Abril 14, 2025
Arimatea

Arimatea

Natal de paz

Que estes votos ecoem sonoros, em todos os lares do nosso planeta globalizado
acordando o autor de um novo tempo de muita paz, fraternidade e harmonia.

Que nossas vozes se unam em coro para dizer a todas as pessoas
que um outro Natal chegou carregado de mensagens de amor,
esperança, justiça e solidariedade.

Que este Natal interligue as famílias, povos, raças, línguas e nações da terra
para entoarmos em tom harmonioso o hino da compreensão e do perdão:
'Glória a Deus nas alturas e paz na terra a todas as pessoas que têm boa vontade'.

É Natal! Festa da vida, da alegria e da família,
por isso lhe desejo, com toda ternura, um Natal de paz e amor!

Celina Helena Weschenfelder

Pesquisa: Arimatéa Porto
COMECE O DIA FELIZ
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Fatos históricos do dia 27 de dezembro

O dinheiro do mundo
Em 27 de dezembro de 1945, era inaugurado o Fundo Monetário Internacional. Na Conferência de Bretton Woods, nos Estados Unidos, são discutidos e aprovados os estatutos constitutivos. A partir desta data entram em vigor, após a assinatura de 29 países, correspondentes a 80% da sua quota inicial.

1571 - Nasce o astrônomo e filósofo alemão Johannes Kepler, que descobriu a viagem dos planetas em órbitas elípticas.
1822 - Nasce o químico e biólogo francês Luís Pasteur, fundador da microbiologia.
1901 - Nasce na Alemanha a atriz Marlene Dietrich.
1923 - A Cruz Vermelha organiza coleta de alimentos para a Alemanha.
1927 - Leon Trotski é expulso do Partido Comunista soviético. É uma vitória para Josef Stalin, que passa a ser líder absoluto do país.
1939 - Getúlio Vargas cria o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), encarregado de censurar os meios de comunicação durante o Estado Novo.
1945 - É criado o Fundo Monetário Internacional (FMI).
1945 - Após a Segunda Guerra Mundial, as potências aliadas concordam em dividir a Coréia.
1947 - Uma nova constituição italiana é promulgada em Roma.
1948 - Nasce o ator francês Gérard Depardieu.
1949 - Carlos Lacerda funda, no Rio de janeiro, o jornal Tribuna da Imprensa.
1950 - Os Estados Unidos e a Espanha restabelecem relações diplomáticas, rompidas durante a Guerra Civil espanhola.
1951 - A União Soviética anuncia que participará dos Jogos Olímpicos de 1952.
1968 - Retorna à Terra a nave Apolo 8, depois de dar 10 voltas ao redor da Lua.
1978 - Juan Carlos I, proclamado rei da Espanha pelo Parlamento em 1975, ratifica uma nova Constituição que limita seus poderes políticos.
1994 - O especulador Naji Hahas é condenado a pagar uma multa de R$ 10,2 bilhões por causa de articulações irregulares no mercado financeiro. Em 1989, ele quase provocou a quebra da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro.
1996 - Dez bebês morreram em 25 dias no Centro de Neonatologia do Hospital Geral de Fortaleza. Por causa da superlotação, faltavam médicos, equipamentos e material de higiene.

Redação Terra
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São João
Apóstolo e evangelista (+100)

João - 'o discípulo que Jesus amava' e ao qual confiou sua mãe do alto da cruz - era galileu, filho de Zebedeu e irmão de são Tiago Maior. Pescador de profissão, oriundo de Betsaida, como os outros dos célebres pescadores, Pedro e André.

É provável que, por sua qualificação de pescador, o Sinédrio - depois da Ascensão de nosso Senhor - o tenha considerado 'homem iletrado e sem posição social', mas quem lê o quarto evangelho dá-se conta da audácia do pensamento de João, que os cristãos chamavam 'o Teólogo' por autonomásia. Mais inclinado à contemplação que à ação, é o protótipo das almas consagradas.

Está entre os íntimos de Jesus, mais próximo do Mestre nos momentos solenes, como na Última Ceia; está junto a Jesus moribundo na cruz e recolhe suas últimas palavras. À diferença dos outros apóstolos, João não era casado e manteve tal estado na sua longa existência consumida a serviço do Evangelho.

É o autor do quarto evangelho, centrado na divindade de Cristo desde a primeira linha, no qual, como a águia (símbolo de João), já no primeiro bater de asas eleva-se às vertiginosas alturas do mistério trinitário: 'No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus'.

