O ex-presidente e candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, estava em mais um evento de campanha, fritando batatas e fazendo entregas no drive-thru de uma unidade do McDonald's na Pensilvânia neste domingo (20), quando um ele recebeu um pedido inusitado:
"Por favor, não deixe os Estados Unidos se tornarem o Brasil, meu país natal", disse uma motorista ao pegar seu lanche das mãos de Trump.
A mulher, identificada como Nayara Andrejczyk, está acompanhada no carro e disse ser brasileira. Trump responde a ela que "tornará os EUA melhores do que nunca". Após o encontro, Nayara disse que "foi uma oportunidade incrível".
Após intensificar os ataques pessoais contra sua adversária, a vice-presidente e candidata democrata Kamala Harris, Trump assumiu o papel de atendente por um dia no McDonald's "só por diversão". O candidato republicano fritou batatas e atendeu clientes no local.
O gesto de Trump também é uma provocação a Kamala. No início da campanha às eleições deste ano, Kamala Harris afirmou que trabalhou em um restaurante da rede entre o primeiro e o segundo anos da faculdade para se manter nos estudos. Ela fritava as batatas fritas, operava a máquina de sorvete e atendia no caixa. Trump, no entanto, afirma não acreditar que seja verdade.
"Indo para o McDonald’s agora. Se eu ficar por 20 minutos, será 20 minutos a mais do que a mentirosa Kamala Harris trabalhou lá. Ela disse que era um trabalho difícil, mas, para a surpresa de todos, descobrimos que ela nunca trabalhou lá!", escreveu em postagem no Instagram ao anunciar sua ida ao restaurante.
A Pensilvânia é considerada um estado-chave na disputa pela Casa Branca, porque historicamente tem votações muito apertadas e com resultado podendo ir tanto para democratas quanto para republicanos. Kamala e Trump estão empatados tecnicamente no estado, segundo média do agregador de pesquisas de intenção de voto Real Clear Politics.
Nas duas semanas finais de campanha à presidência dos EUA, Trump e Kamala Harris estão intensificando suas campanhas nos estados-chave e em busca dos votos antecipados dos norte-americanos. A votação antecipada pode ser realizada de forma presencial ou por correspondência, dependendo do estado.
g1
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Uma senadora australiana de origem aborígene interrompeu nesta segunda-feira (21) um discurso do rei Charles III, que faz visita à Austrália, para criticar o papel da monarquia britânica no país, ex-colônia britânica.
"Você não é nosso rei! Vocês cometeram genocídio contra nosso povo, destruíram nossas terras. Devolvam o que vocês roubaram", disse a senadora Lidia Thorp, com o dedo apontado para Charles III, que assistiu à cena ao lado de sua esposa, a rainha consorte Camilla.
Embora a Austrália tenha se tornado uma nação independente em 1901, o rei da Inglaterra ainda exerce o papel de chefe de Estado do país — o que significa que ele é o comandante máximo das Forças Armadas.
Como parte de uma visita de nove dias à Austrália, Charles III e Camilla participavam de um ato justamente sobre o legado da colonização britânica no país no Parlamento australiano, em Camberra. O monarca fazia um discurso e, ao final do ato, foi interrompido pela senadora.
A viagem é mais longa do monarca ao exterior desde que ele foi coroado, em maio de 2023.
A Austrália foi colônia britânica por mais de um século, período em que milhares de aborígenes foram assassinados e comunidades inteiras deslocadas.
Vários primeiros-ministros de estados australianos não compareceram à recepção organizada no Parlamento em homenagem ao rei, um possível indício de que o soberano britânico já não tem a influência de outros períodos.
Embora sejam favoráveis à monarquia, atualmente os australianos não demonstram muito entusiasmo com a realeza, ao contrário de 2011, quando milhares de pessoas saíram às ruas para saudar a rainha Elizabeth II, mãe de Charles III.
