Novembro 25, 2024
Arimatea

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A cúpula do G20 chegou ao fim neste sábado, no Japão, com um pronunciamento dos países participantes "em favor dos fundamentos do livre-comércio" e do "crescimento econômico".

"Nós, os líderes do G20, nos reunimos em Osaka, no Japão, em 28 e 29 de junho de 2019, para fazer esforços conjuntos para enfrentar os principais desafios econômicos globais. Trabalharemos juntos para promover o crescimento econômico global, ao mesmo tempo em que aproveitaremos o poder da inovação tecnológica, em particular a digitalização, e sua aplicação para o benefício de todos", diz o texto divulgado ao final do evento.

Os líderes do G20 "estiveram de acordo na sua determinação em favorecer o crescimento econômico" e mostraram sua "ansiedade e descontentamento no contexto da globalização" e pelo "sistema comercial global", disse o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, ao final do encontro, que durou dois dias na cidade de Osaka.

Segundo ele, o grupo "foi capaz de reafirmar os fundamentos do livre-comércio", destacando o apoio do G20 para "conseguir mercados abertos, livres e não discriminatórios" e "um campo justo". "É difícil encontrar uma solução para tantos desafios globais de uma só vez, mas conseguimos mostrar uma vontade comum em muitas áreas", afirmou o premier japonês.

CLIMA
Depois de muita discussão, o Grupo dos 20 também concordou, no sábado, em discordar sobre o combate às mudanças climáticas, com os Estados Unidos permanecendo à parte do compromisso de cumprir o acordo de 2015 sobre as mudanças climáticas em Paris. Em comunicado, o grupo disse que "os signatários do Acordo de Paris" reafirmaram seu compromisso com a implementação total, referindo-se aos 19 membros, exceto os EUA.

O presidente Donald Trump retirou os Estados Unidos do acordo marco para limitar os efeitos da mudança climática. Mesmo antes do início da cúpula, as diferenças em relação à mudança climática se tornaram aparentes quando o presidente Emmanuel Macron disse que a França não aceitaria um texto final que omitisse o pacto de Paris.

Nesse acordo, 200 nações concordaram em limitar o aumento médio global das temperaturas pré-industriais para abaixo de 2°C. As políticas atuais colocam o mundo no caminho para um aumento de pelo menos 3°C até o final do século, informou a ONU, em elatório de 2016.

O Globo
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O presidente Jair Bolsonaro cancelou neste sábado um encontro bilateral com o presidente chinês Xi Jinping depois de algum tempo na sala de espera, enquanto o dirigente chinês estava com sua agenda atrasada por causa de outras bilaterais.

O porta-voz da presidência, general Rêgo Barros, deu a informação por telefone aos jornalistas no momento em que funcionários chineses, ao verem encerrado um encontro de Xi com o presidente francês, Emmanuel Macron, entravam na sala para instalar a bandeira do Brasil.

O general explicou que Bolsonaro ''abdicou'' do encontro com Xi por razões logísticas. É que a delegação brasileira teria ainda de retornar do G-20 para o hotel, no centro de Osaka, e, depois, se dirigir ao distante aeroporto, para decolar no horário determinado.

Pela manhã (horário japonês), em entrevista, Bolsonaro afirmou que usaria a bilateral com Xi, horas depois, para ''desfazer mal entendidos'' com a China, numa aparente referência a declarações que fez, por exemplo, de que os chineses queria comprar o Brasil, e não no Brasil.

Para demonstrar seu interesse nas boas relações com Pequim, Bolsonaro contou que quer visitar a China possivelmente em outubro. Em novembro, em todo caso, Xi Jinping participará em Brasília da reunião anual dos líderes do Brics, o grupo dos cinco grandes emergentes.

Com pouco tempo e muitos líderes, os encontros bilaterais à margem do G-20 se sucederam, às vezes provocando engarrafamento de assessores na ''red zone'', a área reservada às autoridades onde o Japão instalou dezenas de salas de reuniões. E realmente sempre há cancelamentos. O próprio Xi tinha encontro inicialmente com Bolsonaro na sexta-feira, após o encontro do Brics, mas pedira para ser arranjado outro horário quando chegou a Osaka. Macron tentou marcar conversa com Bolsonaro às 23h, recusado pelo presidente brasileiro.

Encontro bilateral mais tranquilo ocorreu com o polêmico príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, com quem não tem muita gente querendo fazer foto ou apertar sua mão. O príncipe foi recentemente acusado por um relator das Nações Unidas de ter orquestrado o assassinato e o desmembramento de um jornalista saudita vivendo nos EUA.

