Abril 19, 2025
Arimatea

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Durante sua coletiva de imprensa anual, em que aborda diversos assuntos, o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou nesta quinta-feira (19) que "ninguém sabe" com certeza o que provoca a mudança climática. A declaração coloca em questão a responsabilidade humana no aquecimento do planeta.

"Sabemos que nosso planeta conheceu períodos de aquecimento e de resfriamento e isso pode estar relacionado a um processo no universo", declarou Putin. "Uma pequena mudança no ângulo de rotação da Terra ao redor do Sol pode levar o planeta a sofrer sérias mudanças do clima", completou.

Por isso, para o presidente russo, "avaliar a influência que a humanidade contemporânea pode ter sobre o clima é muito difícil, até impossível". No entanto, Putin ratificou o compromisso da Rússia para reduzir as emissões de gases do efeito estufa, assim como para respeitar o Acordo de Paris sobre o Clima.

"Não fazer nada tampouco é uma solução e neste ponto estou de acordo com meus colegas [chefes de Estado]. Temos que fazer um esforço máximo para que o clima não mude de maneira dramática", disse, reconhecendo que a própria Rússia está exposta ao fenômeno. "É um processo muito sério para nós. Há cidades inteiras construídas sobre o permafrost, imaginem as consequências no caso de um grande degelo", afirmou.

Defesa de Trump e dos atletas russos
O chefe de Estado russo também abordou outros assuntos durante a sua coletiva de imprensa anual, como o processo de impeachment que enfrenta o presidente americano, Donald Trump. Para ele, o republicano é visado por acusações "completamente inventadas".

Putin lembrou que o processo ainda tem que passar pelo Senado, onde os republicanos são maioria e devem barrar o impeachment. "O partido que perdeu as eleições, o Partido Democrata, tenta alcançar seus objetivos usando outros meios e outras ferramentas e acusando Trump de complô com a Rússia. E quando fica claro que não foi o que aconteceu, inventam essa história da pressão sobre a Ucrânia", completou.

Outra questão comentada por Putin foi a participação dos atletas do país em competições esportivas sob as cores da bandeira russa. Atualmente os esportistas russos são obrigados a competir sob uma bandeira neutra, devido a um recente escândalo de doping.

O presidente russo lembrou que "nenhuma declaração oficial foi feita pela Agência Mundial Antidoping contra o nosso Comitê Olímpico". Então, segundo ele, "qualquer punição deve ser individual". Putin também prometeu "fazer de tudo para manter o esporte russo limpo".

Lênin e fim do mandato
Para o presidente russo, o corpo de Vladimir Ilyich Lênin deve continuar no mausoléu na Praça Vermelha de Moscou, onde foi colocado após sua morte, em 1924. "Acredito que não é necessário tocar nele. Pelo menos enquanto a vida e o destino de muitas pessoas estiverem relacionados a ele e relacionados aos sucessos do passado, com os anos soviéticos", afirmou.

A questão do mausoléu de Lênin, aberto após sua morte, é muito controversa na Rússia, onde o Partido Comunista é a primeira força de oposição no Parlamento. Segundo uma pesquisa recente, mais de 60% dos russos pensam que o corpo do primeiro líder soviético deveria ser removido do local e enterrado.

Por último, Putin respondeu a perguntas sobre uma reforma da Constituição, em particular sobre a possível proibição que um presidente exerça mais do que "dois mandatos consecutivos". "O que poderia ser feito é suprimir o termo 'consecutivo' do texto quando se refere à função presidencial", afirmou. Essa foi a primeira vez que se manifestou favoravelmente sobre a questão.

No entanto, se esse termo fosse removido da Constituição, excluiria qualquer possibilidade de um retorno de Putin após 2024, quando seu segundo mandato consecutivo atual expira. Desta forma, ele não poderia deixar a presidência por um tempo e depois voltar a exercê-la, como fez em 2012, após quatro anos como primeiro-ministro, entre 2008 e 2012.

Neste momento, "este fiel servidor cumpre seus dois mandatos, deixa a função e depois terá o direito de retornar ao cargo de presidente porque já não se trata mais de dois mandatos consecutivos", afirmou o líder russo. No entanto, reconheceu que esse tipo de alternância "incomoda certos cientistas políticos e atores da sociedade e pode ser eliminada", concluiu.

RFI
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Uma pessoa não identificada abriu fogo em Moscou, perto da sede do serviço de inteligência da Rússia (FSB), nesta quinta-feira (19). O órgão de segurança russo confirmou a morte de um de seus funcionários e disse que o assassino foi "neutralizado" — termo geralmente usado por autoridades russas para dizer que o autor do crime morreu na ação.

