O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira que a indicação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) à embaixada de Washington está mantida e que não haverá "recuo". Na terça-feira, ele havia levantado a hipótese de retirar a indicação caso não houvesse apoio no Senado para aprová-la, dizendo que não queria submeter seu filho a um "fracasso".
— O Eduardo vai ser apresentado ao Senado. Vai ser. Não tem recuo. É o momento certo. E o Eduardo está estudando, está se preparando. Vai ser uma sabatina em que todos vocês estarão lá, todos sem exceção. É igual urubu na carniça, né. Vai estra todo mundo lá de olho. E ele tem de fazer uma sabatina melhor até do que se fosse o Ernesto Araujo — disse Bolsonaro, na saída do Palácio da Alvorada.
Bolsonaro disse que a formalização da indicação pode ser feita após o 7 de setembro, mas ressaltou que a data será decidida por Eduardo.
— Talvez setembro, após a semana da pátria. Essa pergunta tem de fazer ao Eduardo. Ele que vai sentir o timing. Apenas vou usar a caneta Bic.
O Globo
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A Justiça Federal expediu nesta quarta, 21, mandados de prisão temporária e busca e apreensão em endereços dos investigados Maurício Ferro, ex-executivo do grupo e cunhado de Marcelo Odebrecht, e Nilton Serson, advogado. Bernardo Gradin, ex-presidente da Braskem, também é alvo de buscas.
Os mandados foram pedidos pela força-tarefa do Ministério Público Federal no Paraná, que disponibiliza as informações por meio de sua assessoria de comunicação.
O objetivo da operação é aprofundar a investigação de crimes de corrupção e lavagem relacionados à edição das medidas provisórias (MPs) 470 e 472, que concederam o direito de pagamento dos débitos fiscais do imposto sobre produtos industrializados (IPI) com a utilização de prejuízos fiscais de exercícios anteriores.
Na ação penal nº 5033771-51.2018.4.04.7000, Mauricio Ferro, Bernardo Gradin e Newton de Souza foram denunciados pela prática dos crimes de corrupção ativa e lavagem de dinheiro, ao passo que Guido Mantega foi denunciado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro e Antônio Palocci pelo crime de corrupção passiva.
A ação penal apurou que Antônio Palocci e Guido Matega agiram ilicitamente para favorecer os interesses da Braskem, sendo que Guido Mantega solicitou a Marcelo Odebrecht o pagamento de propina no valor de R$ 50 milhões como contrapartida para a edição das MPs 470 e 472.
O pedido teria sido aceito por Marcelo Odebrecht e pago pela Braskem, por meio do Setor de Operações Estruturadas, contabilizando-se o valor de propina na planilha Pós Itália.
Esta era uma espécie de contabilidade informal de propina da relação ilícita mantida entre a Odebrecht e Mantega, criada como continuação da Planilha Italiano, referente à relação ilícita que era mantida entre a Odebrecht e Palocci.
Continuidade das investigações
Informações obtidas em acordo de leniência firmado entre a Braskem e o MPF forneceram indícios de que Maurício Ferro, na condição de diretor jurídico da Braskem, teria comandado a celebração de pelo menos 18 contratos advocatícios fraudulentos com Nilton Serson entre 2005 e 2013.
Segundo o MPF, Nilton Serson não teria prestado os serviços advocatícios, e os contratos teriam servido apenas como repasse dissimulado de valores, coordenado por Ferro. Em decorrência desses contratos e por ordem de Ferro, a Braskem repassou mais de R$ 78 milhões para Serson.
Um dos contratos, que teve o repasse de valores efetivado, dizia respeito a discussões envolvendo o crédito de IPI, mesmo contexto em que ocorreram os crimes investigados na ação penal.
A nova fase da operação busca apurar novos atos de lavagem de dinheiro e quem foram os destinatários finais dos recursos.
Foi averiguado ainda que Ferro e Serson fizeram uso de contas por eles mantidas no exterior para o recebimento de outros valores, que foram transferidos a partir de contas controladas pelo Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht.
Em 2010, por ordem de Ferro foram transferidos pelo Setor de Operações Estruturadas pelos menos US$ 10 milhões (R$ 40 mi) para contas que eram mantidas no exterior por Serson em nome de offshores. Na sequência, pelo menos parte dos valores recebidos por Serson foram repassados para contas mantidas por Ferro no exterior.