Antes do discurso no Parlamento, Charles depositou flores em um memorial dedicado às vítimas australianas das duas guerras mundiais e de outros conflitos. A agenda do monarca também incluía uma visita ao laboratório da agência científica pública dedicada ao estudo dos incêndios florestais e ao jardim botânico nacional.
O cronograma da viagem, no entanto, não inclui muitos eventos de grande porte, exceto um churrasco em Sydney e uma cerimônia na ópera da cidade, devido ao delicado estado de saúde do rei.
g1
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Médico responsável por Lula (PT), Roberto Kalil Filho detalhou como foi o acidente doméstico sofrido pelo presidente no sábado (19). Ele caiu no banheiro do Palácio da Alvorada e teve um ferimento na cabeça.
"Ele simplesmente, eu não estava no local... Foi sentar num banco e, veio para trás – o que é muito comum esses acidentes em casa, esses acidentes são realmente perigosos – e bateu com a nuca", afirmou Kalil, em entrevista ao Estúdio I, da Globonews.
Nesta segunda-feira (21), o Palácio do Planalto divulgou as primeiras imagens públicas de Lula após o acidente doméstico. Ele recebeu o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e o assessor especial da presidência Celso Amorim no Palácio do Planalto (leia mais abaixo).
Segundo o boletim médico divulgado neste domingo, Lula deu entrada no Hospital Sírio-Libanês da capital com um "ferimento corto-contuso em região occipital" – ou seja, um corte na região da nuca.
Kalil cuida da saúde de Lula há 30 anos e afirmou que serão precisas algumas precauções por conta do episódio, como evitar viagens de longa duração. Lula levou cinco pontos no ferimento.
Lula tinha viagem à Rússia para reunião dos Brics, grupo que reúne países emergentes, participação presencial que foi cancelada na tarde deste domingo (20). O petista fará um discurso por vídeo.
"Se eu bato a cabeça na parede é um traumatismo craniano e isso se sequer observação. Pode ter aumento do sangramento, dor de cabeça, alguns outros tipos de complicações, que no caso dele são raras, mas que podem acontecer. São 72 horas de vigilância, por isso que foi um consenso não viajar", detalhou.
Nesse período, Lula não poderá praticar exercício físico exagerado e terá de permanecer em "relativo repouso". Segundo Kalil, o presidente poderá fazer viagens de curta distância ainda nesta semana se os exames o liberarem.
Reunião no Planalto
Após a reunião, o ministro Alexandre Padilha afirmou que Lula "em nenhum momento, teve perda de consciência, desorientação". "Ele mesmo buscou socorro naquele momento [após o acidente]. A equipe médica fez todos os exames de acompanhamento", contou Padilha.
Segundo o ministro, embora Lula esteja autorizado a realizar algumas atividades, caso de reuniões no Palácio da Alvorada, ainda não há previsão de retorno aos compromissos no Palácio do Planalto.
Com a viagem cancelada, o presidente participará por videoconferência da Cúpula dos Brics em Kazan, na Rússia. A delegação oficial será comandada pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.
g1
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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta segunda-feira (21) que uma reforma administrativa pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é importante para a redução da taxa de juros.
Segundo Campos Neto, uma reforma administrativa sinaliza comprometimento com a política fiscal, com ajustes no lado das despesas do governo.
“Acabei de ler a notícia, não sei se é oficial ou não, [mas] estão falando de reformas administrativas. Há uma expectativa de que depois das eleições veremos algumas medidas. Isso é muito importante para que nós no Banco Central sejamos capazes de reduzir as taxas [de juros] de forma sustentável", declarou.
“Nossa missão é atingir a meta de inflação. E é muito difícil fazer isso quando há a percepção de que o fiscal não está ancorado”, acrescentou o presidente do BC em evento promovido pela 20-20 Investment Association, em São Paulo.
O governo prepara medidas para ajustar as contas, depois de focar no equilíbrio fiscal por meio do aumento das receitas.
Na última semana, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse que "chegou a hora" de levar a sério a revisão de gastos públicos no país.
"Chegou a hora para levar a sério a revisão de gastos. Não é possível mais apenas pelo lado da receita resolver o fiscal. Arcabouço está de pé. Sem perspectiva de alteração", afirmou a ministra.
