Novembro 25, 2024
Arimatea

Arimatea

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, interrompeu as férias após avião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT ) sofrer uma pane. Múcio está, neste momento, retornando dos Estados Unidos. O encontro deve acontecer na quinta-feira (3).

“Estou voltando após três dias (de férias)”, disse o ministro à CNN.

O período de descanso, inicialmente, era de cinco dias. Múcio, que tem 76 anos, não marcava férias desde o fim de 2022.

Nesta terça-feira, a Aeronáutica, que é vinculada ao Ministério da Defesa, registrou problemas técnicos na VC-1, aeronave presidencial, no retorno do México para o Brasil.

Procedimentos técnicos foram adotados ainda com a aeronave em voo. Para pousar, o avião necessitou queimar combustível e voar em círculos durante cerca de 5 horas. Por segurança, a FAB optou pela troca de aeronave.

A pane deixou a equipe de assessoria e segurança presidencial em alerta, visto que essa não é a primeira vez que a mesma aeronave registra falhas.

Além da pane no avião, Lula e Múcio também devem tratar da missão de repatriação de brasileiros do Líbano, que envolve a Defesa e o Itamaraty.

CNN
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Com a escalada da guerra no Oriente Médio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende avançar em uma proposta de consenso sobre a reformulação da Organização das Nações Unidas (ONU).

Em setembro, os ministros de Relações Exteriores dos países do G20 divulgaram um documento inédito a favor de mudanças.

A defesa de Lula é pelo aumento dos integrantes do Conselho de Segurança da ONU, com representantes da África e da América do Sul.

Além disso, a diplomacia brasileira prega que a Assembleia Geral da ONU tenha mais indicações de mulheres e o fortalecimento da obediência a decisões do colegiado internacional.

Na reunião do G20, que será promovida em novembro, no Rio de Janeiro, Lula deve trabalhar por um entendimento amplo. Ou seja, um documento com metas diretas e claras de reformulação da ONU já a partir de 2025.

Uma delas seria incluir o Brasil, o Japão e a África do Sul, por exemplo, no Conselho de Segurança, formado hoje por cinco nações: Estados Unidos, China, Rússia, Reino Unido e França.

Nesta terça-feira (1º), Lula disse ser “inexplicável” que o Conselho de Segurança não tenha autoridade para convencer Israel a dialogar sobre a escalada da guerra no Oriente Médio.

O Brasil tem acompanhado com preocupação a entrada do Irã na guerra, mas diplomatas e brasileiros não acreditam em uma participação direta da Rússia.

A Rússia intensificou as relações com o Irã depois do início da guerra na Ucrânia, com a importação de armamento de Teerã.

A avaliação no governo brasileiro é de que o conflito atrapalha a Rússia no fornecimento de armas, mas também dificulta a situação da Ucrânia, que pode ter menos recursos dos Estados Unidos.

Por isso, a avaliação é de que o presidente Vladimir Putin seguirá fazendo críticas aos Estados Unidos, mas sem colocar as suas digitais diretamente no conflito.

Até porque a Rússia hoje está envolvida em outra guerra, na qual tem enfrentado dificuldades até mesmo de vencê-la.

CNN
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Em semana que antecede o primeiro turno das eleições municipais, o debate sobre ideologias e posicionamentos políticos na sociedade brasileira volta a ganhar destaque. Uma pesquisa do DataSenado em parceria com a Nexus mostrou que 40% da população não se identifica com nenhuma das categorias tradicionais esquerda, centro e direita. O padrão se mantém mesmo nos recortes por religião, gênero, raça e sexo.

O que explicaria esse resultado? A cientista política Denilde Oliveira Holzhacker entende que boa parte da sociedade desconhece os posicionamentos ideológicos e as classificações do espectro esquerda/direita. E que falta interesse nesse aprofundamento, por descrença no sistema político.

“O debate político no Brasil é descontruído da perspectiva de representações tradicionais, como os partidos. Não significa que as pessoas não tenham visões mais à esquerda ou mais à direita. Significa que elas não conseguem entender essa classificação como forma de se posicionar”, analisa Denilde, professora da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).

A tendência no país, segundo a pesquisadora, é de priorizar indivíduos em detrimento de categorias coletivas de identificação política.

“Tem muito mais a ver com essa ideia de personalização da política - bolsonaristas, lulistas, brizolistas - do que a identificação partidária. Se estabelece uma conexão maior com os líderes políticos. Muitos deles utilizam discursos de que não têm ligação ideológica e que eles próprios podem ser a representação dos interesses de determinado grupo”, diz Denilde.

Para o cientista político Rafael Machado Madeira, os próprios partidos políticos no Brasil contribuem para esvaziar essas categorias, uma vez que procuram se desassociar delas ou as omitem. Ele cita, como exemplo, grupos de direita que, só recentemente, com o avanço do bolsonarismo, voltaram reivindicar o rótulo.

“No Brasil, isso ganhou força nos últimos 30 anos, em função de uma associação muito forte entre a direita política e a ditadura militar. Ela teve um desgaste muito grande, em função do desempenho econômico, principalmente ao longo da década de 1980. Isso fez com que os partidos de direita buscassem se desassociar da própria direita e do regime militar”, diz Rafael Machado.

Rafael Machado entende que boa parte da população está mais preocupada em eleger alguém que possa atender às necessidades mais imediatas e pautas ideológicas específicas, do que defender conceitos de teoria política.

“Boa parte do eleitorado que elegeu Bolsonaro é o eleitorado que elegeu Dilma e Lula duas vezes. Será que eles foram durante quatro mandatos de esquerda e, de repente, na eleição seguinte resolveram virar direita radical? Não. A questão sempre foi a pauta que agenciou cada uma das eleições. No caso dos mandatos do PT, a pauta econômica foi a agenda que centralizou o debate eleitoral. Se a pauta fosse aborto em 2010, por exemplo, a maioria das pessoas provavelmente iria votar no José Serra”, diz o cientista político.

