No Dia Nacional da Saúde Ocular, celebrado nesta quarta-feira (10), o presidente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), José Augusto Ottaiano, disse à Agência Brasil que grande parte do problema da cegueira no país pode ser solucionada. No estudo que vem sendo feito pelo CBO em conjunto com o Ministério da Saúde, uma das linhas defendidas é a inserção da oftalmologia na atenção básica de saúde. Ottaiano informou que o objetivo é desenvolver políticas públicas de saúde com a meta de interiorizar o atendimento, ou seja, garantir a saúde ocular de toda a população brasileira.
Ottaiano esclareceu que, atualmente, existe uma diferenciação entre o que é cegueira e o que é deficiência visual. Muitas pessoas deficientes visuais se comportam como cegas em função da qualidade de visão que têm. Mas 75%, ou três quartos desses indivíduos, pode ter a deficiência solucionada com óculos e com cirurgias de catarata. “São coisas passíveis de serem solucionadas. Não é uma cegueira irreversível”, afirmou Ottaiano. A proporção hoje é de uma pessoa cega para 3,4 deficientes visuais. O CBO defende que a cegueira e a deficiência visual podem ser evitadas com prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado.
As principais causas de cegueira são as cataratas, glaucoma e a degeneração macular relacionada à idade (DMRI). Os erros refrativos não corrigidos (miopia, astigmatismo, hipermetropia) também aparecem como maiores responsáveis pelo comprometimento da visão. As estatísticas fazem parte do documento “As Condições da Saúde Ocular no Brasil 2019”, lançado pelo conselho no último mês de junho, durante o Fórum Nacional de Saúde Ocular, realizado na Câmara dos Deputados.
Consultas
O presidente do CBO sustentou que com a oftalmologia inserida na atenção básica de saúde, 80% dos problemas de deficiência visual poderão ser corrigidos, passando para a atenção secundária os problemas graves. O estudo feito em parceria com o Ministério da Saúde objetiva também criar um sistema, dentro da rede pública de saúde, para elevar o número de consultas de 10,4 milhões, realizadas em 2018, para 40 milhões ou 50 milhões de consultas.
Além de organizar a rede, em termos de saúde pública, a ideia é ter um plano de carreira para os oftalmologistas e universalizar o atendimento, com a possibilidade, inclusive, de aquisição, pelo governo, da rede instalada privada. Ottaiano admitiu que se forem adotadas essas iniciativas, os problemas serão bem atenuados.
O estudo desenvolvido por CBO e Ministério da Saúde deve ficar pronto em 60 dias, “no máximo”, estimou Ottaiano. “Todas as premissas já estão delineadas”, informou.
Prevalência
O estudo de prevalência da cegueira feito pelo CBO no Brasil considera os aspectos econômicos e de idade. As duas informações são importantes para o raciocínio populacional, disse o médico. Em termos de prevalência, a sondagem mostrou 0,3% de cegueira na classe rica, 0,6% na classe média, e 0,9% na classe pobre. Isso significa que a classe menos favorecida tem três vezes mais frequência de cegueira que a classe rica. “Infelizmente, a parte econômica tem uma participação decisiva nessa prevalência de pessoas cegas”.
A análise por idade mostra que a prevalência da cegueira nas pessoas idosas, dependendo do local, chega a ser de 15 a 30 vezes maior que nos jovens.
Avanços
O presidente do CBO revelou que o número de oftalmologistas no Brasil subiu de 17 mil há quatro anos, para 20.425 mil pelo censo atual. “Houve muitos avanços”, comentou. O estudo revela que em 2014 havia no país 848 municípios atendidos por oftalmologistas. Esse número dobrou, chegando a 1.633, em 2019. De acordo com recomendação da Organização Mundial da Saúde, o ideal para um país seria ter um oftalmologista para cada 17 mil pessoas. O Brasil hoje tem, em média, um médico dessa especialidade para cada 9 mil indivíduos. Mas o problema não está resolvido devido à má distribuição geográfica desses especialistas.
