Abril 15, 2025
Arimatea

Arimatea

Fatos históricos do dia 30 de dezembro

Pausa nos bombardeios
Em 30 de dezembro de 1972, os norte-americanos promovem uma parada nos ataques aéreos ao Vietnã do Norte. Em janeiro do ano seguinte, ocorre o acordo de Paris, estabelecendo o cessar-fogo, a retirada das tropas norte-americanas, a convocação das eleições gerais no Vietnã do Sul e a libertação dos prisioneiros.

39 - Nasce em Roma, Tito Flávio Vespasiano, imperador romano.
1691 - Morre Robert Boyle, cientista britânico, um dos primeiros defensores do métido científico e um dos fundadores da Química moderna.
1803 - Os Estados Unidos tomam posse do território de Louisiana, quase duplicando a extensão territorial do país.
1853 - Os Estados Unidos compram mais de 100.000 quilômetros quadrados de terra do México, num acordo chamado de Compra de Gadsden.
1903 - Mais de 600 pessoas morrem num incêndio no Teatro Iroquois em Chicago.
1916 - Rasputin, religioso russo que teve grande influência durante o império de Nicolau II, é assassinado por um grupo de aristocratas.
1922 - O Congressos dos Soviets, reunido em Moscou, aprova a criação da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.
1924 - Edwin Hubble confirma a existência de outras galáxias.
1933 - O primeiro-ministro da Romênia, Íon Duca, é assassinado por um membro da Guarda de Ferro.
1937 - Um decreto do presidente Getúlio Vargas transforma os partidos políticos em sociedades culturais e beneficentes.
1938 - Vladimir Zworykin patentea o sistea de televisão.
1947 - O rei Michael da Romênia é forçado a abdicar ao trono quando uma república é estabelecida no país.
1953 - Os primeiros aparelhos de televisão a cores são vendidos nos Estados Unidos, ao preço de US$ 1 mil por unidade.
1972 - Durante a Guerra do Vietnã, os Estados Unidos param o bombardeio intenso no Vietnã do Norte.
1985 - O presidente paquistanês Mohammad Zia ul Haq decreta o fim da lei marcial que desde 1977 vigorava no país. O governo apoiava guerrilheiros muçulmanos na luta contra o regime soviético.
1988 - Yury Churbanov, genro do ex-líder soviético Leonid Brezhnev, é preso por corrupção.
1990 - Morre o músico e radialista Paulinho Tapajós.
1998 - O Iraque ataca aviões estrangeiros que sobrevoavam o seu território. A ofensiva contra aeronaves americanas e britânicas é respondida com o bombardeio de uma base iraquiana na zona de exclusão aérea, no sul do país.
1999 - O ex-Beatle George Harrison consegue defender a sua vida, mas é esfaqueado por um homem que invade a sua mansão em Londres.

Redação Terra
Portal Santo André em Foco

São Rugero
Bispo (século XVII)

Rugero nasceu entre 1060 e 1070, na célebre e antiga cidade italiana de Cane. O seu nome, de origem normanda, sugere que seja essa a sua origem. Além dessas poucas referências imprecisas, nada mais se sabe sobre sua vida na infância e juventude. Mas ele era respeitado, pelos habitantes da cidade, como um homem trabalhador, bom, caridoso e muito penitente. Quando o bispo de Cane morreu, os fiéis quiseram que Rugero ficasse no seu lugar de pastor. E foi o que aconteceu: aos trinta anos de idade, ele foi consagrado bispo de Cane.

No século II, essa cidade havia sido destruída pelo imperador Aníbal, quando expulsou o exército romano. Depois, ela retomou sua importância no período medieval, sendo até mesmo uma sede episcopal. No século XI, mais precisamente em 1083, por causa da rivalidade entre o conde de Cane e o duque de Puglia, localidade vizinha, a cidade ficou novamente em ruínas.

