Janeiro 22, 2025
Arimatea

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O São Paulo estreou no Paulistão com um empate em 0 a 0 com o Botafogo-SP na noite desta segunda-feira, em Ribeirão Preto (SP). Com atenção dividida com a pré-temporada nos Estados Unidos e com a Copinha - o elenco desembarca no Brasil nesta terça-feira, mesma data da semifinal da Copinha -, a equipe são-paulina contou apenas com Rafael e Arboleda da formação titular em campo. O Pantera melhorou na segunda etapa e teve até uma penalidade a favor, mas a falta foi anulada após revisão do VAR. No último lance da partida, Sabino salvou na pequena área e evitou a vitória dos donos da casa.

Como fica?
O Botafogo-SP está na lanterna do Grupo A, com apenas um ponto em dois jogos. O São Paulo também soma um ponto - em uma partida disputada -, mas está na segunda posição do Grupo C.

Agenda
Botafogo-SP e São Paulo entrarão em campo novamente na próxima quinta-feira: às 18h30, o time de Ribeirão Preto enfrenta o Noroeste, em Bauru, e a equipe são-paulina recebe o Guarani, no Morumbis, às 19h30.

Primeiro tempo
O São Paulo, escalado em sua maioria com garotos, teve mais posse de bola e criou as chances mais perigosas do primeiro tempo. No primeiro minuto, Ryan Francisco acertou o travessão da meta do Botafogo, e William Gomes teve outra chance perigosa, em bela jogada individual, aos 29.

O time de Ribeirão Preto teve algumas chegadas, também, mas não chegou a incomodar o goleiro Rafael. Aos 23, Edson pediu pênalti em disputa de bola com Sabino, mas o árbitro nada marcou.

Segundo tempo
A etapa final começou em ritmo mais lento. O Botafogo-SP passou a trazer mais perigo com as mudanças no intervalo, especialmente a entrada de Douglas Baggio. Pablo Thomaz, aos 14, obrigou Rafael a fazer sua defesa mais importante no jogo, em chute de fora da área. Na sequência, o próprio Pablo não conseguiu completar o cruzamento de Baggio.

Aos 23, o árbitro João Gobi chegou a dar pênalti de Rafael em Pablo Thomaz, mas reverteu a decisão após o chamado do VAR. O São Paulo passou a usar ainda mais os meninos da Copinha no decorrer do segundo tempo, como Alves e Ferreira, mas sem trazer tantos problemas ao goleiro João Carlos. E o time da casa ainda criou duas boas oportunidades já nos acréscimos, com Baggio e Jonathan Cafu.

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MANCHETES DO DIA
Bolsonaro comemora posse de Trump: ‘Sopro de esperança para o mundo’
Lula se reúne com integrantes do governo para debater ações da COP30
Embaixador André Corrêa do Lago é escolhido presidente da COP 30
Economia aquecida faz aluguel comercial ter alta recorde em 2024
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Importação de veículos cresce mais de 140% em 2024, puxada por elétricos e híbridos chineses
Segundo semestre de 2024 foi melhor para a indústria, aponta pesquisa
Prazo para inscrição no Sisu termina hoje
Santo do Dia - 21 de Janeiro de 2025
Fatos Históricos - 21 de Janeiro de 2025
Mensagem do Dia - 21 de Janeiro de 2025
Horóscopo do Dia - 21 de Janeiro de 2025
Resumo das Novelas - 21 de Janeiro de 2025
Evangelho do Dia - 21 de Janeiro de 2025
Com golaço de falta no último minuto, Serra vence o Pombal no Amigão e volta ao G-4 do Paraibano
São Paulo usa reservas e empata com o Botafogo-SP em Ribeirão Preto
Previsão do tempo hoje, 21 de Janeiro de 2025
Mega-Sena sorteia nesta terça-feira prêmio acumulado em R$ 7 milhões
Programa Empreender PB abre 1º ciclo de inscrições de 2025 com vagas para 29 cidades
Justiça bloqueia recursos da Prefeitura de Campina Grande por atrasos de salários
Mãe do deputado Romero Rodrigues morre em Campina Grande
Mais de 100 cidades estão sob alerta de chuvas intensas na Paraíba
Banco do Brasil lança funcionalidades para PCD em aplicativo
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No ritmo de uma economia aquecida, alugar uma sala comercial ficou 7,88% mais caro em 2024. A variação é a mais alta já registrada desde 2013, quando o Índice FipeZap começou a ser apurado.