Além disso, com o aprofundamento das investigações, foram identificados indícios de que Ferro teria atuado para impedir o acesso do MPF às bases de dados do sistema “My Web Day”, que era empregado pelos agentes ligados às diversas empresas do grupo Odebrecht para pagamento de propina.
Estadão
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O ministro Sérgio Moro (Justiça e Seguraça Pública) defendeu ‘cárcere duro’ para o PCC e todas as facções criminosas violentas. Na noite desta segunda, 19, Moro participou de evento em Marília, no interior de São Paulo, e fez um longo pronunciamento sobre a estratégia do governo Bolsonaro para o combate ao crime organizado.
Ele citou a onda de ataques que o Ceará viveu no início do ano e o que considera melhor caminho para sufocar grupos que detêm o controle de prisões em vários Estados, como o PCC.
“Muitas organizações poderosas estão sediadas em presídios, funcionam como verdadeiras sedes do crime organizado. A resposta não é fácil, mas os criminosos têm que ficar presos. Não se resolve o problema da criminalidade simplesmente soltando criminoso, como esses que atentaram contra a população civil do Ceará”, disse o ministro.
Condecorado com o título de Doutor Honoris Causa da Unimar (Universidade de Marília), o ministro apontou o que chama de ‘remédio eficaz contra o crime organizado’.
Segundo Moro, existe a necessidade de ‘investigaões exitosas que demandam, não raras vezes, rastramento financeiro e patrimonial, siga o dinheiro, isolamento dos líderes e confisco (de bens)’.
Ele pregou o isolamento das lideranças das facções no regime que denominou ‘cárcere duro’.
“Temos instrumentos que vêm de outros governos, os presídios federais de segurança máxima, baseados naqueles modelos chamados cárcere duro na Lei de Execução Penal italiana, cárceres dos mafiosos, ou as superprisões dos Estados Unidos”, destacou Moro.
No Brasil são cinco presídios federais de segurança máxima. “(Esses presídios) Não têm histórico de fugas, rebeliões ou utilização de celulares lá dentro e nos fornecem meios de isolar as lideranças.”
Ele historiou que a crise no Ceará foi debelada em 30 dias, ‘com declínio significativo (da onda de crimes) e aquilo foi controlado’.
“Na esteira do prometido ao presidente seríamos firmes contra o crime organizado”, seguiu o ministro da Justiça. “Uma falha era a falta de enfrentamento adequado à maior organização criminosa brasileira. Tem gente que diz que não deve falar o nome, é o PCC.
Essas pessoas cometeram ataques, isso parece terrorismo, suas lideranças, em 2006, no Estado de São Paulo cometeram ato de ousadia criminosa, atacaram policiais. Foi um ato de ousadia criminosa e já naquela época eu entendia que (as lideranças) deveriam ser transferidas para presídios federais para se mandar uma mensagem. Não foram!”
Moro disse que, antes ainda de assumir o Ministério da Justiça, conversou com ‘o novo governo de São Paulo (João Doria)’.
“Em comum acordo concluímos que as lideranças (das facções) deveriam ser transferidas para se mandar uma mensagem. É importante mandar uma mensagem. Porque se lideranças criminosas da principal organização cometem crimes graves e não são tomadas atitudes mais severas e elas continuam comandando o crime dentro das prisões, passa um recado errado, ou seja, que o Estado não tem coragem de enfrentar essa organização.”
“O criminoso pensa o quê?, ‘bem, esse é o grupo que eu quero participar, integrar, eu vou estar protegido, o Estado não tem coragem’. Assim, mandamos um recado diferente. Em fevereiro, fizemos a ação conjunta com o governo do Estado, Ministério da Justiça e Segurança Pública, também com apoio das Força Armadas, e promovemos a transferência dessas lideranças criminosas do Estado de São Paulo para os presídios federais e mudamos as regras de visitação.”
Segundo o ministro, nos presídios federais de segurança máxima, ‘visita só por parlatório, sem mais visitas com contato físico’.
“Isso é importante porque nos possilbita controlar mais o contato dessas lideranças com o mundo externo. É um tratamento penal mais rigoroso? Sim, mas é tratamento destinado a lideranças de organizações criminosas, não ao criminoso comum, trivial, mas sim ao grande criminoso.”
Ele destacou outras medidas que estão sendo adotadas contra o crime organizado, como o corte de benefícios. “Olha, se você foi condenado por crime de pertinência a grupos organizados, por ser membro de organização criminosa, ou praticado crime através de organização criminosa, você não obtém benefícios prisionais, progressões de regime, saída temporária, livramento condicional. Então, enquanto houver elementos probatórios de que permanece vinculado (à organização) não terá benefícios. Buscamos como ideal a ressocialização do indivíduo, não queremos devolver um soldado do crime às ruas.”