O bispo Rugero assumiu a direção da diocese dentro de um clima de prostração geral. Assim, depois desse desastre, seu primeiro dever era tratar da sobrevivência da população abatida pelo flagelo das epidemias do pós-guerra. Ele transformou a sua sede numa hospedaria aberta dia e noite, para abrigar viajantes, peregrinos e as viúvas com seus órfãos. Possuindo o dom da cura, socorria a todos, incansável, andando por todos os cantos, descalço. Doava tudo o que fosse possível e a sua carruagem era usada apenas para transportar os doentes e as crianças.

Todavia esse século também foi um período conturbado para a história da Igreja. Com excessivo poder civil estava dividida entre religiosos corruptos e os que viviam em santidade. Rugero estava entre os que entendiam o episcopado como uma missão e não como uma posição de prestígio para ser usada em benefício próprio. Vivia para o seu rebanho, seguindo o ensinamento de são Paulo: 'Tudo para todos'.

Por tudo isso e por seus dons de conselho e sabedoria, no seu tempo foi estimado por dois papas: Pascoal II e Celásio II. Para ambos, executou missões delicadas e os aconselhou nas questões das rivalidades internas da Igreja, que tentava iniciar sua renovação.

Entrou rico de merecimentos no Reino de Deus, no dia 30 de dezembro de 1129, em Cane, onde foi sepultado na catedral. Considerado taumaturgo em vida, pelos prodígios que promovia com a força de suas orações, logo depois de sua morte os devotos divulgaram a sua santidade.

No século XVIII, a cidade de Cane praticamente já não existia. A população se transferira para outra mais próspera, Barleta. Mas eles já cultuavam o querido bispo Rugero como santo. Pediram a transferência das suas relíquias para a igreja de Santa Maria Maior, em Barleta. Depois, foi acolhido na sepultura definitiva na igreja do Mosteiro de Santo Estêvão, atual Santuário de São Rugero. Os devotos o veneram no dia de sua morte como o bispo de Cane e o padroeiro de Barleta. Em 1946, são Rugero foi canonizado pela Igreja.

COMECE O DIA FELIZ
Portal Santo André em Foco

Durante o recesso de fim de ano, o presidente Jair Bolsonaro pescou um peixe, no sábado (28), na praia de Inema, que fica na Base Naval de Aratu, uma área fechada da Marinha do Brasil, situada em São Tomé de Paripe, no subúrbio Ferroviário de Salvador.

Segundo informações da assessoria de Bolsonaro, o peixe pescado pelo presidente é da espécie Tambaqui e pesou 18 kg. As imagens mostram o presidente com uma vara de pesca, no deck de uma casa, na companhia de pelo menos cinco homens.

O presidente, que estava vestido com a camisa do Tubarão F.C., de Santa Catarina, tirou fotos com o peixe.

Chegada em Salvador
O presidente Jair Bolsonaro desembarcou na Base Aérea de Salvador por volta das 16h20 de sexta-feira (27), de onde seguiu de helicóptero até a Base Naval de Aratu, que fica em São Tomé de Paripe.

O presidente deixou Brasília na tarde de sexta e vai passar o recesso de fim de ano em Salvador. Ainda nesta sexta, o presidente afirmou que a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, deve passar por uma cirurgia nos próximos dias e não viajaria com ele.

A comitiva que acompanha o presidente não foi divulgada pelo Planalto. Entretanto, através das imagens divulgadas pela base aérea, é possível perceber que Laura Bolsonaro, de 9 anos, filha do presidente, é uma das companhias.

Outros parentes de Jair Bolsonaro devem passar pelo local nos próximos dias, entre eles os filhos Flávio, Carlos e Eduardo, devem passar pelo local nos próximos dias.

O presidente vai passar 10 dias em Salvador e volta para Brasília em 5 de janeiro. O presidente volta a despachar na capital federal no dia 6 de janeiro.

Presidentes em Salvador
A base de Aratu fica funciona como apoio logístico para equipes das três Forças Armadas que atuem nas águas. A construção completou 50 anos em 2019.