De acordo com a agência russa Interfax, ao menos cinco pessoas ficaram feridas. O número total de vítimas, porém, permanece incerto: a agência Reuters, citando o jornal Izvestia, diz que três pessoas morreram. Nenhuma autoridade oficial, porém, confirmou a informação.

Ainda de acordo com a agência Reuters, diversos tiros foram ouvidos na região mesmo após a comunicação de que o criminoso foi neutralizado. A FSB, porém, negou que houvesse outros criminosos no local.

Ao menos cinco ambulâncias foram vistas saindo do local. Testemunhas disseram ouvir disparos, explosões e gritos durante a ação.

A FSB — considerada sucessora da KGB, o serviço secreto da União Soviética — informou que não daria mais detalhes sobre o crime. Não se sabe as motivações do crime, nem a autoria do assassino.

Tiros perto do Kremlin
O local, a cerca de um quilômetro do Kremlin, é um dos mais movimentados de Moscou, inclusive com a visita de turistas. Inclusive, no momento do tiroteio, o presidente Vladimir Putin estava na sede do governo russo para uma coletiva de imprensa anual.

De acordo com o porta-voz de Putin, o presidente foi informado sobre o tiroteio. No discurso, ele parabenizou a atuação das forças de segurança e do combate ao terrorismo.

G1
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A polícia italiana prendeu nesta quinta-feira (19) 334 suspeitos de integrar o poderoso grupo mafioso 'Ndrangheta. A megaoperação, que contou com 2,5 mil policiais na Itália, teve também ações na Alemanha, Suíça e Bulgária.

Cerca de 260 pessoas estão sob custódia e outras 70 foram colocadas sob prisão domiciliar. Outras quatro foram banidas das cidades onde viviam. As acusações que pesam contra os suspeitos incluem associação à organização mafiosa, assassinatos, extorsão, agiotagem, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, corrupção e fraudes.

Um dos alvos da operação foi a província de Vibo Valentia, na Calábria, onde foi desmantelada uma rede que incluía empresários locais, funcionários públicos, políticos e policiais , entre eles, um ex-chefe de polícia da capital da província. As operações apreenderam bens no valor de 15 milhões de euros, cerca de 67 milhões de reais.

O prefeito do município de Pizzo, em Vibo Valentia, também está entre os detidos. O advogado e ex-parlamentar Giancarlo Pittelli do partido Força Itália, que foi coordenador regional da legenda do ex-premiê Silvio Berlusconi, e atuou como membro da Comissão de Justiça da Câmara está ainda entre os detidos.

"Conseguimos desmantelar completamente os clãs na província de Vibo, mas outras regiões da Itália, dos Alpes até a Sicília, também foram envolvidas", afirmou o promotor Nicola Gratteri.

A operação foi realizada na regiões de Lombardia, Vêneto, Toscana, Emilia Romagna, entre outras. "Foi a maior operação desde o megajulgamento de Palermo", disse Gratteri, se referindo ao processo jurídico contra a máfia siciliana que durou entre 1986 e 1992 e levou à prisão de mais de 300 pessoas.

A 'Ndrangheta, que tem sua origem na região da Calábria, no sul do país, é tida como uma das organizações criminosas mais poderosas do mundo e a principal responsável pelo tráfico de cocaína para a Europa. Nos últimos anos, o grupo vem conseguindo superar a Cosa Nostra em termos de poder e riqueza, se infiltrando em praticamente todos os setores da economia e política da Itália.

De acordo com o Instituto italiano de Estudos Políticos, Econômicos e Sociais (Eurispes), estima que a 'Ndrangheta lucre entre 300 milhões e 350 milhões de euros por semana com o tráfico de drogas. Nos anos 1970, a organização se expandiu para o norte do país e, na década seguinte, para a Alemanha, aumentando seu alcance até países distantes como Canadá e Austrália.

Deutsche Welle
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, minimizou a aprovação do impeachment na Câmara nesta quarta-feira (18). "O país está indo melhor do que nunca. Não fizemos nada de errado. Temos um tremendo apoio no Partido Republicano como nunca tivemos antes", disse.

"Nem parece que estamos sofrendo impeachment", disse, em discurso de campanha no estado do Michigan.

No discurso, segundo a Associated Press, Trump acusou os democratas — a quem chamou de "esquerda radical no Congresso" — de "serem consumidos com inveja, ódio e fúria".