Moro disse que ao condenado se coloca a escolha. “Permanece cumprindo toda a pena ou sai da organização e tem a possibilidade de obter benefícios. Queremos estimular a saída da organização criminosa, enfraquecer a organização criminosa. Queremos desestimular a permanência daquele indíviduo na organização.”
Estadão
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O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou nesta terça-feira (20) que, no Brasil, condenações judiciais em última instância são como um "unicórnio", que só existe nos "livros de fantasia".
A declaração foi dada durante um seminário no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Entre outros pontos, o evento debateu o pacote anticrime apresentado por Moro ao Congresso que prevê dentre seus artigos a prisão após condenação em segunda instância.
Moro deu a declaração ao falar sobre a situação de presos provisórios no país, que são aqueles que ainda não foram julgados pela Justiça. Segundo ele, há uma dificuldade em se definir estatisticamente quantos são os presos provisórios no Brasil.
"O preso provisório é aquele não foi julgado. E, a partir de um julgamento, seja em primeira instância, tudo o que acontece depois é resultado de recursos da parte insatisfeita com a condenação. [...] Se formos considerar preso provisório aquele que não foi condenado ainda até o trânsito em julgado, então quase ninguém [é], porque o trânsito em julgado no Brasil as vezes é como um unicórnio, é algo que existe só nos livros de fantasia", afirmou o ministro.
Desde 2016, o Supremo Tribunal Federal (STF) entende que a prisão após condenação em segunda instância é possível. A decisão mudou o entendimento anterior do tribunal, no qual era possível aguardar o julgamento de todos os recursos em todas as instâncias da Justiça antes da prisão, o chamado trânsito em julgado.
Para o ministro da Justiça, embora o entendimento do STF de que é possível o início do cumprimento da pena após a segunda instância, as discussões sobre o tema são "sempre bastante oportunas".
Por isso, Moro defendeu a tramitação do assunto no Congresso Nacional, classificando a discussão entre os parlamentares como "obrigatória".
Em fevereiro, ele apresentou o pacote anticrime do governo ao Congresso Nacional. Um dos pontos do texto prevê que a prisão após condenação em segunda instância seja a regra no processo penal.
Desde março, o texto vem sendo discutido por parlamentares em um grupo de trabalho na Câmara dos Deputados. Em julho, os deputados retiraram a previsão da prisão em segunda instância do texto, que será apresentado para discussão no plenário da Câmara.
"Entendemos que é obrigatória a discussão dessa questão pelo Congresso, é extremamente importante. Nós fizemos uma preposição no projeto anticrime que basicamente diz o seguinte: na linha da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a execução em segunda instância passa a ser a regra e o recurso extraordinário, recurso especial, não tem como regra efeito suspensivo", disse Moro.
G1
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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu nesta terça-feira (20) a aprovação de mudanças no sistema eleitoral para as eleições municipais de 2020. Maia disse que seria um “marco para a política” se houvesse um consenso em torno da aprovação de alterações no sistema eleitoral.
Para valer nas eleições municipais do ano que vem, qualquer mudança nas regras devem ser aprovadas pelo Congresso Nacional até outubro, um ano antes do pleito.
Ao deixar a Câmara para uma viagem a São Paulo, Maia citou diferentes propostas de mudanças no sistema eleitoral, mas defendeu uma, do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Roberto Barroso, que presidirá o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante as eleições municipais do ano que vem.
Pelo projeto, segundo Maia, seriam realizadas já no ano que vem eleições no modelo distrital misto em cidades com mais de 200 mil habitantes.
O voto distrital misto recebe esse nome porque contempla dois sistemas: o majoritário – hoje aplicado nas eleições para presidente, governador, senador e prefeito, que valeria para as escolhas nos distritos – e o proporcional, que privilegia os partidos como acontece hoje nas eleições para deputados e vereadores.
Nas cidades abaixo de 200 mil habitantes, as eleições seriam em sistema de lista fechada. Pelo modelo, vota-se na lista elaborada pelos partidos, e não diretamente no candidato, como é feito atualmente.
