Mai 17, 2025
Arimatea

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O Chile registrou em dezembro uma inflação de 0,8%, acima do esperado, e fechou 2021 com uma alta de 7,2% dos preços domésticos, o nível mais alto em 14 anos - informou o Instituto Nacional de Estatística (INE).

A alta em dezembro foi impactada por itens como transportes, alimentação e bebidas não alcoólicas.

Os analistas previam um aumento menor, próximo a 0,5%.

A inflação anual ficou, por sua vez, bem acima da meta de 3% estabelecida pelo Banco Central, patamar atingido em 2020.

Em 2021, os preços internos no Chile subiram, acompanhando o aumento do valor dos insumos em todo mundo e em meio a uma maior liquidez no nível local, após a entrega de benefícios sociais por parte do governo e das três retiradas antecipadas de fundos de aposentadoria aprovadas no Congresso para mitigar os efeitos da pandemia da covid-19.

Apenas o saque dos fundos de pensão privados significou uma injeção de US$ 50 bilhões na economia.

Para 2021, o governo estima uma expansão em torno de 11,5% do Produto Interno Bruto (PIB), contra a queda de 5,8% registrada em 2020.

No Brasil, o IPCA-15, considerado a prévia da inflação fecha o ano em 10,42%, maior valor desde 2015. A inflação oficial medida pelo IPCA será divulgada pelo IBGE na terça-feira (11).

France Presse
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A alta de casos de Covid-19 impulsionada pela variante ômicron do coronavírus nos Estados Unidos ainda não chegou ao seu auge, afirmou a diretora dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) do país nesta sexta-feira (7). Escolas, hospitais e empresas enfrentam dificuldades com a alta de casos.

"Eu não acredito que vimos ainda o pico de casos aqui nos Estados Unidos", afirmou a diretora do CDC, Rochelle Walensky, ao programa "Today", do canal NBC News.

Autoridades de Saúde pediram que os norte-americanos não sejam complacentes diante da variante altamente transmissível, apontando que, mesmo que ela possa induzir quadros mais leves da doença, o fato de que ela é mais contagiosa significa um volume maior de casos, inclusive de quadros mais graves.

Os EUA reportaram 662 mil novos casos de Covid-19 na quinta-feira, o quarto maior número diário total dos EUA registrado e apenas três dias depois do recorde de quase um milhão de casos reportados, de acordo com uma contagem da Reuters.

A média semanal de novos casos bateu recorde pelo décimo dia seguido, com 597 mil novas infecções, enquanto as hospitalizações por Covid chegaram a quase 123 mil e agora se aproximam do recorde de mais de 132 mil estabelecido no ano passado, mostram os dados.

As mortes, um indicador que está atrás do número de hospitalizações, continua razoavelmente estável, com 1.400 por dia, de acordo com os dados.

"Ainda estamos vendo esses números crescendo", disse Walensky, apontando que, enquanto os casos crescem mais rápido que as hospitalizações e mortes, as hospitalizações estão principalmente entre os não vacinados.

France Presse
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O Ministério da Defesa do Reino Unido disse nesta sexta-feira que começou o destacamento de militares para apoiar hospitais que sofrem uma escassez de pessoal e pressões extremas devido a casos recordes da Covid-19 no país.

O governo disse que 200 militares das Forças Armadas foram disponibilizados para apoiar o Serviço Nacional de Saúde (NHS) em Londres durante as próximas três semanas.

A mobilização acontece ao mesmo tempo em que o país enfrenta fortes aumentos no número de contágios. Na Inglaterra, a taxa de transmissão do coronavírus na Inglaterra subiu nesta semana e está entre 1,2 e 1,5, informou a Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido.

Na prática, isso quer dizer que cada 100 pessoas infectadas transmitem o vírus para outras 120 ou 150 - considerando a margem de erro das estatísticas.

Essa é a primeira vez, desde 23 de dezembro, que o número é divulgado. Na última medição, antes da temporada de Natal, o índice "R" havia ficado entre 1,0 e 1,2.

Simbolizado por "R", o "ritmo de contágio" é um número que traduz o potencial de propagação de uma doença: quando ele é superior a 1, cada infectado transmite a doença para mais de uma pessoa e a doença avança. Quando é menor, ela recua.

Surto no Reino Unido
O Reino Unido vive um surto de casos de coronavírus devido à variante ômicron, e relatou mais de 150.000 novos casos a cada dia durante a última semana.

O primeiro-ministro Boris Johnson disse que a Inglaterra pode suportar o surto sem novas restrições graças à vacinação e à menor gravidade da variante, mas alertou para algumas semanas desafiadoras.

