Novembro 25, 2024
Arimatea

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa, nesta terça-feira (1º), da cerimônia de posse da presidente eleita do México, Claudia Sheinbaum, a primeira mulher eleita para comandar a nação. Os líderes se reuniram na última segunda-feira (30), na Cidade do México.

É a primeira viagem de Lula ao México neste mandato. O México é o sexto parceiro comercial do Brasil e o quinto principal destino das exportações brasileiras. O comércio entre os dois países fechou 2023 em US$ 14 bilhões — aumento de 15% em relação a 2022. O Brasil trabalha para incrementar acordos econômicos vigentes com o México, como redução de tarifas de importação e o livre comércio automotivo.

Claudia foi eleita no início de junho, e o mandato dela vai durar seis anos. Ela foi militante do movimento estudantil antes de se lançar na política e, desde o início, era próxima a López Obrador, atual presidente. A presidente eleita promete continuar o governo do antecessor, em especial uma proposta de reforma da Constituição, criticada por opositores e analistas por, supostamente, enfraquecer o Poder Judiciário e a autoridade eleitoral mexicana.

Obrador encerra a presidência com aprovação de cerca de 60% da população. Ele tem como legado a valorização do salário mínimo e o aumento dos benefícios sociais no México, mas é acusado por opositores de ter tendências autoritárias. O principal desafio que Claudia terá de enfrentar é a violência dos cartéis de drogas, tema que marcou as eleições, com pelo menos 34 candidatos ou aspirantes assassinados, segundo levantamento do Laboratório Eleitoral.

Venezuela
Como mostrou o repórter da RECORD Luiz Fara Monteiro, Lula discutiu uma série de temas em comum com a presidente eleita, incluindo a tensão na América Latina provocada pela controversa eleição de Nicolás Maduro no último 28 de julho, contestada pela oposição. Brasil e México, ao lado da Colômbia, cobraram publicamente que o Colégio Eleitoral venezuelano publicasse as atas eleitorais.

Com a eleição mexicana, Obrador preferiu que o assunto fosse tocado por Claudia a partir de sua posse. Durante visita ao Chile, em 5 de agosto último, Lula disse ao presidente Gabriel Boric que a prioridade do Brasil é manter a estabilidade política na América Latina, embora reconhecesse pagar um certo preço político por isso. E que preferia tratar o assunto Venezuela com cautela e discrição.

Ao contrário de Lula, Boric, Luis Lacalle Paul, do Uruguai, e Javier Milei, da Argentina, não pouparam críticas pesadas e públicas a Nicolás Maduro após a eleição. Na última segunda-feira (30), o presidente brasileiro expressou seu desejo de que a Venezuela retome “à normalidade democrática” para que a América do Sul configure uma zona de paz.

“Por que eu tenho que falar da Venezuela em todo lugar? Eu não falo nem da Janja em todo lugar. Eu falo do que me interessa falar. O discurso que eu queria fazer era aquele. E foi muito bom o discurso”, disse Lula. Na sequência, relatou ter muito interesse em que a Venezuela volte “à normalidade democrática”, mas que precisa “criar as condições” para uma negociação.

“É preciso encontrar um jeito de a gente retomar uma conversa democrática... Eu tenho preocupação com a Venezuela há muito tempo, não é de agora. Porque quanto mais em paz estiver a Venezuela, mais em paz estará a América do Sul. E nós queremos consagrar a América do Sul como uma zona de paz, a gente não quer guerra, a gente não quer conflito”, disse o petista.

R7
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O Ministério da Saúde vai investir mais de R$ 49 milhões na Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência (RCPD) para melhorar a inclusão, qualidade de vida e o acesso aos serviços de saúde de milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência. Com esse recurso, serão inaugurados 15 novos Centros Especializados em Reabilitação (CERs) em 13 municípios. Além disso, pela primeira vez, será ampliado em 20% o repasse para oito CERs que atendem pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Os CERs oferecem atendimento especializado em diversas áreas de reabilitação, como auditiva, visual, intelectual e física, ajudando as pessoas com deficiência a recuperar ou manter suas habilidades funcionais essenciais para uma vida plena.

