Janeiro 22, 2025
Arimatea

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O presidente do Panamá, José Raul Molino, divulgou uma carta após a posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos nesta segunda-feira (20), rejeitando o discurso do republicano, que disse que "vai retomar o controle do Canal do Panamá".

Molino afirmou que "nenhuma outra nação no mundo vai interferir na nossa administração".

"O Canal é e continuará a pertencer ao Panamá e a sua administração continuará sob o controle panamenho no que diz respeito à sua neutralidade permanente. Não há presença de nenhuma nação no mundo que interfira na nossa administração."

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O agora ex-presidente dos EUA Joe Biden fez um sinal da cruz ao se referir ao discurso inaugural de Trump nesta segunda-feira (20).

Em despedida do governo, Biden estava falando aos funcionários de seu governo que "ainda há muito o que fazer" e fez o sinal, que arrancou risadas do público.

"Ainda temos muito o que fazer. Todos ouvimos o discurso inaugural [de Trump] hoje. Temos muito o que fazer. Olha, sei por meus muitos anos de experiência que há altos e baixos, mas temos que continuar firmes. Meu pai me ensinou que o caráter de uma pessoa, e vocês já ouviram eu falar isso antes, é a velocidade com que a pessoa se levanta novamente. É isso que precisamos fazer agora. Nunca desistir, nunca. Estamos saindo do governo, mas não abandonando a luta", disse Biden.

A fala de Biden ocorreu em um discurso de despedida na base aérea de Andrews, em Maryland, onde ele e sua esposa, Jill, embarcaram rumo a Delaware para irem para casa. Eles deixaram o Capitólio de helicóptero após o final da cerimônia de posse.

Durante a posse, Trump fez discurso em tom otimista e ambicioso e recheado de críticas ao governo Biden, mesmo estando a poucos metros de distância do democrata. O republicano também revelou planos de "expandir o território" dos EUA, confirmou uma série de decretos anti-imigração e protecionistas e anunciou a extinção de programas de diversidade. Leia mais sobre o discurso de Trump abaixo.

Biden também rasgou elogios aos funcionários e os agradeceu por sua "luta incansável". Atrapalhando-se em alguns momentos da fala, ele que seu governo fez muito pelos norte-americanos. "Espero que olhem para esses anos com o mesmo orgulho com que eu o farei".

Discurso inaugural de Trump
Em tom otimista e ambicioso, Donald Trump fez nesta segunda-feira (20) seu primeiro discurso como novo presidente dos Estados Unidos, no qual falou do começo de "uma era de ouro", revelou planos de "expandir o território" e confirmou uma série de decretos anti-imigração e protecionistas.

"A era de ouro dos Estados Unidos começa neste momento. Nossa soberania será restaurada. Nossa prioridade será criar uma nação que seja próspera e livre (...). Seremos uma nação rica de novo", disse Trump.

No discurso, feito logo após tomar posse como o 47º presidente, Donald Trump disse também que:

  • Sua primeira ordem executiva será a declaração de emergência na fronteira entre EUA e México, o que significa a autorização do envio de militares à região;
  • Vai "retomar o controle" do Canal do Panamá;
  • Vai taxar outros países para garantir o protecionismo em medidas energéticas;
  • Os EUA voltarão a ser um país que "expande seu território".
  • Quer a bandeira americana em Marte.
  • Quer "retomar" a liberdade de expressão no país e acabar com a censura e perseguição que ele afirma haver nos EUA;
  • Os EUA voltarão a ser um país "com dois gêneros: o feminino e o masculino".

O discurso de posse seguiu a estratégia da campanha de Trump, com grandes promessas e acusações ao governo de Joe Biden. Embora não tenha citado o nome de seu antecessor, Trump falou em tirar os Estados Unidos de uma época de escuridão.

"Agora temos um governo que não consegue administrar nem mesmo uma crise simples dentro de casa, enquantotambém tropeça em uma série de eventos catastróficos no exterior", acusou.

