O governador de Nova York, Andrew Cuomo, promulgou nesta quarta-feira (10) uma lei que proíbe a desigualdade salarial entre homens e mulheres que desempenhem a mesma função. A norma também proíbe as empresas de perguntarem sobre o histórico salarial durante as entrevistas de emprego.
Cuomo sancionou a lei durante a comemoração, em Nova York, do quarto título mundial da seleção feminina de futebol dos Estados Unidos. As americanas derrotaram a Holanda no último domingo (7), com gols de Megan Rapinoe e Rose Lavelle.
As campeãs mundiais, que protestam contra a desigualdade salarial em relação aos homens, transformaram as reivindicações em uma de suas bandeiras. Em março, o time processou a Federação Americana de Futebol por discriminação de gênero, levando em conta, inclusive, o salário recebido, menor que o masculino.
A equipe também recusou encontrar-se com Donald Trump na Casa Branca.
"A equipe feminina de futebol joga o mesmo jogo que os jogadores de futebol masculino jogam — só que melhor. Se fosse para haver alguma diferença, os homens deveriam receber menos", declarou o governador, antes do desfile em homenagem à seleção feminina.
A lei, que entrou em vigor na quarta-feira (10), faz parte da Agenda de Justiça para as Mulheres 2019, um programa que inclui leis contra o assédio laboral, proteção para as vítimas de tráfico sexual e financiamento para que mães solteiras possam estudar na universidade e sair da pobreza.
"Nova York vai continuar liderando o caminho e se colocando ao lado das mulheres e meninas em todas as partes do estado", afirmou Cuomo, que é do Partido Democrata.
G1
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