Expansão da rede de cuidados
De 2019 a 2022, a gestão anterior aprovou a construção de 30 novos serviços, com investimento de R$ 115,5 milhões. Já a gestão atual aumentou o investimento em 264% nos últimos dois anos. Desde 2023, foram habilitados 25 novos CERs, distribuídos da seguinte maneira:

  • 14 CERs II;
  • 4 CERs III;
  • 2 CERs IV;
  • 5 oficinas ortopédicas.

Atualmente, o Brasil conta com 360 serviços especializados, sendo:

  • 182 CERs II;
  • 76 CERs III;
  • 52 CERs IV;
  • 50 oficinas ortopédicas.

O papel dos CERs
Os Centros Especializados em Reabilitação (CERs) são unidades de referência na Rede de Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência. Eles realizam diagnósticos e tratamentos, além de fornecer, adaptar e manter tecnologias assistivas para promover a autonomia e o bem-estar das pessoas com deficiência.

Campanha contra o capacitismo
Em comemoração ao Dia da Pessoa com Deficiência, o Ministério da Saúde lançou uma campanha para combater o capacitismo, forma de discriminação que pressupõe a incapacidade de pessoas com deficiência. A iniciativa busca conscientizar a população sobre expressões prejudiciais, como “Fingir demência” e “Está mal das pernas”, reforçando a necessidade de respeito. Atualmente, o Brasil tem cerca de 19 milhões de pessoas com deficiência, segundo o IBGE, que merecem ser tratadas com igualdade e dignidade.

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As eleições municipais de 2024, marcadas para este domingo (6), contam com 463 mil candidatos registrados, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Esses candidatos disputam os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador em municípios de todo o Brasil. Do total, 93,23% (431.980) são candidaturas para vereador, enquanto 3,36% (15.573) concorrem a prefeito e 3,41% (15.814) a vice-prefeito.

Em comparação com as eleições municipais de 2020, o número de candidatos diminuiu 7,2%. Naquele ano, o país contou com 499 mil candidatos. Para as prefeituras, o número de concorrentes caiu de 18.416, em 2020, para 15.573 em 2024. O mesmo ocorreu para o cargo de vice-prefeito, que teve 15.814 candidatos este ano, contra 18.434 no pleito anterior.

Nas câmaras municipais, 431 mil candidatos estão na disputa por 58 mil cadeiras de vereador. O número de concorrentes também é menor em relação a 2020, quando havia 481 mil candidaturas para o legislativo municipal, o que representa uma queda de 10,4%.

O número final de candidatos ainda pode sofrer alterações até o dia da eleição, devido a possíveis situações como falecimentos, renúncias ou indeferimentos de registros. Essas circunstâncias podem impactar o cenário até a data do pleito, mas o volume atual já oferece um panorama das disputas municipais de 2024.

Distribuição partidária
O levantamento do TSE também oferece um panorama das candidaturas por partido. O Movimento Democrático Brasileiro (MDB) lidera com 44.479 candidaturas, representando 9,60% do total. Em seguida, estão o Progressistas (PP), com 39.905 (8,61%), e o Partido Social Democrático (PSD), com 38.926 (8,40%). O Partido dos Trabalhadores (PT) aparece com 30.131 candidaturas (6,50%), enquanto o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) registra 22.094 candidatos (4,77%).

No outro extremo, partidos de menor expressão, como a Unidade Popular (UP), com 111 candidatos, o Partido Comunista Brasileiro (PCB), com 36, e o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), com 160, representam juntos menos de 0,1% do total de candidaturas. Partidos como o Partido Liberal (PL), com 36.032 candidatos (7,78%), o União Brasil, com 36.602 (7,90%), e o Republicanos, com 34.022 (7,34%), têm uma presença significativa, mas não lideram o ranking.

Candidaturas por federações
Além das candidaturas avulsas, que representam 84,10% (389.703) do total, o TSE também registrou a participação de federações partidárias. A Federação Brasil da Esperança (FE Brasil) conta com 38.110 candidaturas (8,22%), enquanto a Federação PSDB Cidadania soma 27.129 (5,85%) e a Federação PSOL Rede, 8.440 (1,82%).