Disse que sabe ter muitos desafios pela frente e, em referência ao atentado que sofreu durante a campanha eleitoral, no ano passado, afirmou que "fui salvo por Deus para tornar a América ótima novamente", em referência ao seu slogan "Make America Great Again" (Maga).

No discurso, o agora presidente dos EUA confirmou que assinará, ainda nesta segunda, a ordem executiva que declarará emergência nacional na fronteira dos EUA com o México. Também prometeu expulsar "todos que entrarem de forma ilegal", mudar o nome do Golfo do México para Golfo da América e declarar cartéis mexicanos como organizações terroristas.

No âmbito internacional, disse que pretende ser um "unificador e um pacificador" e mencionou o acordo de cessar-fogo assinado na semana passada entre Israel e Hamas, para o qual ele reivindica ter tido influência. Mas subiu o tom ao falar da intenção de "retomar o controle" do Canal do Panamá.

Trump também disse que vai "restaurar a liberdade de imprensa nos Estados Unidos". Falou que os EUA terão agora "dois gêneros: o feminino e o masculino" e prometeu reintegrar funcionários públicos dispensados por não apresentarem comprovantes de vacinas de Covid.

"Nunca mais o imenso poder do estado será usado como arma para perseguir oponentes políticos. Restauraremos a justiça justa, igualitária e imparcial sob o estado constitucional de direito".

Marte
Em sintonia com magnatas que estiveram presentes na posse e que farão parte do novo governo, Trump falou também em apoio a empresários e planos expansionistas e falou de lançar astronautas americanas em Marte.

"Os Estados Unidos mais uma vez se considerarão uma nação em crescimento, que aumenta nossa riqueza, expande nosso território e carrega nossa bandeira para novos e belos horizontes. Queremos enviar astronautas americanos para plantar as estrelas e listras (da bandeira americana) no planeta Marte", disse.

Ao final do discurso, de cerca de 30 minutos, concluiu: "Nada vai entrar no nosso caminho porque nós somos americanos", disse, aplaudido de pé.

Posse
Trump foi empossado após fazer o juramento do cargo no Capitólio, a sede do Congresso americano. Antes, ele se encontrou com Joe Biden, presidente que se despede do cargo também nesta segunda.

Ainda nesta segunda, o novo presidente assinará uma primeira leva de ordens executivas que marcarão o início de seu governo.

Por conta do frio, a cerimônia foi transferida para um espaço fechado do Capitólio.

Trump de volta
Quatro anos depois, o republicano volta à Casa Branca com fôlego renovado, processos judiciais resolvidos e, desta vez, sem a tutela de figurões do Partido Republicano como a do primeiro mandato. Ele venceu as eleições de novembro de 2024.

Também nesta segunda, o republicano já dará o pontapé inicial aos primeiros atos de seu governo: ele vai assinar, de uma só vez, dezenas de ordens executivas direcionadas a políticas anti-imigratórias —que podem afetar brasileiros em situação ilegal nos EUA— e tributárias favoráveis aos magnatas que agora integram seu governo.

A estratégia é a mesma de sua primeira gestão à frente da Casa Branca, quando ele anunciou decretos polêmicos já nos primeiros dias de governo, como a construção do muro na fronteira com o México e a suspensão de vistos para cidadãos de sete países muçulmanos.

Posse
Já na cerimônia de posse, também chamada de Dia da Inauguração nos EUA, Trump dará demonstrações desse "voo solo". Quebrando um protocolo de não convidar governantes do exterior para o evento e sim diplomatas que os representem, o republicano, segundo a imprensa local, enviou uma série de convites diretos a aliados.

Entre eles, os presidentes Javier Milei, da Argentina, Giorgia Meloni, da Itália, e Viktor Orbán, da Hungria, além do brasileiro Jair Bolsonaro — apesar de o Supremo ter negado o pedido de Bolsonaro, que está com o passaporte apreendido, de ir à cerimônia nos EUA.