É também autor de três cartas canônicas e do Apocalipse (o 'livro da Revelação' ou livro profético, que finaliza o cânon bíblico), no qual é preconizado o triunfo do Redentor e de sua Igreja, a infâmia das perseguições que lhe obstruem o caminho.

A luta do poder das trevas contra ela durará sempre nesta terra, mas a Igreja sairá vencedora. O 'Filho do Homem' - assim o chamou o Mestre - era, portanto, de temperamento ardente, alheio aos compromissos como às exaltações. E talvez nesse ponto resida o segredo da inefável amizade que o ligava a Jesus.

Depois de Pentecostes, passou grande parte de seus anos em Éfeso e na ilha de Patmos. Constitui lenda que ele tenha sido lançado numa caldeira com óleo fervente, em Roma, e saído ileso. João morreu em Éfeso, em idade avançada.

COMECE O DIA FELIZ
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O presidente Jair Bolsonaro sancionou sem vetos o projeto que extingue a pena de prisão disciplinar para policiais e bombeiros militares dos estados e do Distrito Federal. O texto, que já havia sido aprovado pelo Congresso no dia 12, foi sancionado nesta quinta-feira (26) e publicado na madrugada desta sexta no "Diário Oficial da União".

O texto põe fim à prisão de policiais e bombeiros militares por indisciplina e prevê que as corporações serão regidas por Código de Ética e Disciplina, aprovado por lei estadual, com a finalidade de definir, especificar e classificar transgressões disciplinares, além de estabelecer normas relativas a punições.

Pela lei, as punições não poderão estabelecer medida privativa e restritiva de liberdade. Estados e o DF terão prazo de 12 meses após a sanção do novo artigo para implementar as regras.

Automutilação
Ainda nesta sexta-feira (27), foi publicado no "Diário Oficial da União" o texto sancionado por Bolsonaro que criminaliza o incentivo à automutilação ou suicídio pela internet ou redes sociais.

O projeto foi sancionado sem vetos e fixa penas mais rigorosas para o incentivador. A proposta inclui uma punição específica de 6 meses a 2 anos de prisão para quem estimula o suicídio ou a automutilação, independentemente do resultado provocado na vítima.

Se o crime é cometido contra menores de 14 anos ou contra portador de deficiência mental, sem capacidade de discernimento, quem o pratica pode ter que responder por lesão corporal grave ou gravíssima (com penas que variam de dois a oito anos) ou por homicídio (com penas de seis a 20 anos).

O texto sancionado altera o Código Penal, que já previa punição para quem induz ou instiga alguém a suicidar-se ou ajuda a pessoa a cometer o suicídio.

Antes, a legislação penal não mencionava a automutilação.

Medicina ocupacional, doenças do sangue e franquias
Bolsonaro vetou na íntegra o projeto que garante ao motorista profissional "programas permanentes de medicina ocupacional para avaliação periódica de saúde". O presidente justificou que a proposta cria despesa obrigatória sem apresentar uma fonte de receita para custeá-la.

Também foi publicado veto integral ao projeto que prevê que todos os pacientes do SUS terão direito ao tratamento de doenças do sangue e também à "disponibilização de sangue, componentes, hemoderivados, medicamentos e demais recursos necessários ao diagnóstico e à prevenção".

A justificativa também foi a de que a proposta cria despesa obrigatória sem apresentar fonte de receita.

Além disso, Bolsonaro vetou um artigo do projeto que cria novas regras para as franquias. O trecho vetado permitia que empresas públicas, sociedades de economia mista e empresas controladas direta ou indiretamente pela União, estados, DF e municípios, aderissem ao sistema de franquia.

De acordo com a proposta, as empresas públicas teriam de promover uma "Oferta Pública de Franquia", observando os critérios da Lei de Licitações e Contratos. O Executivo explica que optou pelo veto porque este ponto poderia gerar "insegurança jurídica", já que contraria a Lei das Estatais, que prevê que as empresas estatais são obrigadas a realizar licitações.

G1
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O governador da Paraíba, João Azevêdo (sem partido) nomeou nesta sexta-feira (27) dois diretores gerais para os hospitais de Trauma de João Pessoa e o Geral de Mamanguape, que estão sob gestão de organizações sociais até este sábado (28). Conforme declarado na última segunda-feira (23), os contratos com as OS estão sendo encerrados assim que findados os prazos contratuais, devido ao envolvimento em desvio de verbas investigado na Operação Calvário. As nomeações foram publicadas no Diário Oficial do Estado (DOE).