O local é vigiado constantemente pela Marinha, e as instalações de lazer incluem uma casa colonial na praia privativa de Inema, que é separada por um muro da praia de São Tomé de Paripe, muito frequentada no verão.

Além da função estratégica, Aratu foi escolhida como local de refúgio e descanso pelos últimos cinco presidentes do Brasil.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso passou o réveillon de 1996 na base, e voltou ao local em 1997 e 1998. O ex-presidente Lula também escolheu Aratu para a maior parte dos períodos de recesso, entre 2003 e 2010.

A ex-presidenta Dilma passou quatro réveillons na base, além de algumas folgas durante o Carnaval. Em 2017, Temer levou a primeira-dama Marcela, o filho Michelzinho e a sogra, Norma, para passarem o Carnaval em Aratu.

Em dezembro de 2012, a então presidente Dilma Rousseff também passou o réveillon na base da Marinha do Brasil situada São Tomé de Paripe. Na época, ela chegou ao local de praia, junto com a filha, Paula Araújo, o genro, Rafael Covolo, o neto Gabriel e mãe Dilma Jane.

Em janeiro de 2010, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em férias com a família, ficou hospedado durante seis dias na unidade militar da Marinha e frequentou a praia do local, que fica na divisa entre a praia de São Tomé de Paripe e a Ilha de Maré, que ficam no subúrbio ferroviário de Salvador.

G1
Portal Santo André em Foco

A proposta do governo de criar o Contrato de Trabalho Verde e Amarelo sofrerá alterações no Congresso Nacional. Uma delas será a mudança na taxação do seguro-desemprego que, definida na medida provisória (MP) como obrigatória, deverá passar a opcional, segundo o relator da MP, deputado federal Christino Áureo (PP-RJ).

“Nós temos a possibilidade de transformar essa contribuição em opcional. Isso deve ser o que constará no relatório. É um ponto que deve ser aprovado, acredito que tenha mais chances”, disse o deputado à Rádio Nacional.

Para ele, outras fontes devem ser buscadas para financiar os incentivos que motivarão o empregador a aderir ao programa, que estimula a contratação de jovens de 18 a 29 anos.

“Nós acreditamos que esse é um ponto que tem muita dificuldade de ser aceito. Estamos trabalhando para buscar outras fontes orçamentárias para cobrir o incentivo ao primeiro emprego que não seja taxando o desempregado”, afirmou.

A questão também já foi tida como de difícil aceitação pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, em declaração recente.

A MP traz outras polêmicas, como o fim do registro profissional de várias categorias, como jornalista, publicitário e radialista. Essas questões levaram a medida a receber o maior número de emendas da história do Parlamento, segundo o relator. Foram quase 2 mil emendas.

“O próprio governo e as entidades que temos conversando, tanto patronais quanto de empregados, entendem que a MP é bastante polêmica, tanto que é a recordista de emendas na história do Congresso, com mais de 1.930 emendas. Estamos trabalhando esta semana e na primeira semana de janeiro nesse material, para ter uma atuação mais firme em fevereiro.”

O fim do registro profissional de algumas categorias também deverá ser revisto. O relator entende que o Ministério da Economia quis dar mais autonomia às categorias ao abolir o registro, mas vê dificuldade para que isso ocorra em todos os casos. Ele citou os jornalistas como um dos exemplos.

“Uma categoria que já sofreu uma dificuldade maior por ter sido abolida a necessidade de uma formação universitária específica, a ausência do registro pode deixar a profissão num limbo que talvez não seja adequado. Esse é um ponto que vai ser, provavelmente, objeto de modificações na discussão da medida.”

A expectativa do relator é apresentar seu parecer em fevereiro para votá-lo a tempo, ou seja, antes de vencido o prazo da MP de 120 dias. “A ideia é que a gente consiga ter o relatório fechado em fevereiro para ter margem para trabalhá-lo em março e aprová-lo nas duas Casas dentro dos prazos formais, apontando para o início de abril”, destacou.

