Com a presença do Canadá, os países europeus voltarão a se reunir para discutir uma reação à parceria entre Estados Unidos e Rússia para negociar o fim da guerra na Ucrânia.
Segundo disseram à agência de notícias Reuters fontes da diplomacia europeia, o novo encontro de líderes europeus acontecerá na quarta-feira (19). O encontro foi novamente convocado pela França, que já sediou, na segunda-feira (17), a primeira reunião sobre o tema.
Desta vez, o Canadá também participará da reunião, ainda de acordo com a fonte da Reuters.
O encontro acontecerá em reação ao desfecho da reunião realizada hoje entre o secretário de Estado dos EUA e o chanceler da Rússia na Arábia Saudita. Em uma parceria inédita, Washigton e Moscou concordarem em negociar o fim da guerra na Ucrânia sem a presença do governo ucraniano.
Desta vez, os convidados, além do Canadá, serão países europeus que não estiveram presentes na primeira reunião e que estão mais próximos da fronteira com a Rússia: Noruega, Lituânia, Estônia, Letônia, República Tcheca, Grécia, Finlândia, Romênia, Suécia e Bélgica.
EUA e Rússia
Nesta terça, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, e o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, concordaram em nomear equipes de alto nível para começar o mais rápido possível a trabalhar por um acordo que encerre o conflito.
Os Estados Unidos e a Rússia formarão equipes para negociar o fim da guerra na Ucrânia, mas sem ter o país de Volodymyr Zelensky como parte das tratativas.
EUA e Rússia excluem Ucrânia de negociação
Os Estados Unidos e a Rússia concordaram em formar equipes para negociar o fim da guerra na Ucrânia, excluindo a Ucrânia das tratativas.
O anúncio de Washington ocorreu após a reunião entre autoridades americanas e russas na Arábia Saudita, que teve a Ucrânia entre os temas. O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, e o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, concordaram em nomear equipes de alto nível para começar o mais rápido possível a trabalhar por um acordo que encerre o conflito.
Em resposta, Zelensky criticou negociações feitas "pelas costas" de Ucrânia e Europa e disse que os países europeus deveriam ser incluídos nas tratativas pelo fim da guerra.
Zelensky também afirmou que não cederá a ultimatos da investida americana e russa —ele já havia dito na segunda-feira que não participaria do diálogo entre EUA e Rússia para discutir propostas para o fim da guerra e que não aceitará nenhuma proposta de paz vinda dessa negociação.
O encontro em Riade nesta terça-feira marcou a primeira discussão oficial entre os dois países sobre um acordo para o fim do conflito e ocorre menos de uma semana após os presidentes dos EUA e da Rússia, Donald Trump e Vladimir Putin, falarem pelo telefone e concordarem em iniciar "imediatamente" as negociações pelo fim do conflito.
O assessor de política externa da presidência russa, Yuri Ushakov, afirmou que a reunião correu bem e que "foi uma conversa séria sobre todas as questões", segundo a agência de notícias russa Ifax.
Além de Rubio, o enviado especial de Trump para assuntos no Oriente Médio, Steve Witkoff, e o assessor de segurança nacional Mike Waltz, formaram a delegação americana. Do lado russo, o assessor de política externa da presidência russa, Yuri Ushakov, acompanhou Lavrov.
A reunião também teve como objetivo tratar sobre a restauração das relações bilaterais entre EUA e Rússia e a preparação de um encontro entre o Trump e Putin, segundo o Kremlin. Ushakov disse também que detalhes sobre o encontro entre os presidentes foram discutidos.
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, pediu nesta terça-feira que a Otan volte atrás na promessa de que a Ucrânia integraria a aliança militar, reforçando a posição do governo russo contra a adesão. Ainda não está claro se a requisição foi apresentada aos EUA durante o encontro.
Durante a reunião entre as autoridades dos EUA e da Rússia, o Kremlin afirmou em coletiva de imprensa em Moscou que os países discordam em questões como a segurança da Ucrânia e alianças militares do país. A presidência russa também disse que não vai ditar questões relativas à soberania ucraniana.
O presidente ucraniano visitaria a Arábia Saudita na quarta-feira (19), mas foi adiada para março após o encontro bilateral EUA-Rússia. O adiamento ocorreu para não dar "legitimidade" à reunião entre americanos e russos, segundo a agência de notícias Reuters.
A ligação entre Trump e Putin reverteu anos de política dos EUA, encerrando o isolamento de Moscou após a invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, e foi um choque à Europa, que agora se movimenta para não ficar de fora das negociações para um acordo de paz no conflito.