Para o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, foi nomeado como diretor geral Leonardo de Lima Leite. Para a mesma unidade de saúde também houve nomeações para diretor técnico, diretor administrativo, chefe do núcleo médico, chefe do núcleo de ações estratégicas especiais, chefe da unidade de tratamento intensivo, chefe da unidade de clínica médica, chefe do núcleo de recursos humanos, chefe do núcleo de material e patrimônio, chefe do núcleo de engenharia e manutenção e secretário da direção geral.

Já para o Hospital Geral de Mamanguape, foi nomeado como diretor geral Daniel José Gonçalves. Mais três nomeações indicaram nomes para os cargos de chefe do núcleo médico, chefe do núcleo administrativo e chefe do núcleo financeiro.

Na última segunda-feira, João Azevêdo informou que os contratos com as organizações sociais devem ser encerrados entre o mês de dezembro e de fevereiro, prazo final do último contrato com OS. Todas as organizações sociais devem ser notificadas sobre o fim dos contratos. Atualmente, as unidades de saúde estão incluídas em um plano emergencial, desde julho de 2019, com a gestão de outras organizações sociais.

No caso do Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, a gestão está sob responsabilidade do Instituto Acqua até este sábado (28). A administração do Ipcep no Hospital Geral de Mamanguape também se encerra neste sábado. O Governo do Estado, portanto, assume a gestão dos hospitais imediatamente após o fim do contrato, com os diretores já nomeados.

Programa PB Saúde
O objetivo atual do governador da Paraíba é que a gestão das unidades de saúde fique sob total responsabilidade da Secretaria de Estado da Saúde. A gestão deve ser feita com a Fundação paraibana de Gestão em Saúde, a partir do programa PB Saúde. O projeto de lei complementar foi enviado à Assembleia Legislativa da Paraíba e tem personalidade jurídica e função de integrar a administração pública indireta do governo do Estado.

A proposta prevê a implantação gradativa do programa em substituição às organizações sociais envolvidas em um esquema de corrupção que desviava dinheiro das unidades de saúde. A medida irá permitir que se torne mais ágil a compra de material permanente, equipamentos e a realização de concurso ou processos seletivos simplificados.

Organizações sociais envolvidas em esquema de corrupção
A Operação Calvário foi desencadeada em dezembro de 2018 com o objetivo de desarticular uma organização criminosa infiltrada na organização social Cruz Vermelha Brasileira, filial do Rio Grande do Sul, além de outros órgãos governamentais. A operação teve sete fases, resultando na prisão de servidores e ex-servidores de alto escalão na estruturado governo da Paraíba, incluindo o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), solto após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A ex-secretária de administração do Estado da Paraíba, Livânia Farias, foi presa suspeita de receber propina paga pela Cruz Vermelha, que administrava o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. Ela teria recebido, por mês, propina na ordem de R$ 80 mil paga pela Cruz Vermelha. Depois, o esquema também se estendeu para a área da educação.

A investigação identificou que a organização criminosa teve acesso a mais de R$ 1,1 bilhão em recursos públicos, para a gestão de unidades de saúde em várias unidades da federação, no período entre julho de 2011 até dezembro de 2018.

G1 PB
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A Polícia Federal suspeita que os contratos firmados pelo Instituto Lula com a empresa G4 Entretenimento e Tecnologia Digital, de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, apresentam ‘indícios de superfaturamento’, mas destaca que não é possível cravar que existe irregularidade sem a ‘realização de perícia pormenorizada’. A informação consta do relatório de 130 páginas da PF que indicia o ex-presidente Lula por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no âmbito de propinas de R$ 4 milhões em forma de ‘doações’ da empreiteira Odebrecht ao Instituto.

Além de Lula, foram indiciados o ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda e Casa Civil/Governos Lula e Dilma), o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, e o empresário Marcelo Odebrecht. Lulinha não foi alvo de indiciamento neste inquérito.

De acordo com a PF, foi identificada uma minuta de contrato entre o Instituto Lula e a G4 estimado em R$ 1,3 milhão entre 2012 e 2014 para prestação de serviços técnicos especializados, como a gestão de acervo público audiovisual; a coleta de discursos, entrevistas, imagens e materiais relativos ao ex-presidente Lula; construção de um portal de memorial de luta pela democracia e a reformulação do site Instituto Lula.

