Mai 14, 2025
Arimatea

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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) projeta crescimento de 1,2% para a economia brasileira em 2022, a partir da “superação parcial de problemas conjunturais, como inflação, emprego e normalização das cadeias globais de valor a partir do segundo semestre do ano”. A previsão está no documento Economia Brasileira: 2021-2022, divulgado hoje (15), em Brasília.

Para a entidade, a atividade econômica também deve se beneficiar da normalização da demanda por serviços prestados às famílias, o que ainda está abaixo do nível pré-pandemia, e também alguns setores industriais demandados ainda em 2021, principalmente aqueles ligados a investimentos, como a cadeia da construção civil e de bens de capital.

Já em um cenário mais pessimista, a previsão é de expansão do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país) em 0,3% em 2022. No cenário otimista, o Brasil crescerá 1,8%.

Para 2021, a CNI calculou alta de 4,7% na atividade econômica. “A estimativa é menor do que o esperado no início do ano, devido às constantes quedas na indústria ocorridas no segundo semestre”, explicou, em comunicado.

Segundo a confederação, a expansão do PIB neste ano reverte a queda de 4,1% em 2020, mas o resultado não significa que os problemas acentuados pela crise e os desafios estruturais do país tenham sido superados. “Há perda de ritmo da atividade econômica e as perspectivas para o próximo ano não são muito animadoras”, explicou.

Entre os fatores conjunturais desfavoráveis, a CNI destaca a inflação elevada, com consequentes altas nas taxas de juros, o alto endividamento das famílias, o desemprego, a escassez de insumos e matérias-primas e os custos de energia em elevação. Além disso, para a entidade, ainda há incertezas sobre o andamento da pandemia e o temor de algum retrocesso, como ocorre atualmente na Europa.

Indústria de transformação
A CNI estimou um crescimento de 5,2% da indústria de transformação em 2021. Ao longo deste ano, o PIB desse setor assumiu trajetória em razão da escassez e alta do preço de insumos e de matérias-primas. Para o ano que vem, a expectativa é de um aumento gradual do emprego que, com a desaceleração da inflação e o Auxílio Brasil, deve minimizar o processo de perda de poder de compra por parte das famílias.

Além disso, a partir da segunda metade de 2022, a previsão é de regularização nas cadeias de suprimentos. Para a CNI, a desvalorização do real também será benéfica para a indústria brasileira, com incentivos às exportações e à substituição de importações no mercado doméstico. A entidade estimou que a taxa de câmbio terminará 2022 em R$ 5,60, o mesmo patamar do fim de 2021. Em um cenário base, a indústria de transformação deve crescer 0,5% em 2022.

A previsão da CNI é de saldo comercial positivo em 2021, de US$ 58,9 bilhões, alta de 16,9% em relação à 2020. Segundo ela, as exportações são puxadas majoritariamente pelos preços, sobretudo de commodities, enquanto as importações mostram crescimento generalizado em volume.

As estimativas para exportações e importações são, respectivamente, de US$ 278,4 bilhões (alta de 33,1% em relação a 2021) e US$ 219,5 bilhões (alta de 38,2%).

“Para 2022, a normalização do fornecimento de insumos e matérias-primas e a taxa de câmbio real, ainda bastante desvalorizada, darão fôlego às exportações brasileiras e estimularão um processo de substituição de importações. A CNI projeta que as exportações alcancem US$ 280 bilhões ano que vem, patamar um pouco superior ao de 2021”, informou a confederação.

Inflação e emprego
Na avaliação da CNI, a continuidade do aumento da taxa básica de juros, o desemprego ainda elevado, as despesas primárias do governo federal em queda real, a atividade econômica moderada e estabilidade nos preços dos combustíveis devem fazer com que a inflação desacelere. Para 2022, a instituição espera uma inflação de 5%, próximo do teto da meta de inflação. A meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 3,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

“Esse cenário considera que não devem ocorrer novas alterações nas regras fiscais, que poderiam elevar a inflação, por meio da depreciação do real”, explicou a Confederação Nacional da Indústria.