Sobre os conceitos de direita e esquerda, o pesquisador defende que elas mudam em função das disputas políticas. Ou seja, ganham significados de acordo com o contexto histórico. Também são influenciados diretamente por um aspecto relacional: determinada liderança e as ideias que ela defende são posicionadas no espectro político em comparação com as concorrentes.

“Um exemplo é o do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Até meados dos anos 1990, ele era considerado de direita por boa parte da imprensa e dos demais partidos políticos. E ele não se reconhecia dessa forma. Se pularmos para os anos 2020, ele passa a ser visto mais como de centro. Isso, porque nos últimos 10 anos, o bolsonarismo ocupou um espaço político vazio, o da extrema direita. E ao ocupá-lo, joga os demais atores políticos mais à esquerda do que ocupavam anteriormente”, disse Rafael, que é professor do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Ciência Política da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

Agência Senado
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A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) debaterá nesta quinta-feira (3), às 9h, os impactos da regulamentação da reforma tributária nas empresas do Simples Nacional e nas empresas de terceirização de serviços. 

A audiência pública será a 17ª de um ciclo de debates que se iniciou em julho com a chegada no Senado do Projeto de Lei Complementar (PLP) 68/2024, que regulamenta as mudanças nas regras para a cobrança de impostos sobre o consumo. Com a Emenda Constitucional 132, cinco tributos (PIS, Cofins, IPI, ISS e ICMS) serão substituídos pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e Imposto Seletivo.

Segunda reunião
A reunião será uma complementação do debate realizado nessa terça-feira (1º), que também tratou sobre o Simples Nacional — regime tributário especial para favorecer empresas menores. Na ocasião, o senador Izalci Lucas (PL-DF) sugeriu nova reunião para que sejam apresentados mais dados sobre as vantagens e desvantagens que as empresas sofrerão.

— É uma questão muito delicada, até porque grande parte das empresas é do Simples. É para a gente ter isso mais claro com relação a esses números — disse o senador na reunião de terça-feira.

Foram convidados o doutor em Economia Marcos Cintra Cavalcanti de Albuquerque e o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio/DF), José Aparecido da C. Freire. Além deles, outros participantes do debate anterior foram convidados:

a representante do Fecomércio/SP Sarina Sasaki Manata; 

o consultor tributário Thomaz Afonso Queiros;

o superintendente de economia da Confederação Nacional da Indústria (CNI) Mário Sérgio Carraro Telles;

o auditor fiscal da Receita Federal do Brasil (RBF) Roni Peterson Brito;

o representante do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) Fellipe Matos Guerra.

Reforma tributária
De autoria do Poder Executivo, o PLP 68/2024 não será votado na CAE, mas o presidente do colegiado, senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), criou um grupo de trabalho para debater o projeto, presidido por Izalci. 

O texto foi aprovado pela Câmara dos Deputados em julho e agora aguarda designação de relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Ainda assim, já tranca a pauta do Plenário, pois tramita em regime de urgência. 

Agência Senado
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O grupo terrorista Hamas assumiu a autoria do ataque em Jaffa, pequena cidade nos arredores de Tel Aviv, que matou sete pessoas na terça-feira (1°), em comunicado divulgado nesta quarta-feira (2) pelas Brigadas Al-Qassam, braço armado do grupo.

Segundo a polícia israelense, dois terroristas saíram do metrô e abriram fogo contra várias pessoas na Avenida Yerushalayim. Os atiradores também morreram.

Os terroristas do Hamas conseguiram se infiltrar em Israel, esfaquearam um soldado das Forças de Defesa de Israel (FDI) e tomaram seu fuzil para realizar o atentado, segundo o comunicado das Brigadas Al-Qassam. Segundo o grupo terrorista, os terroristas atacaram as vítimas israelenses a curta distância.

O número de mortos divulgado pela polícia israelense na terça foi de oito pessoas --seis vítimas e os dois terroristas. O número de vítimas foi atualizado para sete nesta quarta. Outras pessoas ficaram feridas pelo ataque, segundo a polícia.

O ataque ocorreu praticamente ao mesmo tempo em que o Irã lançou cerca de 200 mísseis contra Israel. O Hamas é um grupo aliado do Hezbollah, grupo extremista libanês, e do Irã.

Inicialmente, o diretor-geral do serviço de resgate de Israel, o Magen David Adom (MDA), Eli Bin, informou que nove pessoas ficaram feridas no atentado, sendo que quatro estão em estado crítico, e foram levadas para os hospitais Ichilov em Tel Aviv e Wolfson em Holon. Segundo as Brigadas Al-Qassam, 16 pessoas ficaram feridas no ataque terrorista.

Ninguém reivindicou a autoria do atentado até a última atualização desta reportagem. No entanto, o Ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, disse que eles eram palestinos da cidade de Hebron, na Cisjordânia.

Imagens de TV mostraram homens armados descendo em uma estação de trem leve e abrindo fogo.

Médicos e paramédicos forneceram tratamento no local a vários feridos com diferentes graus de lesões, incluindo alguns inconscientes, disse o MDA.

g1
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Israel disse que a resposta ao ataque com mísseis do Irã será uma ofensiva "precisa e dolorosa" durante o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), nesta quarta-feira (2).

O conselho, o principal braço da ONU para tratar de conflitos e guerras, se reuniu nesta quarta-feira (2) para debater justamente a escalada de tensões no Oriente Médio, que aumentou após o Irã atacar Israel com mísseis na terça-feira (1º).

Israel e Irã participaram da reunião como convidados.

"Será uma resposta precisa e dolorosa. Vamos nos defender com força e justiça de acordo com leis internacionais", disse o embaixador de Israel na ONU, Danny Danon , a jornalistas antes de seu discurso. Na terça-feira, Israel prometeu um "ataque surpresa" ao Irã como retaliação, mas não havia informado se seria uma ofensiva ampla ou precisa.

Durante seu discurso, Danon reafirmou que Israel atacará novamente e disse que "as consequências que o Irã enfrentará serão maior que qualquer uma já imaginada".

