O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai cumprir agenda, nos próximos dias, no Rio de Janeiro (RJ). Entre as atividades previstas, estão reuniões bilaterais com diversos chefes de Estado e a cúpula dos líderes do G20, o grupo que reúne as principais economias do mundo. Após atentado em Brasília, a segurança na capital fluminense foi reforçada para receber as 56 delegações internacionais.
Neste sábado (16), Lula vai se reunir, de forma bilateral, com o secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), António Guterres. No mesmo dia, o presidente vai participar da cerimônia de encerramento da cúpula do G20 Social, que inclui, pela primeira vez na história do organismo, participação da sociedade civil organizada e idealizada pelo brasileiro.
O G20 Social produz debates, conversas, mesas temáticas, grupos de engajamento e demais frentes de atuações. O Brasil apresentou feiras com três temáticas: sustentabilidade, combate à fome e cultura dos povos. De acordo com a Secretaria-Geral da Presidência da República, ao todo são 180 barracas, das quais 30 com produções indígenas.
A partir das 17h, Lula vai participar do Aliança Global Festival, cuja entrada é gratuita, na Praça Mauá. O festival faz parte da programação do G20 e seu objetivo é a luta contra a fome e a pobreza. O evento vai contar com grandes artistas brasileiros, como Seu Jorge, Ney Matogrosso, Maria Rita, Daniela Mercury e Zeca Pagodinho. A agenda é capitaneada pela primeira-dama Janja da Silva.
No domingo (17), Lula vai se reunir com outros chefes de Estado e participar da plenária do Urban 20, temática destinada aos prefeitos. “O evento receberá prefeitos e delegações de mais de 100 cidades para debates sobre soluções urbanas e o futuro das cidades, em meio aos desafios climáticos”, diz a pasta federal. O governo brasileiro negocia com demais países, mas o petista deve se reunir com Emmanuel Macron (França), Giorgia Meloni (Itália), Shigeru Ishiba (Japão), Keir Starmer (Reino Unido).
Finalmente, na segunda-feira (18), Lula vai presidir a reunião de líderes do G20, a agenda mais importante no Rio de Janeiro. “Na sequência da chegada dos líderes pela manhã, inicia-se a primeira das três sessões substantivas principais. As três reuniões correspondem, cada uma, às três prioridades que o presidente estabeleceu para a cúpula: inclusão social e luta contra a fome e a pobreza, reforma da governança global e transição energética e desenvolvimento sustentável.”
Ne terça-feira (19), ocorre a terceira e última sessão dos líderes para discutir o desenvolvimento sustentável e transição energética, seguida da sessão de encerramento. Neste momento, está prevista a transmissão da presidência do Brasil para a África do Sul, que vai comandar o G20 a partir de 1º de dezembro. No mesmo dia, Lula se reúne com outros líderes globais e deve conceder uma entrevista à imprensa.
O G20 é formado por África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Turquia, União Europeia e União Africana. O grupo responde por cerca de 85% do PIB mundial, 75% do comércio internacional e dois terços da população mundial.
Segurança do G20
Na última quarta-feira (13), o chaveiro Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, morreu após atentar contra o prédio do STF (Supremo Tribunal Federal), em Brasília. As principais autoridades do país dizem que o fato não é isolado e as investigações buscam entender se há relação com os atos antidemocráticos de 8 de Janeiro de 2023.
Após o episódio, a segurança do Rio de Janeiro foi reforçada para receber os chefes de Estado das 56 delegações que comparecerão à cúpula do G20. Entre as forças responsáveis pelo patrulhamento da cidade, está a Marinha do Brasil, que deve cuidar dos pontos de encontro das reuniões, das linhas expressas e dos percursos dos líderes mundiais.
R7
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Na noite desta quarta-feira (13), quatro bandidos realizaram um arrastão na comunidade rural Sítio Novo, na zona norte do município de Santo André, no Cariri da Paraíba, roubando ao menos três motocicletas de pessoas que participaram de um terço, evento religioso da Igreja Católica.
De acordo com informações, os criminosos chegaram armados no grupo escolar da comunidade, onde os moradores estavam reunidos para o terço. Após ameaçarem os participantes, os bandidos fugiram com as motos, seguindo em direção ao sítio Mucuitu, na divisa entre os municípios de Santo André e Juazeirinho.
Ainda segundo uma fonte, alguns moradores buscam seguir os criminosos com o objetivo de recuperar os veículos adquiridos.