Agência Brasil
Portal Santo André em Foco

O presidente Jair Bolsonaro pediu neste domingo (29) que o Congresso Nacional aprove a ampliação da posse e do porte de armas no país. Em postagem na rede social Twitter, ele relacionou o crescimento no registro de armas de fogo à diminuição do número de mortes.

“Registro de armas de fogo cresceu 50% no corrente ano, levando-se em conta o mesmo período de 2018. Segundo ‘especialistas’, o número de mortes deveria aumentar no Brasil, mas na prática caiu 22%. Dependo do Parlamento para ampliar o direito à posse/porte para mais cidadãos”, escreveu o presidente.

- Registro de armas de fogo cresceu 50% no corrente ano, levando-se em conta o mesmo período de 2018. Segundo "especialistas", o número de mortes deveria aumentar no Brasil, MAS na prática caiu 22%.

- Dependo do Parlamento para ampliar o direito a posse/porte para mais cidadãos. pic.twitter.com/kibR4Qk3A0

— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 29 de dezembro de 2019

O presidente da República está na Base Naval de Aratu, unidade da Marinha em São Tomé de Paripe, subúrbio de Salvador. Bolsonaro deixou Brasília na tarde de sexta-feira (27) para passar o recesso de fim de ano na capital baiana.

Ele afirmou que a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, não viajou com ele porque deve passar por uma pequena cirurgia nos próximos dias.

Agência Brasil
Portal Santo André em Foco

A partir de 1º de janeiro de 2020, eleitores, partidos e candidatos devem estar atentos ao calendário definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para eleições municipais do ano que vem, quando serão escolhidos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.

Pelo calendário eleitoral aprovado pela Corte, todas as pessoas envolvidas no pleito devem respeitar regras e prazos para garantir a realização da votação. O primeiro turno será realizado em 4 de outubro e o segundo turno no dia 25 do mesmo mês.

No primeiro dia de janeiro, empresas responsáveis por pesquisas de opinião estão obrigadas a registrá-las no TSE. Na mesma data, qualquer órgão da administração pública fica proibido de distribuir benefícios, bens ou valores, exceto no caso de calamidade pública. Os órgãos também não podem aumentar gastos com publicidade acima da média dos últimos três anos.

Em abril, o TSE vai lançar uma campanha nas emissoras de rádio e televisão para incentivar a participação das mulheres nas eleições e esclarecer o eleitor sobre o funcionamento do sistema eleitoral.

No dia 16 de junho, a Corte deve divulgar o valor corrigido do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), criado pelo Congresso. Conforme o orçamento da União para o ano que vem, R$ 2 bilhões estão previstos para o fundo.

Em julho, os partidos estão autorizados a promover as convenções internas para escolha de seus candidatos, que deverão ter os registros das candidaturas apresentados à Justiça Eleitoral até 15 de agosto.

No dia seguinte, a propaganda eleitoral está autorizada nas ruas e na internet até 3 de outubro, dia anterior ao primeiro turno.

Em setembro, a partir do dia 19, nenhum candidato poderá ser preso, salvo em flagrante. No caso dos eleitores, a legislação eleitoral também proíbe a prisão nos dias próximos ao pleito. No dia 29, eleitores só podem ser presos em flagrante.

A diplomação dos prefeitos e vices, além dos vereadores eleitos, deve ocorrer até 19 de dezembro de 2020.

Nas eleições municipais de 2016, 144 milhões de eleitores estavam aptos a votar. No pleito, foram registradas 496 mil candidaturas para os cargos disputados.

Agência Brasil
Portal Santo André em Foco

Em 2019, o Congresso alterou vetos do presidente Jair Bolsonaro em quase 30% dos projetos barrados total ou parcialmente pelo chefe do Executivo. Se esse ritmo se mantiver, o volume de derrotas do Executivo no Legislativo caminha para um recorde. Em números absolutos, em seu primeiro ano de mandato, Bolsonaro já supera a quantidade de vetos alterados nos governos de Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff somados, segundo dados levantados pelo Estadão/Broadcast.