A ministra não deu detalhes sobre quais gastos serão revisados pela equipe econômica, mas citou os supersalários do funcionalismo, que classificou como algo "imoral".
Taxa de juros
Atualmente, a taxa básica de juros da economia, a Selic, está em 10,75%. Em setembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC elevou a taxa em 0,25 ponto percentual – o primeiro aumento do governo Lula.
O órgão justificou a elevação afirmando que vem percebendo, no cenário interno, risco para alta da inflação. O Comitê também disse que o aumento da Selic é o início de um "ciclo".
Os economistas do mercado financeiro estimam que os juros cheguem a 11,75% ao fim de 2024. A próxima reunião do Copom será realizada no início de novembro.
g1
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A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 4,39% para 4,5% este ano. A estimativa está no Boletim Focus desta segunda-feira (21), pesquisa divulgada semanalmente, em Brasília, pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.
Para 2025, a projeção da inflação também subiu de 3,96% para 3,99%. Para 2026 e 2027, as previsões são de 3,6% e 3,5%, respectivamente.
A estimativa para 2024 está no teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.
A partir de 2025, entrará em vigor o sistema de meta contínua e, assim, o CMN não precisará mais definir uma meta de inflação a cada ano. O colegiado fixou o centro da meta contínua em 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Em setembro, puxado principalmente pela conta de energia elétrica das residências, a inflação no país foi de 0,44% após o IPCA ter registrado deflação de 0,02% em agosto. De acordo com o IBGE, em 12 meses o IPCA acumula 4,42%.
Juros básicos
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 10,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A alta recente do dólar e as incertezas em torno da inflação fizeram o colegiado elevar os juros pela primeira vez em mais de dois anos.
A última alta dos juros ocorreu em agosto de 2022, quando a taxa subiu de 13,25% para 13,75% ao ano. Após passar um ano nesse nível, a taxa teve seis cortes de 0,5 ponto e um corte de 0,25 ponto, entre agosto do ano passado e maio deste ano. Nas reuniões de junho e julho, o Copom decidiu manter a taxa em 10,5% ao ano.
A próxima reunião do Copom está marcada para 5 e 6 de novembro, quando os analistas esperam um novo aumento da taxa básica. Para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2024 em 11,75% ao ano.
Para o fim de 2025, a estimativa é que a taxa básica caia para 11,25% ao ano. Para 2026 e 2027, a previsão é que ela seja reduzida, novamente, para 9,5% ao ano e 9% ao ano, respectivamente.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.
Quando a taxa Selic é reduzida, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.
PIB e câmbio
A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano subiu de 3,01% para 3,05%. No segundo trimestre do ano, o Produto Interno Bruto (PIB - a soma dos bens e serviços produzidos no país) surpreendeu e subiu 1,4% em comparação com o primeiro trimestre. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na comparação com o segundo trimestre de 2023, a alta foi de 3,3%.
Para 2025, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é de crescimento de 1,93%. Para 2026 e 2027, o mercado financeiro estima expansão do PIB também em 2%, para os dois anos.
Em 2023, também superando as projeções, a economia brasileira cresceu 2,9%, com um valor total de R$ 10,9 trilhões, de acordo com o IBGE. Em 2022, a taxa de crescimento havia sido de 3%.
A previsão de cotação do dólar está em R$ 5,42 para o fim deste ano. No fim de 2025, estima-se que a moeda norte-americana fique em R$ 5,40.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
Dois ou três quartos, com uma ou mais suítes. Sala, cozinha, banheiro e uma — se der sorte, duas — vagas na garagem.
Mesmo com o aumento de lançamentos e a volta do crescimento no setor imobiliário, o perfil dos chamados “apartamentos intermediários”, aqueles que têm metragens acima de 45m² e abaixo de 100m², tem mudado pelo país.
Parte desse cenário é explicado pelo aumento dos preços, puxado por uma recomposição de custos que perdura no setor desde o ano passado, e que tem limitado o poder de compra da classe média, principal público desse tipo de imóvel.