Na reunião, Bolsonaro declarou ser ''um prazer'' estar com o polêmico bin Salman e que o Brasil estava ''de braços abertos para os senhores para aprofundar as relações''. Um assessor do príncipe em seguida retirou rapidamente da sala não só os jornalistas, que normalmente acompanham as saudações iniciais, como também uma assessora do próprio Bolsonaro

Em seus últimos tuítes, o presidente brasileiro destacou sua reunião com o primeiro ministro da Índia, Narendra Modi, que classificou como "excelente". "Nossos países são grandes amigos e têm grandes semelhanças. Concordamos em aprofundar nossa cooperação com uma perspectiva de longo prazo e em áreas que fomentam o desenvolvimento, como agricultura e biocombustíveis", escreveu.

Bolsonaro também postou um vídeo ao lado do presidente argentino, Mauricio Macri, em que destaca o "acordo histórico que fechamos hoje com a União Européia. Nossa parceria tem enorme potencial e ainda dará muita alegria aos nossos povos". Na gravação ele diz que, Brasil e Argentinas estão unidos "mais do que nunca".

Celebrando com o Presidente da Argentina, @mauriciomacri, o acordo histórico que fechamos hoje com a União Européia. Nossa parceria tem enorme potencial e ainda dará muita alegria aos nossos povos. pic.twitter.com/dfBhJ5r9Aq

— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 29 de junho de 2019

Bolsonaro foi questionado por jornalistas, na sexta-feira, se é favorável à imposição de sanções a países aliados à Venezuela, caso de Cuba. Em resposta, ele afirmou defender embargos, mas ponderou que precisaria conversar com os ministros das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, além de ouvir o Conselho de Defesa sobre o assunto.

O presidente do Brasil foi ao Japão para participar da reunião da cúpula do G20, que reuniu as 20 maiores economias do mundo nos últimos dias. Entre os destaques de sua passagem pelo encontro estão os encontros com líderes como os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da França, Emmanuel Macron, e primeira-ministra alemã, Angela Merkel.

Em encontro à margem da cúpula do G-20, o presidente Jair Bolsonaro convidou o presidente francês, Emmanuel Macron, para visitar a região amazônica, e reafirmou seu compromisso com o Acordo de Paris, que trata de questões climáticas. Bolsonaro teve um “bate-papo” tanto com o francês Emmanuel Macron como com a chanceler alemã Angela Merkel, dois críticos da política ambiental do Brasil.

Na conversa com Macron, Bolsonaro também sinalizou que o Brasil permanecerá no Acordo do Clima de Paris . A posição do presidente brasileiro reforça o compromisso sobre o tema firmado mais pelos Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

Bolsonaro também se reuniu com o presidente dos EUA, Donald Trump, que elogiou o brasileiro .

— Ele é um homem especial, está muito bem, muito amado pelo povo do Brasil — disse Trump, afirmando que EUA e Brasil "estão mais próximos do que nunca".

O acordo de livre comércio entre a UE e o Mercosul, que vinha sendo negociado havia 20 anos, acabou fechado na tarde desta sexta-feira em Bruxelas e foi outro destaque da agenda internacional do presidente nos últimos dias. A França, tradicionalmente protecionista em relação a seu setor agrícola, era o país que mais resistia ao acordo, enquanto Espanha e Alemanha o defendiam com mais veemência.

O Globo
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Anunciado com o propósito de “despetizar” o governo e reduzir gastos e entidades considerados supérfluos, a extinção de órgãos colegiados ligados ao Executivo federal começou a sair do papel na sexta-feira. Com o fim do prazo dado em abril pelo Planalto para a extinção de conselhos , comissões e afins, o presidente em exercício Hamilton Mourão assinou decreto que manterá em funcionamento 32 comitês consultivos.

Com a medida, o corte na administração será profundo: esses conselhos recriados representam apenas 1,2% do total de 2.593 colegiados ligados ao governo, como mostra levantamento do Ministério da Economia obtido pelo GLOBO. Não significa, contudo, que todos os demais serão extintos.

Estão preservados, por exemplo, os 996 (38% do total) colegiados ligados a instituições federais de ensino. Além disso, em junho, respondendo a uma ação da oposição, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que o governo não poderia extinguir os órgãos criados por lei — apenas os instituídos por decreto. Existem 863 conselhos nestes dois grupos, mas o Ministério da Economia ainda não sabe identificar quantos foram criados por decreto e quantos por lei.

Pelo levantamento, há ainda 734 órgãos criados por atos internos, como portarias, e que estão aptos a ser extintos desde ontem. Entre eles, há os que abordam temas como diversidade, ações para refugiados, corrupção, criminalidade e questões de saúde e escolaridade indígena.

O texto do decreto de extinção de conselhos assinado pelo presidente Jair Bolsonaro em 11 de abril havia dado um prazo para que o governo recebesse propostas de recriação de colegiados. A Secretaria-Geral da Presidência informou que recebeu 129 pedidos, e que o “primeiro ciclo de análise” resultou na recriação de 32 conselhos feita ontem.