"O momento de empatia passou", afirmou.

Irã alega autodefesa
Já o embaixador do Irã na ONU, Amir Saeid Iravani, disse que o ataque a Israel foi uma "ação de proporcional autodefesa" e, por isso, não houve nenhuma violação de acordos e tratados de guerra.

Iravani disse ainda que a única forma de terminar com o conflito no Oriente Médio e evitar uma guerra generalizada é que Israel interrompa os ataques e a incursão por terra no Líbano.

O Conselho de Segurança se reúne também no mesmo dia em que o governo israelense declaraou o secretário-geral da ONU, António Guterres, "persona non grata" e o proibiu de entrar no país.

Guterres abriu a sessão — não é comum que o secretário-geral da ONU participe do Conselho de Segurança, mas fontes da ONU afirmaram à TV Globo que ele já havia pedido para participar da reunião antes da reprimenda de Israel a ele.

No discurso, o secretário-geral não falou sobre o caso, mas disse condenar "fortemente" o ataque do Irã com mísseis ao território israelense. Mais cedo, o chanceler israelense disse ter proibido a entrada de Guterres no país justamente por ele não ter condenado a ofensiva iraniana.

Ele pediu que "a soberania do Líbano seja respeitada", sem citar Israel — o Exército israelense invadiu o território libanês na segunda-feira (30) e começou uma incursão por terra no país contra o Hezbollah.

O Líbano também foi convidado para a reunião do Conselho de Segurança. Em seu discurso, o embaixador interino do Líbano na ONU, Al-Sayyid Hadi Hashim, acusou Israel de mentir sobre as características da invasão de Israel ao Líbano e chamou a ofensiva de "agressão barbárie".

"Eles dizem que o objetivo são alvos do Hezbollah. Mas há muitos civis mortos", disse. "Crianças no sul de Beirute estão dormindo nas ruas. Isso não pode mais ser tolerado".

O embaixador também pediu ajuda à ONU com fundos para a recuperação do país após os bombardeios de Israel.

Já a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, reiterou a ameaça feita por Washington ao Irã na terça-feira (1º), de que um ataque a Israel teria "sérias consequências".

Soldados mortos
Também nesta terça, as Forças Armadas de Israel anunciaram que oito soldados morreram durante embates com membros do Hezbollah no sul do Líbano.

As mortes foram as primeiras de militares israelenses desde que Israel invadiu o Líbano por terra, na semana passada, como parte da escalada de conflitos entre as forças israelenses e o grupo extremista.

O Exército de Israel, não informou como o soldado morreu, mas, na terça-feira (1º), disse que militares israelenses haviam travado o primeiro combate direto com membros do Hezbollah desde o início da guerra na Faixa de Gaza — o Hezbollah, apesar de atuar no Líbano, apoia o Hamas, baseado em Gaza.

Em um comunicado, o Hezbollah afirmou que a morte do soldado israelense foi causada por uma emboscada que pegou os militares de surpresa em um vilarejo do Líbano.

Na terça-feira (1º), militares de Israel e membros do Hezbollah travaram o primeiro combate direto desde o início da guerra na Faixa de Gaza, segundo o porta-voz do Exército israelense para o mundo árabe.

O porta-voz falou de "combates intensos" nos vilarejos por onde soldados israelenses iniciaram a incursão por terra ao Líbano.

Persona non grata
Israel declarou nesta quarta-feira (2) o secretário-geral da ONU, António Guterres, como "persona non grata" e disse que ele está proibido de entrar no país.

A decisão, inédita na guerra no Oriente Médio, é um protesto pelo fato de a ONU não ter condenado "de forma inequívoca" o ataque com mísseis lançado pelo Irã ao território israelense na terça-feira (1º).

"Qualquer um que seja incapaz de condenar de maneira inequívoca o ataque hediondo do Irã contra Israel não merece pisar em solo israelense. Este é um secretário-geral anti-Israel, que dá apoio a terroristas, estupradores e assassinos", declarou o ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, em um comunicado.

Na terça (1º), após o ataque do Irã, o secretário-geral da ONU condençou "a ampliação do conflito no Oriente Médio, escalada após escalada", mas não se referiu diretamente ao lançamento de mísseis por Teerã.

Na diplomacia, a classificação de alguém como "persona non grata" significa que essa pessoa — geralmente um chefe de governo ou um diplomata — não é bem-vinda em um país. A "persona non grata" não é necessariamente proibida de entrar no país.

No caso de Guterres, no entanto, sua entrada em Israel também foi banida, ainda de acordo com o chanceler israelense.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também foi declarado persona non grata por Israel em fevereiro. Na ocasião, o governo israelense retaliou após Lula comparar os bombardeios na Faixa de Gaza ao Holocausto, quando milhões de judeus foram exterminados pelo regime nazista de Adolf Hitler.

A ONU ainda não havia se manifestado sobre a classificação de Israel a Guterres até a última atualização desta reportagem.

Resposta a ataque
Israel está planejando uma resposta ao ataque lançado pelo Irã contra o território israelense. Segundo as autoridades, a resposta irá comprovar as capacidades de "surpresa" e "precisão" de Israel.

O Conselho de Segurança da ONU se reúne nesta quarta-feira (2) para discutir a crise no Oriente Médio.

Nesta quarta (2), o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, declarou que a ação militar contra Israel está concluída, salvo em caso de retaliação. Ele disse também que o ato foi um exercício do direito de autodefesa do Irã.

Na terça-feira (1º), o Irã disparou cerca de 200 mísseis balísticos contra Israel. Projéteis cruzaram os céus de cidades importantes, como Tel Aviv e Jerusalém. Boa parte do ataque foi interceptada pelos sistemas de defesa de Israel.

Após o ataque, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, classificou a ação iraniana como um "grande erro" e afirmou que o Irã irá "pagar" pelo ataque.

Vários países, como Estados Unidos, Reino Unido e França, condenaram o ataque do Irã contra Israel. A comunidade internacional voltou a pedir por uma desescalada no conflito no Oriente Médio.