“Acho que seria um marco para a política a gente conseguir fazer as eleições municipais [de 2020] já nas cidades acima de 200 mil habitantes no sistema distrital misto e, abaixo, na lista fechada, como está proposto pelo TSE, a presidente Rosa [Weber], o ministro Barroso, e por todo o colegiado do TSE que acompanha o processo eleitoral do dia a dia”, disse Maia. “Eu espero ainda nesses próximos dias convencer o parlamento disso”, completou.
Segundo o presidente da Câmara, as discussões em torno de alterações no sistema seriam levadas diretamente ao plenário, sem passar por comissões da Casa.
Maia, no entanto, disse ser difícil construir maioria em torno da matéria. “Seria uma sinalização histórica do Congresso Nacional. A gente sabe que não é fácil, são mais de 23, 24 partidos aqui, tudo isso é difícil construir maioria”, declarou o presidente da Câmara.
G1
Portal Santo André em Foco
O Ministério da Saúde abriu nesta segunda-feira (19) consulta pública para definir os serviços essenciais que devem ser ofertados em todas as unidades de Saúde da Família (USF) que compõem a Atenção Primária à Saúde (APS). Segundo o ministério, neste nível de atendimento, é possível resolver até 80% dos problemas de saúde, sem a necessidade de intervenção na emergência de Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) ou de hospitais.
Profissionais de saúde, gestores, entidades médicas e demais cidadãos podem enviar contribuições à proposta apresentada. Para o secretário de Atenção Primária à Saúde, Erno Harzheim, a definição do conjunto de serviços traz transparência e é uma “potente ferramenta para que as pessoas possam fiscalizar, avaliar e qualificar a atenção primária brasileira.”
Segundo o ministério, a falta de informações sobre quais são os serviços disponíveis em cada unidade dificulta o acesso do cidadão ao cuidado preventivo. Como não existe uma lista dos serviços essenciais, fica a critério do gestor e dos profissionais organizar o trabalho das equipes e a lista de serviços que a unidade oferta.
A proposta foi construída com base na revisão das carteiras de serviços oferecidos em seis capitais brasileiras (Rio de Janeiro, Florianópolis, Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte e Natal). As contribuições podem ser feitas no formulário disponível na internet.
Agência Brasil
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O Brasil atingiu no primeiro semestre de 2019 o segundo melhor nível em 30 anos no indicador Web of Science, base de dados administrada pela organização Clarivate Analytics que mede o impacto da pesquisa científica. Em junho, a marca foi de 2019 ficou em 0,89; a maior verificada anteriormente de 0,92 foi em 2016, referente ao ano inteiro. A média mundial é 1.
De acordo com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, a gestão tem sido feita de forma a priorizar o que realmente funciona na pasta. “A expectativa é que o índice aumente, pois temos políticas voltadas para o que de fato tem impacto científico”, afirma.
A plataforma integra uma série de informações sobre a relevância das pesquisas produzidas, como as citações e a qualidade dos estudos, e permite a comparação entre vários países.
Segundo o site da instituição, o Web of Science “segue um rigoroso processo de avaliação, você pode ter certeza de que apenas as informações mais influentes, relevantes e credíveis serão incluídas, permitindo que você descubra a sua próxima grande ideia mais rapidamente”.
Agência Brasil
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Gabigol não entrará em campo contra o Internacional pelo jogo de ida das quartas de final da Libertadores, nesta quarta-feira, no Maracanã. O Flamengo divulgou a lista de relacionados sem o nome do atacante, que, de de acordo com o clube, sente dores musculares e faz tratamentos individuais no Centro de Treinamento.
As dores são na coxa direita, a mesma da última lesão, mas o departamento médico rubro-negro garante que não há relação entre os problemas.
Se Gabigol é desfalque, por outro lado o Flamengo volta a ter à disposição Rodrigo Caio e Vitinho, que voltam de lesão. O zagueiro vinha de duas lesões na coxa, enquanto o atacante passou por uma artroscopia no joelho.
Globo Esporte
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Em sua sétima participação na Copa Sul-Americana, o Atlético-MG tem a chance de alcançar o seu melhor resultado na história do torneio. Nesta terça-feira, às 21h30 (de Brasília), o Galo inicia a disputa das quartas de final contra o La Equidad, no Independência, podendo dar um passo importante para chegar na sua primeira semifinal da Sul-Americana.
O melhor resultado do Atlético-MG na história da competição foi na edição de 2010, quando chegou até as quartas de final e acabou eliminado pelo Palmeiras, empatando o jogo de ida por 1 a 1, na Arena do Jacaré, e perdendo o jogo de volta por 2 a 0, no Pacaembu. Em todas as outras edições disputadas pelo Galo, o time foi eliminado na primeira fase.
