A Paraíba registrou um aumento de mais de 400% nos casos de chikungunya em janeiro de 2022, quando comparados ao número de ocorrências do mesmo período de 2020. As informações foram divulgadas no primeiro Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (SES) de 2022, com levantamento referente às arboviroses.
Foi atestado, ainda, um aumento de 137% nos casos prováveis de dengue. Para os casos prováveis de zika, houve um aumento de 324%.
Por causa do período de elevadas temperaturas e intermitência de chuvas, a SES fez algumas recomendações às Secretarias Municipais de Saúde:
g1 PB
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A proposta de reforma tributária (PEC 110/2019) será a prioridade da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado na retomada de seus trabalhos em 2022. É o que prometeu o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente da comissão. Ele afirmou em dezembro que a proposta será pautada na primeira reunião da CCJ após o recesso parlamentar.
Davi espera que o relatório do senador Roberto Rocha (PSDB-MA) sobre a PEC seja lido na comissão no começo de fevereiro. Ele também disse que pretende encaminhar a proposta ao Plenário do Senado ainda em fevereiro, junto com um pedido de urgência.
— Eu assumo o compromisso público de que, no retorno dos trabalhos da comissão, faremos a leitura e a votação da matéria. Temos o compromisso do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, de que ele levará a proposta para o Plenário a partir da votação na CCJ — declarou Davi em reunião da comissão no dia 15 de dezembro.
Em outubro, Roberto Rocha entregou uma primeira versão de seu relatório a Rodrigo Pacheco. Na ocasião, o presidente do Senado reiterou que "o Congresso Nacional tem compromisso com a reforma tributária".
— Precisamos entregar para a sociedade brasileira um novo modelo de sistema tributário. Todos entendem que o [atual] sistema brasileiro não é bom e precisa ser modificado porque é muito complexo, difícil de compreender e afugenta investidores — ressaltou Pacheco.
IVA
Roberto Rocha destacou que seu relatório determina a “unificação da base tributária do consumo”, com a criação de um imposto sobre valor agregado (IVA) dual: um para a União e outro para estados e municípios.
O IVA para a União seria chamado de Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e teria origem na unificação de IPI, PIS e Cofins. A CBS teria uma alíquota única de 12%, aplicável a diversos setores — com exceção dos serviços financeiros, que seriam tributados à alíquota de 5,8%.
Já o IVA para estados e municípios seria chamado de Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e teria origem na unificação de ICMS e ISS. A princípio, estados e municípios teriam autonomia para fixar suas alíquotas.
Os defensores do IVA ressaltam que esse tipo de tributação evita a cobrança acumulada de impostos em diferentes etapas da produção, do comércio e da prestação de serviços, eliminando assim o chamado "efeito cascata".
Segundo Roberto Rocha, esse sistema permitirá o aumento da base de contribuintes e a redução da carga tributária ao longo do tempo. Ele também salienta que países como Canadá e Índia utilizam sistema semelhante.
Outras medidas
O relatório determina que, em uma fase posterior, será criado um imposto seletivo (em substituição ao atual IPI). O novo imposto incidiria sobre cigarros e outros produtos do fumo e também sobre bebidas alcoólicas.
O texto também prevê: a ampliação do rol de bens e serviços com regime especial de tributação; a vinculação da concessão de crédito tributário ao efetivo pagamento do tributo; a definição de regras para a administração tributária por estados e municípios; isenções para o IPVA; a criação de uma nova base de cálculo para o IPTU; a possibilidade de devolução de contribuições patronais para a Previdência em setores intensivos em mão de obra.
Além disso, a PEC pode abrir caminho para que leis — complementares e ordinárias — completem e regulamentem a reforma tributária. Isso pode retirar da Constituição os regimes diferenciados de tributação, que são concedidos a setores específicos da economia. Dessa forma, uma lei complementar poderia instituir, por exemplo, regimes especiais para beneficiar segmentos específicos.
Roberto Rocha lembra ainda que seu relatório prevê a criação do Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR), a ser instituído por lei complementar, financiado exclusivamente com recursos do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) — com percentuais que seriam variáveis conforme o aumento real da arrecadação, não podendo exceder 5%.
Tema complexo
Muitos senadores reconhecem que a reforma tributária é um tema complicado, sobre o qual é difícil haver consenso — entre outras razões, porque há diversos tributos relacionados a vários níveis de governo e porque o sistema de arrecadação e distribuição é complexo.