Além disso, segundo especialistas consultados pelo g1, isso também explica a outra mudança que tem acontecido no mercado: a maior demanda por apartamentos menores.
Isso porque em meio ao alto custo dos imóveis, uma parcela maior de famílias da classe média acaba optando por metragens menores — e, consequentemente, mais baratas. As incorporadoras, por sua vez, também passam por um processo contínuo de adaptação para atender as demandas desse público, que exigem novas tecnologias e diferenciais no condomínio.
Entenda nesta reportagem qual o atual cenário do mercado imobiliário no país, e como isso tem afetado a oferta e a demanda pelos apartamentos intermediários.
O atual cenário do mercado imobiliário no Brasil
Depois de ter registrado uma melhora nas vendas ao longo do ano passado, o mercado imobiliário segue aquecido em 2024.
Dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), por exemplo, indicam que o setor totalizou 149.487 lançamentos no primeiro semestre deste ano, um aumento de 5,7% em relação aos primeiros seis meses de 2023.
As vendas do segmento não ficam para trás, com 180.162 unidades residenciais vendidas no período, alta de 15,2% na mesma base de comparação.
E esse cenário também é corroborado pelos dados de financiamentos imobiliários: de acordo com informações da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o volume de créditos cedidos com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) somou R$ 18,4 bilhões em agosto deste ano, no melhor patamar para o mês desde 2021.
O movimento, segundo especialistas, vem na esteira do desempenho econômico melhor do que o esperado — com um crescimento maior do que o projetado para o Produto Interno Bruto (PIB) e um mercado de trabalho aquecido no país.
Aumento de preços e adaptação do mercado
Outra característica marcante do atual período para o mercado imobiliário tem sido o aumento de preços dos imóveis, que, por sua vez, é puxado pela alta do custo de construção.
Dados do Índice Nacional de Custos da Construção, divulgado mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), mostram que o indicador registrou uma alta de 0,61% em setembro, já tendo acumulado um avanço de 5,23% em 12 meses.
Nesse sentido, ainda que o mercado de trabalho aquecido tenha reduzido os níveis de desemprego e melhorado os indicadores de rendimento real do país, a percepção do mercado é que a recuperação dos salários ainda é insuficiente para acompanhar o aumento dos preços dos empreendimentos.
Segundo a diretora-geral de incorporação e vendas da MPD Engenharia, Débora Bertini, ao mesmo tempo em que o setor imobiliário continua a receber uma demanda pelos apartamentos intermediários, há um esforço do segmento para readequar as demandas recebidas para a realidade financeira das famílias.
“Não adianta a gente só acertar o produto, também temos que pensar na modelagem financeira para as pessoas conseguirem adquirir essas unidades. Precisamos nos adaptar para desenhar o melhor fluxo financeiro para cada comprador”, explica a executiva.
Ainda de acordo com os especialistas, esse movimento também explica a adaptação do mercado em oferecer um volume maior de apartamentos menores e com outros diferenciais. (entenda mais abaixo)
Para o vice-presidente do Secovi-DF, Rogério Oliveira, o poder aquisitivo da classe média — que é o principal público comprador dos apartamentos intermediários — não acompanhou a elevação de preços, e tem pressionado essas pessoas a buscarem alternativas.
“Essa perda do poder de compra está empurrando as pessoas que compravam imóveis de médio padrão para apartamentos mais econômicos. E a consequência é a tendência de as construtoras também buscarem mais lançamentos nesse segmento”, diz.
Preferência por metragens menores e diferenciais no condomínio
Ainda que os indicadores de lançamentos e vendas mostrem um aumento na maioria das metragens, incluindo aqueles imóveis entre 45m² e 100m², a leitura dos especialistas é que há uma preferência por apartamentos menores, tanto do lado da oferta quanto do lado da demanda.