O texto assinado por Mourão “não esgota a possibilidade a criação de novos colegiados que o interesse público se justifique”, segundo o governo. Dentre os grupos mantidos estão as comissões de ética da Presidência e de erradicação do trabalho escravo, os conselhos de combate à discriminação e de imigração.

Ao anunciar a revogação do Plano Nacional de Participação Social (PNPS), criado no governo Dilma e que obrigava órgãos da administração direta e indireta a criarem estruturas de participação social, o chefe da Casa Civil Onyx Lorenzoni disse que os conselhos integrados à sociedade “vinham de uma visão completamente distorcida do que é representação e participação da população”:

De acordo com o plano, os conselhos serviriam para engajar representantes do governo e da sociedade no desenvolvimento e acompanhamento de políticas públicas relacionadas a temas diversos. Eles são consultivos e não têm, em geral, poder decisório.

Visão ideológica
Para além dos processos de desburocratização e racionalização de gastos, a intenção da Casa Civil era acabar com os conselhos de participação social, grupo que estaria impregnado pela “visão ideológica das gestões anteriores”, nas palavras de Lorenzoni.

— Esses 700 conselhos criados pelo governo do PT traziam pagamentos de diárias, passagens aéreas, hotelaria, alimentação, recursos para essas pessoas, recursos que eram carreados para pessoas que não tinham nenhuma razão de estar aqui, apenas para consumir recursos públicos e aparelhar o Estado brasileiro.

Para tentar coibir os gastos, o governo Bolsonaro estabelece que, de agora em diante, colegiados em que os integrantes estejam em outros municípios participem das reuniões, geralmente concentradas em Brasília, por videoconferência. O pagamento de diárias e passagens só deve acontecer diante da comprovação de disponibilidade orçamentária.

No entanto, o Ministério da Economia e a Casa Civil informaram que ainda não é possível fazer um levantamento conclusivo sobre quanto será economizado nos gastos com os colegiados antes e após a extinção de cerca de 700 órgãos.

Conforme o documento feito pelo Ministério da Economia, a pasta com o número recorde de colegiados atualmente é a própria Economia (com 238, ao todo), seguida pela Agricultura (147), Defesa (107) e Segurança Pública (105). As mais enxutas são a Infraestrutura (11), Minas e Energia (7) e o Turismo (3). Não há indicação, no levantamento, de quantos são os órgãos colegiados que envolvem participação social, quais deles estão ativos ou inativos e o custo estimado de sua manutenção.

Um deles é a Comissão Nacional de HIV/ Aids (Cnaids), ligada ao Ministério da Saúde. Integrante da Cnaids, a professora Georgina Machado, de Sergipe, diz que o órgão seguiu funcionando desde abril, quando o governo determinou ontem como prazo para a extinção formal. Entre as demandas cujos debates ela já participou estão a utilização da camisinha feminina e o controle da sífilis.

— Seguimos tentando mostrar a importância dos conselhos para uma boa resposta brasileira à epidemia do HIV/Aids no Brasil — afirma Georgina, que contava com passagens pagas pelo governo e ajuda de custo de R$ 300, referente a hospedagem e deslocamento.

A Cnaids foi instituída em 1986, e é formada por representantes da sociedade civil, instâncias governamentais e da comunidade científica. A Articulação Nacional de Luta contra a Aids (Anaids) afirmou que o governo demonstra “uma linha autoritária e antidemocrática”, com “restrições à sociedade civil para participar da elaboração, fiscalização e processos decisórios sobre políticas públicas”.

O Globo
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O ministro do Turismo , Marcelo Álvaro Antônio, permanece no cargo até segunda-feira como todos os outros 22 ministros, disse nesta sexta-feira o presidente Jair Bolsonaro , em Osaka, no Japão, após ser indagado se continuava a confiar no ministro depois da prisão de um de seus assessores esta semana.

Bolsonaro contou que conversou com o ministro da Justiça, Sergio Moro, sobre a prisão do assessor e que vai conversar de novo na volta ao Brasil. O assessor Mateus Von Rondon Martins, considerado o braço-direito do ministro na pasta, foi preso nesta quinta-feira pela Polícia Federal na segunda fase da Operação Sufrágio Ostentação. A ação é um desdobramento das investigações sobre o uso de candidatas laranjas pelo PSL na eleição de 2018.

Também tiveram a ordem de prisão temporária decretada dois ex-assessores de Álvaro Antônio. Ambos participaram da coordenação da campanha do atual ministro para deputado federal em Minas. Na época, o ministro era presidente do diretório do PSL no Estado.

O presidente pareceu defender o ministro do Turismo em certo momento, observando que quem o acusa é uma ex-candidata que recebeu muito dinheiro do partido e obteve poucos votos.

Bolsonaro mostrou-se decepcionado também com o fato de a MP do imposto sindical ter caducado na Câmara dos Deputados. O resultado é que sindicatos vão receber R$ 3 bilhões dos trabalhadores, segundo ele. E isso por causa de interesses que não deixaram sequer a medida ter a oportunidade de ser derrubada em votação.