Neste ano, ela estima que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, deve desacelerar, moderadamente, em dezembro e fechar 2021 em 10,3%. Em novembro, o IPCA foi de 0,95%, abaixo do observado em outubro de 2021, de 1,25%. A inflação acumulada no ano é de 9,26% e de 10,74% em 12 meses.

Massa de renda real
Para a CNI, o número de pessoas ocupadas continuará crescendo e massa de renda real deve começar a se recuperar a partir do segundo semestre do ano que vem, em resposta à queda da inflação. “Para 2022, espera-se continuidade na recuperação do consumo e do emprego nos serviços prestados às famílias, como transporte, alojamento e alimentação, associado ao aumento da circulação de pessoas”, projetou a entidade.

A expectativa é de que, na segunda metade de 2022, quando a recuperação de serviços estiver próxima do nível de pré-pandemia, a atividade industrial esteja mais aquecida.

“No entanto, há um contingente populacional relevante que deve voltar a integrar a força de trabalho nos próximos trimestres. Assim, mesmo com a continuidade do crescimento da população ocupada, o retorno dessas pessoas ao mercado de trabalho manterá a taxa de desemprego pressionada para cima ao longo de 2022”, explicou a confederação, projetando que a taxa de desocupação média deverá ser ligeiramente inferior à de 2021, ficando em 13%.

O documento Economia Brasileira: 2021-2022 está disponível na página da CNI.

Agência Brasil
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A inflação desacelerou para todas as faixas de renda em novembro. A constatação faz parte da análise do Indicador de Inflação por Faixa de Renda, divulgada hoje (15) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). No segmento de renda mais baixa, a taxa saiu de 1,35% em outubro para 0,65% em novembro. Já para as famílias de renda média e média-alta o ritmo da queda foi menor e passou de 1,1% para 1,08%.

De acordo com o Ipea, ainda que tenha ocorrido desaceleração em novembro, a inflação acumulada nos 12 meses para as famílias que recebem menos de R$ 1.808,79 atingiu 11%, o que significa um percentual maior que o das famílias que ganham mais de R$ 17.764,49, que alcançaram 9,7% na inflação acumulada em 12 meses.

As maiores pressões inflacionárias no acumulado do ano ficaram com as famílias de renda média-baixa, que têm rendimentos mensais de R$ 2.702,88 a R$ 4.506,47; e as de renda média com rendimentos entre R$ 4.506,47 e R$ 8.956,26. Para a faixa de renda média-baixa, as variações acumuladas ficaram em 9,6% e na de renda média foram de 9,5%.

Influências
Transporte e habitação foram os grupos que mais contribuíram para a alta inflacionária das famílias de todas as faixas de renda. A pressão nos transportes pode ser explicada pelos aumentos da gasolina (7,4%), do etanol (10,5%), das tarifas de ônibus interestadual (1,6%) e dos transportes por aplicativo (6,8%), além da variação nos preços dos automóveis novos (2,4%) e usados (2,4%). Na habitação, foram os reajustes de energia elétrica (1,2%), do gás de botijão (2,1%) e do gás encanado (2%), além dos aluguéis (0,84%) e condomínios (0,95%).

Para as famílias de renda mais elevada, parte do impacto inflacionário dos transportes foi amenizada pelas quedas de 6,1% das passagens aéreas e de 1,8% do aluguel de veículos no segmento de transportes. No entanto, a evolução dos serviços pessoais e de recreação, como hospedagem (2,6%) e pacote turístico (2,3%), contribuíram para a inflação em novembro.

O segmento alimentos e bebidas contribuiu para aliviar a inflação das famílias de renda mais baixa. Houve quedas significativas nos preços de itens importantes na cesta de consumo, como cereais (-3,2%), carnes (-1,4%) e leite e derivados (-1,5%). Outro fator que provocou impacto e ajudou a diminuir a pressão inflacionária em todas as faixas de renda foi a deflação de 3% dos artigos de higiene pessoal.