PARAÍBA MIX Com Heleno Lima
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chegará ao Rio de Janeiro no próximo domingo (17) para participar da Cúpula dos Líderes do G20. É a primeira vez que o evento é realizado no Brasil.
Essa é também a primeira e única viagem ao Brasil de Biden como presidente dos Estados Unidos. O último presidente americano a visitar o país foi Barack Obama em 2011.
Biden desembarca em Manaus, onde deve visitar o Museu da Amazônia (Musa), e depois segue para a capital fluminense.
Na segunda (18), ele participará do evento de lançamento da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza e da cerimônia de recepção dos líderes do G20.
Na terça-feira (19), o presidente norte-americano estará em uma sessão de trabalho e assistirá a uma apresentação dos relatórios do G20. Ele também estará na sessão de encerramento do evento.
A agenda de Biden prevê ainda um almoço com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os detalhes sobre o encontro dos dois líderes não foram divulgados.
A capital fluminense foi a cidade escolhida para receber a Cúpula dos Líderes do G20, com os chefes de Estado, na segunda-feira (18) e na terça (19), e também a intensa programação paralela, a partir desta quinta (14): Cúpula do G20 Social, Urban 20 e Aliança Global Festival.
São aguardadas 55 delegações de 40 países e de 15 organismos internacionais. Entre os confirmados estão os presidentes de Estados Unidos, Joe Biden, e da China, Xi Jinping.
Os três eixos centrais de discussão do G20 são:
g1
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Levantamento realizado pela Nexus - Pesquisa e Inteligência de Dados revela que 86% da população brasileira são favoráveis a algum tipo de restrição ao uso de celular dentro das escolas. Outros 54% são favoráveis à proibição total dos aparelhos e 32% acreditam que o uso do celular deve ser permitido apenas em atividades didáticas e pedagógicas, com autorização dos professores. Aqueles que são contra qualquer proibição somam 14%.
Foram entrevistadas 2.010 pessoas com idade a partir de 16 anos nas 27 unidades da federação (UFs). As entrevistas foram realizadas entre os dias 22 e 27 de outubro deste ano.
Segundo os dados, apesar da menor aderência de qualquer tipo de restrição nessa faixa etária, aqueles entre 16 e 24 anos são os que mais apoiam a proibição: 46% dos entrevistados concordam com a proibição total do uso dos aparelhos, enquanto 43% defendem a utilização parcial dos celulares, somando 89% dos entrevistados. Apesar de apenas 11% dos jovens serem contrários à proibição, 43% deles veem o uso parcial dos celulares em sala de aula como uma alternativa viável.
Entre quem tem mais de 60% anos, 32% são favoráveis à restrição; entre os que têm de 25 a 40 anos, o percentual é de 31%; e 27% dos brasileiros de 41 a 59 anos são favoráveis a algum tipo de restrição. Essa mesma faixa etária tem 58% das pessoas favoráveis à proibição total.
Quando mais alta a renda, mais favoráveis à proibição são os entrevistados, como mostra o estudo ao revelar que 5% da população com renda superior a cinco salários mínimos disseram ser contrários à proposta que impede o uso de celulares nas escolas, contra 17% na população que ganham até um salário mínimo. A medida mais rígida também ganha mais adeptos entre os mais ricos: 67% acreditam que os celulares deveriam ser totalmente proibidos, diante de 54% dos brasileiros em geral.
Tendência
“À medida que avança o debate sobre a imposição de algum tipo de restrição, fica clara a tendência das pessoas de aprovarem a medida. Isso é um sinal claro de que há forte preocupação dos pais, dos próprios alunos e também da população em geral com o tema, caso contrário não teríamos 86% de aprovação a alguma medida. Há uma clara percepção de que algo deve ser feito para evitar o uso excessivo de celulares nas escolas, a fim de preservar o processo de aprendizagem”, afirma o diretor-executivo da Nexus, Marcelo Tokarski.
A psicopedagoga do Instituto Vínculo, Camila Sampaio, é a favor da proibição parcial. Para ela, apenas como recurso pedagógico, se utilizado na escola, o celular pode ser um aliado, desde usado com supervisão do professor. Ela destaca que há aplicativos interessantes que podem complementar os conteúdos escolares, como uso da realidade aumentada e jogos de quiz personalizáveis. Entretanto, ela lembra que o uso excessivo do celular pode causar danos cognitivos e socioemocionais para os estudantes, além de ser prejudicial para o sono, para socialização e interação e até mesmo na habilidade de se comunicar verbalmente com outras pessoas.