O Ministério das Relações Exteriores do Irã apelou ao Conselho de Segurança da ONU para que tome "ações significativas" para evitar ameaças contra a paz e a segurança regionais. A reunião do órgão está marcada para as 11h, pelo horário de Brasília.

Em contrapartida, o governo do Irã garantiu que qualquer contra-ataque de Israel resultaria em uma resposta "subsequente e esmagadora", além de uma "grande destruição" para infraestruturas israelenses.

Troca de ataques
Irã atacou diretamente Israel pela primeira vez em abril deste ano. À época, o país lançou mísseis e drones contra o território israelense em resposta a um bombardeio que atingiu a embaixada do Irã em Damasco, na Síria.

Dias depois, como resposta, bombardeios atingiram uma região do Irã com instalações nucleares. Embora Israel não tenha assumido a autoria, autoridades americanas confirmaram que a ação era uma resposta israelense.

Nesta terça-feira, o Irã voltou a atacar Israel. Uma operação do tipo contra o território israelense era aguardada desde o fim de julho, quando Ismail Haniyeh, então chefe do Hamas, foi assassinado na capital do Irã, Teerã.

O Irã responsabilizou Israel pela morte de Haniyeh e disse que a operação representava uma violação da soberania do país.

Nos últimos dias, o Irã voltou a prometer uma resposta à Israel pelas mortes de Hassan Nasrallah, chefe do grupo extremista Hezbollah, e Abbas Nilforoushan, membro da cúpula da Guarda Revolucionária do Irã. Ambos foram mortos em bombardeios israelenses em Beirute, no Líbano.

Novo ataque do Irã
Depois de semanas de promessas, uma ação militar do Irã veio nesta terça-feira, com o disparo de cerca de 200 mísseis balísticos contra Israel. A maior parte foi direcionada a Tel Aviv e foi interceptada pela defesa israelense. Não houve registro de mortes ou grandes estragos.

Diante do ataque, os militares israelenses emitiram uma ordem para que a população procurasse por abrigos e bunkers. Sirenes de aviso tocaram por todo o país. O espaço aéreo também foi fechado.

Cerca de 20 minutos após uma primeira onda de mísseis, uma segunda leva de artefatos foi lançada. A agência de notícias estatal iraniana afirmou que alguns artefatos atingiram locais controlados por Israel no território palestino da Cisjordânia.

O governo de Israel informou que duas pessoas ficaram feridas sem gravidade e que não houve registro de prédios ou residências atingidos.

O chefe do Conselho de Segurança dos Estados Unidos, Jake Sullivan, afirmou que o ataque iraniano não atingiu nenhuma infraestrutura estratégica de Israel. Além disso, não há relatos de mortes.

O governo do Irã disse que, após o envio de mísseis, o aiatolá Ali Khamenei — autoridade máxima do Irã — foi colocado em um local protegido e a salvo.

Invasão ao Líbano
Um dia antes da ofensiva iraniana, Israel lançou uma operação terrestre no Líbano, mirando alvos específicos do Hezbollah. Os militares garantiram que estavam fazendo ataques precisos e controlados contra o grupo extremista.

A operação foi batizada de "Setas do Norte" e aprovada de acordo com uma decisão "política", segundo as Forças de Defesa de Israel. Os militares disseram que a ação continuará de acordo com a avaliação situacional dos militares e em paralelo ao combate na Faixa de Gaza.

Dias antes da invasão, Israel já estava bombardeando diferentes regiões do Líbano, incluindo a capital Beirute.

A invasão ocorreu após mais de uma semana em que Israel vem bombardeando diferentes regiões do Líbano, inclusive a capital, Beirute, em uma ação que marcou um novo conflito na guerra do Oriente Médio.

Israel e Hezbollah vêm trocando ataques desde outubro de 2023, quando o grupo extremista baseado no Líbano lançou foguetes contra o território israelense em solidaridade aos terroristas do Hamas e à guerra na Faixa de Gaza.

g1
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Oito soldados israelenses morreram nesta quarta-feira (2) durante embates diretos no sul do Líbano com membros do Hezbollah, segundo as Forças Armadas de Israel.

As mortes foram as primeiras desde que Israel invadiu o Líbano por terra, na semana passada, como parte da escalada de conflitos entre as forças israelenses e o grupo extremista.

O primeiro militar morto, identificado pelo Exército israelense no começo da manhã desta quarta, foi Eitan Oster, de 22 anos, que fazia parte de um braço de elite das Forças Armadas israelenses especializada na luta contra guerrilhas.

Horas depois, mais sete baixas foram confirmadas e, após informar as famílias, as Forças de Defesa israelenses anunciaram os nomes dos militares mortos:

  • Capitão Harel Etinger, 23 anos, de Eli, um comandante de esquadrão na Unidade 'Egoz', Brigada de Comando
  • Capitão Itai Ariel Giat, 23 anos, de Shoham, um oficial na Unidade 'Yahalom', Corpo de Engenharia de Combate
  • Sargento de Primeira Classe Noam Barzilay, 22 anos, de Kokhav Ya'ir Tzur Yigal, um soldado na Unidade 'Egoz', Brigada de Comando
  • Sargento de Primeira Classe Or Mantzur, 21 anos, de Beit Aryeh-Ofarim, um soldado da Unidade 'Egoz', Brigada de Comando
  • Sargento de Primeira Classe Nazaar Itkin, 21 anos, de Kiryat Ata, um soldado da Unidade 'Egoz', Brigada de Comando
  • O sargento Almken Terefe, 21 anos, de Jerusalém, soldado da Unidade de Reconhecimento Golani, Brigada Golani
  • O sargento Ido Broyer, 21 anos, de Ness Ziona, soldado da Unidade de Reconhecimento Golani, Brigada Golani

O mesmo comunicado, liberado às 11h47 do horário de Brasília, diz que sete membros das tropas israelenses também ficaram gravemente feridos nos confrontos na fronteira e foram levados para o hospital.