Inflação
Para as duas faixas de menor renda, a inflação de novembro ficou abaixo da registrada no mesmo mês de 2020. O motivo é a melhora no desempenho dos preços dos alimentos em 2021. No ano passado ocorreram altas expressivas dos cereais (4,9%), tubérculos (16,2%), carnes (6,5%) e óleos e gorduras (6,5%). Em movimento contrário, a piora da inflação corrente para as famílias de renda mais alta vem dos reajustes mais modestos, em 2020, da gasolina (1,6%), do óleo diesel (1,6%) e dos automóveis novos (1,1%), além da queda dos produtos de informática (-1%) e dos gastos com hospedagem (-0,4%), em relação aos registrados neste ano.

Doze meses
Na avaliação do Ipea, os acumulados nos últimos 12 meses “já revelam uma leve desaceleração da inflação para as faixas de renda mais baixa”. No entanto, nos segmentos de maior renda seguem em trajetória de elevação.

“Enquanto os reajustes da energia elétrica (31,9%) e do gás de botijão (38,9%), aliados à alta dos alimentos no domicílio (9,7%), explicam o comportamento da inflação em 12 meses para as classes de menor renda, os aumentos dos combustíveis (52,8%), das passagens aéreas (36,6%) e dos serviços de recreação (8,6%) contribuíram fortemente para a pressão inflacionária nas faixas de renda mais alta”, informou o Ipea.

Agência Brasil
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A China autorizou a retomada das importações de carne bovina brasileira, a partir desta quarta-feira (15). A suspensão da compra de carne do Brasil teve início em 4 de setembro, após a identificação de dois casos de bovinos com Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), registrados em Nova Canaã do Norte (MT) e em Belo Horizonte (MG).

A China é o principal destino da carne produzida no Brasil, para onde são destinados 48% de suas vendas globais. Em 2020, o total exportado àquele país superou US$ 4 bilhões.

Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a suspensão foi feita pelo Brasil “em respeito ao protocolo firmado entre os dois países, que determina esse curso de ação no caso de EEB, mesmo que de forma atípica”.

Ainda de acordo com o ministério, os animais desenvolveram a doença “de maneira espontânea e esporádica, não estando relacionada à ingestão de alimentos contaminados”. As autoridades brasileiras acrescentam que não há transmissão da doença entre os animais.

“Retomamos o fluxo normal de exportações para a China, após período de negociação, com trocas de informações e reuniões com equipes das autoridades chinesas. É uma boa notícia para o setor porque [a China] é o principal destino da exportação de carne bovina brasileira. Então, voltamos à situação que estávamos antes da suspensão”, disse hoje (15) o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, José Guilherme Leal.

Agência Brasil
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A quarta fase do open banking entrou em operação hoje (15) e deve ocorrer de forma escalonada até 25 de março de 2022. A partir desta etapa, as instituições financeiras poderão compartilhar dados referente a operações de câmbio, serviços de credenciamento, contas de depósito a prazo e outros produtos com natureza de investimento, seguros previdência complementar aberta e capitalização.

“Com a fase 4, o open banking inicia o compartilhamento de um conjunto de informação além de produtos e serviços bancários tradicionais, o que marca o início de sua migração para Open Finance”, explicou o Banco Central (BC), em comunicado.

A partir desta quarta-feira, as instituições participantes devem iniciar o processo de certificação funcional das interfaces de programação de aplicações (API, na sigla em inglês) dos produtos que serão compartilhados. O objetivo é garantir a qualidade e aderência às especificações dos sistemas.

Uma vez obtidas as certificações, o registro deve ocorrer até 4 de março do ano que vem para seguros, previdência complementar aberta e capitalização; 11 de março para serviços de credenciamento em arranjos de pagamento; 18 de março para operações de câmbio; e 25 de março de 2022 para contas de depósito a prazo e outros produtos com natureza de investimento. O cronograma foi divulgado pelo BC na semana passada.

O open banking é a padronização do processo de compartilhamento de dados e serviços financeiros pelas instituições autorizadas a funcionar pelo BC, por meio de abertura e integração de plataformas e infraestruturas de tecnologia. Por meio do sistema, os clientes têm poder sobre as informações levantadas pelos bancos e podem autorizar o compartilhamento a outras instituições.