Em 2019, o Galo entrou na Copa Sul-Americana na segunda fase, após ser eliminado no Grupo E da Libertadores. Para chegar nas quartas de final, o Atlético-MG passou por Unión La Calera e Botafogo.
Além da vaga inédita para a semifinal da Sul-Americana, a classificação pode render ao clube alvinegro um alívio financeiro. Se classificar, o Galo já vai acumular mais 3,2 milhões de reais na premiação. De quebra, ainda terá o lucro da renda do jogo da semifinal, que terá que ser disputado no Mineirão, por conta do regulamento da competição, que impede o jogo da fase semifinal em estádio com capacidade inferior a 30 mil pessoas.
Atlético-MG e La Equidad iniciam a disputa por um lugar na semifinal da Copa Sul-Americana no Horto. O segundo jogo, marcado para o dia 27, às 21h30 (de Brasília), em Bogotá, na Colômbia. Quem passar enfrenta o Colón, da Argentina, em uma vaga na decisão.
Globo Esporte
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A certamente fria noite desta terça-feira reservará mais um daqueles momentos memoráveis para a torcida do Grêmio. É sempre importante vivenciar aquele frio na barriga que apenas partidas eliminatórias trazem para o torcedor. É o caso do duelo com o Palmeiras, pelas quartas de final de Libertadores, na noite desta terça-feira, na Arena. O nervosismo pode virar confiança se os gremistas analisarem os números: nos mata-matas de 2019, o Tricolor tem apenas um gol sofrido.
Determinante se pensarmos que a prioridade é não levar gol na Arena, conforme revelado pelo centroavante André. Entre Gauchão, Copa do Brasil e Libertadores, o Grêmio não tem eliminação na temporada, conquistou o título do estadual em cima do maior rival nos pênaltis e está invicto quando o assunto é mata-mata. São treze partidas disputadas neste formato de competição, com sete vitórias e seis empates, um gol sofrido e 21 gols marcados.
- Temos que entrar focados e jogar fisicamente. Temos que estar no limite físico. E também tecnicamente. Hoje em dia tem que jogar desse jeito. Quem joga em nível abaixo, dá brecha. E não podemos dar brecha. Vamos assim para continuar com os bons números. Às vezes não sou amigo dos números, mas trabalhar para continuar assim - apontou o zagueiro Kannemann.
Grêmio-2019 em mata-mata
Pelas oitavas de final da Libertadores, o Tricolor venceu o Libertad por 2 a 0 na Arena, com um a menos, e 3 a 0 no Paraguai. Na Copa do Brasil, saiu na frente do Athletico na semi com 2 a 0 no placar na Arena. Antes, nas quartas, passou do Bahia com 1 a 0 em Salvador e 1 a 1 em Porto Alegre. Na fase anterior, bateu o Juventude por 3 a 0 em casa após empatar em 0 a 0 no Alfredo Jaconi.
No Estadual, o Grêmio teve dois empates em 0 a 0 com o Inter na final e foi campeão nos pênaltis. Na semi, havia batido o São Luiz por 3 a 0, na Arena, e empatado em 0 a 0 no duelo em Ijuí. E finalmente, nas quartas, um empate em 0 a 0 após vencer o Juventude por 6 a 0 no Jaconi.
A invencibilidade no ano aparece como uma maneira de mostrar a efetividade da equipe montada por Renato Gaúcho neste tipo de jogo. O técnico esteve no comando nas conquistas de Libertadores, em 2017, e Copa do Brasil, em 2018, e talha seu elenco para os momentos de decisão. Repete orientações detalhistas especialmente sobre concentração e postura.
- Aqui em Porto Alegre, o time que a gente tenha pela frente, se ganhar o primeiro e não tomar gol, seria fantástico. Mas são jogos de 180 minutos, temos que levar o menor problema para São Paulo. Tentar ganhar nosso jogo, fazer o que a gente sempre faz e depois vemos o que acontece. São os primeiros 90 minutos e temos que tentar converter gols e não tomar. E levar alguma vantagem para lá. Não vai ser fácil, mas vamos tentar - completou Kannemann.
Depois do empate entre as duas equipes no sábado, pelo Brasileiro, o Grêmio volta a receber o Palmeiras na Arena, mas agora com sua equipe titular. O jogo de volta ocorre na próxima terça, no Pacaembu.
Globo Esporte
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