A suspeita sobre os contratos recai após mensagens trocadas por e-mail em outubro de 2013 por uma funcionária do setor financeiro do Instituto Lula ter cobrado mais informações sobre o valor do contrato, para emitir as notas fiscais, e registrar que Paulo Okamotto, é quem saberia os valores.

Outro ponto destacado pela PF é o fato de todas os contatos em nome da G4 terem sido feitos pelo sócio da GKR Assessoria e Consultoria em Informática, que prestava serviços para a empresa de Lulinha. Um relatório da Receita aponta que a GKR teria feito os trabalhos para o Instituto Lula.

A PF realizou pesquisa no Sistema de Movimentação Bancária (Simba), que identificou repasses de R$ 74 mil da G4, de Lulinha, para a GKR entre maio de 2012 a setembro de 2013, enquanto o Instituto Lula pagou à empresa de Lulinha cerca de R$ 19 mil no mesmo período.

Somente em outubro de 2013 o Instituto fez a maior parte dos repasses para a G4, que chegam a R$ 1,3 milhão.

“Este montante se revela bastante superior aos repasses da G4 para GKR e aparentemente desconexos temporalmente, considerando ainda que a GKR teria desenvolvido muitos outros trabalhos para G4 Entretenimento”, afirma a PF.

Segundo o relatório de indiciamento do ex-presidente, ‘esse quadro, aliado a outras constatações, apontariam, portanto, que a G4 poderia ter funcionado como uma intermediária financeira na prestação de serviços contratadas pelo Instituto Lula, com indícios de superfaturamento, os quais teriam sido efetivados pela GKR e outros subcontratados’.

“Porém, não é possível afirmar isso sem a realização de perícia pormenorizada acerca de todos os aspectos dos trabalhos realizados, seu volume, complexidade e tempo requeridos”, ressalva a PF.

COM A PALAVRA, O INSTITUTO LULA
A reportagem entrou em contato com o Instituto por meio de assessoria e aguarda posicionamento. O espaço está aberto a manifestações (paulo.netto@estadao.com).

COM A PALAVRA, A DEFESA DE FÁBIO LUÍS LULA DA SILVA
A reportagem entrou em contato com a defesa de Fábio Luís Lula da Silva e aguarda posicionamento. O espaço está aberto a manifestações (paulo.netto@estadao.com).

COM A PALAVRA, O EX-PRESIDENTE LULA
O advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente, disse. “O indiciamento é parte do Lawfare promovido pela Lava Jato de Curitiba contra o ex-presidente Lula, e não faz nenhum sentido: as doações ao Instituto Lula foram formais, de origem identificada e sem qualquer contrapartida. À época das doações Lula sequer era agente público e o beneficiário foi o Instituto Lula, instituição que tem por objetivo a preservação de objetos que integram o patrimônio cultural brasileiro e que não se confunde com a pessoa física do ex-presidente.”

COM A PALAVRA, A DEFESA DE PALOCCI
O criminalista Tracy Joseph Reinaldet dos Santos, que defende o ex-ministro Antônio Palocci, falou. “Antônio Palocci colaborou de modo efetivo com a Polícia Federal e com o Ministério Público Federal para o esclarecimento dos fatos investigados.”

Estadão
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O ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), foi gravado em conversa com o empresário Daniel Gomes, delator da Operação Calvário/Juízo Final, na qual chama o Ministério Público de seu Estado de ‘escroto’ e ‘imbecil’. Principal alvo do inquérito por supostos desvios de R$ 134 milhões da Saúde, Coutinho diz que o Ministério Público da Paraíba queria ‘extorquir o Estado’ ao investigar a concessão da administração do Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa. O áudio foi divulgado pelo deputado estadual Wallber Virgolino (Patriotas), ex-secretário de Administração Penitenciária do próprio governo Coutinho.

RICARDO COUTINHO: Você viu o imbecil do Ministério Público, escroto, querendo extorquir o Estado com a história do (inaudível), a primeira contratação, porque não teve processo licitatório.

DANIEL GOMES: Mas isso é antigo, esse processo não é novo, não. O TCE (Tribunal de Contas do Estado) já julgou isso.

RICARDO COUTINHO: Tá lá um recado…

DANIEL GOMES: Esse caso específico, o TCE já fez o julgamento e… é o Gilberto (Carneiro da Gama, ex-procurador-geral do Estado) que está (inaudível)?