R7
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Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) vai decolar da Base Aérea do Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, rumo ao Líbano, nesta quarta-feira (2), para repatriar um grupo de brasileiros presos no país em decorrência da escalada de violência do governo de Israel no país. A autorização para a operação foi dada presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Batizada de Operação Raízes do Cedro, a FAB utilizará uma aeronave KC-30, com a previsão inicial de repatriar 220 brasileiros que estão em solo libanês, a partir do aeroporto de Beirute, capital do país do Oriente Médio. O voo fará escala para reabastecimento em Lisboa, tanto na ida quanto na volta. Outros voos ainda não foram confirmados, mas devem ocorrer ao longo dos próximos dias.

A maior comunidade de brasileiros no Oriente Médio atualmente está no Líbano. Ao todo, 21 mil brasileiros vivem no país. Na semana passada, os bombardeios israelenses no Líbano causaram a morte de dois adolescentes brasileiros.

Segundo a FAB, a equipe de voo será composta, além dos tripulantes operacionais da aeronave, por militares da área de saúde (médico, enfermeiro, psicólogo), que estarão prontos para prestar o apoio necessário durante a missão.

Agência Brasil
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O governo dos Estados Unidos reforçou o apoio militar a Israel durante a nova fase da guerra no Oriente Médio com bombardeios massivos contra o Líbano. O Departamento de Defesa estadunidense informou que “alguns milhares” de militares serão enviados ao Oriente Médio para proteger Israel, além das instalações e dos interesses dos EUA na região.

“Eles estão lá para a proteção das forças dos Estados Unidos, e estão lá, caso sejam necessários, para a defesa de Israel”, afirmou em coletiva de imprensa a porta-voz do Pentágono, Sabrina Singh, acrescentando que “apoiamos o direito de Israel à autodefesa”.

“Continuamos a nos envolver com eles em discussões sobre o melhor caminho a seguir”, afirmou.

Estima-se que os recentes bombardeios contra o Líbano mataram mais de 1 mil pessoas em pouco mais de uma semana, deslocando, ao todo, 1 milhão de habitantes da região, segundo agências das Nações Unidas (ONU).

O Pentágono informou que dois porta-aviões continuam de prontidão no Mar Mediterrâneo e que será ampliada a presença de aeronaves nos próximos dias.

“Essas forças aumentadas incluem aeronaves de caça F-16, F-15e, A-10, F-22 e pessoal associado. O secretário [de Estado] também aumentou a prontidão de forças adicionais dos EUA para mobilizar, elevando nossa preparação para responder a várias contingências em toda a região do Oriente Médio”, disse a porta-voz do Pentágono, Sabrina Singh.

Nesta segunda-feira (30), o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd J. Austin III, conversou por telefone com o ministro de Defesa israelense, Yoav Gallant, e reforçou o apoio de Washington a Tel-Aviv.

“Austin reafirmou o apoio dos Estados Unidos ao direito de Israel de se defender contra o Irã, o Hezbollah libanês, o Hamas, os Houthis e outras organizações terroristas apoiadas pelo Irã. Eles concordaram sobre a necessidade de desmantelar a infraestrutura de ataque ao longo da fronteira para garantir que o Hezbollah libanês não possa conduzir ataques no estilo de 7 de outubro nas comunidades do norte de Israel”, informou o secretário de imprensa do Pentágono, major general Pat Ryder.

O ministro de Defesa de Israel enfrenta, ao lado do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, um pedido de prisão da promotoria do Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia, por crimes contra a humanidade na Faixa de Gaza.

Desde o dia 7 de outubro de 2023, quando o grupo palestino Hamas atacou Israel dando início ao conflito no Oriente Médio, os Estados Unidos têm apoiado seu principal aliado na região com bilhões de dólares em recursos e armas.

Reuters
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Militares israelenses disseram nesta terça-feira (1°) que mísseis foram lançados a partir do Irã contra Israel.

A Guarda Revolucionária do Irã informou que lançou dezenas de mísseis em direção a Israel e alertou que, se houver retaliação, a resposta de Teerã será "mais esmagadora e ruinosa", informou a TV estatal iraniana.