O número de vetos de Bolsonaro derrubados parcial ou totalmente pelo Legislativo até agora só não é maior do que a soma daqueles rejeitados nos dois anos e meio da administração de Michel Temer. No período em que esteve à frente do Palácio do Planalto (2016 a 2018), Temer teve 21 reveses desse tipo.

O veto nada mais é do que a discordância do presidente da República em relação a um projeto de lei aprovado pela Câmara e pelo Senado. Na prática, pode ser interpretado como jurídico, quando o texto é classificado como inconstitucional, ou mesmo político, sob a alegação de que a proposta fere o interesse público. Os dois motivos podem servir como justificativa, e cabe ao Congresso a palavra final.

Cada veto pode trazer a rejeição do presidente da República a diversos trechos do mesmo projeto. O Congresso e o Palácio do Planalto contam como um único veto o do pacote anticrime, por exemplo, sancionado no último dia 25, embora haja 25 pontos suspensos por Bolsonaro.

“Na elaboração de leis, quem dá a última palavra sempre é o Congresso, ‘derrubando’ possíveis vetos. Não posso sempre dizer não ao Parlamento, pois estaria fechando as portas para qualquer entendimento”, escreveu Bolsonaro em postagem publicada no Facebook ao comentar, na semana passada, a sanção do projeto anticrime.

Bolsonaro não conseguiu manter integralmente os vetos assinados em 17 propostas aprovadas pela Câmara e pelo Senado. Em seis projetos, o Congresso derrubou o veto integral. Nos outros 11 textos, deputados e senadores retomaram 52 de 333 dispositivos que tinham sido retirados pelo presidente.

Na comparação com o primeiro ano de governo de seus antecessores, o volume de derrotas do atual mandatário disparou: foram 29% rejeitados total ou parcialmente, ante 6,5% de Temer e 1,6% de FHC. Lula e Dilma não tiveram nenhum revés desse tipo no primeiro ano.

“É uma nova realidade política”, afirmou o cientista político Murillo de Aragão, da Arko Advice. “O governo não tem uma maioria, e o partido (PSL) que apoiava o presidente se partiu pela metade. Atualmente, os bolsonaristas não chegam a 30 deputados”, disse Aragão.

Os vetos aumentaram a insatisfação do Congresso com o Planalto. Parlamentares acusaram o Executivo de quebrar acordos quando o presidente rejeitou propostas anteriormente negociadas pela liderança do governo. Foi assim em pelo menos dois projetos: o que prevê penas para condutas classificadas como abuso de autoridade e o que mexeu com regras dos partidos políticos.

Em setembro, por exemplo, deputados e senadores retomaram diversos pontos da lei do abuso de autoridade que haviam sido vetados por Bolsonaro. Com a decisão, agentes públicos, incluindo juízes e procuradores, poderão ser punidos criminalmente por várias condutas, como obrigar um investigado ou uma testemunha a depor sem intimação prévia.

Outro veto revertido pelo Congresso foi a brecha para aumentar o valor do fundo eleitoral, em 2020. Assim, foram garantidos R$ 2 bilhões de verba pública para os partidos usarem nas campanhas municipais do próximo ano.

Histórico. Em um ano, Bolsonaro teve apenas quatro derrotas a menos do que Temer em dois anos e meio de governo, levando-se em conta quatro vetos do ex-presidente rejeitados em 2019. Dilma Rousseff, por sua vez, teve sete vetos derrubados nos cinco anos e meio de gestão. Lula, em oito anos, sofreu dois reveses. Fernando Henrique Cardoso viu o Legislativo retomar projetos vetados por ele em três ocasiões. Os dados estão disponíveis no sistema eletrônico do Congresso.