“No aspecto cognitivo [o celular] pode causar prejuízos na atenção, memória e habilidade de solucionar problemas. O celular tem estímulos muito atrativos e respostas rápidas, o que faz com que o estudante diminua a capacidade de se concentrar em tarefas mais longas ou com poucos recursos visuais. Também afeta a memória pelo comodismo de não utilizar mais a memória para armazenar informações importantes por confiar demais no que está armazenado no celular. Os estudantes hoje, por terem respostas rápidas e prontas, estão deixando de estimular a criatividade e o pensamento”, ressalta a psicopedagoga.
Projeto de lei
Tramita na Câmara dos Deputados, em Brasília, um projeto de lei para limitar o uso dos celulares nas escolas. O Ministério da Educação chegou a anunciar que estava preparando uma proposta sobre o tema, mas não chegou a ser apresentada. O texto aprovado pela Comissão de Educação da Câmara proíbe o uso para crianças de até 10 anos. A partir dos 11 anos, é permitido para atividades pedagógicas.
No último dia 12, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovou projeto de lei que proíbe o uso de aparelhos eletrônicos em escolas públicas e particulares. A nova lei restringe a utilização de celulares, tablets, relógios inteligentes e similares, exceto em situações que tenham relação com o aprendizado, inclusive para estudantes com deficiência. A proposta restringe o uso até fora das salas de aula, como no recreio e em eventuais horários que os alunos não tiverem aula. O projeto segue para sanção do governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo.
A matéria prevê a criação de protocolos de guarda de equipamentos nas redes de ensino e independência das escolas particulares para regularem como aplicarão a medida. Também está prevista responsabilização dos próprios estudantes por danos e extravios, mesmo quando os aparelhos estiverem guardados.
O projeto foi aprovado em regime de urgência, por consenso e sem emendas. Proposto pela deputada da Rede, Marina Helou, teve coautoria de parlamentares da direita e da esquerda e angariou 42 votos. O Projeto de Lei 293/2024 altera a legislação atual, vigente desde 2007. Agora, o alcance das normas foi ampliado, abrangendo a rede particular e as unidades municipais.
Agência Brasil
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A Fundação Assistencial da Paraíba (FAP), em Campina Grande, no Agreste da Paraíba, anunciou, nesta quinta-feira (14), que está suspendendo as cirurgias do serviço de oncologia pelo Sistema Único de Saúde (SUS) por atraso nos repasses financeiros da Prefeitura de Campina Grande. De acordo com denúncia, desde o mês de agosto, o Hospital da FAP, que atende mais de 160 municípios, têm enfrentado dificuldades, e, em consequência dessa situação, o hospital anunciou que não conseguirá realizar cirurgias pelo SUS, caso a situação não seja solucionada.
Nesta quinta-feira, uma reunião foi realizada entre o presidente da FAP, Derlópidas Neves, o secretário de Saúde de Campina Grande, Carlos Dunga Jr., e a promotoria de saúde de Campina Grande. O motivo do encontro foi tentar estabelecer um consenso sobre a questão dos repasses e encontrar alternativas para evitar a interrupção dos serviços oferecidos pelo hospital.
Em nota oficial, a Secretaria de Saúde de Campina Grande e a FAP afirmaram que o atraso nos repasses deve-se, em parte, à demora na aprovação da lei de suplementação orçamentária do Município na Câmara de Vereadores, necessária para reforçar as rubricas que ficaram acima do orçamento inicial devido ao aumento da demanda.
Outro fator mencionado foi o atraso do Ministério da Saúde no envio dos recursos do Fundo de Ações Estratégicas e Compensações (FAEC), referentes ao mês de outubro. Segundo a Secretaria de Saúde, os valores pendentes devem ser pagos ainda neste mês de novembro, possibilitando à gestão municipal regularizar a situação com a FAP.
Ainda conforme a nota oficial conjunta, tanto a Prefeitura de Campina Grande quanto a direção da FAP afirmam que todos os esforços estão sendo realizados para garantir o funcionamento dos serviços de saúde. A unidade hospitalar tem passado por uma fase de reestruturação e ampliação, apoiada por doações e emendas parlamentares.
