Oito soldados israelenses morreram nesta quarta-feira (2) durante embates diretos no sul do Líbano com membros do Hezbollah, segundo as Forças Armadas de Israel.
As mortes foram as primeiras desde que Israel invadiu o Líbano por terra, na semana passada, como parte da escalada de conflitos entre as forças israelenses e o grupo extremista.
O primeiro militar morto, identificado pelo Exército israelense no começo da manhã desta quarta, foi Eitan Oster, de 22 anos, que fazia parte de um braço de elite das Forças Armadas israelenses especializada na luta contra guerrilhas.
Horas depois, mais sete baixas foram confirmadas e, após informar as famílias, as Forças de Defesa israelenses anunciaram os nomes dos militares mortos:
O mesmo comunicado, liberado às 11h47 do horário de Brasília, diz que sete membros das tropas israelenses também ficaram gravemente feridos nos confrontos na fronteira e foram levados para o hospital.
Em vídeo postado no Telegram, às 7h44, no horário de Brasília, o Hezbollah divulgou um vídeo que mostra, supostamente, a evacuação dos feridos, de helicóptero.
Nesta terça-feira (1º), os militares israelenses travaram seu primeiro combate direto com membros do Hezbollah desde o início da guerra na Faixa de Gaza — o Hezbollah, apesar de atuar no Líbano, apoia o Hamas, baseado em Gaza.
Persona non grata
Nesta quarta também, após o secretário-geral da ONU, António Guterres, condenar "a ampliação do conflito no Oriente Médio, escalada após escalada", Israel o declarou como "persona non grata" e disse que ele está proibido de entrar no país.
A decisão, inédita na guerra no Oriente Médio, é um protesto pelo fato de a ONU não ter condenado "de forma inequívoca" o ataque com mísseis lançado pelo Irã ao território israelense na terça-feira (1º).
Israel, inclusive, já afirmou estar planejando uma resposta ao ataque. Segundo as autoridades, a resposta irá comprovar as capacidades de "surpresa" e "precisão" de Israel.
Nesta quarta (2), o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, declarou que a ação militar contra Israel está concluída, salvo em caso de retaliação. Ele disse também que o ato foi um exercício do direito de autodefesa do Irã.
g1
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