Militares também nas vacinas
O governo também destacou as Forças Armadas para auxiliar nos testes e programas de vacinação da Covid-19.

"Mais uma vez eles estão se intensificando para ajudar os trabalhadores do NHS que estão trabalhando 24 horas por dia em toda a capital, ajudando o serviço de saúde neste difícil período de inverno, onde a necessidade é maior", disse o ministro da Saúde, Sajid Javid.

O Reino Unido relatou quase 150.000 mortes pela Covid-19 e, dois anos após a pandemia, seu serviço de saúde estatal já enfrentava uma crise moral e de pessoal mesmo antes do recente surto da Ômicron, segundo um relatório parlamentar publicado na quinta-feira.

Chaand Nagpaul, presidente do Conselho da Associação Médica Britânica, disse que há níveis sem precedentes de ausência de pessoal do NHS.

"Embora o governo tenha recorrido à ajuda do Exército em Londres, não esqueçamos que temos um problema nacional no momento", disse Nagpaul à Sky News. "Este é um problema nacional e nós nunca vimos este nível de ausência de pessoal antes".

France Presse
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Um SUV com 10 corpos foi encontrado na madrugada desta quinta-feira (6) em frente ao palácio de governo do estado mexicano de Zacatecas, informou o governador David Monreal.

"Às 5h30, fui informado sobre um SUV que vieram deixar aqui em frente ao Palácio de Governo com corpos de pessoas aparentemente espancadas e feridas", disse Monreal durante uma transmissão ao vivo em suas redes sociais.

Segundo a Secretaria de Segurança do México, o governo enviou "reforços à investigação para esclarecer os fatos relacionados aos corpos na Praça de Armas da capital do estado".

À tarde, o governador anunciou no Twitter "a prisão de supostos responsáveis".

Monreal destacou que já estão investigando a origem do veículo e seus movimentos ao entrar na praça central da cidade de Zacatecas, capital do estado homônimo.

A violência ligada ao narcotráfico se intensificou nos últimos anos em Zacatecas, estado que, segundo autoridades e analistas, é disputada pelos cartéis de Sinaloa e Jalisco Nueva Generación.

No final de 2021, os eventos violentos, como confrontos e a descoberta de corpos pendurados em locais públicos, se multiplicaram.

Isso levou o governo federal a reforçar a segurança em Zacatecas, onde mais de 4.000 soldados e guardas nacionais estão destacados.

Zacatecas é governado desde setembro passado por Monreal, do partido governista Morena e próximo ao presidente do México, Andrés Manuel López Obrador.

Segundo dados oficiais, o México registrou mais de 300.000 assassinatos desde dezembro de 2006, quando o governo federal lançou uma polêmica operação militar antidrogas.

López Obrador, da oposição, criticou duramente essa estratégia, mas mantém o desdobramento militar em todo o país.

France Presse
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O governo francês decretou estado de emergência sanitária em vários de seus territórios ultramarinos em razão da aceleração da pandemia de Covid-19 alavancada pela variante ômicron. A Guiana Francesa, na fronteira com o Brasil, faz parte das regiões atingidas, assim como Saint Barthélemy, Guadalupe e Saint-Martin, no mar do Caribe, além de Maiote, no Oceano Índico. A decisão é de quarta-feira (5).

“Diante da capacidade hospitalar desses territórios e dos baixos índices de vacinação da população, a atual onda epidêmica da Covid-19 representa uma catástrofe sanitária que coloca em risco a saúde da população”, resume o decreto apresentado no Conselho dos Ministros, em Paris. Com a medida, as autoridades locais podem impor um regime de lockdown ou outros dispositivos, como o toque de recolher, para manter a população em suas casas e evitar aglomerações.

O governo tem constatado um “aumento considerável” de casos fora da França metropolitana. Além dos territórios anunciados nesta quarta-feira, o estado de emergência sanitária já havia sido declarado em 27 de dezembro na ilha da Reunião, no Índico, e na Martinica, no Caribe.

As autoridades alertam principalmente para os baixos níveis de vacinação registrados nessas regiões, onde ainda existe muita resistência à imunização. Apenas cerca de 40% da população dos territórios ultramarinos franceses, em média, recebeu a primeira dose da vacina anticovid.

Saturação dos hospitais
O caso da Guiana Francesa, separada do Brasil pelo Rio Oiapoque, no norte do Amapá, é um exemplo citado frequentemente pelas autoridades. O território tem cerca de um terço de sua população vacinada.

“Com esse nível de imunização, os riscos de desenvolvimento de formas graves da doença aumentam e podem levar rapidamente a uma saturação das estruturas hospitalares”, alerta o decreto.