O preço médio do aluguel metro quadrado (m²) atingiu R$ 45,53 no ano passado. Esse valor representa que o custo de locar uma sala comercial de 200 m², por exemplo, beira R$ 9,1 mil mensalmente.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (21) e revelam que o Índice FipeZap superou em mais de 3 pontos percentuais (p.p.) a inflação oficial do país.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), acumulou 4,83% em 2024.

Além disso, o FipeZap ficou acima do Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), da Fundação Getulio Vargas (FGV), comumente chamado de “inflação do aluguel” - pois costuma corrigir anualmente os contratos de locação. O IGP-M encerrou 2024 em 6,54%.

Em 2023, o reajuste médio dos aluguéis havia sido de R$ 5,87%. Nos doze anos de levantamento, metade deles teve deflação, ou seja, recuo no preço médio de locação, com destaque para 2015 e 2016, quando caíram 9,43% e 7,92%, respectivamente.

O Índice FipeZap é parceria entre a plataforma de anúncio de imóveis Zap e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), ligada à Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP).

O levantamento acompanha os preços de salas e conjuntos comerciais de até 200 m² em dez cidades (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis, Brasília, Salvador, Campinas, Niterói), com base em 61.683 anúncios na internet.

Aquecimento da economia
De acordo com a economista do DataZap, Paula Reis, a variação recorde do aluguel comercial é reflexo do aquecimento da economia brasileira, que cresceu acima das expectativas, puxada por um mercado de trabalho forte.

"A condição macroeconômica influenciou positivamente o mercado imobiliário de locação comercial ao contribuir para expandir a demanda por bens e serviços e fomentar o comércio", explicou à Agência Brasil.

Na semana passada, a plataforma Zap já havia divulgado que as locações residenciais tinham apresentado encarecimento de 13,5% em 2024, chegando a R$ 48,12/m². A alta nos níveis de emprego também explica a expansão.

Paula Reis destaca que de 2013 a outubro de 2023, o metro quadrado comercial ficou acima do residencial. A inversão aconteceu devido à maior valorização do aluguel residencial dos últimos três anos.

Locação por cidades
No ranking da inflação FipeZap, Niterói (17,84%) apresentou o maior aumento de preço de locação, seguido por Curitiba (10,89%), Rio de Janeiro (9,05%), Belo Horizonte (8,47%), Brasília (7,62%), São Paulo (7,13%), Salvador (6,23%), Campinas (5,71%), Florianópolis (5,11%) e Porto Alegre (4,63%).

Os pesquisadores esclarecem que o índice FipeZap considera preços de anúncios para novos aluguéis. “Não incorpora em seu cálculo a correção dos aluguéis vigentes, cujos valores são reajustados periodicamente de acordo com o especificado em contrato”, pontuam.

Maior cidade do país, São Paulo é a capital pesquisada com o metro quadrado (m²) comercial mais caro para locação. Confira o ranking:

  • São Paulo: R$ 54,40/m²
  • Florianópolis: R$ 45,90/m²
  • Rio de Janeiro: R$ 44,34/m²
  • Salvador: R$ 42,34/m²
  • Niterói: R$ 41,95/m²
  • Campinas: R$ 40,83/m²
  • Curitiba: R$ 36,74/m²
  • Brasília: R$ 35,24/m²
  • Porto Alegre: R$ 34,39/m²
  • Belo Horizonte: R$ 33,66/m²

A economista Paula Reis explica que a diferença de preço entre as cidades passa por motivos como a renda dos residentes, densidade demográfica, escassez de terrenos e imóveis, entre outros.

"Vale reforçar que, mesmo entre bairros, essa variação é considerável, e a localização do imóvel, em especial, considerando a proximidade do centro de negócios e a infraestrutura da região, tem impacto nos preços", completa.

Venda por cidades
O Índice FipeZap também traz informações de valor de venda de salas e conjuntos comerciais, com base em uma amostra de 63.989 anúncios.

Em 2024, o custo médio subiu 0,4%. O preço médio de venda fechou em R$ 8.421/m². O ano passado foi o primeiro com alta desde 2014. Dos doze anos do levantamento, apenas 2013, 2014 e 2024 tiveram aumento no custo médio. No caso do imóvel residencial, o preço médio de venda expandiu 7,73% em 2024.