O Globo
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O acordo para a área de livre comércio entre os países do Mercosul e da União Europeia (UE), anunciado nesta sexta-feira (28), representará um aumento do PIB brasileiro de US$ 87,5 bilhões em 15 anos, podendo chegar a US$ 125 bilhões se consideradas a "redução das barreiras não-tarifárias e o incremento esperado na produtividade total dos dos fatores de produção". As projeções são do Ministério da Economia.

De acordo com a área econômica, o aumento de investimentos no Brasil, nesse mesmo período de 15 anos, será da ordem de US$ 113 bilhões por conta do acordo comercial. "Com relação ao comércio bilateral, as exportações brasileiras para a UE apresentarão quase US$ 100 bilhões de ganhos até 2035", acrescentou a pasta em nota.

Segundo o governo federal, com o início do tratado com a UE, produtos agrícolas "de grande interesse do Brasil" terão suas tarifas "eliminadas" – é o caso de suco de laranja, frutas e café solúvel.

"Os exportadores brasileiros obterão ampliação do acesso, por meio de quotas, para carnes, açúcar e etanol, entre outros", informou o Ministério da Economia. "As empresas brasileiras serão beneficiadas com a eliminação de tarifas na exportação de 100% dos produtos industriais. Serão, desta forma, equalizadas as condições de concorrência com outros parceiros que já possuem acordos de livre comércio com a UE."

A área econômica informou ainda que o acordo reconhecerá como "distintivos do Brasil" vários produtos, como cachaças, queijos, vinhos e cafés, e garantirá "acesso efetivo em diversos segmentos de serviços, como comunicação, construção, distribuição, turismo, transportes e serviços profissionais e financeiros".

Segundo o governo, empresas brasileiras obterão acesso ao mercado de licitações da UE, no que se refere a compras públicas, estimado em US$ 1,6 trilhão. "Os compromissos assumidos também vão agilizar e reduzir os custos dos trâmites de importação, exportação e trânsito de bens", informou o ministério.

De acordo com a área econômica, o acordo propiciará um "incremento de competitividade da economia brasileira ao garantir, para os produtores nacionais, acesso a insumos de elevado teor tecnológico e com preços mais baixos".

"A redução de barreiras e a maior segurança jurídica e transparência de regras irão facilitar a inserção do Brasil nas cadeias globais de valor, com geração de mais investimentos, emprego e renda. Os consumidores também serão beneficiados pelo acordo, com acesso a maior variedade de produtos a preços competitivos", avaliou o Ministério da Economia.

Números do bloco econômico
O acordo entre o Mercosul e a União Europeia foi considerado um "marco histórico no relacionamento" entre os dois blocos pelo Ministério da Economia. Juntos, eles representam cerca de 25% do PIB mundial, em um mercado de 780 milhões de pessoas, informou o governo.

"Em momento de tensões e incertezas no comércio internacional, a conclusão do acordo ressalta o compromisso dos dois blocos com a abertura econômica e o fortalecimento das condições de competitividade", acrescentou o governo federal.

A área econômica informou que o acordo comercial "constituirá uma das maiores áreas de livre comércio do mundo".

"Pela sua importância econômica e a abrangência de suas disciplinas, é o acordo mais amplo e de maior complexidade já negociado pelo Mercosul. Cobre temas tanto tarifários quanto de natureza regulatória, como serviços, compras governamentais, facilitação de comércio, barreiras técnicas, medidas sanitárias e fitossanitárias e propriedade intelectual", diz o comunicado.

De acordo com o governo, a UE é o segundo maior parceiro comercial do Mercosul e o primeiro em matéria de investimentos. Na mão oposta, o Mercosul é o oitavo principal parceiro comercial extrarregional da UE.

A corrente de comércio entre os blocos econômicos, de acordo com dados oficiais, foi de mais de US$ 90 bilhões em 2018. Já em 2017, o estoque de investimentos da UE no bloco sul-americano somou cerca de US$ 433 bilhões.

O Brasil registrou, em 2018, comércio de US$ 76 bilhões com a UE e superávit de US$ 7 bilhões. O Brasil exportou mais de US$ 42 bilhões, o que representa aproximadamente 18% do total exportado pelo país.

Por fim, o governo informou que o Brasil "destaca-se como o maior destino do investimento externo direto (IED) dos países da UE na América Latina, com quase metade do estoque de investimentos na região".

G1
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O presidente em exercício, Hamilton Mourão, criticou a chanceler alemã, Angela Merkel, e citou uma área de mata em Porto Alegre (RS) como exemplo de preservação do meio ambiente durante uma palestra para empresários na sede da Associação Comercial do Paraná (ACP), em Curitiba, na manhã desta sexta.