E governo lembra que a situação já é preocupante na Guiana Francesa, onde “o índice de ocupação dos leitos em serviços de reanimação já é superior a 190% da capacidade inicial”.

Como na França metropolitana, a vacinação não é obrigatória na Guiana. Mas o passaporte sanitário, documento que prova que seu portador foi vacinado ou fez um teste com resultado negativo recentemente, é exigido para ter acesso a bares, restaurantes e atividades esportivas e culturais.

No entanto, a regra nem sempre é aplicada e o uso de máscaras de proteção nem sempre é respeitado, o que potencializa a circulação do vírus, principalmente diante da capacidade de contágio da variante ômicron, que já está presente na região.

A facilidade de entrada e saída do território, em razão das fronteiras difíceis de controlar tanto do lado do Suriname, ao oeste, como do lado brasileiro, ao sul, tornam a contenção dos casos ainda mais complexa.

Na cidade guianense de Saint Georges, a apenas alguns minutos de barco de Vila Vitória e de Oiapoque, do lado brasileiro, a travessia é intensa e praticamente nenhum controle é feito.

A ponte que liga as duas margens ficou fechada durante meses, mas o tráfego de barcos improvisados continuou sendo tolerado, já que muitas pessoas trabalham ou estudam dos dois lados da fronteira. O Amapá não tem casos confirmados, nem suspeitos da ômicron.

RFI
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O Tesouro Nacional pagou, em 2021, R$ 8,96 bilhões em dívidas atrasadas de estados. O valor é 32,4% a mais que o registrado em 2019, quando a União havia desembolsado R$ 13,265 bilhões.

Desse total, a maior parte, R$ 4,18 bilhões, é relativa a atrasos de pagamento do estado do Rio de Janeiro. Em segundo lugar, vem Minas Gerais, com R$ 3,13 bilhões cobertos pela União.

A União cobriu débitos em atraso de mais três estados: Goiás (R$ 1,3 bilhão), Amapá (R$ 194,32 milhões) e Rio Grande do Norte (R$ 156,98 milhões). O governo federal também quitou R$ 1,56 milhão de dívidas em atraso do município de Belford Roxo (RJ).

Os dados estão no Relatório de Garantias Honradas pela União em Operações de Crédito, divulgado hoje (7) pela Secretaria do Tesouro Nacional. As garantias são executadas pelo governo federal quando um estado ou município ficar inadimplente em alguma operação de crédito. Nesse caso, o Tesouro cobre o calote, mas retém repasses da União para o ente devedor até quitar a diferença, cobrando multa e juros.

As garantias honradas pelo Tesouro são descontadas dos repasses da União aos entes federados – como receitas dos fundos de participação e Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), dentre outros. Sobre as obrigações em atraso incidem juros, mora e outros custos operacionais referentes ao período entre o vencimento da dívida e a efetiva honra dos valores pela União.

Pandemia
O principal motivo para a queda do valor das garantias honradas pela União em 2021 foi o fim da fase mais aguda da pandemia de covid-19. Em 2020, a União tinha coberto dívidas de 14 estados e de oito municípios afetados pela perda de arrecadação provocada pela restrição de atividades econômicas no início da pandemia de covid-19.

Naquele ano, o Congresso aprovou um pacote de socorro a governos locais, mas a lei foi sancionada apenas no fim de maio de 2020. Isso fez o Tesouro Nacional honrar as garantias dos entes locais na maior parte do primeiro semestre do ano retrasado, aumentando o número de estados e de municípios com dívidas cobertas pela União. Como a situação não se repetiu em 2021, o número de estados e de municípios com garantias honradas caiu.

Decisões judiciais
Nos últimos anos, decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) impediram a execução das contragarantias de vários estados em dificuldade financeira. Com a adesão do estado do Rio de Janeiro ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), no fim de 2017, o estado pôde contratar novas operações de crédito com garantia da União, mesmo estando inadimplente. Algumas contragarantias de Minas Gerais também não estão sendo executadas por causa de liminares concedidas pelo STF.

Em maio do ano passado, o STF autorizou o governo goiano a aderir ao pacote de recuperação fiscal em troca da adoção de um teto de gastos estadual. Há cerca de duas semanas, Goiás assinou a adesão ao RRF, que permite a suspensão do pagamento de dívidas com a União em troca de um plano de ajuste de gastos.

No início da pandemia de covid-19, o STF concedeu liminar para suspender a execução de garantias em diversos estados. No fim de 2020, o ministro Luiz Fux, do STF concedeu liminar mantendo o Rio de Janeiro no regime de recuperação fiscal.