Em paralelo, as autoridades americanas e russas discutiram durante o encontro uma futura cooperação econômica entre EUA e Rússia, incluindo preços globais no mercado de energia, afirmou o chefe do fundo monetário independente russo, Kirill Dmitriev, à agência de notícias Reuters.
g1
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A principal promotora federal que supervisionava casos criminais no gabinete do procurador dos Estados Unidos em Washington renunciou nesta terça-feira (18), citando o que ela descreveu como uma "exigência imprópria" de autoridades nomeadas pelo governo do presidente Donald Trump.
Em uma carta ao procurador interino dos EUA, Ed Martin, a chefe criminal do escritório, Denise Cheung, escreveu que o governo Trump ordenou que ela investigasse um contrato governamental concedido durante o governo de Joe Biden e buscasse o congelamento dos bens do beneficiário.
Ela disse que nenhum dos pedidos foi apoiado pelas evidências que, segundo ela, lhe foram fornecidas pelo gabinete do Procurador-Geral Adjunto.
"Tenho orgulho de servir no Departamento de Justiça dos EUA e neste escritório há mais de 24 anos. Durante meu mandato, que abrangeu muitas administrações diferentes, sempre fui guiada pelo juramento que fiz... de apoiar e defender a Constituição", disse ela, sem especificar qual contrato da agência do poder executivo estava no centro da solicitação, ou qual entidade recebeu o contrato governamental.
A renúncia é a mais recente de promotores de carreira do Departamento de Justiça em protesto contra o que consideram interferência política imprópria do governo Trump em investigações criminais.
Demissão de promotores que investigaram Trump
Uma semana após a posse de Trump, no dia 27 de janeiro, o governo americano demitiu promotores responsáveis pelas investigações que culminaram em dois processos criminais contra Donald Trump no ano passado. A justificativa para a demissão foi de que eles não são "confiáveis para implementar a agenda do presidente".
A Casa Branca não divulgou o número exato de demitidos, mas falou em "mais de dez". Os promotores demitidos integravam o Departamento de Justiça — equivalente ao Ministério da Justiça do Brasil — e trabalhavam com o promotor especial Jack Smith.
Smith liderou duas das quatro acusações feitas pela Promotoria que resultaram em processos contra Trump — a da suposta tentativa de alterar o resultado das eleições e a de apropriação de documentos confidendicais da Casa Branca levadas por Trump quando ele deixou a presidência em 2021.
Todos os processos acabaram arquivados pelo departamento após a vitória do republicano nas eleições de novembro, com o argumento de que a Constituição norte-americana proíbe esse tipo de investigação contra presidentes. Smith renunciou ao cargo no início deste mês.
O procurador-geral interino dos EUA, James McHenry, responsável pelas demissões, disse ter concluído que os demitidos "não podiam ser confiáveis para implementar fielmente a agenda do presidente devido ao papel significativo que desempenharam ao processá-lo".
Entre os promoteres demitidos, muitos eram veteranos e tinham experiência em casos de corrupção pública e segurança nacional.
A notícia das demissões veio no mesmo dia em que Ed Martin, o principal promotor federal em Washington e indicado por Trump, abriu uma revisão interna sobre o uso da acusação aplicadas em processos contra pessoas acusadas de participar do ataque ao Capitólio dos EUA, em janeiro de 2021, segundo uma fonte.
A Suprema Corte dos EUA elevou o padrão legal para esse delito no ano passado, levando os promotores a retirarem a acusação em vários casos.
Reuters
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Está previsto para chegar na próxima sexta-feira (21) um novo voo com brasileiros deportados dos Estados Unidos. As informações são de interlocutores da Polícia Federal (PF)
Esse é o terceiro grupo que retorna desde o início da gestão de Donald Trump frente à Casa Branca. Até agora, 199 brasileiros foram repatriados.
Assim como da última vez, os deportados devem chegar pelo Aeroporto de Fortaleza, e não por Belo Horizonte, como vinha sendo feito.
A medida tem o objetivo de evitar que o grupo sobrevoe o território nacional algemado. O número de passageiros que chegará nesse novo voo não foi divulgado.
Uso de algemas em deportados é praxe nos EUA
No último dia 24 de janeiro, o primeiro voo com deportados da gestão de Donald Trump chegou ao Brasil em meio a polêmicas sobre as condições as quais o grupo foi submetido ao longo do trajeto.
Os 88 brasileiros que chegaram nesse primeiro voo desembarcaram algemados. Segundo a Polícia Federal, o uso de algemas em imigrantes é uma praxe em voos fretados dos EUA para repatriação, mas elas são retiradas ao pousar no Brasil, pois os deportados não são prisioneiros.