"Ainda ontem, quando eu chegava a Porto Alegre voando, nós olhamos toda aquela área plantada que existe ao redor do grande Porto Alegre, com a vegetação ciliar dos rios toda preservada. Eu comentei com o ministro Sérgio moro que estava comigo, era bom colocar a Angela Merkel nesse voo aqui pra ela ver se está aqui igual ao que tem lá na Alemanha", disse.

Antes do início da cúpula do G20, nesta sexta, a líder alemã disse que desejava conversar com o presidente Jair Bolsonaro sobre o desmatamento no Brasil. Ao desembarcar, Bolsonaro disse que a Alemanha tem muito o que aprender com o Brasil sobre meio ambiente.

Na palestra, Mourão também criticou a Organização das Nações Unidas (ONU) por, segundo ele, não conseguir resolver os problemas de conflitos no mundo.

"A ONU não consegue resolver os problemas de conflitos que existem no mundo, possui um conselho de segurança anacrônico com 5 países com o poder de veto que tem capacidade de parar qualquer coisa que esteja acontecendo, é o caso típico da Venezuela", afirmou.

Para o presidente em exercício, alguns comitês da ONU se dedica em análises sem conhecer a realidade brasileira. Ele também disse que existe um "péssimo trabalho feito por alguns brasileiros no exterior, buscando colocar uma imagem que não existe no Brasil".

"Como se após a posse do Bolsonaro nós aqui estivéssemos matando as minorias, nós tivéssemos dada a largada para cada um com a motosserra na mão se dirigir a floresta amazônica e abatendo tudo quando é árvore que encontrasse pela frente. E nós sabemos perfeitamente que isso não está acontecendo", criticou.

Cocaína em avião da FAB
Mourão também comentou na palestra sobe o caso do militar da Aeronáutica preso em Sevilha, na Espanha, carregando 39 quilos de cocaína na bagagem. Segundo ele, o homem estava "endividado e tinha a cabeça fraca".

“O crime organizado, seja ele de colarinho branco, seja ele do tráfico de drogas, aflige a todos. Agora se fez uma celeuma em torno do caso do militar da força aérea que estava na equipe de apoio do presidente, ninguém está imune a isso. E pode olhar, qual foi o problema do cara? É problema de dívida. O camarada se endivida a tal ponto, e valores fracos, cabeça fraca e é subvertido pelo, vamos dizer assim, acesso ao dinheiro fácil.”

Mourão culpa Venezuela por casos de sarampo
Segundo o presidente em exercício, o retorno de casos de sarampo ao Brasil se deve à Venezuela. O Ministério da Saúde informou, em fevereiro, que o país continua livre da doença e que houve um caso confirmado em Roraima importado da Venezuela.

"Doenças infecciosas que a gente julgava erradicadas. As senhoras e senhores vejam, sarampo era algo da minha infância. Sumiu o sarampo. E agora, com venezuelanos entrando, retornando aqui ao Brasil, trouxeram o sarampo de volta pro Brasil”, afirmou.

Diretrizes do governo Bolsonaro
Para Mourão, o atual governo tem três diretrizes "muito claras", que são a economia, a segurança pública e a chamada "pauta de costumes", que, segundo ele, é levada comandada pessoalmente pelo presidente Bolsonaro.

"A agenda de costumes é um projeto caro ao presidente. É a questão do ministério lá da ministra Damares, que toda hora é bombardeado. A realidade é que no mundo de hoje a gente não pode se permitir deixar esse flanco exposto para que suscitem discussões que só vão tirar o governo do seu rumo. O presidente já se deu conta disso", afirmou.

Ele disse ainda que embora Bolsonaro não abandone essa agenda há "determinados movimentos não podem ser feitos pela conjuntura que se vive hoje no mundo com um todo".

G1
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Uma das principais negociadoras do governo brasileiro nesta reta final, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, classificou a negociação como uma "dura batalha, mas agora encerrada" ao falar sobre o fechamento nesta sexta-feira (28) do acordo de livre comércio entre União Europeia e Mercosul. Ela diz que o acordo vai dar um impulso não só à agricultura como também à indústria e setor de serviços, e que ele estará implementado totalmente num prazo de dois anos.

Em conversa com o blog, a ministra disse que, no seu setor, alguns produtos serão muito beneficiados com maior abertura do mercado europeu. Ela citou especificamente três: etanol, carne de frango e açúcar. "Serão muitos avanços no meu setor", afirmou a ministra, lembrando que ele era o que enfrentava os maiores entraves nas negociações diante da política de forte subsídios ao setor agrícola da parte de alguns países europeus, como a França.

A partir de agora, destacou Tereza Cristina, os países dos dois blocos terão de adotar as medidas necessárias para implementação do acordo. "Assinar e traduzir para todos os países, aprovar em todos os Congressos e Parlamentos, para tudo isso uma previsão de dois anos para implementação, mas a parte mais difícil está encerrada e superada", afirmou a ministra da Agricultura, que está em Bruxelas (Bélgica), onde ocorreu o fechamento do acordo.