Em vídeo postado no Telegram, às 7h44, no horário de Brasília, o Hezbollah divulgou um vídeo que mostra, supostamente, a evacuação dos feridos, de helicóptero.

Nesta terça-feira (1º), os militares israelenses travaram seu primeiro combate direto com membros do Hezbollah desde o início da guerra na Faixa de Gaza — o Hezbollah, apesar de atuar no Líbano, apoia o Hamas, baseado em Gaza.

Persona non grata
Nesta quarta também, após o secretário-geral da ONU, António Guterres, condenar "a ampliação do conflito no Oriente Médio, escalada após escalada", Israel o declarou como "persona non grata" e disse que ele está proibido de entrar no país.

A decisão, inédita na guerra no Oriente Médio, é um protesto pelo fato de a ONU não ter condenado "de forma inequívoca" o ataque com mísseis lançado pelo Irã ao território israelense na terça-feira (1º).

Israel, inclusive, já afirmou estar planejando uma resposta ao ataque. Segundo as autoridades, a resposta irá comprovar as capacidades de "surpresa" e "precisão" de Israel.

Nesta quarta (2), o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, declarou que a ação militar contra Israel está concluída, salvo em caso de retaliação. Ele disse também que o ato foi um exercício do direito de autodefesa do Irã.

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Israel declarou nesta quarta-feira (2) o secretário-geral da ONU, António Guterres, como "persona non grata" e disse que ele está proibido de entrar no país.

A decisão, inédita na guerra no Oriente Médio, é um protesto pelo fato de a ONU não ter condenado "de forma inequívoca" o ataque com mísseis lançado pelo Irã ao território israelense na terça-feira (1º).

"Qualquer um que seja incapaz de condenar de maneira inequívoca o ataque hediondo do Irã contra Israel não merece pisar em solo israelense. Este é um secretário-geral anti-Israel, que dá apoio a terroristas, estupradores e assassinos", declarou o ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, em um comunicado.

Na terça (1º), após o ataque do Irã, o secretário-geral da ONU condençou "a ampliação do conflito no Oriente Médio, escalada após escalada", mas não se referiu diretamente ao lançamento de mísseis por Teerã.

Na diplomacia, a classificação de alguém como "persona non grata" significa que essa pessoa — geralmente um chefe de governo ou um diplomata — não é bem-vinda em um país. A "persona non grata" não é necessariamente proibida de entrar no país.

No caso de Guterres, no entanto, sua entrada em Israel também foi banida, ainda de acordo com o chanceler israelense.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também foi declarado persona non grata por Israel em fevereiro. Na ocasião, o governo israelense retaliou após Lula comparar os bombardeios na Faixa de Gaza ao Holocausto, quando milhões de judeus foram exterminados pelo regime nazista de Adolf Hitler.

A ONU ainda não havia se manifestado sobre a classificação de Israel a Guterres até a última atualização desta reportagem.

Resposta a ataque
Israel está planejando uma resposta ao ataque lançado pelo Irã contra o território israelense. Segundo as autoridades, a resposta irá comprovar as capacidades de "surpresa" e "precisão" de Israel.

O Conselho de Segurança da ONU se reúne nesta quarta-feira (2) para discutir a crise no Oriente Médio.

Nesta quarta (2), o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, declarou que a ação militar contra Israel está concluída, salvo em caso de retaliação. Ele disse também que o ato foi um exercício do direito de autodefesa do Irã.

Na terça-feira (1º), o Irã disparou cerca de 200 mísseis balísticos contra Israel. Projéteis cruzaram os céus de cidades importantes, como Tel Aviv e Jerusalém. Parte dos artefatos foi interceptada pelos sistemas de defesa de Israel.

Após o ataque, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, classificou a ação iraniana como um "grande erro" e afirmou que o Irã irá "pagar" pelo ataque.

Vários países, como Estados Unidos, Reino Unido e França, condenaram o ataque do Irã contra Israel. A comunidade internacional voltou a pedir por uma desescalada no conflito no Oriente Médio.

O Ministério das Relações Exteriores do Irã apelou ao Conselho de Segurança da ONU para que tome "ações significativas" para evitar ameaças contra a paz e a segurança regionais. A reunião do órgão está marcada para as 11h, pelo horário de Brasília.

Em contrapartida, o governo do Irã garantiu que qualquer contra-ataque de Israel resultaria em uma resposta "subsequente e esmagadora", além de uma "grande destruição" para infraestruturas israelenses.

Troca de ataques
Irã atacou diretamente Israel pela primeira vez em abril deste ano. À época, o país lançou mísseis e drones contra o território israelense em resposta a um bombardeio que atingiu a embaixada do Irã em Damasco, na Síria.

Dias depois, como resposta, bombardeios atingiram uma região do Irã com instalações nucleares. Embora Israel não tenha assumido a autoria, autoridades americanas confirmaram que a ação era uma resposta israelense.

Nesta terça-feira, o Irã voltou a atacar Israel. Uma operação do tipo contra o território israelense era aguardada desde o fim de julho, quando Ismail Haniyeh, então chefe do Hamas, foi assassinado na capital do Irã, Teerã.

O Irã responsabilizou Israel pela morte de Haniyeh e disse que a operação representava uma violação da soberania do país.

Nos últimos dias, o Irã voltou a prometer uma resposta à Israel pelas mortes de Hassan Nasrallah, chefe do grupo extremista Hezbollah, e Abbas Nilforoushan, membro da cúpula da Guarda Revolucionária do Irã. Ambos foram mortos em bombardeios israelenses em Beirute, no Líbano.

Novo ataque do Irã
Depois de semanas de promessas, uma ação militar do Irã veio nesta terça-feira, com o disparo de cerca de 200 mísseis balísticos contra Israel. A maior parte foi direcionada a Tel Aviv e foi interceptada pela defesa israelense. Não houve registro de mortes ou grandes estragos.

Diante do ataque, os militares israelenses emitiram uma ordem para que a população procurasse por abrigos e bunkers. Sirenes de aviso tocaram por todo o país. O espaço aéreo também foi fechado.