RICARDO COUTINHO: E era emergência.

DANIEL GOMES: Era emergência, a lei prevê. Seis meses, mais seis meses.

Daniel Gomes é apontado nos autos da Operação Calvário/Juízo Final como emissário de propinas da Cruz Vermelha Brasil – filial Rio Grande do Sul e fechou acordo de delação com a Polícia Federal.

Ele entregou à PF horas de gravações que indicam supostos acertos de propinas com Ricardo Coutinho. No áudio em que o ex-governador ataca a Promotoria da Paraíba, ele e Daniel comentam investigação sobre a contratação em caráter de emergência da Cruz Vermelha para administrar o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena Trauma.

As investigações apontam que o governador teria exigido propina mensal de R$ 360 mil no contrato. Coutinho nega enfaticamente a prática de ilícitos em sua gestão, que se prolongou por dois mandatos, entre 2011 e 2018. Primeiramente por seis meses, o contrato foi prorrogado por mais seis meses.

Entre 2011 e 2019, o Estado da Paraíba gastou R$ 980 milhões com a Cruz Vermelha.

Coutinho teve a prisão preventiva determinada na Operação Calvário/Juízo Final, deflagrada na terça, 17.

Ele estava no exterior ‘em férias previamente programada’, e foi preso na noite de 19 de dezembro ao desembarcar no Aeroporto de Natal. Dois dias depois, ele e outros três investigados foram soltos por determinação do ministro Napoleão Nunes Maia Filho, do Superior Tribunal de Justiça.

Gilberto citado por Daniel Gomes é Gilberto Carneiro da Gama, ex-procurador-geral da Paraíba. O Ministério Público aponta Gama como ‘responsável pela ponte com órgãos de controle e judiciário, exercendo influência na escolha de membros do Tribunal de Contas do Estado, Procuradoria estadual e até do Tribunal de Justiça da Paraíba, com o aval do ex-governador Ricardo Coutinho e do atual governador’.

O Ministério Público Federal entrou com recurso para tentar anular o habeas corpus do ex-governador, alegando que há ‘farto material comprobatório‘ da liderança de Coutinho no esquema.

O pedido de restauração da prisão do ex-governador só terá um desfecho em fevereiro de 2020, após o recesso do Judiciário, quando a relatora, ministra Laurita Vaz, deverá tomar uma decisão.

COM A PALAVRA, RICARDO COUTINHO
Em sua página no Instagram, quando ainda era dado por foragido, após o estouro da Operação Calvário/Juízo Final, o ex-governador da Paraíba postou.

“Fui surpreendido com decisão judicial decretando minha prisão preventiva em meio a uma acusação genérica de que eu faria parte de uma suposta organização criminosa.

Com a maior serenidade digo ao povo paraibano que contribuirei com a justiça para provar minha total inocência. Sempre estive à disposição dos órgãos de investigação e nunca criei obstáculos a qualquer tipo de apuração.

Acrescento que jamais seria possível um Estado ser governado por uma associação criminosa e ter vivenciado os
investimentos e avanços nas obras e políticas sociais nunca antes registrados.

Lamento que a Paraíba esteja presenciando o seu maior período de desenvolvimento e elevação da autoestima ser totalmente criminalizado.

Estou em viagem de férias previamente programada, mas estarei antecipando meu retorno para me colocar à inteira disposição da justiça brasileira para que possa lutar e provar minha inocência.”

Ricardo Vieira Coutinho

Estadão
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Em transmissão ao vivo nas redes sociais nesta quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro disse que determinou a redução do consumo de carne no Palácio do Alvorada. Por ele, a proteína seria servida apenas uma vez por semana, e nos demais dias entraria no cardápio "peixe, galinha e ovo".

Ele, no entanto, contou que a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, o convenceu a permitir a proteína pelo menos em dois dias.

— (Dizem) : "Ah o presidente tem mordomia, tem carne de graça". Tenho carne de graça, não tenho dúvida disso, sem problema nenhum. Mas determinei aqui no Alvorada, na semana passada, carne uma vez por semana. Logicamente que a minha esposa mandou passar para duas — disse.

Em dezembro, o preço da carne subiu 17,7%, segundo dados do IPCA-15, considerado a prévia da inflação, divulgado pelo IBGE nesta sexta-feira. O preço da proteína puxou o índice para 1,04% no mês, na comparação com novembro deste ano, gerando a maior inflação para dezembro dos últimos quatro anos. Também é a maior para um mês desde junho de 2018.