O acordo entre os dois blocos, segundo a ministra, tem uma grande importância dentro da política de comércio exterior do governo Bolsonaro, focado numa maior abertura da economia brasileira ao mercado mundial. Com a entrada em vigor do acordo, produtos brasileiros terão acesso preferencial a 25% do mercado mundial. Hoje, este percentual está em 8%.

G1
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No início do século 19, as pessoas tinham que estar à beira da morte antes de se dignarem a beber água. Somente aqueles "reduzidos ao último estágio da pobreza satisfazem sua sede com água", dizia Vincent Priessnitz, fundador da hidroterapia, também conhecida como "a cura pela água".

Os tempos, de fato, mudaram. Somos bombardeados atualmente por uma série de mensagens dizendo que devemos tomar litros de água todos os dias, o que seria o segredo para ter uma boa saúde, se sentir mais disposto, perder peso e até evitar o câncer.

Passageiros são encorajados a andar com garrafas de água durante as viagens de metrô no verão de Londres; recomenda-se aos estudantes levar água para a sala de aula; enquanto algumas reuniões de trabalho não podem começar sem que haja uma jarra de água gigante no meio da mesa.

O conselho que mais ouvimos é a "regra do 8x8": a recomendação não oficial de que devemos tomar oito copos de 240ml de água por dia, o que equivale a pouco menos de dois litros, além de quaisquer outras bebidas.

Essa "regra", no entanto, não é respaldada cientificamente - tampouco as diretrizes oficiais do Reino Unido ou da União Europeia dizem que devemos beber tanta água assim.

Tudo indica que a recomendação de tomar dois litros de água por dia vem de interpretações equivocadas de duas fontes diferentes - ambas de décadas atrás.

Em 1945, o Comitê de Nutrição e Alimentos do Conselho Nacional de Pesquisa dos EUA aconselhou os adultos a consumirem um mililitro de líquido para cada caloria de alimento.

Isso equivaleria a 2 litros para mulheres que adotam uma dieta de 2 mil calorias, e 2,5 litros para homens que consomem 2,5 mil calorias.

Mas essa recomendação não era exclusiva para água - incluía a maioria dos tipos de bebidas - assim como frutas, legumes e verduras, que podem conter até 98% de água.

Em 1974, o livro Nutrition for Good Health ("Nutrição para uma boa saúde", em tradução livre), escrito pelos nutricionistas Margaret McWilliams e Frederick Stare, recomendava que um adulto médio deveria tomar entre seis e oito copos de água por dia.

E, segundo os autores, isso também incluía frutas e legumes, café e refrigerantes, até mesmo cerveja.

Confiar na sede
Não há dúvida de que a água é importante.

A água, que representa cerca de dois terços do nosso peso corporal, transporta nutrientes e resíduos ao redor do organismo, regula a temperatura, age como um lubrificante e amortece as nossas articulações, desempenhando uma função na maioria das reações químicas que ocorrem dentro de nós.

Estamos constantemente perdendo água por meio do suor, da urina e da respiração. Garantir que temos água suficiente é essencial para evitar a desidratação.

Os sintomas da desidratação podem se tornar detectáveis quando perdemos entre 1% a 2% da água do nosso corpo.

Entre eles, estão: urina amarela escura; cansaço, tontura; secura na boca, nos lábios ou nos olhos; urinar menos de quatro vezes ao dia. Mas o sintoma mais comum? Simplesmente sentir sede.

Em casos graves e mais raros, a desidratação pode ser fatal.

Anos de afirmações infundadas em torno da regra do 8x8 nos levaram a acreditar que sentir sede significa que já estamos perigosamente desidratados.

Mas a maioria dos especialistas concorda que não precisamos de mais líquido do que a quantidade que nossos corpos pedem, quando pedem.

"O controle da hidratação é uma das coisas mais sofisticadas que desenvolvemos na evolução, desde que os ancestrais saíram do mar para a terra. Temos uma grande quantidade de técnicas sofisticadas que usamos para manter a hidratação adequada", diz Irwin Rosenburg, cientista do Laboratório de Neurociência e Envelhecimento da Universidade de Tufts, em Massachusetts, nos EUA.

Em um corpo saudável, o cérebro detecta quando o organismo está desidratado e ativa a sede para estimular que a gente beba água. Também libera um hormônio que envia sinais aos rins para conservar água concentrando a urina.

"Se você ouvir seu corpo, ele vai te avisar quando estiver com sede", diz Courtney Kipps, consultor em medicina esportiva e professor do Instituto de Medicina Esportiva, Exercício e Saúde na University College London (UCL).

"O mito de que é tarde demais quando você está com sede é baseado na suposição de que a sede é um marcador imperfeito de um deficit de líquido, mas por que todo o resto no corpo deve ser perfeito e a sede imperfeita? Funcionou muito bem durante milhares de anos de evolução humana", avalia.