Além da PEC 110/2019, há outras propostas sobre o tema que estão em tramitação no Congresso Nacional. Uma delas é o projeto de lei que trata da legislação do Imposto de Renda (PL 2.337/2021), que está em análise na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. O relator da matéria é o senador Angelo Coronel (PSD-BA). Já foram apresentadas cerca de 30 emendas a esse projeto.
Para a PEC 110/2019, foram apresentadas 168 emendas. Roberto Rocha observa que “a reforma [tributária] é uma matéria extremamente complexa, que demandou diálogo com todos os setores da sociedade, com todas as esferas de governo e com todos os Poderes”. E reitera que a reforma é necessária e urgente diante de um “sistema tributário brasileiro caótico, ineficiente e gerador de iniquidades”.
Roberto Rocha argumenta que “é necessário, portanto, transitarmos para um modelo mais simples, com poucas alíquotas, poucas distorções, que reduza o custo de compliance e o litígio”. Ele acrescenta que serão necessárias outras leis para completar a reforma. “O caminho é longo, mas o passo mais crucial já foi dado”, diz ele em seu relatório.
Agência Senado
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O Brasil estuda reduzir o prazo de quarentena de casos positivos assintomáticos de Covid-19, da variante Ômicron, de dez para cinco dias, informou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Ele também afirmou que a pasta analisa a possibilidade de permitir que servidores da saúde que tiveram diagnóstico positivo para a variante mas que também não apresentem sintomas possam fazer parte da linha de frente no atendimento aos pacientes com coronavírus.
Queiroga disse que deve se reunir nesta sexta-feira (7) com os chefes da Secovid (Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19) e da Secretaria de Vigilância Sanitária para avaliar os dois casos.
“Se eu não me engano, o CDC [Centros de Controle e Prevenção de Doenças, dos Estados Unidos] já deu essa recomendação [reduzir o isolamento dos pacientes assintomáticos com Ômicron]. O governo francês está, inclusive, autorizando profissionais de saúde que estão positivos a atender na linha de frente, por conta do número de casos. Então, isso está sendo analisado."
Queiroga afirmou que há relatos na comunidade científica sobre a segurança de adotar a redução da quarentena e a colocação de servidores assintomáticos no atendimento direto aos pacientes com Covid. As situações devem ser analisadas em conjunto com o corpo técnico do ministério antes de ser adotadas.
“Possivelmente [o país vai determinar as medidas], porque isso está sendo adotado em outros países e tem assento em evidências científicas. E aí é possível que nós adotemos a mesma conduta. Isso naturalmente que está em estudo na área técnica, na Secretaria de Vigilância em Saúde, na Secovid. Hoje eu tenho uma reunião com os secretários justamente para tratar sobre esses temas."
Segundo Queiroga, embora a cepa seja de preocupação, o ministério tem observado que há uma sinalização internacional de que os casos da Ômicron são de menor gravidade, principalmente nas pessoas vacinadas. “Vamos esperar a evolução, mais três semanas ou quatro semanas, para se ter uma ideia mais definitiva em relação ao potencial de letalidade da variante Ômicron”, disse.
A possibilidade de flexibilização nas medidas de segurança é estudada porque a variante Ômicron aparenta provocar efeitos menos graves do que a cepa Delta. A Ômicron predomina entre os novos casos de Covid-19 no Brasil, segundo o site Our World in Data, painel de dados da Universidade de Oxford. O número mais recente, de 27 de dezembro, mostra que 58,33% dos contágios por coronavírus eram dessa cepa.
Apesar de a Ômicron aparentar ser menos grave, o diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou nesta quinta-feira (6) que a variante não pode ser classificada de “leve”.
O Brasil tem registrado um aumento de novos casos da doença desde a semana do Natal, início das confraternizações de fim de ano, quando a média móvel saltou de 3.415, no dia 20 de dezembro, para 12.467, na última quarta-feira (5), segundo o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde). Já a média móvel de óbitos segue abaixo de cem.
Na terça-feira (4), os Estados Unidos quebraram o recorde mundial de novos casos diários ao registrar 1 milhão em 24 horas. O país vive uma nova onda causada pela variante Ômicron. Apesar da alta no número de infecções, as mortes tiveram queda de 10% na última semana.