Agência Brasil
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O valor da cesta básica aumentou em 2021 nas 17 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realiza a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos.

Segundo os dados, na comparação de dezembro de 2021 com o mesmo mês do ano anterior, as altas mais expressivas ocorreram em Curitiba (16,3%), Natal (15,42%), Recife (13,42%), Florianópolis (12,02%) e Campo Grande (11,26%). As menores taxas acumuladas foram as de Brasília (5,03%), Aracaju (5,49%) e Goiânia (5,93%).

A Pesquisa mostrou que, de novembro para dezembro de 2021, o valor da cesta básica subiu em oito cidades, com destaque para Salvador (2,43%) e Belo Horizonte (1,71%). A redução mais importante foi registrada em Florianópolis (-2,95%).

Em dezembro de 2021, o maior custo da cesta foi o de São Paulo (R$ 690,51), seguido de Florianópolis (R$ 689,56) e Porto Alegre (R$ 682,90). Entre as cidades do Norte e Nordeste, localidades onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 478,05), João Pessoa (R$ 510,82) e Salvador (R$ 518,21).

Segundo as estimativas do Dieese, em dezembro de 2021, o salário-mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 5.800,98 o que representa 5,27 vezes o atual salário-mínimo, de R$ 1.100.

Em novembro, o mínimo necessário correspondeu a R$ 5.969,17 ou 5,43 vezes o piso vigente. Em dezembro de 2020, o salário-mínimo necessário foi de R$ 5.304,90, ou 5,08 vezes o piso em vigor, que equivalia a R$ 1.045,00.

Produtos
Os dados mostram que entre dezembro de 2020 e de 2021 tiveram alta acumulada de preços em quase todas as capitais pesquisadas a carne bovina de primeira (de 5% em Aracaju a 18,76%, em Porto Alegre), açúcar (entre 32,12% em Fortaleza e 73,25% em Curitiba), óleo de soja (de 8,94% em Goiânia a 11,68% em Campo Grande), pó de café (entre 39,42% em São Paulo a 112,44% em Vitória) e o tomate - com variações expressivas em Natal (102,29%), Vitória (58,53%), Florianópolis (43,85%), Rio de Janeiro (42,39%) e Belo Horizonte (36,76%).

Também aumentaram o pão francês (altas que variaram entre 1,42%, em Florianópolis e 14,14% em Curitiba), a manteiga (entre 0,51% em Belo Horizonte a 27,03% em Vitória), o leite integral longa vida (de 5,24% em Curitiba a 9,52% em Florianópolis), a farinha de trigo (de 33,82% em Curitiba a 17,2% em Porto Alegre), e a mandioca, que variou no Norte e Nordeste entre 0,65% em João Pessoa a 13,14%, em Natal.

No sentido contrário, registraram queda na maior parte das capitais a batata (com taxas entre -33,57% em Belo Horizonte e -13,36% em Brasília), o arroz agulhinha (de -21% em São Paulo a -19,01% em Goiânia) e o feijão (entre -11,65% em Goiânia e -0,51% em Recife).

Agência Brasil
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A produção de veículos cresceu 11,6% em 2021, segundo o balanço divulgado hoje (7) pela Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Foram fabricadas no ano passado 2,24 milhões de unidades, enquanto em 2020 as montadoras produziram 2,01 milhões de veículos. Em dezembro a produção teve leve alta (0,8%) em relação ao mesmo mês de 2020, com a montagem de 210,9 mil unidades.

O presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, destacou que no final do ano as montadoras fizeram um esforço para contornar os problemas enfrentados nos últimos meses com a falta de componentes em todo o mundo.

“A gente conseguiu puxar a produção em dezembro, trazendo peças, falando com fornecedores, ligando para as nossas matrizes para disponibilizarem semicondutores, de tal forma que a gente pudesse entregar o máximo possível para atender a fila de espera”, disse.

Vendas
As vendas tiveram alta de 3% ao longo do ano passado, com a comercialização de 2,12 milhões de unidades. Em dezembro, no entanto, foi registrada uma queda de 15,1% nas vendas em relação ao mesmo mês de 2020, com o licenciamento de 207,1 mil unidades.

Automóveis
A produção de automóveis e veículos comerciais leves teve alta de 8,7% em 2021, com a fabricação de 2,07 milhões de unidades. Em dezembro, a produção teve uma ligeira retração (0,4%) em relação ao mesmo mês de 2020, com a montagem de 197,1 mil unidades.

As vendas desses segmentos registram uma pequena queda (1%), com a comercialização de 1,72 milhão de automóveis e veículos comerciais leves. Em dezembro, a retração nas vendas chegou a 22,3% em comparação com o mesmo mês de 2020.