"Os democratas que não fazem nada declararam profundo ódio e desdém contra o povo americano. Esse impeachment partidário e fora da lei é uma marcha do suicídio político do Partido Democrata", disse.

Trump ainda celebrou que todos os republicanos votaram contra o impeachment, sinalizando uma união do partido.

"Cada republicano votou por nós. Nós não perdemos nenhum voto republicano", disse.

Nesta noite, a maioria dos deputados norte-americanos aprovou o impeachment — que leva o processo ao Senado sem tirar o presidente do cargo. As duas acusações contra Trump são as seguintes:

  • Abuso de poder ao pedir investigação contra a família de Joe Biden, o que os deputados consideraram "interferência de um governo estrangeiro" em favor da reeleição de Trump em 2020;
  • Obstrução ao Congresso por impedir diversas pessoas ligadas à sua administração de prestar depoimento (inclusive algumas que tinham sido intimadas) e por se recusar a entregar documentos aos investigadores durante o inquérito.

Mais cedo, Trump disse que sequer assistiria à votação do impeachment na Câmara. Candidato à reeleição nas eleições de 2020, Trump viajou a Battle Creek, no Michigan, para um comício com apoiadores.

Trump ainda celebrou que todos os republicanos votaram contra o impeachment, sinalizando uma união do partido.

"Cada republicano votou por nós. Nós não perdemos nenhum voto republicano", disse.

Nesta noite, a maioria dos deputados norte-americanos aprovou o impeachment — que leva o processo ao Senado sem tirar o presidente do cargo. As duas acusações contra Trump são as seguintes:

Abuso de poder ao pedir investigação contra a família de Joe Biden, o que os deputados consideraram "interferência de um governo estrangeiro" em favor da reeleição de Trump em 2020;

Obstrução ao Congresso por impedir diversas pessoas ligadas à sua administração de prestar depoimento (inclusive algumas que tinham sido intimadas) e por se recusar a entregar documentos aos investigadores durante o inquérito.

Mais cedo, Trump disse que sequer assistiria à votação do impeachment na Câmara. Candidato à reeleição nas eleições de 2020, Trump viajou a Battle Creek, no Michigan, para um comício com apoiadores.

G1
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O leilão de transmissão da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) encerrou nesta quinta-feira (19) com todos os 12 lotes arrematados.

As concessões são voltadas para a construção de 2.470 km de linhas de transmissão de energia e subestações, com capacidade de transformação de 7.800 mega-volt-amperes (MVA).

A Companhia Transmissão de Energia Elétrica Paulista (Cteep) e empresas de construção e engenharia lideraram o certame, que ocorreu em clima de forte concorrência e deságios recordes que, na média, foram de 60,3%.

A secretária especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do governo federal, Martha Seiller, comemorou o resultado após o leilão, segundo a Reuters.

"Como a gente brinca, nunca antes na história desse país... nunca tínhamos ultrapassado a marca de 60% de deságio", disse durante coletiva de imprensa.

Controlada pela colombiana ISA, a Cteep foi o destaque da licitação e arrematou três empreendimentos (1,6 e 7), todos com descontos superiores a 60%. A Aneel estima que esses projetos devem demandar R$ 1,33 bilhão de investimentos.

Já a Neoenergia, do grupo espanhol Iberdrola, levou um projeto, com deságio de 64%, enquanto outras elétricas, como Equatorial, Energisa, Cemig, Taesa e a chinesa State Grid e sua controlada CPFL chegaram a apresentar lances, mas não levaram.

A Aneel destacou que houve, em média, 10 empresas na competição por cada projeto do certame, o que também foi uma marca histórica.

Os empreendimentos estão localizados em 12 estados: Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

O leilão tem investimentos previstos da ordem de R$ 4,18 bilhões e geração de 8.782 mil empregos diretos, segundo a Aneel. As instalações de transmissão devem entrar em operação comercial no prazo de 36 a 60 meses, a partir da assinatura dos contratos de concessão.

Veja o que foi arrematado:
Lote 1

Instalações no Rio Grande do Sul.