Dados do Secovi-SP, por exemplo, indicaram que enquanto foram lançadas 1.123 unidades com faixa de área útil entre 45m² e 130m² em agosto deste ano, o lançamento de imóveis com metragens menores do que 45m² totalizou 7.805 unidades — mais do que o quíntuplo.
Parte desse crescimento reflete as mudanças recentes vistas no programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), que aumentaram subsídios, reduziram juros e subiram o valor máximo do imóvel que pode ser comprado.
Esses empreendimentos ainda costumam ter um maior número de unidades, o que ajuda a explicar a alta significativa de imóveis disponíveis no segmento.
O presidente do Secovi-SP, Ely Wertheim, explica ainda que, especificamente em São Paulo, também pesa o antigo plano diretor da cidade, que determinava que prédios precisam, no entorno de linhas de transporte público, ser mais altos, ter apartamentos menores (de até 50m²) e, no máximo, uma vaga de garagem por unidade.
“A legislação do plano diretor [anterior] penalizava a construção e a demanda dessas unidades [maiores]. E não dá para fabricar algo que o público não compra”, diz.
Ainda assim, para o mercado, a preferência por apartamentos menores e bem localizados é uma tendência, e não é algo exclusivo da capital paulista.
“O conceito de imóveis menores, bem localizados e atualizados é uma forte realidade do mercado imobiliário hoje. Esses empreendimentos costumam ter maior praticidade, menor custo condominial e bastante tecnologia”, afirma o vice-presidente do Secovi Rio, Leonardo Schneider.
Nesse caso, mesmo com metragens menores, esses apartamentos ainda são considerados de médio e alto padrão, exatamente por conta dos diferenciais que oferecem — que vão desde lavanderias coletivas e espaços para coworking, até mercados dentro do condomínio e aplicativos inteligentes.
O que esperar à frente?
Ainda que a principal tendência seja a demanda por apartamentos menores, especialistas dizem que os diferenciais têm sido cada vez mais incorporados às demandas do consumidor, e já fazem parte de lançamentos de apartamentos de várias metragens.
Esse cenário, dizem, deve ajudar o setor a continuar crescendo em todos os segmentos.
“Tirando um pouco da parte financeira, a gente ainda vê uma busca pelos imóveis intermediários, mas com provocações diferentes do que víamos antigamente”, diz Bertini, da MPD.
Entre os diferenciais, os especialistas citam:
Para Oliveira, do Secovi-DF, a demanda por apartamentos com metragens maiores e que se enquadrem no médio e alto padrão também deve continuar a crescer, com a procura persistente das famílias de classes e rendas mais altas.
No Distrito Federal, por exemplo, que tem uma renda média per capita maior do que a vista no restante do país, do total de lançamentos feitos neste ano até setembro (3.561), a maior parte foram de unidades que têm entre 45,01m² e 100m², com 1.975 imóveis.
“São famílias que não precisam de incentivos do governo e que buscam imóveis nos segmentos de médio e alto padrão. Essa também é uma tendência que deve continuar”, completa Oliveira.
g1
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Um homem de 22 anos foi preso suspeito de tentar matar e estuprar a ex-esposa, que estava grávida de 9 meses, em Guarabira, no Brejo paraibano, na última quarta-feira (16). De acordo com a Polícia Civil, o suspeito e a vítima tinham uma união estável, mas haviam terminado o relacionamento. O bebê nasceu no sábado (19), e a prisão do suspeito aconteceu na manhã desta segunda-feira (21).
De acordo com o delegado Wagner Dorta, responsável pela investigação do caso, o suspeito, identificado como Charles Augustinho de Oliveira, não aceitava o fim do relacionamento dele com a vítima, que estava grávida de um filho dele.
Conforme dito pelo delegado, Charles invadiu a casa da vítima na última quarta-feira (16) e a atacou com socos, além de tentar abusar sexualmente da mulher. Após a agressão, ele trancou a vítima em casa e saiu da residência, momento em que a mulher conseguiu pegar o telefone e acionar a polícia.
