Pelo menos 17 pessoas, incluindo estrangeiros, estão desaparecidas após o naufrágio de um iate turístico na costa da cidade de Marsa Alam, no Mar Vermelho, nesta segunda-feira (25), informaram as autoridades egípcias.
28 pessoas foram resgatadas e algumas foram levadas de helicóptero para hospitais da região.
O barco, que transportava 31 turistas de diferentes nacionalidades e 14 tripulantes, enviou sinais de socorro por volta de 5h30 da manhã (00h30 de Brasília), de acordo com um comunicado da governadoria do Mar Vermelho (a principal divisão administrativa).
O Reino Unido disse que há britânicos entre os desaparecidos e afirma que presta assistência aos familiares.
Ainda não se sabe o que levou a embarcação a naufragar. No sábado (23), a autoridade de meteorologia no Egito informava que a previsão do tempo não recomendava a realização de atividades marítimas no Mar Vermelho por conta do mau tempo com presença de ondas grandes na região.
O "Sea Story", um barco especializado em atividades de mergulho , zarpou no domingo do porto de Ghalib, no sudeste do Egito, para uma expedição de cinco dias e deveria chegar na sexta-feira (22) a Hurghada, 200 quilômetros mais ao norte.
De acordo com o governador regional Amr Hanafi, alguns sobreviventes foram resgatados graças a uma operação aérea e outros foram evacuados a bordo de um navio militar.
"A busca continua ativamente em cooperação com a Marinha e as forças armadas", disse ele em um comunicado.
O Mar Vermelho, um dos principais destinos turísticos do Egito, atrai milhões de visitantes todos os anos.
O setor de turismo, crucial para esse país de 105 milhões de habitantes em meio a uma crise econômica, emprega cerca de dois milhões de pessoas e contribui com mais de 10% do Produto Interno Bruto.
France Presse
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