Para Antônio Augusto de Queiroz, analista do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), o resultado está relacionado ao conflito entre a agenda defendida por Bolsonaro e as demandas dos parlamentares. “O presidente não se empenha para aprovar, e, se modificarem lá, ele veta”, disse ele. “Mas também não se empenha para manter o veto. É uma atitude profundamente temerária.”

O recorde de vetos foi comemorado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), na última sessão do Congresso, há dez dias. “Nunca o Congresso Nacional rejeitou tantos vetos em um ano como nesta legislatura”, discursou o senador. “Nunca o Congresso deliberou sobre tantos temas difíceis simultaneamente, mas também nunca se produziu tanto.”

Os congressistas preparam novas derrotas para Bolsonaro, prometendo derrubar veto recente ao projeto que aumenta o pagamento obrigatório de emendas parlamentares para os redutos eleitorais de deputados e senadores. “O projeto é que torna o orçamento verdadeiramente impositivo”, afirmou o relator do Orçamento de 2020 no Congresso, deputado Domingos Neto (PSD-CE). “A mesma maioria que aprovou a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do orçamento impositivo deve derrubar esse veto para efetivar o que foi incluído na Constituição.”

Estadão
Portal Santo André em Foco

Juízes de 24 Estados recebem por mês mais de R$ 1 mil de vale-refeição. Em Pernambuco, o valor chega a R$ 4.787 – o equivalente a 4,8 vezes o salário mínimo em vigor (R$ 998) e mais que o dobro da renda média mensal dos trabalhadores brasileiros, que é de R$ 2.317 mensais.

Os juízes estaduais podem gastar em restaurantes, à custa dos cofres públicos, um valor que muitas famílias precisam esticar, e muito, para cobrir as despesas do mês. Só entre os beneficiários do INSS, 23,7 milhões recebem até um salário mínimo por mês (67,1% do total). O salário médio dos magistrados estaduais é de R$ 43.437, bem acima do teto de R$ 35.462. Isso ocorre porque o valor inclui diversos penduricalhos, como vale-refeição, auxílio-moradia, auxílio pré-escolar e auxílio-natalidade.

Os valores e os critérios desses auxílios podem variar em cada Estado. Por serem verbas indenizatórias, elas são isentas de qualquer tributo, incluindo contribuição previdenciária e Imposto de Renda.

Crítico contumaz desses penduricalhos, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (ST), afirma que o teto constitucional se tornou “piso”. “Todo esse quadro de desorganização exige uma disciplina nacional. Isso é mais uma forma de furar o teto”, disse.

Apenas três Estados pagam auxílio-alimentação até o valor vigente para o Judiciário federal, que é de R$ 910 mensais: Maranhão, Paraná e Rio Grande do Sul. As cifras são maiores do que o Executivo da União paga a seus funcionários em vale-refeição (R$ 458 mensais).

O problema dos auxílios é que, embora seja necessário aprovar uma lei para criá-los, seu valor é decidido de forma administrativa, muitas vezes pelos próprios beneficiários. O orçamento do Judiciário estadual, por sua vez, é blindado de qualquer crise: mesmo que haja frustração na arrecadação, o governador é obrigado a repassar a verba, livre de qualquer corte ou bloqueio, para não caracterizar interferência em outro Poder.

Relator de uma proposta que regulamenta esses benefícios, o deputado Rubens Bueno (CDD-PR) afirma que o valor do auxílio-alimentação dos juízes é um “escândalo”. “Os juízes perderam a compostura e esqueceram o que significa uma nação. Deveriam fazer a lei valer para todos, mas burlam a norma para obter benefícios próprios”, diz.

O governo sinalizou que pretende enviar uma proposta de reforma administrativa ao Congresso em fevereiro, de acordo com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Este mês, Maia disse que “não dá mais para segurar” o debate sobre a regulamentação dos pagamentos acima do teto e sobre as férias de 60 dias dos juízes.

Estadão
Portal Santo André em Foco

O governo do presidente Nicolás Maduro rechaçou neste domingo, 29, “categoricamente”, segundo um comunicado oficial, a decisão do governo brasileiro de dar status de refugiado aos cinco militares acusados pelo assalto ao Batalhão 513 na semana passada que se refugiaram no Brasil.