Apresentaram inflação no preço de venda em 2024 Curitiba (7,16%), Salvador (5,5%), Niterói (2,4%), Florianópolis (1,8%), São Paulo (1,33%) e Campinas (1,02%). Por outro lado, tiveram recuo Porto Alegre (-1,33%), Brasília (-1,5%), Belo Horizonte (-2,04%) e Rio de Janeiro (-3,56%).

Confira o ranking das cidades com maiores preços de venda de imóvel comercial:

  • São Paulo: R$ 10.142/m²
  • Rio de Janeiro: R$ 8.505/m²
  • Florianópolis: R$ 8.362/m²
  • Curitiba: R$ 8.182/m²
  • Niterói: R$ 7.838/m²
  • Brasília: R$ 6.647/m²
  • Porto Alegre: R$ 6.376/m²
  • Campinas: R$ 6.353/m²
  • Belo Horizonte: R$ 6.196/m²
  • Salvador: R$ 5.328/m²

Agência Brasil
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Um dos temas que ligam o sinal de alerta para a relação do Brasil com o governo de Donald Trump a partir deste ano é o diálogo entre os países na agenda ambiental.

As vésperas de sediar a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP30, em Belém, o Brasil vê Trump retirar os Estados Unidos do acordo climático de Paris.

Esse foi um dos primeiros atos do novo presidente norte-americano após tomar posse, nesta segunda-feira (20).

O Brasil já pensa em um “plano B”, e não descarta dialogar de forma independente com estados que desejem cumprir as metas climáticas, independentemente da Casa Branca. O movimento é chamado de Paradiplomacia.

Diplomatas ouvidos pela TV Globo e pela GloboNews destacam que tarefas escanteadas e não cumpridas pela COP 29, que aconteceu no Azerbaijão, em 2024, deverão pressionar a cúpula brasileira.

E se, o apoio dos Estados Unidos, ou, pior, com o país contrário aos debates, o desafio poderá se tornar ainda maior.

A atenção se dá sobre as ordens executivas ligadas ao clima que Trump dará após sua posse, entre elas, a retirada dos Estados Unidos do acordo climático de Paris.

Caso isso aconteça, o Brasil não descarta dialogar de forma independente com estados que desejem cumprir as metas climáticas, independentemente da Casa Branca.

Trump e o meio ambiente
Como a maior economia do mundo e a segunda emissora de gases de efeito estufa, as decisões dos EUA terão impacto direto na luta global contra as mudanças climáticas.

No seu primeiro mandato, Trump revogou mais de 100 regras ambientais, que impactaram (e seguem impactando) nas emissões de gases de efeito estufa, um dos principais responsáveis pelo aquecimento global.

No discurso de posse desta segunda-feira, o novo presidente dos EUA confirmou que pretende colocar em prática uma série de ordens executivas no setor de energia. As medidas abrangem regulações sobre veículos elétricos e a retirada dos Estados Unidos do Acordo de Paris sobre o clima.

Trump já havia abandonado o acordo durante o primeiro mandato, entre 2017 e 2021. Por outro lado, Joe Biden colocou os Estados Unidos de volta ao tratado.

Com o retorno à Casa Branca, Trump declarou que pretende dar o fim às "políticas de extremismo climático de Biden".

O governo pretende "simplificar o licenciamento e rever todos os regulamentos que impõem encargos indevidos à produção e utilização de energia, incluindo a mineração e o processamento de minerais não combustíveis", disse, no primeiro pronunciamento deste mandato.

Os membros da equipe de transição já haviam recomendado mudanças significativas para cortar apoio a veículos elétricos e estações de recarga, além de fortalecer medidas que bloqueiem a importação de carros, componentes e materiais de bateria da China.

A lista de medidas também inclui a imposição de tarifas sobre todos os materiais de bateria estrangeiros, como forma de impulsionar a produção nos EUA. Em seguida, o país negociaria isenções individuais com aliados.

As ordens executivas de Trump também devem revogar as regulamentações climáticas de Biden sobre usinas de energia, acabar com a pausa nas exportações de gás natural liquefeito e revogar isenções que permitem que Califórnia e outros estados tenham regras de poluição mais rígidas.

g1
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O Serra Branca precisou suar até literalmente o último minuto para conseguir a vitória contra o Pombal, no Amigão. Coube a Mário Henrique, em um golaço de falta aos 51 minutos da etapa final, marcar o tento que deu mais três pontos ao Carcará do Cariri no Campeonato, que agora cola no pelotão de frente do estadual e volta à briga pelo G-4.