Trump também chamou políticos de partidos ultraconservadores europeus, como Tino Chrupalla, do Alternativa para a Alemanha (AfD), o espanhol Santiago Abascal, do VOX, e o ultraliberal britânico anti-União Europeia Nigel Farage, de acordo com o site de notícias dos EUA Politico.

Já a presidente da Comissão Europeia — o braço executivo da União Europeia —, Ursula von der Leyen, não recebeu convite, assim como o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un. O líder chinês, Xi Jinping, foi convidado por Trump, mas enviou seu vice.

O presidente Lula (PT) não foi convidado para a posse. A embaixadora do Brasil em Washington, Maria Luiza Viotti, vai representar o governo brasileiro no evento.

Nomes do Vale do Silício e magnatas da tecnologia, parte essencial da segunda gestão de Trump — ex-magnata que tem uma fortuna estimada em cerca de US$ 6,5 bilhões (cerca de R$ 32 bilhões) — também terão assentos garantidos na posse.

Segundo a imprensa norte-americana, Elon Musk, CEO da Tesla, do X e do SpaceX; Jeff Bezos, presidente-executivo da Amazon; e Mark Zuckerberg, CEO da Meta, estarão nas primeiras filas.

É justamente pensando nesse nicho que Trump deve assinar uma enxurrada de ordens executivas já durante a cerimônia de posse. As promessas de Trump de deportar imigrantes deverão encabeçar a lista das ordens executivas e, com isso, criar uma cortina de fumaça para medidas tributárias que favorecem o Vale do Silício, segundo o professor Leonardo Trevisan, da ESPM.

"Nós vamos assistir a uma enorme cortina de fumaça nos primeiros dias, exatamente pela complexidade que terão algumas medidas econômicas".

As ordens executivas são espécies de decreto, por não precisarem de aprovação prévia do Congresso, mas não criam uma lei específica. São como uma determinação do presidente sobre como órgãos do governo devem usar seus recursos.

Entre as que devem ser assinadas já nesta segunda estão também o texto em que Trump declara a imigração ilegal uma emergência nacional, o que na prática autoriza a liberação de fundos militares para a construção do muro na fronteira com o México, e a que permite agentes de imigração federal a prender pessoas sem antecedentes criminais.

Trajetória
Trump se muda de volta à Casa Branca novamente ao lado de Melania Trump, sua terceira esposa. O agora presidente dos EUA tem cinco filhos, dez netos, frutos de três casamentos diferentes.

Ao contrário do que já disse algumas vezes, Donald Trump não construiu sua fortuna do zero. Seus primeiros passos e milhões de dólares foram proporcionados por seu pai, Fred Trump, filho de um imigrante alemão que investiu no incipiente mercado imobiliário de Nova York na década de 1950.

Após se formar em economia na Universidade da Pensilvânia, em 1968, ele assumiu oficialmente a imobiliária da família, que começou a expandir por Nova York com construções de prédios altos em Manhattan e hotéis, campos de golfe e cassinos fora dos EUA, que sempre batiza com o nome da família.

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Em tom otimista e ambicioso, Donald Trump fez nesta segunda-feira (20) seu primeiro discurso como novo presidente dos Estados Unidos, no qual falou do começo de "uma era de ouro", revelou planos de "expandir o território" e confirmou uma série de decretos anti-imigração e protecionistas.

"A era de ouro dos Estados Unidos começa neste momento. Nossa soberania será restaurada. Nossa prioridade será criar uma nação que seja próspera e livre (...). Seremos uma nação rica de novo", disse Trump.

No discurso, feito logo após tomar posse como o 47º presidente, Donald Trump disse também que:

  • Sua primeira ordem executiva será a declaração de emergência na fronteira entre EUA e México, o que significa a autorização do envio de militares à região;
  • Vai "retomar o controle" do Canal do Panamá;
  • Vai taxar outros países para garantir o protecionismo em medidas energéticas;
  • Os EUA voltarão a ser um país que "expande seu território".
  • Quer a bandeira americana em Marte.
  • Quer "retomar" a liberdade de expressão no país e acabar com a censura e perseguição que ele afirma haver nos EUA;
  • Os EUA voltarão a ser um país "com dois gêneros: o feminino e o masculino".