R7
Portal Santo André em Foco
O presidente Jair Bolsonaro vetou integralmente o projeto que previa a criação de um programa de renegociação de dívidas para microempreendedores individuais (MEIs), microempresas e empresas de pequeno porte enquadrados no Simples Nacional. O veto foi publicado no "Diário Oficial da União" nesta sexta-feira (7).
Bolsonaro justificou que a proposta incorre em vício de inconstitucionalidade e contrariedade ao interesse público, uma vez que, ao instituir o benefício fiscal, implicaria em renúncia de receita.
A Câmara dos Deputados aprovou o projeto em dezembro.
O programa foi batizado de Renegociação em Longo Prazo de débitos para com a Fazenda Nacional ou devidos no âmbito do Simples Nacional (Relp). Pelo texto, o prazo para adesão se encerraria um mês após a sanção da proposta.
O projeto beneficiaria, inclusive, empresas que estivessem passando por recuperação judicial. Pela proposta, as empresas poderiam dar uma entrada em até oito vezes. O valor da entrada variava de acordo com a queda de faturamento dos empresários.
O prazo para pagamento das dívidas era de 180 meses após o pagamento da entrada. As parcelas teriam vencimento entre o último dia do mês seguinte à publicação da lei e o último dia do oitavo mês após a publicação.
Os descontos poderiam chegar a 90% nas multas e nos juros e a 100% no caso dos encargos legais, a depender das perdas das empresas no ano passado.
As condições mais vantajosas, segundo o texto, seriam oferecidas às empresas que registraram maiores quedas de faturamento, na comparação entre os anos de 2019 e 2020. Além disso, os valores das primeiras 36 prestações também seriam reduzidos.
Segundo o relator da matéria, deputado Marco Bertaiolli (PSD-SP), a reabertura do prazo de adesão ao programa iria “injetar, em período curto, recursos nos cofres públicos, decorrentes da adesão dos devedores”.
"Ao invés de impactar negativamente o orçamento público, o parcelamento dará ensejo a um aumento imediato da arrecadação. Na medida em que estabelece condições mais adequadas para a liquidação de débitos de difícil recuperação, a proposição tem o condão de possibilitar o ingresso imediato de recursos públicos, em especial diante da exigência do pagamento de entrada, ainda este ano, em algumas modalidades de extinção de débitos", escreveu em seu parecer.
G1
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Dados pessoais de três médicos que defendem a vacinação de crianças contra a Covid foram vazados ilegalmente, na internet, nos últimos dias. Informações como o telefone e o e-mail dos especialistas foram espalhadas em grupos bolsonaristas a partir de documentos do Ministério da Saúde.
O caso foi revelado pelo blog da jornalista Malu Gaspar no jornal "O Globo". Os dados pessoais constam nas declarações de conflito de interesses dos especialistas, entregues ao Ministério da Saúde antes que eles participassem da audiência pública sobre o tema nesta terça (4).
A entrega desses documentos é prática comum no meio acadêmico para participação em publicações científicas, consultorias e audiências públicas. Neles, os profissionais indicam para quais empresas já prestaram serviços.
Via de regra, tais declarações de conflito de interesses são tornadas públicas. O problema, neste caso, é que imagens dos documentos foram divulgadas na íntegra, sem ocultar dados como CPF, e-mail e celular – o que é irregular.
A deputada federal Bia Kicis (PSL-DF), apoiadora do presidente Jair Bolsonaro, admitiu ao jornal que repassou as informações pessoais dos especialistas em grupos de WhatsApp.
"Compartilhei em um grupo de zap de médicos. Quando me avisaram no Ministério da Saúde que alguém havia postado, pedi imediatamente que quem o fez removesse. Mas o ministério me informou que os documentos iriam para o site. Por isso entendi que eram públicos", disse Bia Kicis ao "Globo".
Bia Kicis é procuradora aposentada e investigada no inquérito sobre produção de fake news e ameaças a autoridades que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).
Defensores da vacinação
O vazamento atingiu três médicos:
Os três participaram da audiência pública promovida pelo Ministério da Saúde na última terça – um dia antes de a pasta confirmar a vacinação de crianças de 5 a 11 anos e anunciar que não exigiria receita médica ou autorização por escrito dos pais.
Na audiência, os três especialistas apresentaram argumentos contundentes em defesa da imunização desse público-alvo – uma postura contrária ao que o presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores vêm defendendo.
Um dos médicos prejudicados afirma que o vazamento começou ainda durante a audiência pública. E que, logo depois, os três começaram a receber agressões, ataques intimidatórios e ameaças de grupos radicais antivacina em suas redes sociais.
