Uma operação policial que terminou com a prisão de 18 pessoas na ilha da Sicília, na Itália, e de Thomas Gambino, em Nova York, revelou as novas conexões entre uma das famílias da Cosa Nostra, a máfia siciliana, e os Gambino nos Estados Unidos.
Durante a madrugada na Itália, a Polícia de Palermo e o FBI prenderam 19 pessoas sob a acusação de associação criminosa, extorsão agravada e transferência fraudulenta de bens e valores.
A polícia explicou que as investigações permitiram conhecer os contatos entre a família mafiosa de Passo dei Rigano, em Palermo, e a Gambino Crime Family de Nova York.
Entre os detidos estão Tommaso Inzerillo e seu primo Francesco, que tiveram que fugir para os EUA após uma guerra da máfia nos anos 1980.
Ao retornar à Itália, no começo de 2000, os dois primos Inzerillo conseguiram estabelecer contatos com alguns dos últimos membros de um grupo rival, os irmãos Gaetano e Giuseppe Sansone, e reconstruir as fileiras da família mafiosa de Passo dei Rigano.
Desde esta cidade, controlavam distribuidoras de alimentos, gerenciavam jogos de apostas e sorte e também praticavam extorsões.
As investigações também documentaram as relações estáveis entre os mafiosos de Passo dei Rigano e membros da família Gambino, como Frank Cali (assassinado em março em Nova York), e Thomas Gambino.
Thomas Gambino, um dos chefes do clã, cumpre prisão domiciliar em sua residência de Staten Island, segundo o comunicado.
Foi encontrado um vídeo de agosto de 2018 no qual Gambino, de Nova York, e Tommaso Inzerillo conversam em um bote no mar da Sicília. Eles falam sobre como dividir os lucros da venda de um terreno na República Dominicana que estava em nome de Frank Cali.
Dois intermediários faziam contatos entre os sicilianos e os americanos.
G1
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O traficante de drogas mexicano Joaquín "Chapo" Guzmán, conhecido como "El Chapo", foi sentenciado nesta quarta-feira (17) à prisão perpétua, por um tribunal federal em Nova York, nos Estados Unidos. Ele deverá recorrer da sentença, segundo informou seu advogado.
Além da prisão perpétua, Chapo, um dos fundadores do cartel de Sinaloa, considerado o maior do mundo, foi sentenciado a mais 30 anos de prisão por porte de armas de fogo e a entregar US$ 12,6 bilhões (R$ 47,4 bilhões), disseram os procuradores.
O traficante tinha sido preso em 2016 e extraditado do México para os Estados Unidos em 2017. Desde então, ele ficou praticamente isolado do mundo exterior, em prisão solitária, por ter um histórico de fugas de cadeias mexicanas.
A sentença dada nesta quarta-feira ocorre cinco meses após o júri popular que, em fevereiro deste ano, considerou o traficante culpado por dez acusações feitas pelos procuradores norte-americanos (leia mais abaixo).
"É justiça não só para o governo mexicano, mas para todas as vítimas de Guzmán [Chapo] no México", disse Raymond P. Donovan, agente encarregado do escritório de Nova York da Administração de Repressão às Drogas, que teve papel fundamental em duas prisões do traficante, segundo o "The New York Times".
Momentos antes de a sentença ser anunciada, El Chapo falou, por meio de um tradutor, sobre os dois anos e meio que passou em uma prisão americana. Ele não havia se pronunciado durante o júri de fevereiro.
"Foi uma tortura mental, emocional e psicológica 24 horas por dia", declarou nesta quarta. Ele afirmou ter sido submetido a tratamento "cruel e desumano" , segundo a agência de notícia Reuters.
Chapo também declarou que um julgamento justo lhe tinha sido negado.