O discurso de posse seguiu a estratégia da campanha de Trump, com grandes promessas e acusações ao governo de Joe Biden. Embora não tenha citado o nome de seu antecessor, Trump falou em tirar os Estados Unidos de uma época de escuridão.

"Agora temos um governo que não consegue administrar nem mesmo uma crise simples dentro de casa, enquantotambém tropeça em uma série de eventos catastróficos no exterior", acusou.

Disse que sabe ter muitos desafios pela frente e, em referência ao atentado que sofreu durante a campanha eleitoral, no ano passado, afirmou que "fui salvo por Deus para tornar a América ótima novamente", em referência ao seu slogan "Make America Great Again" (Maga).

No discurso, o agora presidente dos EUA confirmou que assinará, ainda nesta segunda, a ordem executiva que declarará emergência nacional na fronteira dos EUA com o México. Também prometeu expulsar "todos que entrarem de forma ilegal", mudar o nome do Golfo do México para Golfo da América e declarar cartéis mexicanos como organizações terroristas.

No âmbito internacional, disse que pretende ser um "unificador e um pacificador" e mencionou o acordo de cessar-fogo assinado na semana passada entre Israel e Hamas, para o qual ele reivindica ter tido influência. Mas subiu o tom ao falar da intenção de "retomar o controle" do Canal do Panamá.

Trump também disse que vai "restaurar a liberdade de imprensa nos Estados Unidos". Falou que os EUA terão agora "dois gêneros: o feminino e o masculino" e prometeu reintegrar funcionários públicos dispensados por não apresentarem comprovantes de vacinas de Covid.

"Nunca mais o imenso poder do estado será usado como arma para perseguir oponentes políticos. Restauraremos a justiça justa, igualitária e imparcial sob o estado constitucional de direito".

Marte
Em sintonia com magnatas que estiveram presentes na posse e que farão parte do novo governo, Trump falou também em apoio a empresários e planos expansionistas e falou de lançar astronautas americanas em Marte.

"Os Estados Unidos mais uma vez se considerarão uma nação em crescimento, que aumenta nossa riqueza, expande nosso território e carrega nossa bandeira para novos e belos horizontes. Queremos enviar astronautas americanos para plantar as estrelas e listras (da bandeira americana) no planeta Marte", disse.
Ao final do discurso, de cerca de 30 minutos, concluiu: "Nada vai entrar no nosso caminho porque nós somos americanos", disse, aplaudido de pé.

Posse
Trump foi empossado após fazer o juramento do cargo no Capitólio, a sede do Congresso americano. Antes, ele se encontrou com Joe Biden, presidente que se despede do cargo também nesta segunda.

Ainda nesta segunda, o novo presidente assinará uma primeira leva de ordens executivas que marcarão o início de seu governo.

Por conta do frio, a cerimônia foi transferida para um espaço fechado do Capitólio.

Trump de volta
Quatro anos depois, o republicano volta à Casa Branca com fôlego renovado, processos judiciais resolvidos e, desta vez, sem a tutela de figurões do Partido Republicano como a do primeiro mandato. Ele venceu as eleições de novembro de 2024.

Também nesta segunda, o republicano já dará o pontapé inicial aos primeiros atos de seu governo: ele vai assinar, de uma só vez, dezenas de ordens executivas direcionadas a políticas anti-imigratórias —que podem afetar brasileiros em situação ilegal nos EUA— e tributárias favoráveis aos magnatas que agora integram seu governo.

A estratégia é a mesma de sua primeira gestão à frente da Casa Branca, quando ele anunciou decretos polêmicos já nos primeiros dias de governo, como a construção do muro na fronteira com o México e a suspensão de vistos para cidadãos de sete países muçulmanos.