Cerca de 20 minutos após uma primeira onda de mísseis, uma segunda leva de artefatos foi lançada. A agência de notícias estatal iraniana afirmou que alguns artefatos atingiram locais controlados por Israel no território palestino da Cisjordânia.

O governo de Israel informou que duas pessoas ficaram feridas sem gravidade e que não houve registro de prédios ou residências atingidos.

O chefe do Conselho de Segurança dos Estados Unidos, Jake Sullivan, afirmou que o ataque iraniano não atingiu nenhuma infraestrutura estratégica de Israel. Além disso, não há relatos de mortes.

O governo do Irã disse que, após o envio de mísseis, o aiatolá Ali Khamenei — autoridade máxima do Irã — foi colocado em um local protegido e a salvo.

Invasão ao Líbano
Um dia antes da ofensiva iraniana, Israel lançou uma operação terrestre no Líbano, mirando alvos específicos do Hezbollah. Os militares garantiram que estavam fazendo ataques precisos e controlados contra o grupo extremista.

A operação foi batizada de "Setas do Norte" e aprovada de acordo com uma decisão "política", segundo as Forças de Defesa de Israel. Os militares disseram que a ação continuará de acordo com a avaliação situacional dos militares e em paralelo ao combate na Faixa de Gaza.

Dias antes da invasão, Israel já estava bombardeando diferentes regiões do Líbano, incluindo a capital Beirute.

A invasão ocorreu após mais de uma semana em que Israel vem bombardeando diferentes regiões do Líbano, inclusive a capital, Beirute, em uma ação que marcou um novo conflito na guerra do Oriente Médio.

Israel e Hezbollah vêm trocando ataques desde outubro de 2023, quando o grupo extremista baseado no Líbano lançou foguetes contra o território israelense em solidaridade aos terroristas do Hamas e à guerra na Faixa de Gaza.

Histórico do conflito
Nos últimos meses, Israel e Hezbollah viveram um aumento nas tensões. Um comandante do grupo extremista foi morto em um ataque israelense no Líbano, em julho. No mês seguinte, o grupo preparou uma resposta em larga escala contra Israel, que acabou sendo repelida.

Mais recentemente, líderes israelenses emitiram uma série de avisos sobre o aumento de operações contra o Hezbollah. O gatilho para uma virada no conflito veio após os seguintes pontos:

  1. Nos dias 17 e 18 de setembro, centenas de pagers e walkie-talkies usados pelo Hezbollah explodiram em uma ação militar coordenada.
  2. A imprensa norte-americana afirmou que os Estados Unidos foram avisados por Israel de que uma operação do tipo seria realizada. Entretanto, o governo israelense não assumiu a autoria.
  3. Após as explosões, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse que estava começando "uma nova fase na guerra".
  4. Enquanto isso, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu que levará de volta para casa os moradores do norte do país, na região de fronteira, que precisaram deixar a área por causa dos bombardeios do Hezbollah.
  5. Segundo o governo, esse retorno de moradores ao norte do país só seria possível por meio de uma ação militar.
  6. Em 23 de setembro, Israel bombardeou diversas áreas do Líbano. Cerca de 500 pessoas morreram e centenas ficaram feridas. O dia foi o mais sangrento desde a guerra de 2006.
  7. Em 27 de setembro, Israel matou o chefe do Hezbollah por meio de um bombardeio em Beirute.

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O Ministério da Fazenda divulgou nesta terça-feira (1º) a lista das empresas de apostas online, conhecidas como "bets", que estão aptas a continuar operando em território nacional.

Veja a lista mais abaixo.

Neste primeiro momento, a lista inclui todas as empresas que, pelo menos, deram início ao pedido de autorização definitiva. Os pedidos seguem em análise.

As empresas que não obtiverem permissão por parte do governo brasileiro serão proibidas de atuar no Brasil.

Nesta segunda-feira (30), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que até 600 sites de apostas online serão banidos do Brasil nos próximos dias por apresentarem irregularidades em relação à legislação aprovada pelo Congresso Nacional.

  • Ele recomendou que os jogadores resgatem os recursos nesses sites, para evitar que o dinheiro seja perdido. Será dado um de prazo dez dias, a partir desta terça-feira (1º), para sacar os recursos depositados nas empresas que não conseguirem permissão.
  • E anunciou que o governo adotará novas medidas e fiscalizará, de forma mais dura, regras que já estão em vigor – como o acompanhamento das apostas por CPF, a limitação das formas de pagamento e a regulamentação da publicidade das empresas.

Segundo o ministro, a equipe econômica vai banir determinadas formas de pagamento para as apostas online, como os cartões de crédito e, também, o cartão do Bolsa Família.

Somente em agosto de 2024, 5 milhões de beneficiários do Bolsa Família gastaram R$ 3 bilhões com as bets.

  • A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão já instaurou um procedimento para verificar o impacto das apostas online nas pessoas em situação de vulnerabilidade social e econômica.
  • Em outra frente, a pedido do diretor-geral Andrei Passos, a Polícia Federal abriu uma investigação preliminar para apurar a atuação de grupos internacionais suspeitos de lavar dinheiro no mercado de apostas esportivas.