Ainda segundo o delegado Wagner Dorta, a vítima, que deu à luz o bebê neste sábado (19), contou à polícia que ainda no hospital recebeu vídeos do suspeito, que estava foragido, rasgando o enxoval da criança com uma faca.
Além do vídeo, a vítima também mostrou à polícia a gravação de uma conversa dela com Charles de Oliveira, na qual ele ameaça atacá-la com golpes de faca e pergunta se ela está com outro homem e se já se cansou dele. Na gravação de voz, o suspeito também menciona uma briga que teve com a vítima, na qual os dois se atacaram e ele afirma tê-la deixado "cheia de marcas roxas".
O suspeito, que estava se escondendo da polícia após a tentativa do crime, foi localizado escondido em um local no centro da cidade de Guarabira, encaminhado para a delegacia e preso pela Polícia Civil.
g1 PB
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Uma operação da Polícia Civil apreendeu 4 mil garrafas de bebidas alcoólicas falsificadas nesta segunda-feira (21), em Campina Grande, no Agreste da Paraíba. Além das apreensões, três pessoas foram presas, duas por mandado de prisão, e também foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão.
De acordo com a Polícia Civil, a operação foi deflagrada na manhã desta segunda (21) e em Campina Grande foram realizados quatro mandados de busca e apreensão, e uma das pessoas investigadas pelo mandado foi presa pois foi flagrada manuseando os lotes de bebidas apreendidos. As demais pessoas alvo dos mandados se apresentaram à delegacia da Central de Polícia, em Campina Grande, foram ouvidas e liberadas.
Em Campina Grande, os mandados foram cumpridos na Feira Central após denúncias que foram feitas sobre a comercialização de lotes de cachaças falsificadas. Na ocasião, a polícia apreendeu 4 mil garrafas de bebidas alcoólicas falsificadas.
Delegado Paulo Ênio explicou à TV Paraíba que foi a empresa original que realizou as denúncias e percebeu as falsificações e comentou, também, que a falsificação era bem fiel ao produto original: “se você pegar a garrafa original e pegar a falsificada, a diferença é muito pouco, mínima”, relatou.
Além da operação realizada em Campina Grande, a Polícia Civil também cumpriu dois mandados de prisão em Mamanguape, Litoral Norte da Paraíba. Segundo as investigações, essas pessoas eram responsáveis pelo planejamento e distribuição das bebidas alcoólicas falsificadas. Um dos presos em Mamanguape estava com arma de fogo não registrada.
Ainda de acordo com as investigações, as pessoas investigadas e presas em Mamanguape já foram investigadas outras vezes pela prática do mesmo crime.
Com a falsificação, a operação estima que houve um prejuízo de aproximadamente R$ 200 mil.
g1 PB
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Os pais de uma menina de dois anos e oito meses de idade estão denunciando uma equipe médica pela morte da filha na madrugada desse domingo (20). Eles alegam que a menina foi vítima de negligência médica no Hospital Municipal de Boqueirão, na Paraíba, e que a morte foi registrada pouco tempo depois de injeções serem aplicadas na criança.
Um boletim de ocorrência foi feito pelos pais na Delegacia Seccional de Queimadas da Polícia Civil da Paraíba, que é responsável pela área de Boqueirão.
Procurada pelo g1, a direção do Hospital Municipal de Boqueirão confirmou que recebeu a denúncia da família da paciente e que de imediato convocou a equipe que estava de plantão para esclarecimentos. Disse também que os profissionais foram afastados da unidade e que uma sindicância será aberta para apurar os fatos. A Secretaria Municipal de Saúde de Boqueirão ainda não se pronunciou.
Josivânia Oliveira, a mãe da criança, que se chamava Aisla Oliveira Normando, conta que a menina acordou de madrugada com sinais de febre e algumas manchas vermelhas pela pele. Imediatamente, ela levou a filha para a unidade hospitalar.
No hospital, a criança foi atendida por uma médica. Ainda de acordo com Josivânia, essa médica interpretou que a criança estava com uma intoxicação e, por causa disso, aplicou três injeções na menina. Num intervalo de apenas alguns segundos depois de receber as injeções, Aisla desmaiou.