No Brasil, somente a Região Norte tem um oftalmologista para 19 mil habitantes, depois de ter uma relação de um médico para cada 28 mil pessoas, há dez anos. “Houve uma melhora significativa”. No Nordeste, o total de oftalmologistas dobrou de 3 mil para 6 mil, graças à realização de cursos de capacitação. O CBO tem 101 cursos credenciados de oftalmologia para treinamento, especialização e residência médica. Nos últimos 12 anos, o CBO elevou o total de cursos oferecidos de 40 para 101, “basicamente interiorizando esses cursos”, porque sabe que a média dos médicos formados tem grande tendência de se fixar próximo aos locais onde fazem residência.
Idosos
De acordo com o estudo, 82% dos cegos no Brasil são idosos acima de 70 anos de idade. Se pegarmos a fatia de pessoas com catarata e somarmos com os erros refrativos, já teremos os 75% de indivíduos que podem solucionar seus problemas com óculos e cirurgia. O ideal, segundo José Augusto Ottaiano, seria realizar cirurgias de catarata para 0,8% a 1% da população brasileira por ano, o que representaria 2 milhões de cirurgias anuais, no universo de 208 milhões de habitantes.
No ano passado, foram efetuadas no Brasil 450 mil cirurgias de catarata. O grande problema, segundo Ottaiano, é a quantidade de cirurgias que são adiadas para o ano seguinte. “Você tem o que é necessário, baseado na população, e o que se acumula ou deixou de fazer. Acaba sempre acumulando para o ano seguinte”. A cirurgia de catarata hoje é simples e moderna e restabelece o indivíduo, que volta a se integrar na sociedade, assegurou.
Atualmente, existem no Brasil, 1,577 milhão de crianças e adultos com cegueira, equivalentes a 0,75% da população. O total de crianças, contudo, é bem menor, devido, entre outros fatores, ao teste do olhinho que os pediatras fazem já de forma rotineira. A estimativa é que existam no país hoje 25 mil crianças cegas.
Agência Brasil
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Foi divulgada nesta quinta-feira (11) a terceira chamada da lista de espera do Sistema de Seleção Unificada (SiSU) para o período 2019.2 da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Os candidatos convocados nesta chamada devem fazer matrícula nos dias já partir desta sexta-feira (12), e também na próxima segunda-feira (15) e terça-feira (16).
Nestes três dias, as matrículas podem ser feitas das 7h às 12h, na coordenação do curso para o qual foi aprovado. A relação completa de convocados está disponível no site da UEPB.
Documentação para matricular
Para a efetivação da matrícula, os convocados devem entregar cópias do certificado de conclusão do Ensino Médio e Histórico Escolar; RG e CPF; prova de quitação com o Serviço Militar (no caso de candidatos do sexo masculino); Registro de Nascimento ou Certidão de Casamento; prova de quitação com o TRE, para maiores de 18 anos; e uma fotografia 3×4 recente.
Autenticação de documentos
No caso da apresentação dos documentos, o candidato por optar levar as cópias dos documentos autenticadas ou levar as cópias junto com os documentos originais para que o servidor possa atestar a autenticidade. A matrícula só será permitida aos estudantes que apresentarem todos os documentos exigidos.
G1 PB
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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) está com mais de 300 vagas para alunos novatos e veteranos, em 30 cursos de extensão em música. As inscrições começam nesta quinta-feira (11) e seguem até a próxima segunda-feira (15), por meio do Sistema Acadêmico de Gestão e Atividades Acadêmicas (Sigaa).Os cursos começam no dia 6 de agosto e serão concluídos em 14 de dezembro.
Os orientações sobre as inscrições podem ser acessadas por meio do site do Centro de Comunicação, Turismo e Artes (CCTA). Os cursos apresentam diferentes informações sobre professor, número de vagas, faixa etária mínima, exigência ou não de experiência e de instrumento para as aulas e método de seleção de cada curso, que também podem ser conferidas no site do CCTA.
Os candidatos às vagas serão submetidos à entrevista ou teste de habilidade específica, entre os dias 17 e 18 de julho. O resultado da seleção será divulgado a partir das 16h do dia 19 de julho, na página do CCTA.
Somente depois de confirmada a aprovação, os selecionados deverão pagar a taxa única de R$ 80, via Guia de Recolhimento da União (GRU). O comprovante deverá ser entregue de 22 a 26 de julho, no departamento de música, no campus I, em João Pessoa, das 8h às 12h.