Penitenciária de segurança máxima
A expectativa, segundo a imprensa americana, é de que o traficante cumpra a sentença na Instalação Máxima Administrativa Penitenciária dos Estados Unidos, no Colorado, que é conhecida como ADX, a mais restritiva no país. Ninguém conseguiu escapar de lá desde que foi inaugurada, em 1994.
Se ficar preso na ADX, conhecida como a "Alcatraz dos Estados Montanhosos", El Chapo estará no mesmo lugar que o "Unabomber" e autores de diversos atentados, como o 11 de setembro e o da maratona de Boston, em 2013.
Os presos desta penitenciária ficam confinados cerca de 23 horas por dia em celas solitárias, cada uma com uma janela estreita de cerca de 107 centímetros de altura e anguladas para cima, de modo que apenas o céu é visível.
Os prisioneiros não podem se movimentar sem serem escoltados, e contagens de cabeça são feitas pelo menos seis vezes por dia.
Tráfico para os EUA por 25 anos
Em fevereiro, quando o júri declarou El Chapo culpado, uma das dez acusações às quais ele respondia era traficar ou tentar traficar mais de 1.250 toneladas de drogas aos Estados Unidos, principalmente cocaína.
À época do julgamento, ele também foi condenado por conspiração — para lavagem de dinheiro e tráfico de drogas —, uso de armas de fogo e por liderar empreendimento criminoso. Esta última condenação inclui 26 violações relacionadas a drogas e uma conspiração para assassinato.
Restava, no entanto, que fosse anunciada a duração da sentença.
As provas do processo contra ele, coletadas desde a década de 80, mostraram que, sob suas ordens, o cartel de Sinaloa contrabandeou drogas para os EUA durante os 25 anos em que Chapo esteve ativo.
Além disso, afirmaram os procuradores, seu "exército de sicários" — termo usado em cartéis latino-americanos para matadores de aluguel — tinha ordens de ordens de sequestrar, torturar e assassinar qualquer um que ficasse em seu caminho.
Nesta quarta, antes do anúncio da sentença, uma ex-sócia do traficante descreveu como ele pagou US$ 1 milhão (R$ 3,76 milhões) a uma gangue para que ela fosse executada.
26 pessoas ou grupos mortos por Chapo
O julgamento de fevereiro durou 11 semanas, e a identidade dos jurados foi mantida em segredo. A acusação se baseou, principalmente, em depoimentos de testemunhas. Os jurados ouviram 200 horas de declarações de 56 testemunhas, incluindo 14 testemunhas cooperantes, em sua maioria traficantes e sócios no cartel de Sinaloa.
Um ex-matador de Chapo, Isaías "Memín" Valdez Ríos, garantiu que viu o próprio chefe torturar e executar três traficantes rivais. Um deles foi enterrado vivo depois de ser baleado pelo líder criminoso, outros dois foram espancados a pauladas antes de serem executados e lançados numa fogueira.
A procuradoria garante que el Chapo mandou matar ou torturou e assassinou com as próprias mãos pelo menos 26 pessoas ou grupos de pessoas.
Túnel para levar drogas e subornos
Segundo as provas obtidas pelos procuradores, Chapo levava as drogas para os EUA através de túneis ou escondidas em caminhões-tanque, na parte inferior de carros ou embaladas em vagões de trem que passavam por pontos de entrada legítimos. Além de cocaína, o mexicano também levava heroína, metanfetamina e maconha para os EUA.
Dois ex-sócios do Chapo contaram como subornaram com milhões de dólares em dinheiro funcionários do alto escalão do governo mexicano para encontrar rivais, expandir o negócio e fugir das autoridades, bem como da polícia judiciária, federal e municipal, militares e até da Interpol.
Uma testemunha disse, inclusive, que El Chapo pagou US$ 100 milhões de propina ao ex-presidente do México Penã Nieto. Segundo outro depoimento, o narcotraficante drogava e estuprava meninas de 13 anos.
Durante o julgamento, a argumentação da defesa durou apenas meia hora, quando os advogados afirmaram que as testemunhas eram apenas mentirosos tentando reduzir as próprias sentenças. O próprio Chapo não argumentou em defesa própria.