Cronograma
Em vigor desde 1º de fevereiro, a primeira etapa do open banking permitiu o compartilhamento de informações das próprias instituições financeiras ao público, como características e preços de produtos e serviços bancários, canais de atendimento e localização de agências.

A segunda fase do open banking, que envolveu o compartilhamento de cadastros e de transações dos clientes entre as instituições financeiras, começou em 13 de agosto.

E a terceira etapa teve início em 29 de outubro, com a troca de informações sobre serviços de transferência via Pix, o sistema de pagamento instantâneo, em vigor desde o fim do ano passado. No ano que vem, a previsão é o compartilhamento gradual dos demais arranjos de pagamento: transferências entre contas do mesmo banco e TED em 15 de fevereiro, boletos em 30 de junho e débito em conta em 30 de setembro.

Agência Brasil
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Três homens foram presos na noite desta terça-feira (14), em Mamanguape, na Paraíba, suspeitos de falsificarem bebidas alcoólicas. Conforme a Polícia Civil, um deles era o proprietário da fábrica clandestina e os outros dois davam apoio.

Conforme o delegado de Mamanguape, Sylvio Rabello, as bebidas eram comercializadas na Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco. No local, foram apreendidos maquinário, garrafas, silos e outros apetrechos utilizados na falsificação, inclusive essências. O local estava em funcionamento há pelo menos um ano.

A Polícia Civil também investiga a participação de comerciantes que recebem essas mercadorias por um preço abaixo do mercado, causando prejuízo aos cofres públicos pela não arrecadação de impostos.

g1 PB
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Uma família que estava vindo de uma festa de casamento sofreu um acidente de carro na BR-104, no trecho entre Campina Grande e Queimadas, no Agreste da Paraíba, na madrugada desta quarta-feira (15). Segundo informações da Polícia Civil, o motorista teria perdido o controle do veículo e batido em uma árvore. Ele fez o teste do bafômetro e deu positivo para uso de álcool. Cinco pessoas ficararam feridas.

Ainda de acordo com informações da polícia, dentro do carro havia cinco pessoas: duas crianças, duas mulheres; uma delas grávida, e um homem. Com o impacto da batida, o carro desceu a ribanceira perto da BR e uma das crianças foi arremessada para fora do veículo. As vítimas foram levadas para o Hospital de Trauma de Campina Grande.

O delegado da Polícia Civil de Queimada, Cristiano Brito, informou que o condutor do veículo vai responder criminalmente por embriaguez ao volante, levando em consideração que o teste do bafômetro deu positivo para uso de álcool.

O Hospital de Trauma informou que a criança de 7 anos, que foi arremessada com a batida está em estado grave na UTI infantil da unidade. Já a outra criança, de 4 anos, está na observação Infantil e seu estado clínico é estável. A mãe das crianças, de 24 anos, já recebeu alta. O pai das crianças, de 25 anos, que dirigia o carro, se encontra com estado clínico estável. Uma mulher, de 20 anos, que, também, estava dentro do carro, está passando por exames médicos e seu estado clínico é estável.

g1 PB
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Um homem matou o próprio vizinho, na noite desta terça-feira (14), no bairro de Cruz das Armas, em João Pessoa. A vítima estava conversando com algumas pessoas na calçada quando foi surpreendida pelo suspeito e morto a facada.

De acordo com os relatos feitos à polícia, a vítima era padeiro e já morava na região há algum tempo. Já a vítima residia no local há cerca de dois meses. Após matar o padeiro, o vizinho teria tentado matar também a esposa da vítima, mas não conseguiu.

Depois do crime, o suspeito foi para casa, que fica ao lado da casa da vítima. Os moradores, quando souberam da situação, invadiram a casa do suspeito e o mataram a pedradas e pauladas. A Polícia Civil segue investigando o caso. Ainda não há informações sobre a motivação do crime.

g1 PB
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O Ministério Público Federal (MPF) na Paraíba pediu, nesta terça-feira (14), por meio de ação civil pública, que a Justiça determine à União e à Fundação Nacional do Índio (Funai) que inicie imediatamente os estudos de revisão dos limites da terra indígena Potiguara na Paraíba, em Baía da Traição. O objetivo é corrigir a exclusão de considerável área indígena, da aldeia Taepe, feita pelo setor de Engenharia do Exército Brasileiro, em 1983, durante a demarcação da linha norte do território Potiguara.