G1
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Autoridades alfandegárias da Filadélfia, nos Estados Unidos, apreenderam em junho quase 16 toneladas de cocaína em um navio cargueiro que, segundo a CNN informou nesta quarta-feira (10), é de propriedade de um fundo administrado pelo banco JPMorgan Chase.
A apreensão é a maior já registrada nos 230 anos de história da Agência de Proteção Alfandegária e Fronteiras.
O banco, entretanto, não tem controle operacional da embarcação, o MSC Gayane, de acordo com a rede de televisão americana. Ela é administrada pela Mediterranean Shipping Company (MSC), que tem sede na Suíça.
Uma fonte próxima à investigação afirmou, também na quarta (10), que o navio é parte de um fundo ligado a meios de transporte que é administrado para a unidade de gerenciamento de ativos do Morgan Chase.
O banco não comentou o assunto, segundo a CNN. A MSC declarou, na terça-feira (9), que não é alvo das investigações do governo americano.
Em comunicado anterior, do dia 18 de junho, a empresa havia afirmado que, "infelizmente, empresas de transporte e logística são afetadas por problemas de tráfico."
Apreensões
O navio foi abordado pelas autoridades na noite do dia 16 de junho, informou a Agência de Proteção Alfandegária e Fronteiras. A droga, que estava distribuída em 15.582 tijolos, equivale a mais de 15.876 quilos, e é a maior quantidade já apreendida nos 230 anos de história da organização.
Além da cocaína, foram apreendidos, US$ 56.330 (cerca de R$ 211,6 mil) no navio, que o serviço alfandegário acredita serem provenientes de atividades ilegais. Seis pessoas foram presas e a investigação continua.
A princípio, as autoridades haviam apreendido somente a droga, mas, no dia 4 de julho, a procuradoria do Distrito Leste da Pensilvânia emitiu um mandado em 4 de julho que permitia à agência alfandegária assumir a custódia do próprio navio.
"A apreensão de uma embarcação desse tamanho é complicada e sem precedentes - mas é apropriada porque as circunstâncias também são sem precedentes", declarou na segunda-feira (8) o procurador William McSwain.
A embarcação tinha bandeira da Libéria e media cerca de 314 metros de comprimento, segundo o serviço alfandegário americano. Antes de chegar à Filadélfia, tinha passado pelo Chile, Peru, Panamá e Bahamas.
G1
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O governador de Nova York, Andrew Cuomo, promulgou nesta quarta-feira (10) uma lei que proíbe a desigualdade salarial entre homens e mulheres que desempenhem a mesma função. A norma também proíbe as empresas de perguntarem sobre o histórico salarial durante as entrevistas de emprego.
Cuomo sancionou a lei durante a comemoração, em Nova York, do quarto título mundial da seleção feminina de futebol dos Estados Unidos. As americanas derrotaram a Holanda no último domingo (7), com gols de Megan Rapinoe e Rose Lavelle.
As campeãs mundiais, que protestam contra a desigualdade salarial em relação aos homens, transformaram as reivindicações em uma de suas bandeiras. Em março, o time processou a Federação Americana de Futebol por discriminação de gênero, levando em conta, inclusive, o salário recebido, menor que o masculino.
A equipe também recusou encontrar-se com Donald Trump na Casa Branca.
"A equipe feminina de futebol joga o mesmo jogo que os jogadores de futebol masculino jogam — só que melhor. Se fosse para haver alguma diferença, os homens deveriam receber menos", declarou o governador, antes do desfile em homenagem à seleção feminina.
A lei, que entrou em vigor na quarta-feira (10), faz parte da Agenda de Justiça para as Mulheres 2019, um programa que inclui leis contra o assédio laboral, proteção para as vítimas de tráfico sexual e financiamento para que mães solteiras possam estudar na universidade e sair da pobreza.
"Nova York vai continuar liderando o caminho e se colocando ao lado das mulheres e meninas em todas as partes do estado", afirmou Cuomo, que é do Partido Democrata.