Negócio aos 15 anos
Joaquín Archivaldo Guzmán Loera nasceu em 4 de abril de 1957 em uma família humilde em La Tuna, pequeno povoado rural de Badiraguato, no pobre e violento estado mexicano de Sinaloa. O apelido "El Chapo" significa "o baixinho", em português.
Em um encontro clandestino em outubro de 2015, ele contou ao ator americano Sean Penn (veja vídeo abaixo) que, quando criança, vendia laranjas, refrigerantes e doces para ajudar sua família, que era "muito pobre".
Aos 15 anos, ele cultivava e vendia maconha e papoula, um negócio que florescia em seu povoado agrícola. Adolescente, El Chapo foi recrutado pelo chefe do cartel de Guadalajara, Miguel Angel Félix Gallardo. Quando Gallardo foi preso, em 1989, Chapo fundou com três sócios o cartel de Sinaloa, que cresceu de forma meteórica até se tornar o maior do mundo.
Com o passar do tempo, o mexicano se tornou o traficante de drogas mais procurado do mundo, acusado de enviar entorpecentes da América Latina para Estados Unidos, Europa e Ásia.
Lista de bilionários da Forbes
Até 2013, a revista "Forbes" o colocava em sua famosa lista de bilionários, estimando sua fortuna em US$ 1 bilhão (cerca de R$ 3,76 bilhões). Ele permaneceu no ranking por vários anos seguidos.
Embora o estado de Sinaloa tenha criado uma imagem de Robin Hood para o traficante, atribuindo a ele muitas obras sociais para a população local, El Chapo era considerado impiedoso com rivais e traidores.
Mesmo com a queda de Chapo, o cartel de Sinaloa tinha, no ano passado, a maior distribuição nos Estados Unidos, de acordo com o órgão de repressão às drogas americano.
Prisões e fugas
A partir de 1993, a situação começou a se complicar e, em junho daquele ano, El Chapo foi detido pela primeira vez, na Guatemala, e levado para uma prisão mexicana.
Ele fugiu oito anos depois, em 2001, dentro de um carrinho de roupa suja. Passou a viver de esconderijo em esconderijo nas montanhas de Sinaloa, protegido por um exército privado.
Voltou a ser preso em fevereiro de 2014, quando estava com sua esposa e filhas em Mazatlán, Sinaloa. Mas, 14 meses depois, fugiu novamente, desta vez por um túnel de 1,5 km cavado sob o ralo do chuveiro de sua cela.
As autoridades dizem que sua queda pela atriz mexicana Kate del Castillo, com quem trocou mensagens sugestivas e que conseguiu o encontro entre El Chapo e Penn, levou à sua localização e prisão final em janeiro de 2016, até a sua extradição aos Estados Unidos um ano depois.
G1
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Homens armados atacaram nesta quarta-feira (17) um restaurante em Erbil, a capital do Curdistão iraquiano, matando três pessoas.
Ancara confirmou a morte de um funcionário de seu consulado no ataque. A France Presse afirmou, citando uma fonte policial, que se trata do vice-cônsul turco.
"Daremos a resposta apropriada aos autores deste ataque covarde", disse o porta-voz do presidente Recep Tayyip Erdogan, Ibrahim Kalin, falando no Twitter.
G1
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A liberação dos saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do PIS-Pasep deve colocar na economia do país o total de R$ 63 bilhões. A previsão foi feita pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, na terça-feira (16), em entrevista à GloboNews, durante a 54ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul.
Guedes afirmou que, com a aprovação em primeiro turno da reforma da Previdência na Câmara, governo irá anunciar medidas de estímulo à economia. O objetivo é liberar R$ 42 bilhões com os saques do FGTS e R$ 21 bilhões com PIS-Pasep.