O g1 tentou contato com o Ministério Público (MPPB) para obter uma posição sobre o assunto, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.
g1 PB
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A Caixa Econômica Federal inicia os pagamentos de outubro do Bolsa Família nesta quinta-feira (14). Os primeiros a receber serão os beneficiários com Número de Identificação Social (NIS) com final 1. (veja mais abaixo o calendário completo)
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), o benefício será pago durante os últimos 10 dias úteis de cada mês, de forma escalonada — com exceção de dezembro, quando o calendário é antecipado.
Há exceção também para os moradores de municípios em situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecidos pelo governo federal. Para essas pessoas, o pagamento será realizado de forma unificada, no primeiro dia do repasse, independentemente do número final do NIS.
O Bolsa Família prevê o pagamento de, no mínimo, R$ 600 por família. Há também os adicionais de:
Confira o calendário do Bolsa Família para novembro de 2024:
Em dezembro, os pagamentos serão feitos do dia 10 ao 23.
Veja abaixo perguntas e respostas sobre o Bolsa Família.
Quem pode receber o Bolsa Família?
A principal regra para receber o benefício é ter renda mensal familiar de até R$ 218 por pessoa.
Para se enquadrar do programa, é preciso somar a renda total e dividir pelo número de pessoas. Caso o valor fique abaixo dos R$ 218, a família está elegível ao Bolsa Família.
Os beneficiários também precisam arcar com contrapartidas, como:
Onde se cadastrar?
Os beneficiários precisam se inscrever no Cadastro Único (CadÚnico) — principal instrumento do governo federal para a inclusão de famílias de baixa renda em programas sociais — e aguardar uma análise de enquadramento.
Estar no Cadastro Único não significa a entrada automática nos programas sociais do governo, uma vez que cada um deles tem regras específicas. Mas o cadastro é pré-requisito para que a inscrição seja avaliada.
Como sacar o Bolsa Família?
Os beneficiários recebem e podem movimentar os valores pelo aplicativo Caixa TEM e internet banking. Assim, não é necessário ir até uma agência da Caixa Econômica Federal — que é responsável pelo pagamento do Bolsa Família — para realizar o saque.
Segundo a Caixa, os beneficiários também podem utilizar o cartão do programa para realizar compras nos estabelecimentos comerciais, por meio da função de débito.
Além disso, há a opção de realizar saques nos terminais de autoatendimento, casas lotéricas e correspondentes Caixa Aqui, além das agências da Caixa.
g1
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta quinta-feira (14) as credenciais de oito novos embaixadores no Brasil. As cerimônias reservadas começaram por volta das 9h30, no Palácio do Planalto, em Brasília, com a apresentação do embaixador da Argentina, Guillermo Daniel Raimondi. O último a entregar os documentos foi o embaixador do Panamá, Flavio Gabriel Méndez Altamirano, por volta das 11h30.
Também estão habilitados a despachar no país os representantes da Argélia, Abdelaziz Benali Cherif; do Paquistão, Murad Ashraf Janjua; da Coreia, Choi Yeong Han; da Guiana, Compton Bourne; da Etiópia, Leulseged Tadese Abebe; e da Namíbia, Selma Nghinamundova.
Tradicionalmente, os governos fazem consulta ao país no exterior sobre a indicação de um novo embaixador para atuar em seu território. Na diplomacia, a consulta é chamada de agrément, que pode ser concedido, ou não. O embaixador, então, assume o posto após a entrega de documentos enviados pelo presidente de seu país ao governo do país onde atuará.
A apresentação das cartas credenciais ao presidente da República é uma formalidade que aumenta as prerrogativas de atuação do diplomata no Brasil. Caso a credencial não seja recebida pelo presidente, o embaixador não pode representar seu país em audiências ou solenidades oficiais, por exemplo.
Atentado
O presidente Lula manteve a agenda de trabalho mesmo após o ato terrorista na Praça dos Três Poderes, na noite desta quarta-feira (14), em Brasília. Na ocasião, o chaveiro Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, morreu ao detonar explosivos em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), por volta das 19h30.
Também foram encontrados artefatos explosivos na casa onde Francisco estava hospedado, em Ceilândia, região administrativa a cerca de 30 quilômetros do centro de Brasília, e em um carro no estacionamento próximo de um prédio anexo da Câmara dos Deputados. O veículo era do chaveiro e também explodiu na noite de ontem.
A Polícia Militar do Distrito Federal fez varredura em todos os locais citados, e a Polícia Federal abriu inquérito para apurar as circunstâncias do caso.