Ainda de acordo com essas fontes, a praxe é retirar as algemas dos migrantes quando o avião fretado pousa no Brasil. Entretanto, isso não aconteceu no voo que chegou ao país no dia 24: os brasileiros foram mantidos algemados durante o desembarque em Manaus.
O governo brasileiro reagiu à conduta da imigração norte-americana e protestou contra o que chamou de “uso indiscriminado de algemas”.
Agora, como resposta, esse próximo voo também deve chegar em Fortaleza, onde os brasileiros devem retirar as algemas e seguir para seus respectivos destinos já sem o objeto.
g1
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O bilionário Elon Musk não dirige oficialmente o Departamento de Eficiência Governamental dos Estados Unidos (DOGE), mas trabalha como conselheiro do presidente Donald Trump, disse um funcionário da Casa Branca à Justiça nesta segunda-feira (17).
Joshua Fisher, diretor do Escritório de Administração da sede presidencial dos Estados Unidos, afirma em documento que Musk "é um funcionário da Casa Branca", um "funcionário especial do governo, não um funcionário público de carreira" e um "alto conselheiro do presidente".
"Como outros assessores de alto escalão da Casa Branca, Musk não tem autoridade real ou formal para tomar decisões governamentais por conta própria. Musk só pode aconselhar o presidente e comunicar suas diretrizes. O Serviço DOGE faz parte do gabinete executivo do presidente. O Sr. Musk é um funcionário do escritório da Casa Branca", diz o texto.
O documento ainda ressalta que o DOGE não faz parte do governo americana, mas sim do gabinete de Trump, e que a missão do departamento, criado por um decreto presidencial de Trump em 20 de janeiro, dia de sua posse, é "modernizar a tecnologia e o software federais para maximizar a eficiência e a produtividade do governo", segundo o texto.
A declaração de Fisher é parte de uma ação judicial movida em 13 de fevereiro contra Musk, Trump e o DOGE por 14 estados, incluindo o Novo México, que acreditam que Musk está exercendo uma função que vai além de seus deveres oficiais.
O processo argumenta que, como "sua nomeação não foi confirmada pelo Senado", as ações de Musk "são inconstitucionais".
Outra decisão judicial sobre Musk e o DOGE
Nesta terça-feira (18), o juiz distrital Randolph Moss, de Washington, rejeitou uma proposta para impedir que a equipe de redução de pessoal do governo criada pelo presidente Donald Trump e liderada pelo bilionário Elon Musk acesse sistemas internos do Departamento de Educação dos EUA que armazenam informações sobre auxílio financeiro federal a estudantes referentes a milhões de americanos.
A ordem de restrição temporária havia sido solicitada pela Associação de Estudantes da Universidade da Califórnia.
Os advogados do grupo estudantil argumentaram que a decisão do Departamento de Educação de conceder ao DOGE acesso aos dados dos alunos violava suas obrigações sob uma lei federal chamada Lei de Privacidade de 1974 e o Código da Receita Federal para proteger as informações pessoais confidenciais dos tomadores.
Mas Moss, nomeado pelo ex-presidente democrata Barack Obama, disse que o grupo não apresentou nenhuma evidência, "além de pura especulação", para apoiar a descoberta de que funcionários do departamento ou do DOGE usariam indevidamente ou divulgariam indevidamente informações que são obrigados por lei a manter confidenciais.
O Departamento de Educação e a Casa Branca não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.
France Presse
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O filho da mulher vítima de feminicídio no Conde, Litoral Sul da Paraíba, foi ferido pelo suspeito na hora do crime, na tarde do sábado (15). O adolescente de 16 anos, horas depois, reuniu um grupo para "vingar" a morte da mãe, mas todos morreram durante uma ação da Polícia Militar.
A informação é do delegado Marcos Paulo, da cidade de Alhandra. O suspeito do feminicídio foi preso nesta segunda-feira (17), em uma região de mata no Conde. Ele foi encaminhado para João Pessoa.
De acordo com o delegado, a ex-mulher do suspeito o denunciou por violência doméstica. A vítima era amiga da ex do suspeito e ele acreditou que teria partido dela a ideia de denúncia.
O suspeito foi até a casa da vítima, na comunidade Mituaçu, com uma faca. Houve luta, e o filho da vítima, assim como o suspeito, ficaram feridos. Em seguida, o autor do crime fugiu.
O adolescente de 16 anos, filho da vítima, foi levado para o Hospital de Trauma de João Pessoa. Após ter recebido alta, ainda no sábado (15), reuniu um grupo, com mais quatro pessoas, para caçar o suspeito e "vingar" a morte da mãe.