Lista das bets autorizadas
Veja as bets autorizadas pela Fazenda para operar no país (algumas empresas são responsáveis por mais de uma bet):

  1. Kaizen Gaming Brasil Ltda – Betano;
  2. Superbet Interactive Brasil Ltda (SPRBT) – Superbet, Magicjackpot e Luckydays;
  3. MMD Tecnologia, Entretenimento e Marketing Ltda – ReidoPitaco e Pitaco;
  4. Ventmear Brasil S.A. – Sportingbet e Betboo;
  5. Big Brazil Tecnologia – Caesar's e JogaBet;
  6. NSX Brasil S.A. – Betnacional, Mr. Jack Bet e Pagbet;
  7. Apollo Operations Ltda – KTO;
  8. Simulcasting Brasil Som e Imagem S.A. – Betsson;
  9. Galera Gaming Jogos Eletrônicos S.A. – Galera Bet;
  10. Blac Jogos Ltda - SportyBet;
  11. EB Intermediações e Jogos S/A - EstrelaBet;
  12. Betfair Brasil Ltda – Betfair e PokerStars;
  13. OIG Gaming Brasil Ltda – 7 Games, Betão e R7;
  14. NVBT Gaming Ltda – Novibet;
  15. Seguro Bet Ltda – SeguroBet;
  16. GameWiz Brasil Ltda – ijogo, fogo777, p9, 9f, 6r e bet.app;
  17. HS do Brasil Ltda – Bet365;
  18. Aposta Ganha Loterias Ltda – Aposta Ganha;
  19. Futuras Apostas Ltda – Brazino777;
  20. Sorento Bay Ltda – Betway, Jackpot City, Spin Palace;
  21. H2 Licensed Ltda – SeuBet e H2 Bet;
  22. SC Operating Brasil Ltda – VBet e Vivaro;
  23. CDA Gaming Ltda – Casa de Apostas e Bet Sul;
  24. Fast Gamings S.A. – BetFast, Faz1bet e Tivobet;
  25. Suprema Bet Ltda – SupremaBet, MaximaBet e XPGames;
  26. Betesporte Aposta Online Ltda – Betesporte e Lance de Sorte;
  27. King Panda Group Ltda – King Panda;
  28. Boa Lion S.A. – Leo Vegas e Royal Panda;
  29. Betspeed Ltda – Betspeed;
  30. Levante Brasil Ltda – Sorte online e Lottoland;
  31. Digiplus Brazil Interactive Ltda – ArenaPlus;
  32. Pixbet Soluções Tecnológicas Ltda – PixBet, Flabet e Bet da Sorte;
  33. Lema Administração e Participações S.A. – Rio Jogo, LottoMaster e betagora;
  34. Hope Gaming Ltda – Playpix e Dupoc;
  35. Betbr Loterias Ltda – Apostou, b1.bet e BRBET;
  36. Gorillas Group do Brasil Ltda – Bet Gorillas;
  37. EA Entretenimento e Esportes Ltda – BateuBet;
  38. Track Gaming Brasil Ltda – Bet Warrior;
  39. Sortenabet Gaming Brasil S.A. – pixmile, Sorte na Bet e Bet Fusion;
  40. Bell Ventures Digital Ltda – Bandbet e vivasorte;
  41. Brilliant Games – Afun;
  42. Foggo Entertainment – Blaze e Jonbet;
  43. Ana Gaming Brasil S/A – Bet7k, Cassino Pix e Bet Vera;
  44. 7MBR Ltda – Cbet, Vertbet e Dashboard Fund;
  45. UPBET Brasil Ltda – UPBETBR, 9d e Wjcasino;
  46. Enseada Serviços e Tecnologia Ltda – Betmotion e Apostou Ganhou;
  47. Alfa Entretenimento S.A – Alfa.bet;
  48. Select Operations Ltda – MMABet;
  49. Sabiá Administração Ltda – BR4Bet, GoldeBet e lotogreen;
  50. A2FBR Ltda – Bolsa de Aposta, Fullbet, BetBra, Pinnacle, MatchBook e Verdinha;
  51. Betboom Ltda – betboom;
  52. Tropicalize Bet Lrda – BetFive, IO, B2X, JetBet, SorteBet e Pinbet;
  53. Aposta 1 Ltda – Aposta 1 e Apostamax;
  54. Jogo Principal Ltda – InplayBet, GingaBet e QGBet;
  55. Skill on net Ltda – Bacana Play e Play Uzu;
  56. Worls Sports Technology Ltda – BetCopa;
  57. AF Tecnologia e Soluções Financeiras Ltda – Aposta365;
  58. RR Participações e Intermediações de Negócios Ltda – multibet e acelerabet;
  59. GGR7 Lazer Pagm e Particip S.A. – Play7, Zedocash e Bankbet;
  60. Fortuna Diversões Eletrônicas Ltda – Amabet, BetFortuna e Fortuna Play;
  61. FC Entretenimento Esportivo Ltda – LampionsBet;
  62. Responsa Camming Brasil Lrda – Responsa, Joga Limpo e Odd Fair;
  63. SPE Única Bet Ltda – Única Bet, Bicho no Pix e Claro Bet;
  64. Lindau Gaming Brasil S.A. – FazoBetAí, oleybet e betpark;
  65. Meridian Gaming Brasil SPE Ltda – Meridianbet;
  66. Laguna Serviços e Tecnologia Ltda – NossaBet, Spin365 e Mundifortuna;
  67. Atlantis Comércio Eletrônico e Software House – MetBet, EsportivaBet e MetGol 100%;
  68. Estadox Ltda – Tropino e Anima Bet;
  69. Vanguard Entretenimento Brasil Ltda – Esporte 365, Bet Aki e Jogo de Ouro;
  70. WK Negócios e Finanças Ltda – Geral Bet e Betinha;
  71. Zona de Jogo Negócios e Participações Ltda – Zona de Jogo, ApostaOnline e OnlyBets;
  72. Logame do Brasil Ltda – Logame, LogFlix e Liderbet;
  73. SevenX Gaming S/A – Bullsbet;
  74. Elisa.bet Casa de Apostas Esportivas e Cassino Online – Elisa.bet, Pagamentos.bet e Lotoaposta;
  75. Bbet Ltda – Davbet e playbonds;
  76. Bet.bet Soluções Tecnológicas S.A – Bet.bet;
  77. Defy Ltda – 1xBet, 1xcassinos e Apuesta 360;
  78. Olavir Ltda – Rivalo;
  79. Hilgardo Gaming Ltda – A247;
  80. Brand Force Mastery Ltda – Receba.com, Latinbet e Lumosbet;
  81. Sistema Lotérico de Pernambuco Ltda – Mc Games, MonteCarlosbet e MonteCarlos;
  82. Cash for Pay Ltda – Betmillion, ApostaTudo e Betsat;
  83. Zbet Ltda – Zbet, Xbet e Kbet;
  84. Puskas Bet Administradora de Apostas Esportivas – Puskás Bet, Cibet e Big Win Free;
  85. G2 Negócios Digitais Ltda – GRXBet;
  86. BRX Gaming S.A. – BRX Gaming e Ricobet;
  87. Amplexus Corporation Ltda – Parimatch;
  88. Nexus International Ltda – Megaposta, Betex e Lanistar;
  89. JBD Comunicação e Tecnologia Ltda – Marjosports, Hanzbet e Chegou Bet.