A liberação do FGTS valerá para os trabalhadores com contas ativas ou inativas. O ministro da Economia disse ainda que o anúncio das regras de liberação dos benefícios pode ser ainda esta semana.
Em maio, Guedes já havia dito que o governo estudava liberar os recursos dos trabalhadores depositados em contas inativas e ativas do FGTS assim que fossem aprovadas as reformas, entre as quais a da Previdência.
Ele também disse que a área econômica avaliava liberar dinheiro do abono salarial PIS-Pasep para jogar dinheiro no mercado e movimentar a economia. O PIS é um abono pago aos trabalhadores da iniciativa privada administrado pela Caixa Econômica Federal. O Pasep é pago a servidores públicos por meio do Banco do Brasil.
Mercado de gás
Guedes disse ainda que na semana que vem será divulgado um "programa de energia barata", com a abertura do mercado de gás.
O acordo é considerado pelo governo um ponto essencial para a abertura do mercado de gás e para a redução dos preços. Numa reunião no fim de junho, o Conselho de Política Energética (CNPE) aprovou uma resolução com medidas para abrir o setor.
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) homologou por unanimidade no dia 8 um acordo com a Petrobras para estimular a concorrência no mercado de gás natural e, consequentemente, promover uma abertura no setor.
Pelo acordo, a estatal se compromete a uma série de ações para minimizar condutas anticompetitivas no setor. Em contrapartida, o Cade vai arquivar investigações sobre a estatal na área.
G1
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Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai assinaram nesta quarta-feira (17) um acordo que prevê o fim da cobrança de "roaming" internacional no bloco do Mercosul. O acordo já havia sido anunciado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e foi confirmado durante a Cúpula do bloco econômico, que acontece em Santa Fé, na Argentina.
O "roaming" internacional é uma cobrança específica que acontece quando uma pessoa utiliza serviços móveis, como dados ou telefonia, fora da área de cobertura da operadora — o que geralmente fica restrito às fronteiras nacionais. Por exemplo, hoje uma ligação feita a partir da Argentina ou do Paraguai tem custos adicionais de "roaming", a não ser que o usuário tenha pacotes específicos oferecidos pelas operadoras.
O presidente Jair Bolsonaro participou da reunião — a primeira dele desde que tomou posse — que anunciou o acordo e comemorou a modernização no bloco.
"Aproveito para felicitar o presidente Macri [da Argentina] pelo importante acordo que assinamos nesta cúpula de eliminação da cobrança de uso de telefones celulares para quem circula entre os nossos países", disse Bolsonaro. "Realmente não tinha cabimento quem estava na faixa de fronteira ser taxado mais uma vez pelo uso do celular. Temos aí um exemplo da diferença para melhor que o Mercosul pode fazer no cotidiano do cidadão."
Para começar a valer, a decisão anunciada pelos líderes do Mercosul precisa ser aprovada pelo Congresso. O anúncio está em linha com o acordo de livre comércio firmado pelo Mercosul com a União Europeia, que estabelece que os dois blocos cooperem para fornecer "serviços de roaming transparentes e com tarifas razoáveis".
G1
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A inadimplência de micro e pequenas empresas (MPEs) bateu novo recorde em maio, chegando a 5,434 milhões, segundo dados da Serasa Experian. Trata-se do número é o maior da série histórica, iniciada em março de 2016.
Na comparação com maio do ano passado (mês marcado pela greve dos caminhoneiros), houve uma alta de 6,9%, no número de empresas do segmento com dívidas em atraso. Em relação à abril (recorde anterior, com 5,405 milhões de inadimplentes), o aumento foi de 0,5%.
O setor de Serviços teve o maior crescimento na comparação anua (10,5%), seguido pela Indústria (2,4%) e pelo Comércio (2,2%).
Por estado, o Rio de Janeiro teve o maior aumento (11,8%) no número de micro e pequenas empresas inadimplentes, no comparativo ano a ano. Apenas 3 estados apresentaram queda: Alagoas (-5,4%), Rio Grande do Norte (-4,0%) e Piauí (-3,2%).