G1
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Três embarcações iranianas tentaram impedir a passagem de um navio-tanque da petroleira britânica BP pelo Estreito de Ormuz, mas recuaram depois de alertas de um navio de guerra do Reino Unido, disse o governo britânico nesta quinta-feira (11).
O impasse ocorreu após um alerta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que as sanções norte-americanas ao Irã aumentarão "substancialmente", como parte do empenho dos EUA para conter as atividades nucleares iranianas e o comportamento da República Islâmica na região.
O Reino Unido pediu ao Irã que "apazigue a situação na região" depois do incidente envolvendo o navio-petroleiro British Heritage, que é operado pela BP e navega com bandeira da Ilha de Man.
"O HMS foi forçado a se posicionar entre as embarcações iranianas e o British Heritage e fazer alertas verbais às embarcações iranianas, que então se desviaram", disse um porta-voz do governo britânico em um comunicado.
O incidente ocorreu quase uma semana depois de fuzileiros navais britânicos abordarem um navio-petroleiro do Irã, o Grace 1, no litoral de Gibraltar na semana passada e o confiscarem devido à suspeita de que violava sanções da União Europeia transportando petróleo à Síria.
De acordo com a agência Efe, Polícia Real de Gibraltar deteve nesta quinta-feira o capitão e o primeiro oficial do superpetroleiro iraniano "Grace 1", que foi abordado na semana passada pela Marinha britânica devido às suspeitas de que transportava petróleo para a Síria.
A polícia gibraltarina explicou em comunicado que as detenções dos dois principais responsáveis pelo "Grace 1" foram concretizadas após uma "exaustiva" revista da embarcação.
Irã chama acusação britânica de 'sem valor'
O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Irã, general Mohammad Bagheri, disse que a apreensão britânica não ficará sem resposta, mas a República Islâmica negou ter tentado deter o British Heritage.
O ministro das Relações Exteriores iraniano, Mohammad Javad Zarif, refutou o relato britânico, que considerou "sem valor", segundo a agência de notícias Fars.
Um porta-voz da BP disse que a maior prioridade da empresa é a proteção e a segurança de suas tripulações e embarcações, e acrescentou: "Não comentaremos estes acontecimentos, mas agradecemos à Marinha Real por seu apoio".
Quando indagado sobre as tensões no Golfo Pérsico durante um evento na Chatham House, em Londres, na quarta-feira, o diretor-executivo da BP, Bob Dudley, respondeu:
"Temos que ser super cautelosos com nossos navios".
A rota de petróleo mais importante do mundo conecta produtores do Oriente Médio a mercados da Ásia, Europa, América do Norte e além. A passagem tem 33 quilômetros de largura em seu ponto mais estreito, mas a rota marítima tem meros três quilômetros de largura em cada direção.
Dados de monitoramento de navegação mostraram que o navio-petroleiro de bandeira britânica Pacific Voyager, operado pela Mitsui OSK Lines, percorreu uma rota semelhante à do British Heritage pelo Estreito de Hormuz na quarta-feira. Dados da Refinitiv indicam que quatro outros petroleiros registrados no Reino Unido estão no Golfo atualmente.
Reuters
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Um incêndio atingiu nesta quinta-feira (11) a central de geração de energia elétrica em Mytishchi, na ao norte Moscou, na Rússia. Pelo menos uma pessoa morreu nesta quinta-feira e outras 13 ficaram feridas, de acordo com o Ministério para Situações de Emergência da Rússia.
"Segundo dados preliminares, são 14 as vítimas: uma pessoa morreu, outra foi enviada de helicóptero a um hospital de queimados e outras 12 pessoas receberam atendimento médico de forma ambulatória", disse um porta-voz da citada pasta à agência de notícias russa "Interfax". As informações da agência russa foram obtidas pela EFE.
As chamas na Central Térmica-27 foram controladas.
G1
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As taxas de juros das operações de crédito subiram em junho, após quedas em abril e maio, segundo a Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac).
Das seis linhas de crédito para pessoas físicas pesquisadas, apenas uma reduziu as taxas de juros no mês (crédito direto ao consumidor-bancos financiamento de veículos) - veja mais detalhes abaixo.