Embora a água seja a opção mais saudável, uma vez que não tem calorias, outras bebidas também nos hidratam.

Embora a cafeína tenha efeito diurético moderado, as pesquisas indicam que o chá e o café ainda contribuem para a hidratação - assim como as bebidas alcoólicas.

Água faz bem à saúde?
Há poucas evidências sugerindo que beber mais água do que nossos corpos pedem oferece benefícios extras, além de evitar a desidratação.

No entanto, vários estudos mostram, por exemplo, que beber o suficiente para evitar a desidratação leve ajuda a função cerebral e a capacidade de realizar tarefas simples, como a resolução de problemas.

Algumas pesquisas indicam ainda que a ingestão de líquidos pode ajudar a controlar o peso.

Mas Barbara Rolls, professora de medicina intensiva da universidade UCL, diz que qualquer perda de peso associada à água tem mais chance de estar relacionada ao uso da água como substituto de bebidas açucaradas.

"A ideia de que se entupir de água antes da refeição elimina peso não está bem sustentada."

"E a água que consumimos por si só se esvai rapidamente do estômago. Mas se você consome mais água por meio da comida, como uma sopa, isso pode ajudar você a se sentir satisfeito, pois a água está ligada à comida e fica no estômago por mais tempo", explica.

Outro suposto benefício para a saúde de beber mais água é que melhora o aspecto da pele.

Mas não há evidência suficiente para sugerir que existe um mecanismo científico confiável por trás disso.

Água em excesso pode fazer mal?
Quem tenta tomar oito copos de água por dia não está causando nenhum mal a si mesmo.

Mas a crença de que precisamos beber mais água do que o nosso corpo pede às vezes pode ser perigosa.

O consumo excessivo de líquidos pode se tornar grave quando provoca diluição de sódio no sangue. Isso cria um inchaço no cérebro e nos pulmões, à medida que o líquido se desloca para tentar equilibrar os níveis de sódio no sangue.

Ao longo da última década, Kipps teve conhecimento de pelo menos 15 casos de atletas que morreram de excesso de hidratação durante eventos esportivos.

Ele suspeita que esses casos acontecem em parte porque desconfiamos de nosso próprio mecanismo de sede e acreditamos que precisamos beber mais do que nosso corpo está pedindo para evitar a desidratação.

"Enfermeiros e médicos em hospitais lidam com pacientes gravemente desidratados, que têm condições médicas graves ou que não puderam beber por dias, mas esses casos são muito diferentes da desidratação que as pessoas se preocupam durante as maratonas", explica.

Johanna Pakenham correu a Maratona de Londres de 2018, a mais quente já registrada, e acabou indo parar no hospital.

Ela bebeu tanta água durante a corrida que acabou se hidratando em excesso, desenvolvendo um quadro de hiponatremia (baixos níveis de sódio no sangue).

"Minha amiga e meu companheiro pensaram que eu estava desidratada e me deram um copo grande de água. Eu tive um ataque e meu coração parou. Fui levada de helicóptero para o hospital e fiquei inconsciente da noite de domingo até a terça-feira seguinte", relembra.

Pakenham, que planeja correr a maratona novamente neste ano, diz que o único conselho de saúde que recebeu de amigos e cartazes de divulgação da maratona foi beber muita água.

"Quero que as pessoas saibam que algo tão simples pode ser tão mortal."

"Tudo o que eu precisava para ficar bem eram algumas pastilhas de eletrólitos, que aumentam os níveis de sódio no sangue. Já tinha feito algumas maratonas antes e não sabia disso", diz ela.

Quanto devemos tomar?
A ideia de que devemos estar constantemente hidratados significa que muitas pessoas levam água para aonde quer que vão, e bebem mais do que seus corpos necessitam.

"O máximo que uma pessoa na temperatura mais quente possível no meio do deserto pode suar é dois litros em uma hora, mas isso é muito difícil", diz Hugh Montgomery, diretor de pesquisa do Instituto para o Esporte, Exercício e Saúde de Londres.

Por isso, para o especialista, não é necessário sair por aí com uma garrafa de 500 ml de água para uma viagem de 20 minutos no metrô, "porque você nunca vai ficar quente o suficiente para transpirar nesse ritmo, mesmo que esteja empapado de suor".

Para aqueles que se sentem mais confortáveis em seguir as orientações oficiais, em vez da própria sede, o sistema de saúde público do Reino Unido (NHS, na sigla em inglês) recomenda beber entre seis a oito copos de líquido por dia, incluindo leite com baixo teor de gordura e bebidas sem açúcar, como chá e café.

Também é importante lembrar que nossos mecanismos de sede perdem a sensibilidade quando passamos dos 60 anos.

