conseguiu sair do carro e tentou fugir. Mas foi perseguido e morto pouco depois.
Ambos tiveram suas mortes registradas ainda no local. Uma perícia foi realizada e foi identificado que os criminosos efeturaram pelo menos 15 disparos de arma de fogo.
Os investigadores tratam o caso como execução e como crime premeditado. Eles tentam agora identificar e prender os autores do crime.
Esse é o segundo crime cometido na cidade com características de execução em menos de uma semana. O primeiro aconteceu na última sexta-feira (14), quando Paulo Vitor dos Santos, de 29 anos, foi assassinado. A Polícia Civil ainda não sabe se os crimes estão relacionados.
g1 PB
Portal Santo André em Foco
A Corte Interamericana de Direitos Humanos condenou o estado brasileiro pelo assassinato do trabalhador rural Manoel Luiz da Silva, que integrava o Movimento dos Sem Terra (MST) e foi morto em 19 de maio de 1997, no município de São Miguel de Taipu, na Paraíba. A leitura da sentença foi feita na tarde dessa terça-feira (18).
Por meio de nota, a Advocacia Geral da União (AGU) informou que o Estado brasileiro fez "o reconhecimento de sua responsabilidade internacional" e que a representação do Estado brasileiro "apresentou pedido de desculpas aos familiares de Manoel Luiz da Silva".
Explicou também que o Estado aceitou a sua responsabilidade internacional pela violação do direito à integridade pessoal dos familiares de Manoel Luiz da Silva em virtude do sofrimento causado aos familiares com a falta de processamento célere da ação penal.
A sentença é inapelável. E condena o Brasil a indenizar os familiares de Manoel Luiz, oferecer suporte médico e psicológico adequado e garantir a reparação do caso a partir de um ato público de reconhecimento da responsabilidade do Estado brasileiro. O valor da idenização não foi divulgado, mas vai estar na íntegra da sentença, que deve ser publicado nos próximos dias pela corte internacional.
A Corte Interamericana de Direitos Humanos determinou também a implementação, no prazo de dois anos, de um sistema regional específico para a Paraíba para a coleta de dados e estatísticas relativas a casos de violência contra pessoas trabalhadoras rurais. Todas as informações deverão obrigatoriamente ser divulgadas pelo Estado, com amplo acesso à população em geral.
Além disso, a Corte determinou que o Estado brasileiro publique, no prazo de seis meses, o resumo oficial da sentença no Diário Oficial da União e no Diário Oficial do Estado da Paraíba. O documento também deverá permanecer disponível por um ano nos sites do Governo Federal, do Ministério Público e do Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba, além de ser divulgado nas redes sociais.
A Corte entendeu que o estado brasileiro, em detrimento aos familiares da vítima, violou o direito à verdade, o direito à integridade pessoal, não garantiu o prazo razoável do processo penal e não garantiu a devida diligência ao longo do processo.
Em uma audiência realizada em fevereiro do ano passado, o Brasil reconheceu que violou direitos humanos na condução do processo e pediu desculpas oficialmente. O país também reconheceu a violação de artigos da Convenção Americana sobre Direitos Humanos, mas não reconheceu a violação do direito à verdade e sua relação com a violência aos trabalhadores e trabalhadoras rurais.
O caso foi apresentado pela Justiça Global, Comissão Pastoral da Terra (CPT) e Dignitatis. As organizações denunciaram o Brasil pela violação dos direitos às garantias judiciais, à proteção judicial e à integridade moral e psíquica dos familiares da vítima.
O caso Manoel Luiz da Silva
O crime aconteceu em 1997 em São Miguel de Taipu, Paraíba, quando o trabalhador foi baleado. A investigação aponta que os autores foram os seguranças particulares do proprietário da Fazenda Engenho Itaipu.
Na ocasião, a fazenda estava em processo de expropriação para a reforma agrária. Manoel Luiz e outros três trabalhadores sem-terra foram confrontados por seguranças enquanto atravessavam a propriedade. Os seguranças os advertiram para não entrar na área, informando que tinham ordens do proprietário para matar qualquer sem-terra encontrado ali. Após uma discussão, um dos seguranças atirou em Manoel, resultando em sua morte no local.
O processo penal foi marcado por falhas, como a demora para a realização da perícia, falta da busca pela arma do crime e a desconsideração do contexto de violência contra os trabalhadores rurais na região, violando direitos fundamentais dos familiares e das garantias judiciais, conforme informações da Justiça Global.
g1 PB
Portal Santo André em Foco