Caminhões
A produção de caminhões teve alta de 74,6% em 2021. Foram fabricadas ao longo do ano passado 158,8 mil unidades. Em dezembro, a produção de caminhões ficou em 12,4 mil unidades, 18,2% a mais do que o mesmo mês do ano anterior.

As vendas de caminhões cresceram 43,5% ao longo do ano passado, com a comercialização de 128,7 mil unidades do segmento. Em dezembro, os licenciamentos tiveram expansão de 20,8%, com a venda de 11,8 mil unidades.

Exportações
As exportações de veículos cresceram 16% em 2021 em comparação com o ano anterior, com a comercialização de 376,4 mil unidades para o exterior. Em dezembro, o crescimento ficou em 8,3% em relação ao mesmo mês de 2020, com a exportação de 41,6% unidades.

Emprego
A indústria automotiva chegou ao final do ano passado com 103,3 mil funcionários, uma retração de 1,5% em relação a novembro de 2020 e de 0,2% comparando com o nível emprego no final de 2020. Moraes atribuiu a redução a adoção de planos de demissão voluntária em algumas empresas e ao encerramento de contratos temporários de trabalho.

Previsões
A previsão da Anfavea é de que as vendas de veículos cresçam 8,5% em 2022 e a produção tenha uma alta de 9,4% neste ano. Para as exportações, a expectativa é de expansão de 3,6%.

O presidente da associação patronal lembrou que as incertezas causadas pela pandemia de covid-19 continuam a dificultar as estimativas sobre o futuro, mas que a indústria espera um crescimento “moderado” para este ano.

Agência Brasil
Portal Santo André em Foco

As incertezas sobre a expansão na oferta de petróleo e gás e a manutenção da forte demanda vão continuar sustentando os altos preços, na faixa entre US$ 50 e US$ 70 o barril em 2022, de acordo com a agência de classificação de risco Moody’s.

Segundo a agência, uma melhora nos fundamentos do setor ao longo do ano vai ajudar refinarias e distribuidoras.

Os analistas Elena Nadtotchi e Steven Wood afirmam que a qualidade do crédito das empresas do setor vão continuar a melhorar em 2022, após recuperação em 2021 da deterioração significativa vista no primeiro ano da pandemia.

“Se os preços do petróleo se mantiverem na parte de cima da nossa estimativa, as grandes empresas vão gerar um fluxo de caixa operacional ainda maior do que quando o petróleo superou US$ 100 o barril em 2014”, afirmam.

A Moody’s acredita que a maior parte deste fluxo de caixa será direcionado aos acionistas, já que as estratégias de investimentos das companhias continuam disciplinadas e muitas delas não precisam mais reduzir dívidas.

Outro ponto que a agência chama a atenção é que a demanda por combustíveis vai se manter elevada mesmo com o movimento de descarbonização acelerada ao redor do mundo.

A demanda por gasolina, por exemplo, deve superar níveis pré-pandemia, mesmo com a alta nas vendas de veículos elétricos.

“A alta nas emissões de carbono correspondente vai causar pressão por parte dos acionistas para que as empresas acelerem a transição energética dos seus negócios e inspirar leis para reduzir a demanda por petróleo e gás”, explicam os analistas.

A consolidação no segmento de exploração e produção também deve se manter em 2022, diz a Moody’s, com a grandes empresas do setor otimizando seus ativos e se posicionando para o choque de preços e transição energética do futuro. O forte fluxo de caixa vai impulsionar aquisições.

Valor Online
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As exportações brasileiras de carne suína aumentaram 11% em volume em 2021, para um novo recorde de 1,13 milhão de toneladas, informou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) na última quinta-feira (6), superando a máxima anterior de 1,02 milhão de toneladas obtida em 2020.

Com uma demanda mais forte nos mercados estrangeiros, incluindo a China, seu principal comprador, o resultado compensou o impacto vindo de custos mais elevados no setor.

A receita das exportações aumentou 16,4%, para US$ 2,641 bilhões no ano passado.

Somente em dezembro, os volumes de exportação cresceram 7,3% em relação ao mesmo mês de 2020, para 89,7 mil toneladas. Em valor, a alta foi de 1%, para US$ 191,5 milhões.

A China respondeu por cerca de metade das exportações do Brasil no ano, já que os embarques para o país asiático aumentaram 3,9%, para 533,7 mil toneladas.

"A Ásia continua sendo a principal região compradora de nossa carne suína e deverá permanecer em 2022 como nosso principal parceiro. A Rússia também deverá ser novamente um importante parceiro para o Brasil neste ano que se inicia", disse em nota o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Reuters
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