O carro foi interceptado pela Polícia Militar e houve tiros. Todos os cinco jovens que ocupavam o veículo morreram, inclusive o filho da vítima. O secretário de Segurança Pública da Paraíba, Jean Nunes, alegou que os policiais militares foram "recebidos a bala" pelos cinco homens e que, portanto, "agiram no estrito cumprimento do dever legal".
Quatro, dos cinco, foram enterrados na manhã desta segunda-feira (17) em João Pessoa. Mãe e filho devem ser enterrados juntos, nesta terça-feira (18).
Feminicídio seguido de cinco mortos em ação da PM
A Polícia Militar da Paraíba emitiu uma nota no início da tarde deste domingo (16) informando que a ação que resultou na morte de cinco homens na noite desse sábado (15) pode estar relacionado com um feminicídio registrado no mesmo dia no município de Conde.
De acordo com a nota, uma das vítimas da operação policial é o filho da mulher morta no município do litoral paraibano. Ele teria reunido um grupo para vingar a morte da mãe, quando acabou interceptado por viaturas do 5º Batalhão de Polícia Militar.
A PM alega que os homens estavam em dois carros e desobedeceram a ordem de parada das viaturas. Houve tiros e os cinco homens foram mortos.Entre as vítimas mortas, um seria uma liderança criminosa da comunidade Vista Alegre, outro usava tornozeleira eletrônica e outro seria o filho da vítima de feminicídio. Não foi passada informações sobre os outros dois.
O grupo estaria armado com espingarda, pistola e revólver, armas que foram apreendidas.
g1
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino determinou nesta terça-feira (18) que a Controladoria-Geral da União (CGU) faça uma auditoria sobre emendas parlamentares que foram liberadas sem a apresentação de um plano de trabalho para o uso dos recursos.
Segundo Dino, esse problema atinge 644 emendas que somam aproximadamente R$ 469 milhões. A CGU terá prazo de 60 dias para apurar por que esse detalhamento não foi apresentado.
Na decisão, Dino também determina que a Procuradoria-Geral da República (PGR) seja informada dos dados para promover a responsabilização "em relação aos gestores estaduais e municipais omissos, inclusive no que se refere à eventual improbidade administrativa".
Um documento do Tribunal de Contas da União (TCU) citado por Dino indica que, considerando as emendas pagas nos últimos seis anos, "apenas cerca de 19% permitem rastrear o percurso do recurso desde o autor da emenda até o beneficiário final (fornecedor de bens e serviços), utilizando extratos bancários".
Ou seja: na prática, 81% das emendas pagas desde 2018 não são plenamente rastreáveis.
Em dezembro de 2024, após quatro meses de suspensão, Flávio Dino liberou a continuidade da execução das emendas parlamentares individuais, de bancada e de comissão que haviam sido indicadas por deputados e senadores no Orçamento de 2025.
Dino, no entanto, determinou que era preciso apresentar um "plano de trabalho" para o uso das chamadas "emendas PIX", que ganharam esse nome originalmente por terem um repasse facilitado, sem a necessidade de indicar o destino do dinheiro.
O plano de trabalho serviria justamente para permitir que os órgãos de fiscalização medissem, depois, se o investimento foi adequado.
g1
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Uma mulher de 27 anos foi encontrada morta dentro de casa no município de Cuité, no Curimataú da Paraíba. A vítima foi encontrada na noite dessa segunda-feira (17) com marcas de soco no rosto e lesões no pescoço. A Polícia Civil da Paraíba trata o caso como feminicídio.
A vítima foi identificada como Camilla Raiane Lima e ela morava no Centro da cidade paraibana. Ela tinha dois filhos de um relacionamento anterior e uma filha mais nova do homem que é suspeito de ser o autor do crime.
A Polícia Civil realiza diligências para tentar localizar o suspeito, cuja identidade não foi revelada pela Polícia. Ele tem 41 anos de idade e é considerado foragido. Ele teria fugido levando a filha.
De acordo com o delegado Carlos Seabra, o corpo foi encontrado por volta de 18h, por um de seus filhos. A causa provável da morte é estrangulamento.
O suspeito morava com a vítima há cerca de quatro anos. Uma perícia foi realizada no local do crime para buscar mais pistas e testemunhas estão sendo ouvidas.
g1 PB
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Três homens foram mortos durante o arrombamento de uma loja de roupas no bairro de Tibiri, município de Santa Rita, que faz parte da Grande João Pessoa. Segundo alega a Polícia Militar da Paraíba, os homens já estavam mortos quando as viaturas chegaram ao local.
De acordo com informações iniciais, quatro homens chegaram num carro vermelho na loja por volta de 4h15. Eles arrombaram o local e iniciaram o assalto.
