Novembro 22, 2024

Autoridades dos EUA apreendem navio com quase 16 toneladas de cocaína

Autoridades alfandegárias da Filadélfia, nos Estados Unidos, apreenderam em junho quase 16 toneladas de cocaína em um navio cargueiro que, segundo a CNN informou nesta quarta-feira (10), é de propriedade de um fundo administrado pelo banco JPMorgan Chase.

A apreensão é a maior já registrada nos 230 anos de história da Agência de Proteção Alfandegária e Fronteiras.

O banco, entretanto, não tem controle operacional da embarcação, o MSC Gayane, de acordo com a rede de televisão americana. Ela é administrada pela Mediterranean Shipping Company (MSC), que tem sede na Suíça.

Uma fonte próxima à investigação afirmou, também na quarta (10), que o navio é parte de um fundo ligado a meios de transporte que é administrado para a unidade de gerenciamento de ativos do Morgan Chase.

O banco não comentou o assunto, segundo a CNN. A MSC declarou, na terça-feira (9), que não é alvo das investigações do governo americano.

Em comunicado anterior, do dia 18 de junho, a empresa havia afirmado que, "infelizmente, empresas de transporte e logística são afetadas por problemas de tráfico."

Apreensões
O navio foi abordado pelas autoridades na noite do dia 16 de junho, informou a Agência de Proteção Alfandegária e Fronteiras. A droga, que estava distribuída em 15.582 tijolos, equivale a mais de 15.876 quilos, e é a maior quantidade já apreendida nos 230 anos de história da organização.

Além da cocaína, foram apreendidos, US$ 56.330 (cerca de R$ 211,6 mil) no navio, que o serviço alfandegário acredita serem provenientes de atividades ilegais. Seis pessoas foram presas e a investigação continua.

A princípio, as autoridades haviam apreendido somente a droga, mas, no dia 4 de julho, a procuradoria do Distrito Leste da Pensilvânia emitiu um mandado em 4 de julho que permitia à agência alfandegária assumir a custódia do próprio navio.

"A apreensão de uma embarcação desse tamanho é complicada e sem precedentes - mas é apropriada porque as circunstâncias também são sem precedentes", declarou na segunda-feira (8) o procurador William McSwain.
A embarcação tinha bandeira da Libéria e media cerca de 314 metros de comprimento, segundo o serviço alfandegário americano. Antes de chegar à Filadélfia, tinha passado pelo Chile, Peru, Panamá e Bahamas.

G1
Portal Santo André em Foco

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