Pessoa física
A taxa de juros para pessoa física aumentou 0,6%, passando de 6,67% ao mês (117,02% ao ano) em maio para 6,71% ao mês (118% ao ano) em junho. É a maior taxa desde março de 2019 (6,72% ao mês – 118,25% ao ano).
Cartão de crédito
Houve elevação de 0,7%, passando a taxa de 11,41% ao mês (265,67% ao ano) em maio para 11,49% ao mês (268,83% ao ano) em junho. É a maior taxa desde janeiro de 2019 (11,52% ao mês – 270,03% ao ano).
Cheque especial
Houve elevação de 0,86%, passando a taxa de 11,69% ao mês (276,85% ao ano) em maio para 11,79% ao mês (280,92% ao ano) em junho. É a maior taxa desde novembro de 2018 (11,84% ao mês – 282,97% ao ano).
Juros do comércio
Houve elevação de 0,4%, passando a taxa de 4,98% ao mês (79,18% ao ano) em maio para 5% ao mês (79,59% ao ano) em junho. É a maior taxa desde fevereiro de 2019 (5,02% ao mês – 80% ao ano).
Crédito direto ao consumidor – bancos financiamento de automóveis
Houve redução de 2,44%, passando a taxa de 1,64% ao mês (21,56% ao ano) em maio para 1,6% ao mês (20,98% ao ano) em junho. É a menor taxa desde julho de 2013 (1,58% ao mês – 20,70% ao ano).
Empréstimo pessoal - bancos
Houve elevação de 0,55%, passando a taxa de juros de 3,62% ao mês (53,22% ao ano) em maio para 3,64% ao mês (53,58% ao ano) em junho. É a maior taxa desde março de 2019 (3,66% ao mês – 53,93% ao ano).
Empréstimo pessoal - financeiras
Houve elevação de 0,75% passando a taxa de juros de 6,66% ao mês (116,78% ao ano) em maio para 6,71% ao mês (118% ao ano) em junho. É a maior taxa desde março de 2019 (6,72% ao mês 118,25% ao ano).
Pessoa jurídica
Houve uma redução de 1,17% no mês (1,4% em 12 meses) na taxa média da pessoa jurídica, passando de 3,43% ao mês (49,89% ao ano) em maio para 3,39% ao mês (49,19% ao ano) em junho. A taxa é a menor desde maio de 2014.
Todas as linhas de crédito pesquisadas tiveram suas taxas de juros reduzidas no mês.
Taxa de juros x Selic
De acordo com a Anefac, considerando todas as elevações e reduções da taxa básica de juros (Selic) promovidas pelo Banco Central desde março de 2013, até junho houve uma redução da Selic de 0,75 ponto percentual (redução de 10,34%) - de 7,25% ao ano em março de 2013 para 6,5% ao ano em maio.
Neste período a taxa de juros média para pessoa física apresentou elevação de 30,03 pontos percentuais (elevação de 34,14%), de 87,97% ao ano em março de 2013 para 118% ao ano em junho.
Nas operações de crédito para pessoa jurídica, houve uma elevação de 5,61 pontos percentuais (elevação de 12,87%), de 43,58% ao ano em março de 2013 para 49,19% ao ano em junho.
G1
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A comissão do Congresso que analisa a medida provisória da liberdade econômica aprovou nesta quinta-feira (11) o relatório do deputado Jerônimo Goergen (PP-RS).
A base do texto enviado pelo governo e mantido pelo relator dispensa a exigência de alvará de funcionamento para atividades consideradas de baixo risco.
O texto também prevê que pequenas empresas e startups não precisarão de alvará para iniciarem o teste de novos produtos e serviços, desde que os itens não afetem a saúde ou a segurança pública e sanitária e não haja uso de materiais restritos.
O texto do relator segue agora para votação do plenário da Câmara dos Deputados e depois para votação pelo plenário do Senado.
Segundo o deputado Goergen, o texto foi construído em consenso e que só não passará nos plenários das duas casas se “um ET entrar na MP”.
“A gente atendeu à demanda dos deputados, construímos com o governo, está acertado com a equipe econômica, com a Receita Federal. Não há nada que ficasse passível de veto ou reação contrária do governo. É uma bela construção”, disse.