Posse
Já na cerimônia de posse, também chamada de Dia da Inauguração nos EUA, Trump dará demonstrações desse "voo solo". Quebrando um protocolo de não convidar governantes do exterior para o evento e sim diplomatas que os representem, o republicano, segundo a imprensa local, enviou uma série de convites diretos a aliados.

Entre eles, os presidentes Javier Milei, da Argentina, Giorgia Meloni, da Itália, e Viktor Orbán, da Hungria, além do brasileiro Jair Bolsonaro — apesar de o Supremo ter negado o pedido de Bolsonaro, que está com o passaporte apreendido, de ir à cerimônia nos EUA.

Trump também chamou políticos de partidos ultraconservadores europeus, como Tino Chrupalla, do Alternativa para a Alemanha (AfD), o espanhol Santiago Abascal, do VOX, e o ultraliberal britânico anti-União Europeia Nigel Farage, de acordo com o site de notícias dos EUA Politico.

Já a presidente da Comissão Europeia — o braço executivo da União Europeia —, Ursula von der Leyen, não recebeu convite, assim como o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un. O líder chinês, Xi Jinping, foi convidado por Trump, mas enviou seu vice.

O presidente Lula (PT) não foi convidado para a posse. A embaixadora do Brasil em Washington, Maria Luiza Viotti, vai representar o governo brasileiro no evento.

Nomes do Vale do Silício e magnatas da tecnologia, parte essencial da segunda gestão de Trump — ex-magnata que tem uma fortuna estimada em cerca de US$ 6,5 bilhões (cerca de R$ 32 bilhões) — também terão assentos garantidos na posse.

Segundo a imprensa norte-americana, Elon Musk, CEO da Tesla, do X e do SpaceX; Jeff Bezos, presidente-executivo da Amazon; e Mark Zuckerberg, CEO da Meta, estarão nas primeiras filas.

É justamente pensando nesse nicho que Trump deve assinar uma enxurrada de ordens executivas já durante a cerimônia de posse. As promessas de Trump de deportar imigrantes deverão encabeçar a lista das ordens executivas e, com isso, criar uma cortina de fumaça para medidas tributárias que favorecem o Vale do Silício, segundo o professor Leonardo Trevisan, da ESPM.

"Nós vamos assistir a uma enorme cortina de fumaça nos primeiros dias, exatamente pela complexidade que terão algumas medidas econômicas".

As ordens executivas são espécies de decreto, por não precisarem de aprovação prévia do Congresso, mas não criam uma lei específica. São como uma determinação do presidente sobre como órgãos do governo devem usar seus recursos.

Entre as que devem ser assinadas já nesta segunda estão também o texto em que Trump declara a imigração ilegal uma emergência nacional, o que na prática autoriza a liberação de fundos militares para a construção do muro na fronteira com o México, e a que permite agentes de imigração federal a prender pessoas sem antecedentes criminais.

Trajetória
Trump se muda de volta à Casa Branca novamente ao lado de Melania Trump, sua terceira esposa. O agora presidente dos EUA tem cinco filhos, dez netos, frutos de três casamentos diferentes.

Ao contrário do que já disse algumas vezes, Donald Trump não construiu sua fortuna do zero. Seus primeiros passos e milhões de dólares foram proporcionados por seu pai, Fred Trump, filho de um imigrante alemão que investiu no incipiente mercado imobiliário de Nova York na década de 1950.

Após se formar em economia na Universidade da Pensilvânia, em 1968, ele assumiu oficialmente a imobiliária da família, que começou a expandir por Nova York com construções de prédios altos em Manhattan e hotéis, campos de golfe e cassinos fora dos EUA, que sempre batiza com o nome da família.

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O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, será o homem mais velho a tomar posse do cargo. O republicano volta à Casa Branca, em janeiro de 2025, aos 78 anos e 7 meses.