Ministério não anunciou providências
Os médicos que tiveram dados pessoais vazados cobraram providências do Ministério da Saúde.
Em nota (leia íntegra abaixo), a secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid, Rosana Leite de Melo, condenou a divulgação irregular – mas não disse quais providências serão tomadas.
No texto, Rosana diz que a secretaria "não compactua com a divulgação de dados pessoais sem o consentimento dos envolvidos" e que "eventual divulgação das referidas informações se deu de forma indevida
Ameaças anteriores
Essa não é a primeira vez que redes bolsonaristas usam dados pessoais vazados na internet para ameaçar especialistas e autoridades em saúde pública.
No dia em que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso da vacina pediátrica da Pfizer no Brasil, o próprio presidente Jair Bolsonaro disse em rede social que divulgaria os dados de diretores e técnicos da agência responsáveis pela decisão.
Bolsonaro foi duramente criticado. Nos dias seguintes à fala, as ameaças aos gestores da Anvisa – que já aconteciam nas semanas anteriores – se intensificaram. A Polícia Federal já abriu dois inquéritos para apurar essas mensagens intimidatórias.
Íntegra
Leia abaixo a íntegra da nota divulgada pela Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Esta Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 (SECOVID/MS), por meio deste, torna público que não autorizou ou disponibilizou para divulgação o documento “Declaração de Conflito de Interesses” assinada pelos participantes convidados para a Audiência Pública nº 2/2021, realizada em 04 de janeiro de 2022, das 10h às 13h, referente à inclusão de crianças de 5 a 11 anos no Plano Nacional de Operacionalização de Vacinação contra a Covid-19, contenho os dados pessoais dos envolvidos.
Esta Secretaria não compactua com a divulgação de dados pessoais sem o consentimento dos envolvidos. Eventual divulgação das referidas informações se deu de forma indevida.
Como pontuado na audiência pública realizado na data de hoje, a Declaração de Conflito de Interesses, bem como toda documentação inerente a este processo, com vistas dar total transparência, serão tornadas públicas após o tratamento de dados pessoais previstos na Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).
ROSANA LEITE DE MELO
Secretária Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19
G1
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O presidente Jair Bolsonaro criticou a atuação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no combate à pandemia da Covid-19 e reclamou de recentes decisões tomadas pela autarquia, como a de autorizar a aplicação da vacina da Pfizer/BioNTech no público infantil. Segundo o presidente, a Anvisa “virou outro Poder no Brasil”.
“A nossa querida Anvisa virou um... Não vou comparar com um Poder aqui no Brasil, mas virou outro Poder no Brasil. É a dona da verdade em tudo”, disse Bolsonaro, em live nas redes sociais, nesta quinta-feira (6).
Durante a transmissão, o presidente disse duvidar da eficácia da vacina da Pfizer e deu a entender que a Anvisa tentou se eximir de assumir qualquer responsabilidade no caso de alguma criança apresentar reações adversas ao imunizante.
“A própria Anvisa, que aprovou a vacina, ela recomenda, para tirar o dela da reta, aos pais cujos filhos apresentem dores repentinas no peito, falta de ar ou palpitações após a aplicação da vacina, procurar um médico. Então, pai e mãe, estejam cientes da responsabilidade de vocês em vacinar ou não o seu filho”, disse.
Bolsonaro também reclamou da Anvisa por ela sugerir a suspensão das atividades de cruzeiros marítimos em razão de um surto de Covid-19 nas embarcações atracadas no litoral do país.
“Estamos assistindo a uma coisa que ninguém esperava que fosse acontecer. Tivemos alguns navios de cruzeiros internos, chamados de cabotagem, todos cumprindo todos os protocolos baixados pela Anvisa, e apareceu um número considerável de pessoas contaminadas. A vacina não garante que você não possa contrair a Covid-19, assim como não diz nada se você está livre de morte ou não”, opinou.
Dúvidas em relação à vacina
Bolsonaro afirmou que “a vacina ainda é uma coisa que desperta muita discussão para a gente chegar à conclusão dos seus efeitos ou não”. Segundo ele, “a Pfizer fez a vacina, que está aí sendo testada, como a própria Pfizer disse, e tem certos efeitos colaterais, que só vamos tomar conhecimento ao longo de 2022, 2023, 2024 e por aí afora”.