Quando as viaturas da PM chegaram, pouco mais de dez minutos depois, já encontraram três deles mortos e um escondido no banheiro da própria loja. Esse quarto homem foi preso e levado para a Central de Polícia Civil para esclarecimentos.
As investigações da Polícia Civil querem saber agora o que foi que aconteceu. E quem foram as pessoas que atiraram nos assaltantes. Os corpos de dois deles foram encontrados mortos na frente do estabelecimento comercial, enquanto um estava dentro do local.
De toda forma, a suspeita inicial é que o carro usado no assalto foi roubado em Valentina, bairro de João Pessoa. E que, antes de roubar a loja de roupas em Tibiri, uma loja de celulares já tinha sido arrombada no Centro da capital paraibana.
Projéteis de espingarda calibre 12 foram encontrados espalhados pelo local. A Polícia Civil da Paraíba abriu inquérito para analisar o caso.
g1 PB
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Um homem de 28 anos foi preso na madrugada desta segunda-feira (17) suspeito de estuprar a própria filha de quatro anos, na zona rural do município de Pocinhos, no Agreste paraibano.
Uma viatura da Polícia Militar foi procurada pela mãe da criança e por representantes do Conselho Tutelar, e explicaram que a criança, que havia passado o dia na companhia do pai - suspeito -, relatou estar sentindo dores na região genital e ardência ao urinar.
A mãe questionou a filha sobre a motivação dela estar sentindo esses incômodos e a vítima explicou que o pai havia inserido o dedo na região genital dela e que a vítima sentiu dor.
Os pais da vítima são divorciados e a criança ficava sob os cuidados do pai a cada 15 dias.
Na quinzena anterior, a criança já havia relatado sintomas semelhantes, e a mãe tinha percebido que a região genital da criança estava inchada e apresentando vermelhidão, porém a mãe acreditou ser uma assadura e fez o tratamento com pomadas.
A mãe da criança levou a vítima até o Hospital Regional de Pocinhos, onde a criança foi atendida por uma médica que constatou vermelhidão e lesão no interior da vagina da vítima.
Com a constatação médica, uma equipe da Polícia Militar foi até a residência do suspeito e prendeu o pai da criança em flagrante, na madrugada desta segunda (17).
O suspeito foi levado para a delegacia de Esperança, também no Agreste da Paraíba, e deve passar por audiência de custódia nesta terça-feira (18).
Como denunciar
Se houver suspeita de abuso, é importante agir rapidamente. Em qualquer situação de estupro de vulnerável, a denúncia pode ser feita por qualquer pessoa que tenha conhecimento do fato, seja familiar, amigo ou até um desconhecido. Na Paraíba, os canais para denunciar são:
Disque 100: A linha de atendimento nacional para denúncias de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. A denúncia é anônima e pode ser feita a qualquer hora.
Delegacia da Mulher: As delegacias especializadas em atendimento à mulher e à criança estão preparadas para receber denúncias e prestar o devido suporte. Em cidades como João Pessoa e Campina Grande essas delegacias oferecem atendimento especializado.
Conselho Tutelar: O Conselho Tutelar é um órgão que também recebe denúncias e pode agir rapidamente para proteger a criança, encaminhando a vítima para os cuidados adequados.
Além desses canais, é importante buscar auxílio médico imediatamente para que a vítima receba o atendimento necessário e as lesões possam ser documentadas. O acompanhamento psicológico também é fundamental para o processo de recuperação da criança.
O estupro de vulnerável é um crime previsto no Código Penal Brasileiro, com penas que variam de 8 a 20 anos de prisão. O sistema jurídico brasileiro garante a proteção da criança e do adolescente por meio da Lei nº 13.431/2017, que estabelece medidas de proteção à vítima e garante o direito de ouvir a criança de maneira protegida, sem causar mais trauma.
g1 PB
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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta amarelo de perigo potencial de chuvas intensas para João Pessoa e mais 59 cidades da Paraíba. O alerta amarelo foi emitido nesta segunda-feira (17) e é válido até as 10h de terça (18).
?Perigo potencial: para os municípios que estão sob o alerta amarelo (perigo potencial), pode chover entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia, com ventos intensos de 40-60 km/h.
Além disso, de acordo com o Inmet, baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.
Nesses casos, o Inmet recomenda que:
Caso haja algum problema, o Inmet orienta que as pessoas entrem em contato com a Defesa Civil, por meio do número 199, e com o Corpo de Bombeiros, por meio do número 193.
Cidades em alerta amarelo de perigo potencial de chuvas intensas
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