Vencedor: Cteep
Oferta: R$ 37,7 milhões
Deságio: 66,85%
Lote 2

Instalações na Bahia

Vencedor: Montago Construtora
Oferta: R$ 5,3 milhões
Deságio: 56,73%
Lote 3

Instalações em Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Vencedor: Zopone Engenharia e Comércio
Oferta: R$ 30,2 milhões
Deságio: 53,50%
Lote 4

Instalações em Alagoas

Vencedor: Consórcio Nordeste
Oferta: R$ 2,8 milhões
Deságio: 50,93%
Lote 5

Instalações no Mato Grosso e Pará

Vencedor: Consórcio VSF Transmissoras do Brasil (KF Participações e JAP Participações)
Oferta: R$ 38 milhões
Deságio: 62,51%
Lote 6

Instalações no Mato Grosso do Sul e São Paulo

Vencedor: Cteep
Oferta: R$ 5,3 milhões
Deságio: 68,12%
Lote 7

Instalações em Minas Gerais

Vencedor: Cteep
Oferta: R$ 32,8 milhões
Deságio: 65,40%
Lote 8

Instalações no Ceará

Vencedor: Engepar Engenharia
Oferta: R$ 7,9 milhões
Deságio: 53,29%
Lote 9

Instalações no oeste da Bahia

Vencedor: Neonergia S/A
Oferta: R$ 18 milhões
Deságio: 64,04%
Lote 10

Instalações na Bahia

Vencedor: Barollo Participações
Oferta: R$ 37 milhões
Deságio: 58,35%
Lote 11

Instalações no Acre

Vencedor: Zopone Engenharia e Comércio e Sollo Participações
Oferta: R$ 58,1 milhões
Deságio: 52,85%
Lote 12

Instalações na Bahia


Vencedor: Consórcio VSF Transmissoras do Brasil
Oferta: R$ 12,2 milhões
Deságio: 59,62%

G1
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Em novembro foram criadas 99.232 vagas de emprego formal no país, informou nesta quinta-feira (19) o Ministério da Economia. Os dados constam do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Novembro foi o oitavo mês consecutivo de criação de vagas. Este também é o melhor resultado para o mês desde 2010, quando foram gerados 138.247 novos postos de trabalho.

O saldo do mês passado é resultado de 1.291.837 admissões e 1.192.605 demissões.

De acordo com o Ministério da Economia, o resultado positivo foi puxado pelo comércio e pelos serviços. Cinco dos oito setores econômicos mais demitiram do que contrataram. Veja abaixo:

  • comércio: +106.834
  • serviços: +44.287
  • serviços industriais de utilidade pública: +419
  • extrativa mineral: -290
  • administração pública: -652
  • construção civil: -7.390
  • agropecuária: -19.161
  • indústria: -24.815

Todas as regiões do país tiveram saldo positivo, exceto o Centro-Oeste, que fechou 5.138 vagas. O Sudeste foi a região que mais contratou, com 51.060 novos empregos, seguido pelo Sul (28.995), Nordeste (19.824) e Norte (4.491).

Das 27 unidades da federação, 21 criaram novos empregos, e São Paulo teve o maior saldo positivo (+23.140).

De janeiro a novembro, o país registra 948.344 novos empregos formais. O saldo é o maior para o período desde 2013, isto é, em seis anos.

G1
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O Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, deve ter crescimento de 1,1% este ano e de 2,3% em 2020. A previsão é do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e foi divulgada hoje (19), no Rio de Janeiro. Segundo a análise, a expectativa de crescimento no quarto trimestre de 2019 é de 0,4%.

A estimativa anterior do Ipea era de aumento de 0,8% no PIB em 2019. Para 2020, o PIB foi revisto de 2,1% para 2,3%.

A projeção do Ipea é muito próxima da divulgada hoje pelo Banco Central (BC), em Brasília. Segundo o BC, a previsão para a expansão do PIB em 2019 passou de 0,9%, previsto em setembro, para 1,2%. Para 2020, a projeção para o crescimento do PIB foi revisada de 1,8% para 2,2%.

Conforme o Ipea, a recuperação da economia ganhou fôlego nos últimos meses, puxada, principalmente, pelo consumo das famílias e por investimentos.

De acordo com o diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea, José Ronaldo Souza Júnior, a projeção de um cenário mais positivo para 2020 baseia-se em dois fatores: a redução das taxas de juros como consequência da queda da taxa básica de juros – atualmente a Selic está em 4,5% ao ano – e o encaminhamento da agenda de reformas como a tributária, a administrativa e a do pacto federativo.

“A redução da taxa de juros estimula o crescimento tanto do consumo quanto do investimento. O outro ponto é o aumento da confiança, que a gente está se baseando nessa continuidade do cenário de reformas, que também estimula o investimento em infraestrutura”, destacou.

Inflação
O estudo do Ipea projeta inflação de 3,7% para 2019 - 0,3 ponto percentual acima da previsão anterior. Para o ano que vem, a projeção de inflação é de 3,76%.