O presidente ainda comentou que a vacinação não impede a contaminação pelo coronavírus e questionou se os imunizantes produzem os anticorpos necessários para proteger os vacinados contra a Covid-19.
“Alguém pode me dizer quanto tempo duram os efeitos de uma vacina numa pessoa que adquiriu anticorpos? Alguns falam quatro meses, outros falam seis meses. Se agrega a isso aí que está comprovado que quem está totalmente vacinado pode contrair o vírus e pode transmitir também. Tivemos o Agnaldo Timóteo, que morreu após a segunda dose da CoronaVac. Tivemos o Tarcísio Meira. São nomes conhecidos, mas tem muita gente desconhecida que está morrendo após a segunda dose.”
R7
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Pressionada pelo fim do auxílio emergencial, pelos rendimentos baixos e pelo endividamento maior dos brasileiros, a caderneta de poupança registrou, em 2021, a terceira maior retirada líquida da história. No ano passado, os investidores sacaram R$ 35,5 bilhões a mais do que depositaram, informou hoje (6) o Banco Central (BC).
A retirada líquida – diferença entre saques e depósitos – só não foi maior que a registrada em 2015 (R$ 53,57 bilhões) e em 2016 (R$ 40,7 bilhões). Naqueles anos, a forte crise econômica levou os brasileiros a sacarem recursos da aplicação.
Em 2020, a caderneta tinha registrado capitação líquida – diferença entre depósitos e retiradas – recorde de R$ 166,31 bilhões. No ano retrasado, o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600, depositado em contas poupança digitais, inflou o saldo da poupança. A instabilidade no mercado financeiro no início da pandemia de covid-19 também aumentou temporariamente as aplicações na caderneta.
Apesar do resultado negativo no ano, em dezembro, os brasileiros depositaram R$ 7,66 bilhões a mais do que sacaram da poupança. O valor é 62,8% menor que a captação líquida de R$ 20,6 bilhões registrada em dezembro de 2020. Tradicionalmente, os brasileiros depositam mais na caderneta em dezembro, por causa do pagamento da segunda metade do décimo terceiro salário.
A aplicação começou 2021 no vermelho. De janeiro a março, os brasileiros retiraram R$ 27,54 bilhões a mais do que depositaram, influenciado pelo fim do auxílio emergencial. Com o pagamento da segunda rodada do benefício, a situação mudou. Os depósitos superaram os saques de abril a julho.
A partir de agosto, a caderneta voltou a registrar mais retiradas que depósitos. Mesmo com a continuidade do pagamento do auxílio emergencial até outubro, os brasileiros continuaram a sacar. O rendimento abaixo da inflação acarretou a migração para outras aplicações. Ao mesmo tempo, a alta do endividamento das famílias levou a saques para compensar despesas urgentes.
Rendimento
Até o início de dezembro, a poupança rendia 70% da Taxa Selic (juros básicos da economia). No mês passado, a aplicação passou a render o equivalente à taxa referencial (TR) mais 6,17% ao ano, porque a Selic voltou a ficar acima de 8,5% ao ano. Atualmente, os juros básicos estão em 9,25% ao ano.
O aumento dos juros, no entanto, foi insuficiente para fazer a poupança render mais que a inflação. Em 2021, a aplicação rendeu 2,99%, segundo o Banco Central. No mesmo período, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor-15 (IPCA-15), que funciona como prévia da inflação oficial, atingiu 10,42%. O IPCA cheio de 2020 será divulgado na próxima terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Agência Brasil
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A Paraíba confirmou o primeiro caso de infecção pela variante ômicron do novo coronavírus, segundo informou a Secretaria Estadual de Saúde (SES), nesta quinta-feira (6). A paciente é uma mulher, de 31 anos, que mora em Campina Grande.
Conforme a SES, a mulher que testou positivo para a variante, voltou de uma viagem para São Paulo e começou a apresentar sintomas da Covid-19 no dia 10 de dezembro de 2021.
Ela fez o teste para detecção da doença no Hospital das Clínicas de Campina Grande no dia 13 dos mesmos mês e ano. O exame foi analisado pelo Laboratório Central da Paraíba (Lacen-PB) e o resultado positivo divulgado no dia 14.
A amostra do teste seguiu no dia 15 de dezembro do ano passado para uma nova análise realizada na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que identificou a variante ômicron do novo coronavírus.