Nova medida provisória
Após a aprovação na comissão, o deputado afirmou que entre os pontos que não entraram no relatório há material suficiente para que o governo edite uma segunda medida provisória da liberdade econômica.
“Eu disse para o governo que não dá para ficar em uma medida provisória, já temos material para uma segunda e o governo já sinaliza a possibilidade daquilo que não está nesse texto ser conduzido através de uma segunda MP da liberdade econômica”, afirmou.
Entre os pontos retirados do relatório está a autorização para que supermercados vendessem remédios que não precisam de prescrição médica, como aqueles para dor de cabeça e gripe. Essa possibilidade estava prevista inicialmente pelo relator, mas ele voltou atrás diante da reação de farmacêuticos e também donos de farmácias
Outros pontos aprovados
Responsabilidade solidária: retira a "responsabilidade solidária" pelas obrigações da relação de emprego de uma empresa sobre a outra quando essas fazem parte de um mesmo grupo econômico. A responsabilidade só será exigida se houver troca de valores entre agentes econômicos do mesmo grupo;
Carteira de trabalho eletrônica: o texto prevê que a carteira de trabalho será emitida pelo Ministério da Economia "preferencialmente" em meio eletrônico. Hoje, a carteira é emitida pelas agências do trabalhador, delegacias regionais do Trabalho, que eram vinculadas ao extinto Ministério do Trabalho. Segundo o texto, o documento terá como identificação única o CPF.
ESocial: o relatório aprovado prevê o fim do eSocial - plataforma de registro informações para o cumprimento de obrigações trabalhistas, tributárias e previdenciárias – e sua substituição por um novo sistema.
Registro do trabalhador: Aumenta de 2 para 5 dias o prazo que a empresa tem anotar na carteira a remuneração e a data de admissão após a admissão do funcionário.
Trabalho aos domingos: o texto libera o trabalho aos domingos e aos feriados (inclusive religiosos), desde que o funcionário tire folga em um domingo do mês. Quem trabalhar no domingo ou no feriado receberá em dobro. O empregador também pode compensar o trabalho com folga.
Agronegócio: o relatório determina que atividades do agronegócio, incluindo o transporte de alguns produtos, não terão restrições de horário e dia, por dependerem de condições climáticas.
Transporte de cargas: o relatório cria o documento eletrônico de transporte. O documento deve substituir uma série de documentos exigidos para o transporte de cargas e reduzir a burocracia para os caminhoneiros.
G1
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A Companha Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou hoje (11) os números do 10º Levantamento da Safra de Grãos 2018/2019. De acordo com a companhia, o Brasil deve registrar novo recorde da série história com uma produção de cerca de 240,7 milhões de toneladas. A previsão de crescimento é de 5,7%, o que representa 13 milhões de toneladas acima da safra 2017/18. A área plantada está prevista em 62,9 milhões de hectares, um aumento de 1,9% em relação à safra anterior.
O levantamento mostra que o milho segunda safra deve ser um dos maiores destaques do período, com previsão de produção recorde de 72,4 milhões de toneladas, crescimento de 34,2%. Já o milho primeira safra deve ficar em 26,2 milhões de t, queda de 2,5%. A produção de algodão deve aumentar cerca de 32,9%, o que equivale a 6,7 milhões de algodão em caroço ou 2,7 milhões de algodão em pluma. Para a soja, a previsão é de redução de 3,6% na produção, atingindo 115 milhões de toneladas. As regiões Centro-Oeste e Sul representam mais de 78% dessa produção.
Os produtos com maiores aumentos de área plantada foram o milho segunda safra (819,2 mil ha), soja (717,4 mil ha) e algodão (425,5 mil ha). A soja apresentou um crescimento de 2% na área de plantio, chegando a 35,9 milhões de ha.
Produções no inverno
A Conab estima uma produção de trigo de 5,5 milhões de toneladas em uma área estimada em 1,99 milhão de ha, 2,4% menor que a área plantada em 2018. As demais culturas de inverno (aveia, canola, centeio, cevada e triticale) apresentam um leve aumento na área cultivada, passando de 546,5 mil ha para 552,2 mil ha. As condições climáticas vêm favorecendo as lavouras.
Agência Brasil
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