O g1 entrou em contato com a Funai e com a Advocacia Geral da União (AGU), mas não recebeu retorno até o momento.

Documentos históricos, obtidos pelo MPF e anexados à ação judicial, revelam que essa manobra da Engenharia do Exército causou um prejuízo de mais de mil hectares ao território Potiguara. Por causa do desvio da linha divisória, os indígenas da aldeia Taepe tiveram seus terrenos “apossados por particulares da vizinhança da margem sul do rio Camaratuba”, registra um dos documentos obtidos.

Em 1983, o governo militar publicou o Decreto nº 88.118, que editou novo procedimento para a demarcação de terras indígenas e retirou da Funai a atribuição para definir a demarcação. A partir disso, conforme o Ministério Público Federal (MPF), decidiu pela proposta de menor área, excluindo do território Potiguara as áreas ocupadas por fazendeiros e usineiros. O MPF entendeu que essa medida ignorou a ocupação imemorial dos indígenas e os estudos técnicos produzidos pela própria Funai.

O MPF ainda afirma que, há dez anos, por ocasião de visita à aldeia, os Potiguara, cercados por propriedades rurais e plantios de cana, relataram que não tinham liberdade para plantar nem reformar suas casas de taipa ou construir novas casas, pois sofriam proibições e ameaças dos proprietários rurais.

g1 PB
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O aplicativo de vacinação contra Covid-19 vem apresentando problemas de instabilidade, em Campina Grande. Algumas reclamações são sobre a falta de atualização dos comprovantes de primeiras e segundas doses da população, que não aparecem no app mesmo que as pessoas tenham tomado. O problema tem relação com o ataque hacker aos sistemas do Ministério da Saúde.

Samira Luna, Coordenadora de Atenção Básica à Saúde de Campina Grande, explicou que a maioria das vacinas de segundas doses foram registradas diretamente nisistema chamado de CPNI, que é o sistema de dados do Ministério da Saúde e, como esse sistema foi hackeado recentemente, não deu tempo de migrar os dados para o aplicativo Vacinação Campina Grande.

"Estamos esperando o ministério regularizar o sistema oficial para que possamos fazer o backup", disse a coordenadora.

Alguns estabelecimentos, públicos e privados, estão solicitando a comprovação das duas doses, para que as pessoas possam entrar nos locais, seguindo recomendações do Decreto Estadual. Então, ter uma forma online de comprovação de que tomou as duas doses da vacina é importante.

A coordenadora ressaltou, ainda, que é importante que a população guarde o comprovante de vacinação impresso, pois não tem como ter uma segunda via do cartão, levando em consideração que a versão online ainda não está atualizada.

"As pessoas que não estão com a segunda dose no site, podem nos procurar para que a gente coloque os dados no cadastro online e ela tenha um comprovante virtual, também". contou Samira.

Por causa de um segundo ataque de hacker no começo da semana , ainda não existe previsão para retorno e atualização do sistema.

Ataque
O primeiro ataque ocorreu na última sexta-feira (10). Usuários do ConecteSUS relataram que os comprovantes de vacinação não estavam aparecendo no aplicativo ou, até, não estavam conseguindo acessar a plataforma. O ConecteSUS é o aplicativo responsável pela emissão do Certificado Nacional de Vacinação Covid-19. O problema também afetou o sistema de notificação de casos da doença.

O governo federal chegou a suspender a necessidade de comprovante de imunização para viajantes que chegarem ao Brasil por via aérea e, em caso de ausência do documento, a exigência de 5 dias de quarentena. As medidas, que entrariam em vigor no sábado (11), passariam a valer somente em 18 de dezembro.