Em maio, o número total de empresas inadimplentes de todos os portes (micro, pequena, média e grande) foi de 5,727 milhões, um aumento de 0,7% em relação ao resultado verificado em abril do mesmo ano (5,689). No comparativo anual, o crescimento foi de 4,5%. As micro e pequenas empresas representam 95% do montante total.
G1
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O dólar opera em queda nesta quarta-feira (17), ainda em meio ao otimismo ligado à reforma da Previdência e ao ambiente político, e operava descolado do exterior, onde há cautela renovada ligada à disputa comercial entre Estados Unidos e China.
Às 14h09, a moeda norte-americana recuava 0,21%, a R$ 3,7613.
Na véspera, o dólar fechou em alta de 0,35%, a R$ 3,7693, acumulando avanço de 0,83% em duas sessões. Na parcial do mês, a divisa ainda tem queda de 1,83% ante o real. No ano, a queda é de 2,71%.
Cenário local e externo
O real ainda é beneficiado pela votação da reforma da Previdência em primeiro turno na Câmara na semana passada, mais notadamente pela economia prevista no texto, destaca a Reuters
"Apesar do timing de votação do segundo turno da Câmara ter decepcionado, o resultado da primeira votação e a proposta que foi votada mais do que compensaram", avaliou o Credit Suisse em nota a clientes, acrescentando que ainda enxerga potencial de valorização para o real.
Com a reforma da Previdência em pausa por ora, investidores passam a buscar informações sobre outras matérias econômicas tocadas pelo governo e sobre o pós-Previdência, já que a aprovação nas duas Casas do Congresso é tida como certa.
As expectativas com relação ao corte de juros do Federal Reserve no fim do mês também seguem no radar de investidores. Declarações do presidente do Fed, Jerome Powell, corroboraram a percepção de que o banco central dos EUA cortará juros no fim do mês, mas uma série de dados econômicos fortes dos EUA nesta semana levantou dúvidas sobre quão agressiva será a redução da taxa.
A percepção de que o banco central norte-americano será mais contido no corte dos juros levou a uma valorização do dólar nos últimos dias, destaca a Reuters.
Na véspera, o presidente norte-americano, Donald Trump, disse que os EUA ainda têm um longo caminho para concluir o acordo comercial com a China, e que pode impor tarifas sobre outros US$ 325 bilhões em produtos chineses se for necessário.
G1
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O laudo finalizado pelo Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol) confirmou que o menino de 7 anos, vítima de maus tratos na cidade de Boqueirão, na Paraíba, foi torturado. De acordo com o chefe do Numol, Márcio Leandro, o prolongamento das agressões caracteriza a tortura.
A criança deu entrada no Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande, em estado de desnutrição e com ferimentos no dia 10 de julho, à noite. De acordo com a Polícia Civil, a criança estaria sofrendo maus-tratos praticados pela mãe, em Boqueirão, Cariri da Paraíba. O padrasto da criança também está sendo investigado
Conforme o laudo do Numol, já entregue à Polícia Civil, existem lesões abertas e cicatrizadas, comprovando que a criança foi agredida por um longo período de tempo. Conforme explica Márcio Leandro, no momento do exame o menino estava muito debilitado, desnutrido e com um quadro de anemia profunda.
"Tinha lesões por todo corpo, nas costas e lesões nos glúteos, o que indica que ele passou bastante tempo imóvel, imobilizado, por estar acorrentado. As agressões foram tão prolongadas que se tornou tortura", explica o chefe do Numol.
A criança deve passar por cirurgias plásticas após tratamento dos ferimentos no Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande. Segundo informações repassadas pela unidade de saúde, o menino tem um ferimento tão grave na cabeça que vai precisar passar por uma cirurgia plástica para reconstituir o tecido lesionado. O diretor-técnico do hospital Gilney Porto, explicou que é preciso primeiro esperar a cicatrização dos ferimentos.