Sirenes soaram em todo o país e os israelenses correram para abrigos. Repórteres da televisão estatal israelense se deitaram no chão durante as transmissões ao vivo.

Mais cedo, os militares haviam anunciado que qualquer ataque de mísseis balísticos do Irã deveria ser generalizado e pediram à população para se abrigar em locais seguros.

O Irã prometeu retaliar após os ataques que mataram os principais líderes de seus aliados do Hezbollah no Líbano.

O disparo de mísseis ocorreu depois que tropas israelenses lançaram ataques terrestres no Líbano, na maior escalada da guerra regional desde o início dos combates em Gaza, há um ano.

Reuters
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Os trabalhadores portuários da Costa Leste e da Costa do Golfo dos Estados Unidos entraram em greve nesta terça-feira (1º), a primeira paralisação em grande escala em quase 50 anos, interrompendo o fluxo de cerca de metade do transporte marítimo do país depois que as negociações por um novo contrato de trabalho fracassaram devido à questão dos salários.

A greve bloqueia o transporte de tudo, de alimentos a automóveis, em dezenas de portos do Maine ao Texas, em uma paralisação que, segundo analistas, custará bilhões de dólares por dia à economia, ameaçará empregos e, potencialmente, impulsionará a inflação.

O sindicato Associação Internacional dos Estivadores (ILA, na sigla em inglês), que representa 45 mil trabalhadores portuários, está negociando com o grupo patronal Aliança Marítima dos Estados Unidos (USMX, na sigla em inglês) um novo contrato de seis anos antes do prazo final de 30 de setembro à meia-noite.

A ILA disse em um comunicado nesta terça-feira que fechou todos os portos do Maine ao Texas um minuto depois da meia-noite e rejeitou a proposta final da USMX feita na segunda-feira (30), acrescentando que a oferta ficou "muito aquém das exigências de seus membros para ratificar um novo contrato".

O líder da ILA, Harold Daggett, disse que os empregadores não têm oferecido aumentos salariais adequados ou não concordaram com as exigências de interromper os projetos de automação portuária. A USMX disse em um comunicado na segunda-feira que havia oferecido um aumento salarial de quase 50%, acima de uma proposta anterior.

"Estamos preparados para lutar pelo tempo que for necessário, para permanecer em greve pelo tempo que for preciso, para obter os salários e as proteções contra a automação que nossos membros merecem", disse Daggett nesta terça-feira.

"O USMX é o dono dessa greve agora. Agora eles precisam atender às nossas exigências para que a greve termine."

A USMX não respondeu imediatamente aos pedidos de comentários.

A greve, a primeira da ILA desde 1977, está preocupando as empresas que dependem do transporte marítimo para exportar seus produtos ou garantir importações cruciais, pois afeta 36 portos que movimentam uma série de mercadorias em contêineres.

Nos últimos meses, os varejistas têm acelerado as importações de fim de ano para mitigar o problema e estão transferindo outras remessas para a Costa Oeste dos EUA sempre que possível.

"Esperamos que a greve em si dure de cinco a sete dias até uma intervenção do governo... mas é provável que o efeito cascata seja sentido em todas as redes na Europa e na Ásia pelo menos até janeiro e fevereiro", disse Peter Sand, analista-chefe da plataforma de preços de remessas Xeneta.

Há cerca de 100 mil contêineres esperando para serem descarregados somente nos portos da cidade de Nova York, agora paralisados pela greve, e 35 navios porta-contêineres com destino a Nova York na próxima semana, disse Rick Cotton, diretor executivo da Autoridade Portuária de Nova York e Nova Jersey.

A disputa também está colocando o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, favorável a ações trabalhistas, em uma posição praticamente sem saída, já que a vice-presidente, Kamala Harris, está em uma disputa eleitoral acirrada contra o ex-presidente republicano Donald Trump.

O chefe de gabinete da Casa Branca, Jeff Zients, e a principal conselheira econômica, Lael Brainard, pediram aos membros do conselho da USMX em uma reunião na segunda-feira para resolver a disputa de forma justa e rápida, disse um funcionário da Casa Branca. Mas o governo tem repetidamente descartado o uso de poderes federais para interromper a greve.