Bolsonaro afirmou que apesar da reclamação da população não vai tabelar o preço da carne, porque é a favor do livre mercado.

— É acomodação. Tivemos lá atrás crise de outros alimentos, do tomate, do feijão, devagar o mercado vai se acertando. O pessoal dizendo que o preço do boi subiu porque o dólar estava R$ 4,26, agora tá R$ 4. Outros países estão comprando? Estão, estão fazendo negócio. A questão do pecuarista é isso, passaram 9 anos no zero a zero, perdendo, conseguiram dar uma recuperada agora — justificou.

Na avaliação da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a recente disparada no preço da carne bovina foi "um ponto fora da curva",. Porém, segundo o presidente da entidade, João Martins, embora esteja havendo "uma acomodação", os preços não voltarão mais ao patamar de 60 ou 90 dias atrás.

O aumento do preço pode ser explicado pela crescente demanda de carne bovina pela China.Na tentativa de compensar parte da queda no seu rebanho suíno, abatido por causa da peste suína, o gigante asiático tem aumentado a produção de aves e elevado as importações de carne de vários fornecedores. Mas, na carne bovina, o Brasil é o único grande exportador capaz de atender à demanda chinesa.

O Globo
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O presidente Jair Bolsonaro, na noite desta quinta-feira, se defendeu das críticas recebidas por não ter vetado a criação da figura do juiz de garantias ao sancionar o pacote anticrime, na véspera do Natal. Em transmissão ao vivo nas redes sociais, o presidente disse que não pode ser "escravo de todo mundo" e chegou a dizer que, se a lei ao entrar em vigor prejudicar alguém, é para não votar mais nele. Ele ainda ameaçou a bloquear em suas páginas na internet quem fizer críticas relacionadas a sua família.

- Se entrar em vigor, eu não sei se vai entrar, se te prejudicar não vota mais em mim. Afinal de contas, se eu fizer 99 coisas a favor de vocês e uma contra, vocês querem mudar. Paciência, é um direito de vocês, eu sempre agi assim. Logo estou preocupado com o voto do eleitor, em fazer bem para o próximo, em agradar, mas eu não posso ser escravo de todo mundo - justificou.

Ao longo de 52 minutos de transmissão, Bolsonaro mencionou o juiz de garantias diversas vezes e disse que os autores das críticas não sabem o que falam. O presidente afirmou que as pessoas "bateram demais" nele e "abusaram." Ele disse estar aberto às "críticas construtivas", mas observou que "aqueles que forem para a questão pessoal, familiar" deve sair da página dele.

- Eu não quero polemizar mais, eu não tenho que explicar essa situação. O que me surpreende é um batalhão de internautas constitucionalistas, juristas para debater o assunto. Muitas vezes, é: "me traiu, não voto mais". Falam e ligam a alguma coisa familiar. Me desculpem aqui: sai fora da minha página. Se não sair, eu vou lá e bloqueio. Eu aceito críticas fundamentadas, mas muita gente falando abobrinha.

Bolsonaro negou que tenha feito um trato com o Congresso de que vetaria o juiz de garantias. Segundo ele, essa versão tem sido usada por deputados que votaram a favor do item.

- Eu não fiz nenhum trato com ninguém sobre vetar o juiz de garantia. É um absurdo eu falar ‘vocês aprovam aí que eu veto’, isso é um contrassenso. Só uma pessoa sem caráter para pensar uma coisa dessas , mas tem parlamentares falando uma barbaridade dessas, querendo se eximir do que o Congresso aprovou.

O presidente disse que as pessoas o "esculhambam" pelo item do juiz de garantias, mas se esquecem de outros pontos do pacote anticrime, como o que triplicava a pena para crimes na internet.

- Veja padrão dos itens vetados. Para mim, seria mole sancionar multiplicar por três os crimes na internet. Estaria instituindo a censura no país. Não dão valor para isso, ficam aí no negocinho e com todo respeito 90% não sabe o que é juiz de garantia - diz.

Moro presidente
Criticado por apoiadores do ministro da Justiça Sergio Moro, que era contra o juiz de garantias, Bolsonaro preferiu elogiar o ex-juiz, dizendo que ele faz um "trabalho excepcional", mas pontuou que discorda dele pontualmente. O presidente observou que também divergiu de Moro sobre o decreto de flexibilização do posse de arma. Bolsonaro chegou a dizer que não se importa caso Moro decida ser candidato a Presidência em 2020.