A mulher recebeu alta médica após se recuperar da infecção. Ainda conforme a SES, ela tomou duas doses de um dos imunizantes contra a Covid-19.
g1 PB
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O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, criticou nesta quinta-feira (6) os antivacinas e sua "verborragia", mais uma vez pedindo os britânicos para se vacinarem contra o vírus da Covid-19, já que a variante ômicron aumenta a pressão no sistema hospitalar.
"Quero dizer aos ativistas antivacinas, com essa verborragia nas redes sociais, que eles estão completamente errados", disparou.
A declaração vem um dia depois que o presidente francês Emmanuel Macron, disse, em entrevista ao jornal "Le Parisien", que pretende "encher o saco" dos não vacinados – o que tem gerado uma forte polêmica na França (leia mais adiante nesta reportagem).
Durante uma visita a um centro de vacinação em Northampton, região central da Inglaterra, Johnson afirmou que maioria dos pacientes em terapia intensiva não foi vacinada e que a "grande maioria não recebeu uma dose de reforço".
"Que tragédia ter essa pressão sobre a saúde pública, com todas as dificuldades que nossos médicos e enfermeiras estão passando, para as pessoas falarem besteiras sobre a vacinação", disse Johnson.
O premiê reiterou, no entanto, seu compromisso com uma abordagem voluntária no Reino Unido, onde a vacinação só é obrigatória para profissionais de saúde: 60% dos maiores de 12 anos receberam a dose de reforço e 82% as duas aplicações iniciais.
Um dos países mais afetados pela pandemia na Europa, com quase 150 mil mortes, o Reino Unido registra atualmente recordes de novos casos, impulsionados pela variante mais contagiosa ômicron, que chegam a 200 mil por dia.
'Encher o saco' dos vacinados
Em uma longa entrevista ao jornal "Le Parisien" desta quarta-feira (5), o presidente francês Emmanuel Macron admitiu que quer “'encher o saco' dos não vacinados”.
“Os não vacinados, tenho muita vontade de incomodá-los”, disse o presidente, empregando o verbo ‘emmerder’, considerado vulgar, que também significa “encher o saco”.
O editorial de "Le Parisien" observa que com essa frase, Macron colocou uma cruz sobre os votos dos não vacinados, em torno de 5 milhões de pessoas.
A repercussão da frase também suspendeu as discussões sobre o passaporte vacinal na noite de ontem na Assembleia.
g1
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O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump acusou nesta quinta-feira (6) o atual presidente americano, Joe Biden, de invocar seu nome em declarações "para dividir ainda mais a América" no aniversário de um ano da invasão ao Capitólio.
Biden discursou na sede do Congresso americano, que foi atacado por apoiadores de Trump em 6 de janeiro de 2021, e chamou seu antecessor de perdedor, mentiroso e ameaça contínua à democracia.
Seguidores de Trump tentavam reverter sua derrota eleitoral, inflados por um discurso do então presidente, e a invasão ao Capitólio deixou cinco mortos, inclusive um policial. Mais de 700 pessoas já foram presas e indiciadas pelo episódio.
"Biden, que está destruindo nossa nação com políticas insanas de fronteiras abertas, eleições corruptas, políticas energéticas desastrosas, mandatos inconstitucionais e fechamentos de escolas devastadores, usou meu nome hoje para tentar dividir ainda mais a América", afirma Trump.
"Todo esse teatro político é apenas uma distração para o fato de Biden ter falhado completa e totalmente.
"Nosso país não tem mais fronteiras, perdeu total e completamente o controle da Covid (número recorde!), não é mais independente de energia, a inflação está galopante, nossos militares estão em caos", enumerou Trump no comunicado.
"Nossa saída — ou rendição — do Afeganistão foi talvez o dia mais embaraçoso na longa e distinta história dos Estados Unidos", concluiu o ex-presidente americano.
Investigação da invasão
Trump também criticou a comissão legislativa que investiga a invasão ao Capitólio e questionou porque "políticos totalmente partidários, cujo julgamento foi feito há muito tempo, não estão discutindo a eleição presidencial fraudada de 2020?".
"É porque eles não têm as respostas ou justificativas para o que aconteceu", afirmou o ex-presidente, que chamou a eleição de "grande mentira" sem mostrar mais uma vez qualquer prova ou evidência de que a sua derrota para Biden foi fraudada.
"Os democratas querem dominar este dia 6 de janeiro para que possam alimentar temores e dividir a América", terminou Trump. "Deixem-os com isso porque a América vê através de suas mentiras e polarizações".
g1
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