Francisco foi candidato a vereador pelo PL em Rio do Sul, Santa Catarina, nas eleições de 2020. Para o ministro do STF, Alexandre de Moraes, o atentado teve como fonte de estímulo a polarização política instalada no país nos últimos anos e o "gabinete do ódio", montado durante o governo do presidente Jair Bolsonaro.
Ainda nesta tarde, o presidente Lula embarca para o Rio de Janeiro, onde preside a Cúpula de Líderes do G20, na semana que vem, e participa de outros eventos. Neste ano, o Brasil está na presidência do G20, grupo das 19 maiores economias do mundo, mais a União Europeia e a União Africana.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
O Ministério das Comunicações irá oferecer crédito de até R$ 5 milhões para pequenos provedores de internet que tiverem ampliado a infraestrutura de telecomunicações em áreas remotas. Os recursos serão provenientes do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust).
“Os pequenos provedores são aqueles que estão presentes em pequenas cidades e locais de difícil acesso. Eles são fundamentais, porque atuam em pontos que despertam menor interesse das grandes empresas de telecomunicações para atuarem. Por isso, essas empresas que tiverem conseguido ampliar os acessos de usuários nessas localidades terão prioridade na concessão de crédito”, disse o ministro das Comunicações, Juscelino Filho.
A iniciativa irá funcionar da seguinte forma: para cada acesso que a prestadora de serviço tiver de incremento ao final de um ano, ela terá direito a obter R$ 3,2 mil de crédito por acesso em municípios prioritários e R$ 1,6 mil para cada acesso nos demais. A prestadora precisará ter um aumento mínimo de 50 acessos no ano. O valor máximo de crédito é de R$ 5 milhões. As cidades priorizadas têm baixa disponibilidade de banda larga fixa.
“A nossa expectativa é que este novo projeto estimule essas pequenas empresas a investirem e ampliarem suas redes. Com isso, vamos alcançar o nosso objetivo de aumentar a base de usuários de internet nesses locais. Dessa forma, vamos incentivar a atuação da iniciativa privada na inclusão digital”, explica Juscelino Filho.
A proposta foi aprovada na reunião do Conselho Gestor do Fust de segunda-feira (11), que passou a fazer parte do Caderno de Projetos Reembolsáveis do fundo, que estabelece os projetos elegíveis para utilização dos recursos do fundo. O documento orienta os agentes financeiros do Fust na seleção de projetos.
Fust
O fundo viabiliza recursos para iniciativas de universalização de serviços de telecomunicações, que não podem ser realizadas com a exploração eficiente do serviço. As principais receitas que compõem o Fundo são a contribuição de 1% sobre a receita operacional bruta, decorrente de prestação de serviços de telecomunicações nos regimes público e privado e as transferências de recursos provenientes do Fistel (Fundo de Fiscalização das Telecomunicações).
Agência Gov
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A segunda estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra de grãos em 2024/25 indica um volume de produção de 322,53 milhões de toneladas, aumento de 8,2% se comparado com o resultado obtido no último ciclo, o que representa cerca de 24,6 milhões de toneladas a mais a serem colhidas. O crescimento reflete uma estimativa de elevação na área plantada e uma expectativa de recuperação na produtividade média das lavouras no País.
No geral, os agricultores deverão semear ao longo deste ciclo 81,4 milhões de hectares, ante os 79,9 milhões de hectares cultivados em 2023/24, como mostra o 2º Levantamento de Grãos da Safra 2024/25, divulgado nesta quinta-feira (14/11) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Já a produtividade deve atingir 3.962 quilos por hectares, aumento de 6,3% quando comparada à temporada passada.
Arroz - De acordo com a estimativa da Conab, o maior crescimento é esperado para a área semeada de arroz, que deve passar de 1,6 milhão de hectares em 2023/24 para 1,77 milhão de hectares no atual ciclo. A semeadura já teve início nas principais regiões produtoras e chega a 65% da área, conforme publicado no Progresso de Safra desta semana. Com uma produtividade estimada em 6.814 quilos por hectare, a produção deve ficar acima de 12 milhões de toneladas.
Feijão - Para o feijão também é esperada uma recuperação de 3,6% na área cultivada da primeira safra da cultura, estimada em 892,3 mil hectares. Com isso, a produção no primeiro ciclo da leguminosa está prevista em 991,6 mil toneladas. Somando as três safras do grão, a expectativa é de uma safra em torno de 3,3 milhões de toneladas, 1,8% acima do volume obtido em 2023/24.