“Um dos itens que mais contribuiu para a variação da inflação este ano foi a carne bovina. A peste suína africana, que atingiu fortemente a China, aumentou a demanda externa por carne bovina – as exportações brasileiras do produto cresceram 30% entre setembro e outubro, fazendo com que o preço subisse 8,09% em novembro e puxando a inflação para cima. A alta acumulada de 12 meses até novembro foi de 14,4%. Com a carne bovina mais cara, a procura por aves, suínos e ovos subiu, assim como o preço dessas proteínas”, destaca o Ipea.

Para José Ronaldo Souza Júnior, esse aumento no preço das carnes deve diminuir no início do ano que vem. “O impacto maior de curto prazo no preço tende a se dissipar porque esse aumento muito grande das exportações tende a ir para um ritmo mais normal para o próximo ano. Esse impacto de curto prazo que foi de aumento do preço aqui no Brasil para ficar mais próximo do preço internacional deve se dissipar e o preço internacional não está oscilando tão fortemente como o que a gente viveu aqui”, finalizou.

Agência Brasil
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O dólar opera instável nesta quinta-feira (19), com o foco dos investidores nos dados do Relatório de Inflação do Banco Central divulgados mais cedo. O documento mostrou que o BC, ao mesmo tempo em que melhorou a projeção de crescimento do PIB para este ano e o próximo, piorou a projeção de déficit em transações correntes. O mercado também avalia as declarações dadas na véspera pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

Às 16h00, a moeda norte-americana operava próximo da estabilidade, com leve queda de 0,03%, a R$ 4,0575. Veja mais cotações.

Na véspera, a moeda fechou em baixa de 0,13%, vendida a R$ 4,0589, acumulando queda de 4,26% no mês, mas de 4,77% no ano.

Neste pregão, o Banco Central leiloará até 10 mil contratos de swap cambial reverso e até 500 milhões de dólares em moeda spot. Adicionalmente, a autarquia ofertará contratos de swap tradicional para rolagem do vencimento fevereiro de 2020.

Na noite de quarta-feira, Paulo Guedes afirmou que o governo continua avaliando uma forma de desonerar a folha de pagamentos – que poderá vir na forma de um tributo sobre transações digitais, o que pode incluir transferências e pagamentos feitos por meio de aplicativos de bancos, por exemplo.

Segundo o Ministério da Economia, os estudos sobre as transações digitais contemplam a nova economia digital e a digitalização do sistema financeiro, que inclui novas ferramentas de transações. Ainda segundo o ministério, ainda não há nada definido.

G1
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Um acidente envolvendo um carro da prefeitura de Conceição, no Sertão paraibano, deixou uma pessoa morta e cinco feridas na madrugada desta quinta-feira (19). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), as seis vítimas seguiam no carro da prefeitura, na BR-361, no município de Olho D’Água, quando o motorista teria perdido o controle do veículo, saído da pista e, em seguida, capotado. Um dos passageiros não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local.

O acidente aconteceu por volta das 0h15, no km 54.9. Segundo a PRF, o carro em que as vítimas estavam pertence à Secretaria Municipal de Saúde de Conceição. O prefeito da cidade, Nilson Lacerda, informou que o motorista do carro e os cinco passageiros voltavam de João Pessoa, onde estariam realizando tratamento de saúde. Na volta, o condutor teria perdido o controle do carro e, em seguida, o veículo capotou.

Após o acidente, um dos cinco passageiros não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local. O motorista do carro e as outras quatro vítimas foram socorridos para hospitais de Patos e Piancó, ainda no Sertão. Até as 10h50 desta quinta-feira, o estado de saúde das vítimas não havia sido divulgado.

G1 PB
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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu um carro carregado de cigarros e mercadorias contrabandeados, em Bayuex, na Grande João Pessoa. A apreensão aconteceu durante abordagem de rotina no km 84, da BR-101, na manhã da quarta-feira (18). Além disso, os policiais verificaram que o veículo estava com o licenciamento vencido.

A apreensão aconteceu após uma equipe da PRF dar ordem de parada a um Fiat Palio Edx. Durante fiscalização no veículo, foi encontrado no porta-malas e no banco traseiro aproximadamente 106 pacotes de cigarro de origem estrangeira, 42 pacotes de cigarros nacionais e diversos produtos eletrônicos: sete carregadores, cinco cabos USB, dez fones de ouvido sem fio, um pendrive, 56 pilhas AAA e 56 pilhas AA.

O condutor do carro não apresentou as notas fiscais dos produtos. Ele foi autuado por contrabando. O homem e todo o material apreendido foram encaminhada à Delegacia de Polícia Federal de João Pessoa, onde permanecem à disposição da Justiça.

G1 PB
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