Autorizadas em seus estados:

1. BETPR Concessionária de Loterias do Estado do Paraná SPE LTDA
Estado: Paraná
Site: pr.apostou.com

2. WLC Paraná Exploração de Jogos e Apostas SPE LTDA
Estado: Paraná
Site: parana.bplay.com.br

3. GAEV Concessionária de Loterias do Estado do Paraná SPE LTDA
Estado: Paraná
Site: pr.betplay.bet

4. SPE Pix Bet Soludges Concessionária de Loterias do Estado do Paraná SPE LTDA
Estado: Paraná
Site: pr.pixbet.com.br

5. Concessionária de Loterias do Estado do Paraná Laguna Serviços e Tecnologia LTDA
Estado: Paraná
Site: nossabet.com.br

6. Embralote Concessionária de Serviços Lotéricos do Maranhão SPE S/A
Estado: Maranhão

Levantamento do BC
Levantamento do BC divulgado na semana passadas aponta que os brasileiros gastaram cerca de R$ 20 bilhões por mês em apostas online nos primeiros oito meses de 2024.

Os dados mostram que aproximadamente 24 milhões de pessoas físicas participaram de jogos de azar e apostas online, realizando pelo menos uma transferência via PIX durante o período analisado.

"O grosso hoje é [via] PIX, não é cartão de crédito, que deve ser 10% a 15%. Quando impede usar cartão de crédito, pode fazer via carteiras digitais. É algo que estamos olhando também", afirmou o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, na ocasião.

Segundo ele, o BC ainda está avaliando qual é o impacto das bets no mercado de crédito e, consequentemente, no nível de endividamento da população.

"Se houver inadimplência na ponta, temos que ver o que vai representar para o BC [na definição da taxa de juros]", declarou.

Regulamentação
No fim do ano passado, o Congresso aprovou e o governo sancionou uma lei que regulamenta as apostas online no Brasil.

A regulamentação traz uma série de regras para que essas empresas possam operar no país e estipula pagamento de impostos — o que hoje não acontece.

Desde 2018, as apostas de quotas fixas, as bets, são autorizadas no Brasil. Mas a maioria desses sites de apostas hoje está hospedada em outros países e oferece seus serviços aos brasileiros pela internet.

“Nós vamos ter total controle de quem são os apostadores, quais são os meios de pagamento que esses apostadores estão se utilizando. Nós vamos ter regras muito claras de combate à lavagem de dinheiro", afirmou Régis Dudena, secretário de prêmios e apostas do Ministério da Fazenda em entrevista ao Fantástico no início do mês.

Com a regulamentação, a partir de janeiro de 2025 elas terão que estar hospedadas no Brasil, o que vai facilitar a fiscalização, de acordo com o governo.

"Nós temos regras também de proteção do apostador. Sabemos qual é o volume financeiro que esses apostadores estão gastando nas casas de apostas. Elas vão ser monitoradas e elas vão ser fiscalizadas pelo Ministério da Fazenda”, completou.

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Um relatório elaborado pela Auditoria-Geral do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aponta que R$ 45,5 milhões foram descontados de maneira indevida em benefícios do instituto — como pensões, aposentadorias e auxílios — entre janeiro de 2023 e maio de 2024.

Nesse período, mais de 1,1 milhão de beneficiários solicitaram a exclusão de descontos. Na amostra analisada pela auditoria, foi constatado que em 54% dos casos os descontos ocorriam sem autorização dos beneficiários, ou seja, de maneira fraudulenta.

A auditoria sobre os descontos indevidos foi solicitada pelo presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, em maio deste ano, após milhares de beneficiários denunciarem descontos mensais nos benefícios que recebem. Na folha de pagamento, esses descontos não autorizados estavam em nome de entidades conveniadas ao Instituto.

O relatório elaborado pela auditoria foi enviado à Polícia Federal e à Controladoria-Geral da União (CGU).

Em março deste ano, o INSS tinha 29 associações conveniadas a ele. Elas oferecem serviços como seguros para os aposentados e pensionistas. Caso o beneficiário autorize, torna-se associado de uma dessas entidades e passa a ser descontado mensalmente, direto na folha de pagamento.

No entanto, os beneficiários alegam que nunca solicitaram ou autorizaram esses descontos. Com o crescimento exponencial de associados, o valor dos repasses que essas entidades recebiam do INSS chegou a dobrar, em alguns casos.

De acordo com o relatório produzido pela auditoria, a média dos descontos é de R$ 43,12. A maior parte deles aconteceu por apenas um mês até a solicitação da exclusão. Portanto, a conclusão do relatório é que ao menos R$ 45,5 milhões foram descontados de maneira indevida de beneficiários do INSS no período analisado.

Em julho deste ano, depois do início das investigações internas do instituto sobre esses casos, o Diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão do INSS, André Fidelis — responsável por firmar os convênios entre o instituto e as entidades —, foi exonerado do cargo.

Além das apurações internas do INSS, o Ministério Público de São Paulo também investiga os descontos indevidos em uma operação realizada em conjunto com a Polícia Civil e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

O INSS disse, em nota, que para resguardar aposentados e pensionistas, emitiu uma Instrução Normativa com novas regras para os descontos. O Instituto também afirma que aguarda as conclusões do inquérito e de possível ação para tomar as providências, que podem ser de suspensão e até rescisão dos contratos com as entidades conveniadas.

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