"Ela deu um grito de dor e desmaiou", relata a mão, chorando.
A equipe do hospital, a partir daí, chegou a fazer algumas manobras de reanimação e ainda ensaiou uma tentativa de transferência da menina para o Hospital Regional de Queimadas, que fica a 30km de distância e é melhor estruturado. A menina, contudo, morreu pouco tempo depois.
O corpo de Aisla foi levado para o Instituto Médico Legal de Campina Grande e um laudo sobre a causa da morte deve sair em até 30 dias.
g1 PB
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No dia 22 (terça-feira), a partir das 15h, o promotor de Justiça Francisco Seráphico da Nóbrega Filho será empossado no cargo de desembargador do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) na vaga do Quinto Constitucional do Ministério Público do Estado. A solenidade de posse ocorrerá na Sala de Sessões do Tribunal Pleno, Anexo Administrativo da Corte, em João Pessoa. No período da manhã, às 10h, no Santuário Mãe Rainha, no bairro Aeroclube, será celebrada uma Missa em Ação de Graças.
Na solenidade de posse, o novo desembargador será saudado em nome do TJPB pelo desembargador Fred Coutinho; do Ministério Público pelo procurador-geral Antônio Hortêncio Rocha Neto; e da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB), por Jaldemiro Rodrigues de Ataíde Júnior.
De acordo com o novo membro do TJPB, Francisco Seráphico, seu objetivo na Corte é colaborar com os desembargadores do Tribunal de Justiça, utilizando a experiência adquirida ao longo de mais de 20 anos no Ministério Público. Ele busca trazer essa perspectiva para contribuir com a melhoria da prestação jurisdicional no Estado da Paraíba, sempre visando estreitar a relação entre o Poder Judiciário e a sociedade.
“De gratidão a Deus, de agradecimento aos amigos do Ministério Público pela escolha, aos desembargadores pela confiança depositada na escolha do nosso nome para compor a lista tríplice e ao governador pelo gesto constitucional, com o respaldo democrático da escolha para integrar o Tribunal de Justiça”, disse o novo desembargador.
Francisco Seráphico foi nomeado desembargador por meio do Ato Governamental nº 2.804/2024, assinado pelo governador João Azevêdo e publicado na terça-feira (15). O chefe do Executivo considerou a lista tríplice encaminhada pelo presidente do TJPB, na qual Francisco Seráphico apareceu como primeiro colocado, com 94,4% dos votos (17).
Perfil - Natural de Salvador (BA), nascido em 24 de julho de 1979, Francisco Seráphico formou-se em Direito, em 2002, pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e é mestre em Direitos Humanos pela mesma universidade. Ele ingressou na carreira do Ministério Público da Paraíba em 2003, como promotor de Justiça, chegando, em 2017, ao cargo de procurador-geral de Justiça, chefiando a instituição por quatro anos.
Em sua trajetória como promotor, exerceu atribuições de promotor de Justiça, nas Comarcas de Mari, Patos, Pombal, São Mamede, Malta, Paulista, Campina Grande, Soledade, João Pessoa, Cruz do Espírito Santo e Santa Rita. Chegou à chefia da instituição em 2017, após figurar na lista tríplice com 75,7% dos votos da categoria, com a determinação de fortalecer o binômio ‘Ministério Público e sociedade’. Foi reconduzido ao cargo em agosto de 2019, após ser, novamente, o primeiro colocado na lista tríplice, obtendo mais de 90% dos votos na eleição de 29 de julho de 2019.
Antes de ser PGJ, Seráphico atuou como promotor convocado junto à Procuradoria de Justiça e exerceu os cargos de secretário-geral e secretário de Planejamento e Gestão. Também integrou a Comissão de Combate aos Crimes de Responsabilidade e à Improbidade Administrativa (Ccrimp), a Assessoria Técnica e o Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial (Ncap). No biênio 2013-2015, presidiu a Associação Paraibana do Ministério Público (APMP).
MPPB
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