Antes de Trump, o atual presidente, o democrata Joe Biden, havia sido o mandatário mais velho a assumir o cargo, aos 78 anos e 2 meses. A idade de Biden foi um tema recorrente durante a corrida eleitoral do ano passado.

O vice-presidente eleito, James David Vance, mais conhecido como “J.D. Vance”, será o terceiro mais jovem a assumir o cargo. Ele tem 40 anos.

Quando tomou posse em seu primeiro mandato, em 2017, Trump, aos 70 anos, também foi o mais velho a assumir a Casa Branca, roubando o posto de Ronald Reagan, que assumiu em 1981 aos 69 anos.

O "Inauguration Day", como é conhecida a cerimônia de troca de presidentes do país, acontece nesta segunda, 20 de janeiro.

g1
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Horas antes da posse de Donald Trump como novo presidente dos EUA, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta segunda-feira (20) estar "aberto ao diálogo" para alcançar uma "paz duradoura" na guerra contra a Ucrânia.

A fala ocorre quase três anos após Putin ter ordenado uma ofensiva militar ao país vizinho, em fevereiro de 2022. O presidente russo também parabenizou Trump pela posse.

"Também estamos abertos ao diálogo com o novo governo americano sobre o conflito ucraniano", disse Putin em uma reunião com ministros transmitida pela televisão russa. Qualquer acordo deve garantir "uma paz duradoura baseada no respeito pelos interesses legítimos de todas as pessoas", acrescentou.

Donald Trump assume nesta segunda-feira (20) como 47º presidente dos EUA em um dia com diversas cerimônias para marcar a ocasião. Acompanhe aqui as últimas atualizações da posse.

Durante seu primeiro mandato, entre 2017 e 2020, Trump se gabou de ter mantido uma boa relação com Putin, entre outros autocratas. Com isso, o republicano afirmou diversas vezes que terminaria o conflito na Ucrânia logo após assumir a presidência --ele falava em 24 horas, mas pessoas em seu entorno já admitem que deve demorar um pouco mais que isso.

France Presse
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Duas pessoas morreram em um acidente envolvendo uma motocicleta e um caminhão de carga, na tarde desta segunda-feira (20), na BR-230, entre os municípios de Cruz do Espírito Santo e Santa Rita. Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), uma batida traseira no quilômetro 59 da rodovia, sentido João Pessoa, ocasionou o acidente.

As vítimas, que não tiveram as identidades reveladas até o momento, estavam na motocicleta. Ambas morreram no local devido à gravidade do impacto.

Equipes PRF e do Corpo de Bombeiros foram acionadas e permanecem no local realizando perícia e atendimento.

A pista segue parcialmente interditada no sentido João Pessoa até o término dos trabalhos e a PRF orienta motoristas que trafegam pela região.

g1 PB
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Um homem foi preso na manhã desta segunda-feira (20), em Campina Grande, suspeito de envolvimento com tráfico de drogas e roubos a residências na cidade. De acordo com a Polícia Civil, ele faz parte de uma organização criminosa, sendo esta a terceira vez que é preso.

O suspeito foi identificado como Renan Victor, de 20 anos. Ele se apresentou na delegacia como ator e afirmou produzir filmes para redes sociais.

Segundo as investigações, Renan Victor é apontado como um dos suspeitos de envolvimento em um roubo à sede da Associação Brasileira de Cannabis Medicinal (Abrace Esperança), localizada em Campina Grande, em abril de 2024. Na ocasião, ele já havia sido preso.

O delegado Diego Beltrão destacou a importância da prisão, afirmando que o suspeito é um dos líderes de uma organização criminosa responsável por roubos e tráfico de drogas na região.

“Esta é uma prisão estratégica por se tratar de um líder de uma organização criminosa que cometia diversos crimes patrimoniais, tanto em residências quanto em estabelecimentos comerciais, tendo como vítimas sempre pessoas de alto poder aquisitivo, além de agirem com muita violência. Além dos assaltos, o grupo também praticava o tráfico de drogas, em especial o skunk. Nós conseguimos apreender, nesta ação, uma grande quantidade deste tipo de droga, que seria comercializada na cidade de Campina Grande”, explicou o delegado.