A Casa Branca disse nesta terça-feira em um comunicado que está monitorando os efeitos na cadeia de suprimentos "e avaliando maneiras de lidar com possíveis impactos", observando que o efeito inicial sobre os consumidores deve ser limitado.

Reuters
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O setor industrial brasileiro vive um momento de retomada, com um crescimento de 82,5% no número de empregos entre janeiro e agosto deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na última sexta-feira (27).

Os números mostram que a indústria criou 343.924 novos postos de trabalho no período, um salto em relação aos 188.427 registrados em 2023. Desse total, 71% das vagas foram ocupadas por jovens entre 18 e 29 anos, demonstrando a importância do setor para a geração de oportunidades para os mais jovens.

O Nordeste foi a região que mais se destacou, com um saldo positivo de 21.706 empregos. Em seguida, vêm Sudeste (20.026), Sul (4.996), Centro-Oeste (2.565) e Norte (2.342).

Entre os estados, São Paulo liderou a criação de vagas, seguido por Minas Gerais, Pernambuco e Alagoas. Entre os 10 estados que mais abriram vagas na indústria, cinco são do Nordeste, três do Sudeste e dois do Sul, a saber: SP (9.469), MG (6.689), PE (6.498), AL (4.166), PB (3.479), RJ (3.105), CE (2.9420), PR (2.654), SC (2.518) e BA (1.922).

Somente em agosto, os empregos industriais somaram 51.634, sendo que 50.915 vieram da indústria de transformação (98%). Os destaques foram para: Alimentação (18.455), Automotivo (3.846), Borracha e Plástico (2.898), Couro e Calçados (2.808), Derivados e Petróleo (2.762) e Móveis (2.706).

Entre os programas e ações do governo que têm contribuído para o crescimento da indústria e gerado investimentos privados estão o Mover (automotivo), a Depreciação Acelerada (modernização do parque industrial para 23 setores), a retomada do Reiq (Indústria Química) e o Brasil Semicon e a Lei de TICs (semicondutores e eletroeletrônicos), entre outros.

Além disso, a Nova Indústria Brasil (NIB), lançada em janeiro, está disponibilizando R$ 342 bilhões em créditos e subvenções para projetos de inovação, sustentabilidade e produtividade em várias áreas, por meio do BNDES, da Finep, do BNB, do Basa e da Embrapii.

Cono resultado, o setor produtivo já anunciou planos de investimentos superiores a meio trilhão de reais para os próximos anos, sendo R$ 130 bi do setor automotivo, R$ 120 bi de alimentos, R$ 105 bi de papel e celulose, R$ 100 bi de semicondutores e eletroeletrônicos, R$ 100 bi da siderurgia e R$ 39,5 bi do complexo industrial da saúde.

Em agosto, a indústria de transformação foi a grande responsável pela geração de empregos, concentrando 98% das novas vagas. Os setores de alimentação, automotivo, borracha e plástico, couro e calçados, derivados e petróleo, e móveis foram os que mais contrataram.

Agência Gov
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A conta de energia elétrica fica mais cara a partir desta terça-feira (1º), com o acionamento da bandeira vermelha patamar 2, o estágio tarifário mais alto do sistema da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Com a medida, o preço para cada 100 quilowatts-hora consumidos passa de R$ 4,463 para R$ 7,877.

A decisão foi anunciada na última sexta-feira (27) em nota da Aneel, em consequência do risco hidrológico, com reservatórios baixos, e a elevação do preço da energia no mercado, impactada pelo custo do que foi produzido e não contratado.

O sistema de bandeiras tarifárias é composto pelas cores verde, amarelo e vermelho, em patamares 1 e 2. A cor verde patamar 1 significa tarifa sem custo extra.

A bandeira vermelha patamar 1 estava em vigor desde setembro, após um período em que a bandeira verde patamar 1, a mais barata do sistema, prevaleceu por vários meses do ano.

De acordo com a agência, o sistema de bandeiras tarifárias é uma forma de tornar a cobrança complementar mais transparente aos consumidores de energia elétrica conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Criado em 2015, ele indica os custos da geração de energia no Brasil e possibilita adaptações no consumo para redução no valor da conta de luz.

Agência Brasil
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