"À medida que envelhecemos, nosso mecanismo natural de sede se torna menos sensível e nos tornamos mais propensos à desidratação do que os mais jovens. E talvez precisemos estar mais atentos aos nossos hábitos de consumo de líquidos para nos manter hidratados", diz Davy.

A maioria dos especialistas concorda que a necessidade de líquido varia de acordo com a idade, a estrutura corporal, o gênero, o ambiente e o nível de atividade física de cada indivíduo.

"Uma das falácias da regra do 8x8 é a simplificação excessiva de como nós, como organismos, respondemos ao ambiente em que estamos inseridos", diz Rosenburg.

"Devemos pensar na necessidade de líquidos da mesma forma que a necessidade de energia".

A maioria dos especialistas tende a concordar que não precisamos nos preocupar em beber uma quantidade arbitrária de água por dia: nossos corpos sinalizam quando estamos com sede, como fazem quando estamos com fome ou cansados.

O único benefício para a saúde de beber mais do que o necessário é, ao que parece, as calorias extras que você gasta correndo para o banheiro com mais frequência.

BBC
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A dor no peito (angina) e o infarto do miocárdio são manifestações da doença arterial coronariana, também conhecida como doença isquêmica do coração. Ela ocorre quando há um estreitamento das artérias, que leva ao bloqueio do fluxo sanguíneo. Um novo estudo, publicado no “Journal of the American College of Cardiology”, mostra que quem enfrenta um episódio de angina ou um ataque cardíaco apresenta um quadro de declínio cognitivo depois do incidente.

A pesquisa trabalhou com dados de quase 8 mil pessoas, acima de 50 anos, que não tinham tido angina, infarto ou derrame, nem haviam sido diagnosticadas com demência. Num período de 12 anos, esses indivíduos se submeteram regularmente a testes de cognição: um de memória, no qual deveriam lembrar-se de palavras apresentadas dez minutos antes; outro de fluência semântica, quando deveriam citar o maior número de animais em um minuto; e, por fim, um de orientação temporal, respondendo a perguntas sobre o dia da semana, mês e ano.

Durante o período analisado, 5.6% dos participantes tiveram angina ou sofreram um ataque cardíaco. No grupo de pacientes com angina, houve uma perda significativa da orientação temporal, enquanto os que haviam infartado apresentavam declínio de memória e fluência. Para o coordenador da pesquisa, Wuxiang Xie, PhD do College School of Public Health, em Londres, “mesmo pequenas alterações nas funções cognitivas podem resultar em risco aumentado para demência no longo prazo. Esses pacientes devem ser monitorados para que se possa detectar e intervir precocemente, retardando o processo”.

Em outro estudo, divulgado no começo de junho pela Sociedade Europeia de Cardiologia, a depressão depois de um infarto é apontada como importante fator de risco. “Sentir-se um pouco deprimido depois de um ataque cardíaco é natural. O fato de a pessoa estar mais retraída até ajuda na recuperação, mas isso não pode se prolongar indefinidamente”, afirmou o médico Erik Olsson, da Universidade de Uppsala, na Suécia.

Ele enfatizou que a depressão dificulta a adoção de um estilo de vida saudável, que inclua exercícios, deixar de fumar e tomar os medicamentos prescritos. O trabalho sueco reuniu informações sobre mais de 57 mil pacientes que haviam sobrevivido pelo menos um ano ao ataque cardíaco. Duas avaliações sobre os níveis de ansiedade e depressão eram feitas: dois meses e um ano após o infarto. Doze meses depois, 20% se enquadravam numa categoria de desequilíbrio emocional, com um prognóstico pior.

G1
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Ao todo, 674 candidatos foram convocados para o preenchimento de vagas remanescentes do Sisu 2019.2 da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), na segunda chamada da lista de espera divulgada nesta sexta-feira (28). Os candidatos convocados podem acessar a lista no site da instituição.

O cadastramento dos convocados deve ser realizado nos dias 1º e 2 de julho, das 8h às 11h e das 14h às 17h, na coordenação do curso para qual o estudante foi classificado. O procedimento é obrigatório para garantir a vaga na UFCG e deve ser feito presencialmente pelo candidato ou por procurador legalmente constituído para esse fim. Os documentos necessários podem ser conferidos no edital.

O cadastramento é o procedimento por meio do qual o candidato classificado se torna aluno da UFCG. Já a matrícula é o procedimento por meio do qual o aluno define as disciplinas que irá cursar em cada período letivo.

A matrícula em disciplinas dos alunos ingressantes também é obrigatória e deve ser feita no dia 29 de julho, também na coordenação do curso para o qual foi selecionado. As aulas do período 2019.2 começam no dia 6 de agosto.

Estão previstas até sete chamadas para os inscritos na lista de espera para cursos da UFCG, conforme a existência de vagas. Cada uma delas respeitará a classificação para vagas de ampla concorrência e as reservadas para cotas. A terceira chamada está programada para o dia 3 de julho.

G1 PB
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