Durante a operação, o investigado foi preso junto com outro homem que estava no local alvo da ação policial. As equipes também apreenderam uma grande quantidade de drogas com o suspeito, embora a quantidade exata não tenha sido divulgada. Renan Victor confessou ser o proprietário da droga apreendida, motivo pelo qual o outro homem foi liberado em seguida.

Ele foi conduzido à Central de Polícia de Campina Grande, onde aguarda audiência de custódia.

g1 PB
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Um jovem de 24 anos foi encontrado morto na manhã desta segunda-feira (20), na rodovia PB-087, em Guarabira, no Brejo da Paraíba. A vítima foi identificada como Felipe de Aguiar Silva.

De acordo com a Polícia Militar, o corpo foi encontrado por pessoas que passavam pelo local, por volta das 4h. A vítima apresentava várias fraturas pelo corpo e na cabeça.

Uma equipe do Samu esteve no local confirmando a morte da vítima e a perícia foi acionada para apurar os fatos.

De acordo com a Polícia Civil, o acidente está sendo investigado e existe a hipótese de a vítima ter sido atingida por um automóvel, até o momento desconhecido, uma vez que a perícia identificou marcas de frenagem na faixa contrária da pista, vestígio de tinta e alguns fragmentos de caminhão no local do acidente.

Com o impacto da colisão, o jovem foi arremessado contra a cerca.

De acordo com relatos de amigos da vítima à Polícia Militar, o jovem estava em uma festa na cidade de Pilõezinhos, quando veio deixar um amigo em Guarabira, e ao retornar para buscar outra pessoa, acabou sofrendo o acidente.

O automóvel suspeito de provocar o acidente ainda não foi identificado. O caso está sob investigação da 8ª Delegacia Seccional de Polícia Civil de Guarabira.

g1 PB
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Um motim foi registrado por volta das 7h50 da manhã desta segunda-feira (20), no presídio de Catolé do Rocha, no Sertão da Paraíba. Durante o tumulto, os detentos arremessaram pedras uns contra os outros e chegaram a atear fogo em algumas celas, segundo a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária da Paraíba (SEAP-PB).

O incidente teve início durante o banho de sol. Ainda conforme a SEAP-PB, a confusão foi motivada por rivalidades entre grupos criminosos e concentrou-se nas celas do piso superior da unidade prisional, que possui dois andares.

Durante a discussão, alguns presos arremessaram pedras e objetos, causando danos também à unidade prisional.

A Polícia Militar foi acionada e precisou utilizar munição de borracha para conter os presos. De acordo com a secretaria, os detentos não possuíam armas de fogo, mas houve resistência no momento da intervenção. O Corpo de Bombeiros Militar e o SAMU também estiveram presentes para atendimento.

Depois de algumas horas de conflito, o motim foi controlado e todos os presos foram reconduzidos às celas. Não houve fugas e os feridos apresentaram apenas escoriações leves.

A Polícia Militar e a administração do presídio realizam a contagem dos detentos e avaliam os danos causados à estrutura da unidade. A direção do presídio informou que investiga o incidente.

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Os professores da rede municipal de João Pessoa vão ter um reajuste salarial de 7,5%. O anúncio foi feito pelo prefeito Cícero Lucena (PP), nesta segunda-feira (20). O aumento já passa a valer a partir deste mês de janeiro .

O valor está acima do acréscimo dado ao piso nacional, que foi de 6,27%. O reajuste foi definido durante um encontro entre o prefeito e representantes da categoria, no Centro Administrativo Municipal, em Água Fria.

A secretária de Educação e Cultura (Sedec), América Castro, informou que o reajuste contempla os professores efetivos, prestadores de serviço, aposentados, especialistas e diretores.

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