No sábado, o Itamaraty emitiu uma nota conjunta com o Ministério da Defesa na qual informava que os militares iniciariam os procedimentos para a solicitação de refúgio no Brasil, “a exemplo de outros militares venezuelanos em situação similar” no País.

Eles foram recebidos pela Força Tarefa Logística Humanitária Operação Acolhida após serem encontrados na reserva indígena de São Marcos, um vasto território no norte do Estado de Roraima, segundo explicou a nota do governo brasileiro.

“A República Bolivariana da Venezuela denuncia à comunidade internacional esta insólita decisão (do governo brasileiro) que confirma o padrão de proteção e cumplicidade de governos satélites dos EUA para agredir a paz da Venezuela por meio de mercenários que já confessaram seus crimes, sobre os quais existem provas, treinados, pagos e protegidos por governos de países vizinhos”.

Para Caracas, ao conceder o refúgio, o Brasil estaria não apenas ferindo o direito internacional como também estaria “abrindo um precedente de proteção a pessoas que tenham cometido crimes flagrantes contra a paz e a estabilidade de outro Estado”.

Na semana passada, o site Infobae informou que o assalto ao Batalhão de Infantaria Selva Mariano Montilla não se tratou de um levante militar ou uma tentativa de golpe, mas sim uma tentativa de reaver uma mina de ouro na região, que fica na fronteira com o Brasil.

Acusado por Caracas, o governo brasileiro chegou a negar qualquer participação do País na invasão ao destacamento que acabou terminando com a morte de um militar leal ao regime Maduro.

Estadão
Portal Santo André em Foco

Pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (29) pelo jornal "Folha de S.Paulo" mostra que 19% dos brasileiros avalia a atuação dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) como ótima ou boa. Outros 39% dos consultados avalia a atuação do Supremo como ruim ou péssima.

Para 38% dos ouvidos no levantamento, o trabalho dos 11 ministros que compõem a corte é regular e 4% disseram não saber avaliar.

A pesquisa ouviu 2.948 pessoas nos dias 5 e 6 de dezembro em 176 municípios de todas as regiões do país.

A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Segundo o Datafolha, o nível de confiança é de 95%.

É a primeira vez que o Datafolha consulta a população sobre a atuação do tribunal na mesma escala com que faz com os demais Poderes. Portanto, não há dados anteriores para avaliar possíveis variações na percepção dos brasileiros sobre o trabalho dos ministros do Supremo.

Neste ano, entre outras decisões, o tribunal criminalizou a homofobia, abriu inquérito para apurar ameaças a ministros e derrubou a prisão após condenação em segunda instância.

Além disso, viu-se envolvido em uma questão de segurança: o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot afirmou ter entrado armado na sede do STF para matar o ministro Gilmar Mendes. Em resposta, encomendou máquinas de raio-X e ampliou as medidas de segurança.

Executivo e Legislativo
Em dezembro, o Datafolha também ouviu a população sobre a atuação do Executivo e do Legislativo.

Os dados divulgados em 8 de dezembro pelo jornal "Folha de S.Paulo" mostram os seguintes percentuais de avaliação do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL):

  • Ótimo/bom: 30%
  • Regular: 32%
  • Ruim/péssimo: 36%
  • Não sabe/não respondeu: 1%

No dia 18 de dezembro também foram divulgados os dados da avaliação do trabalho do Congresso Nacional pelos brasileiros.

A pesquisa Datafolha mostra os seguintes percentuais de avaliação do trabalho dos deputados federais e senadores:

  • Ótimo/bom: 14%
  • Regular: 38%
  • Ruim/péssimo: 45%
  • Não sabe/não respondeu: 3%

G1
Portal Santo André em Foco

© 2019 Portal Santo André em Foco - Todos os Direitos Reservados.

Please publish modules in offcanvas position.