De acordo com Márcio Leandro, uma reavaliação precisa ser feita na criança para que sejam identificados os graus das lesões que devem permanecer no menino. No entanto, isso só vai acontecer após a cirurgia.
O menino de 7 anos permanece internado no Hospital de Trauma de Campina Grande, com estado de saúde considerado estável. Ainda não há previsão de receber alta médica.
Suspeitos ouvidos
A mãe e o padrasto da criança foram ouvidos pelo delegado Iasley Almeida, responsável pelo caso, e após depoimento, foram liberados. De acordo com o delegado, não havia situação de flagrante e por isso os suspeitos foram liberados. A polícia segue colhendo provas materiais e testemunhais sobre o caso.
O Conselho Tutelar informou à polícia ter recebido denúncias de que havia uma criança em estado de desnutrição e com ferimentos, devido a maus-tratos praticados pela própria mãe, como queimaduras com vela e acorrentada pelos pés. O problema foi percebido por professores e pela diretora da escola onde a criança estuda, depois que o menino chegou muito magro e sem forças para se manter em pé.
Iasley Almeida explicou que os indícios apontam que a mãe do menino estava tentando matá-lo mediante tortura. “A criança que veio morar com a mãe nos últimos dois meses estava sendo acorrentada pelos pés, sofrendo queimaduras, agredida com fios. Mostrando que estava sendo torturada psicologicamente. Não sendo alimentada. Tudo isso nos mostra que a mãe tinha a intenção de matar a criança mediante tortura”, contou Iasley Almeida.
G1 PB
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Uma carga de calçados foi apreendida pela Secretaria de Estado da Fazenda da Paraíba (Sefaz-PB) na terça-feira (16) na cidade de Picuí, a 226 km de João Pessoa. De acordo com a Receita Estadual, a carga estava com nota fiscal irregular.
Conforme a 2ª Gerência Regional da Sefaz-PB, na abordagem dos auditores, o motorista apresentou um Documento Auxiliar de Nota Fiscal Eletrônica (Danfe) constando que a carga tinha como remetente o Estado do Rio Grande do Norte com destino ao Rio de Janeiro. No entanto, a carga tinha como destino verdadeiro a cidade de Campina Grande.
Após autuação e contabilidade, os auditores de Guarabira, cidade sede da 2ª Gerência da Sefaz, fizeram o cálculo de incidência do tributo estadual com a devida cobrança e multa. Os itens somaram R$ 42.936,00 ficando 7.728,48 de ICMS e R$ 3.864,24 de multa, totalizando 11.592,72.
Ainda de acordo com a Receita, os valores foram pagos e os produtos liberados. A Secretaria de Estado da Fazenda tem intensificado o trabalho de fiscalização em todas as cinco regiões fiscais, incluindo o Brejo paraibano, que tem Guarabira como sede da 2ª Gerência Regional.
O objetivo é combater à sonegação fiscal e coibir a circulação de mercadoria com documentação ou inscrição pendente de regularidade e sem o devido recolhimento do ICMS.
G1 PB
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Uma mulher foi agredida pelo namorado após ciúmes, nesta terça-feira (16), no bairro do Valentina, em João Pessoa. De acordo com a Polícia Militar, a mulher contou que estava conversando com o namorado, quando falou o nome de um ex-namorado enquanto conversava com ele. Nesse momento, o homem começou a agredir a mulher.
A Polícia Militar foi acionada. No entanto, quando a equipe chegou ao local, o homem já tinha fugido. Conforme o posto da PM no Hospital de Trauma, ele é da cidade de Patos e a suspeita é que ela tenha fugido em direção ao Sertão.
A mulher, de 32 anos, foi socorrida pela viatura da Polícia Militar ao Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. Ela recebeu os atendimento médicos de emergência e recebeu alta por volta das 23h da terça-feira.
G1 PB
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