- O Moro tem um potencial enorme, é adorado no Brasil. Pessoal fala que ele vai vir candidato a presidente. Se o Moro vier que seja feliz , não tem problema, vai estar em boas mãos o Brasil, e eu não sei se vou vir candidato em 2022. Se estiver bem pode ser que eu venha, se não estiver, estou fora. Já cansei de dizer, tem milhares de pessoas melhores do que eu para disputar uma eleição - disse.

O Globo
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Dois ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ouvidos pelo GLOBO avaliam que um único juiz continuará cuidando dos processos penais que já estão em andamento. Quanto aos processos novos, dependendo das circunstâncias, como em lugares de difícil preenchimento do cargo de juiz, eles também entendem que bastará apenas um magistrado, e não dois, conforme projeto aprovado pelo Congresso e sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro.

Os ministros não citaram nenhum caso específico, mas, por esse entendimento, o caso do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), filho do presidente, continuaria sendo analisado pelo juiz Flávio Itabaiana. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) apura a prática de "rachadinha" no gabinete do parlamentar quando ele era deputado estadual, ou seja, se ele se apropriava de parte dos salários dos assessores. A defesa do senador nega as acusações.

Até agora, um mesmo juiz tocava todo o processo e dava a sentença. Mas o pacote anticrime prevê uma divisão de tarefas. Foi criada a figura do juiz de garantias, que ficará responsável por decisões tomadas ao longo do processo, como a requisição de documentos, a quebra de sigilos, a autorização de produção de provas e a prorrogação da investigação; enquanto outro magistrado será responsável pela sentença, ou seja, por condenar ou absolver o réu.

Marco Aurélio afirmou ver com "bons olhos" a nova lei, mas resaltou que ela não deve valer para processos em andamento.

— A aplicação da lei é prospectiva, não é retroativa. Ou seja, instruções já verificadas serão sentenciadas pelo juiz que já instruiu — disse o ministro.

Outro ministro ouvido pelo GLOBO tem a mesma avaliação. Somente casos novos poderão ter dois juízes, ainda assim com algumas condições. A implantação do juiz de garantia — cuja lei só começará a valer em janeiro de 2020 — seria gradual.

Marco Aurélio afirmou que a nova legislação vai evitar "a suspeita da perda da equidistância" por parte do juiz. Mas ressaltou que nem sempre será possível destinar dois juízes para cada caso.

— Direito é acima de tudo bom senso. Por exemplo, na Amazônia, há comarcas em que você tem juiz único e a impossibilidade material de proporcionar mais de um juiz. Evidentemente não se chegará à nulidade do processo, por um mesmo juiz instruir e sentenciar. Tanto quanto possível se observará essa dualidade. Mas não sendo possível, evidentemente não se deixará a sociedade sem jurisdição — disse Marco Aurélio, acrescentando: — E a aí caberá apreciar caso a caso.

O outro ministro ouvido pelo GLOBO fez avaliação semelhante a de Marco Aurélio. Afirmou que em comarcas de difícil preenchimento, como na Amazônia, um mesmo juiz poderá continuar fazendo a instrução e dando a sentença.

Ambos os ministros também indicaram um caminho para permitir a instituição do juiz de garantias diante da falta de recursos humanos e financeiros. Um mesmo magistrado poderia assumir esse papel em diferentes varas. Não haveria necessariamente um juiz de garantias para cada local, o que duplicaria a quantidade de magistrados. Um dos ministros ouvidos pelo GLOBO destacou que esse acúmulo já ocorre em outros países e até mesmo em alguns lugares do Brasil.

Há divergências quanto à regulamentação da lei. Marco Aurélio disse que isso deverá ser feito pelo Executivo, ou seja, pelo presidente, não cabendo atuação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Já outro ministro acha que o CNJ deverá sim se manifestar. O CNJ criou, inclusive, um grupo de trabalho para tratar do tema.

Esse ministro chamou atenção para outro ponto: a nova lei permite, mas não obriga, a instalação de varas colegiadas — constituídas por vários juízes, e não apenas um, que tomam decisões em conjunto — para julgar organizações criminosas. Isso serve para resguardar a segurança dos magistrados. Nesses casos, também será necessário haver mais juízes, mas, nem por isso, a falta de magistrados deverá ser empecilho para sua instalação.

O Globo
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