Soja - Para a soja, as projeções levam para um aumento na área plantada em torno de 2,6%, chegando a 47,36 milhões de hectares destinados à cultura, e recuperação nas produtividades médias das lavouras de 9,6%. Esse cenário aponta para uma produção estimada em 166,14 milhões de toneladas. As condições climáticas, nesse período inicial, vêm favorecendo as atividades de preparo do solo e a semeadura, que já atinge 66,1%, acima do percentual semeado na última safra no mesmo período.
Milho - No caso do milho, a área deve permanecer estável em torno de 21 milhões de hectares. Com estimativa de recuperação nas produtividades, a safra total deve chegar a 119,8 milhões de toneladas. No primeiro ciclo de plantio do cereal, as operações de preparo de solo e semeadura vêm se intensificado, favorecidas pelas boas condições climáticas nas principais regiões produtoras, com o plantio já concluído em 48,7% da área. Nesta primeira safra, é esperado que os produtores destinem 3,77 milhões de hectares para a cultura e a produção fique em torno de 22,8 milhões de toneladas.
Trigo - As culturas de inverno começam a entrar nos estágios finais, com a colheita do principal cereal, que é o trigo, respondendo a 79,4% da área semeada. A previsão atual aponta para uma produção de 8,11 milhões de toneladas para o grão, volume estável quando comparado com o ciclo anterior. A redução em relação às primeiras estimativas é ocasionada, principalmente, pelo comportamento climático desfavorável, sobretudo no Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
Mercado – Os preços internos da soja registraram alta em outubro de 2024, impulsionados pela valorização do dólar e pela demanda aquecida. Com o dólar elevado e prêmios de porto positivos, as exportações de soja em grão mantiveram-se em níveis elevados, totalizando 94,2 milhões de toneladas entre janeiro e outubro de 2024. Esse cenário levou a Conab a revisar a estimativa de exportação para a safra 2023/24, que passou de 92,43 milhões para 98 milhões de toneladas, um aumento de 5,56 milhões de toneladas.
Já no mercado de feijão, o carioca atravessa período de entressafra, com abastecimento dependente da safra do sudoeste de São Paulo. A colheita está acelerada, mas o excesso de chuvas em novembro afetou a qualidade. Com a chegada da nova safra, espera-se um mercado estável, já que a intensificação da colheita em dezembro coincide com um período de menor consumo. Para o feijão preto, a oferta deve aumentar nas próximas semanas com a colheita paranaense, mas a demanda permanece fraca devido à baixa qualidade e à grande diferença de preço em relação ao feijão carioca.
Para o trigo, as chuvas persistentes no Sul do país têm dificultado a colheita e, para minimizar as perdas, a colheita foi intensificada nos intervalos em que as precipitações cessaram.
As informações completas sobre o 2° Levantamento da Safra de Grãos 2024/25 e as condições de mercado destes produtos podem ser conferidos no Portal da Conab .
Agência Gov
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O Departamento do Tesouro dos EUA impôs nesta quinta-feira (14) sanções a empresas, indivíduos e embarcações associadas a um conglomerado sírio que, segundo o governo americano, estava financiando os Houthis, grupo rebelde do Iêmen, e a Força Quds, da Guarda Revolucionária iraniana.
Segundo o Tesouro americano, a companhia Al-Qatirji é responsável por gerar centenas de milhões de dólares em receita para a Força Quds e os Houthis por meio da venda de barris de petróleo iraniano para a Síria e a China, afirmou o departamento em um comunicado.
"O Irã está confiando cada vez mais em parceiros comerciais importantes, como a Companhia Al-Qatirji, para financiar suas atividades desestabilizadoras e sua rede de representantes terroristas em toda a região", disse Bradley Smith, funcionário do departamento.
A Companhia Al-Qatirji já estava sob sanções por seu papel em facilitar a venda de combustível entre o regime sírio e o Estado Islâmico do Iraque e da Síria, acrescentou o departamento. Cerca de 26 empresas, indivíduos e embarcações associadas à empresa foram alvo da ação de quinta-feira, afirmou.
A Força Quds é um braço da Guarda Revolucionária iraniana que realiza operações externas, incluindo a supervisão dos grupos armados apoiados pelo Irã, como o Hezbollah no Líbano, o Hamas na Faixa de Gaza, os Houthis no Iêmen e grupos extremistas no Iraque e na Síria.
France Presse
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