No entanto, ainda no sábado, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, determinou a obrigatoriedade de comprovante de vacinação para viajantes que chegarem ao país, apesar da impossibilidade de emissão do passaporte de imunização. Segundo o gabinete do ministro, os brasileiros que não puderem comprovar vacinação em razão de ataque a sistemas do SUS devem apresentar um teste PCR negativo e informar que foram vacinados.

g1 PB
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O juiz da 1º Vara Criminal da Capital, Adilson Fabrício, mandou soltar Coriolano Coutinho, irmão do ex-governador Ricardo Coutinho. Ele é investigado na Operação Calvário e estava preso desde dezembro do ano passado, na 10º fase da investigação, por violar medidas cautelares relativas ao uso da tornozeleira eletrônica.

Apesar de solto, ele voltará a cumprir medidas, que, de acordo com a decisão são as seguintes:

  • Comparecimento em juízo entre os dias 25 e 30 de cada mês, por meio do balcão virtual, até deliberação ou normalização das atividades judiciais presenciais;
  • Proibição de se ausentar da Comarca onde reside, sem autorização expressa deste Juízo;
  • Proibição de manter contato com toda e qualquer pessoa que seja alvo de investigação da “Operação Calvário”, sob nenhum pretexto, seja o contato pessoal ou por meio de e-mail, mensagens, redes sociais ou telefonema;
  • Proibição de frequentar repartições públicas, salvo para pagar taxas e impostos ou para desembaraço de documentação pessoal;
  • Recolhimento domiciliar noturno e nos finais de semana e feriados, devendo permanecer, nos dias úteis, recolhido das 20 horas até as 06 horas do dia seguinte, bem como recolhido integralmente nos sábados, domingos e feriados, devendo recolher-se no dia anterior às 20 horas e apenas se ausentar da residência às 06 horas do dia útil subsequente ao final de semana ou feriado;
  • Monitoramento eletrônico, por meio de tornozeleira.

Na decisão, o juiz disse que ao contrário do que foi sustentado pela defesa técnica do réu, a prisão de Coriolano se revelou medida de extrema necessidade, porque já havia demonstrado desrespeito às regras impostas pelo desembargador Ricardo Vital, que decretou sua prisão em razão da quebra das medidas.

Diante disse, argumentou, não há que se falar em ausência de requisito ou falta de fundamento para que fosse o réu mantido preso preventivamente até então. Contudo, declarou, a prisão preventiva, como medida cautelar que é, não deve e não pode perdurar indefinidamente.

A ação penal instaurada contra o réu e que versa sobre os fatos tratados na presente cautelar ainda não teve a instrução iniciada, dada a quantidade de partes e a complexidade contextual de referida actio. Ademais, o uso das medidas cautelares diversas da prisão deve ser fortalecido, mormente se bem fiscalizadas e bem efetivadas, podem substituir a preventiva, alcançando igual finalidade: prevenção do risco da liberdade”, argumentou.

O juiz destacou que passados mais de 10 meses desde a prisão se mostra proporcional e razoável a substituição de sua prisão preventiva por outras medidas diversas da prisão. E alerta: “ficando o réu ciente de que não será tolerada a quebra imotivada das condições que lhes serão impostas, como ocorrido alhures”, completou.

Na decisão, o juiz Adilson Fabrício lembrou das acusações que pesam sobre Coriolano. De acordo com os autos, ele é apontado como pessoa que integra(ou) grupo criminoso que teria sido gestado nas entranhas do poder político do Estado.

Registra ainda que, como revela as investigações, atuava como “general” do mentor intelectual e “cabeça” da organização criminosa. E também é“apontado como pessoa temida pelos demais integrantes da entidade criminosa, chegando a ser cogitado como mandante de crimes violentos praticados no contexto dos fatos investigados”, destaca.

Sobre a influência, o juiz destacou trecho que diz que o irmão do ex-governador é tido ainda como pessoa influente no meio político e na administração pública. E teria participado ativamente de tratativas em diversos órgão das administração estadual, havendo ainda resquícios de vínculos com pessoas que atualmente ainda fazem parte do executivo estadual, inclusive, como citado pelo MP, nas forças policiais.

g1 PB
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