PRIMEIRO TEMPO
O Serra Branca foi superior ao Pombal no primeiro tempo. No duelo do Carcará do Cariri contra o Carcará do Sertão, o Serra teve mais a posse de bola e criou as melhores chances. Iury Tanque, camisa 9 do time do Cariri, perdeu boas oportunidades, mas para a sua sorte, já na reta final da etapa inicial, Jean Martim testou forte para o gol e abriu o placar em cobrança de escanteio. O Pombal, por sua vez, até tentou articular jogadas, mas acabou pecando na concretização das jogadas.

SEGUNDO TEMPO
Apesar do Serra Branca ter voltado para a etapa final ainda com o domínio da posse de bola, o Pombal já conseguia articular melhor as jogadas e incomodava a saída de bola do Carcará do Cariri. E foi justamente assim que William, aos 16 minutos, empatou a partida, aproveitando saída errada da defesa do Serra e estufando as redes de Prezzi. O empate era um bom resultado para o time sertanejo, que passou a explorar os contra-ataques e descer a linha de marcação. Mas quis o destino que no último lance de jogo, em uma falta na entrada da área, Mário Henrique enchesse o pé e fizesse um golaço para dar a vitória ao time do Cariri.

PRÓXIMOS COMPROMISSOS
O Serra Branca volta a campo no próximo sábado, quando às 16h30, no Amigão, vai encarar o Treze. Já o Pombal joga no mesmo dia e horário, mas no Estádio José Cavalcanti, contra o Botafogo-PB. As duas partidas são válidas pela 4ª rodada do Paraibano.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) classificou, nesta segunda-feira (20), como “histórica” a posse do novo presidente dos EUA, Donald Trump. Nesta tarde, o republicano assumiu o segundo mandato a frente do país após quatro anos. Antes, ele comandou os EUA entre 2017 e 2021.

“O retorno de Donald Trump à Casa Branca marca não apenas um triunfo do povo americano, mas também um sopro de esperança para o mundo, inclusive para o nosso Brasil, hoje enfraquecido por um governo vacilante, por um Estado cada vez mais intervencionista e por um autoritarismo que ameaça nossas liberdades fundamentais”, escreveu o ex-chefe do Executivo nas redes sociais.

Bolsonaro disse ter sido convidado para o evento, que ocorreu em Washigton, mas não viajou aos EUA, pois seu passaporte está apreendido desde fevereiro de 2024 por determinação do STF (Supremo Tribunal Federal). O ex-mandatário enviou sua esposa, Michelle Bolsonaro, e um de seus filhos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), para representá-lo.

“Graças à brutal perseguição judicial que tenho enfrentado, junto com milhões de brasileiros que ousam lutar por liberdade, não pude comparecer pessoalmente à posse”, continuou Bolsonaro.

Para o ex-presidente brasileiro, com o novo mandato de Trump, os EUA serão um “farol da liberdade, democracia e soberania popular”. “Isso renova nossa esperança de que, a partir de agora, nenhum inimigo da liberdade, interno ou externo, dentro ou fora dos EUA, encontrará terreno fértil para prosperar”, prosseguiu.

Bolsonaro ainda parabenizou o republicano pela “disposição” em enfrentar o autoritarismo, e disse acreditar que o “fortalecimento” das fronteiras, o combate ao crime organizado, a “imparcialidade do Judiciário” e o “resgate dos valores tradicionais” são indispensáveis para “proteger” as nações.

“Brasil e Estados Unidos compartilham mais do que uma aliança estratégica: somos herdeiros de um legado que coloca a vida humana e Deus acima do Estado e das ideologias políticas”, ressaltou Bolsonaro, ao mencionar que o Ocidente “renasce” com o novo mandato de Trump.

Trump de volta à Casa Branca
Trump recebeu 312 votos do colégio eleitoral americano e teve 51% dos votos populares. Ele assume a presidência com a promessa de acabar com o conflito no Oriente Médio, já que teve papel importante no acordo de cessar-fogo antes mesmo de assumir o poder.

Além disso, pretende dar fim à guerra entre Ucrânia e Rússia, fazer frente ao comércio chinês com o aumento de tarifas de produtos importados e reduzir o custo de vida para os americanos, que disparou com o aumento da inflação durante o governo de Joe Biden.

Ele chegou à Casa Branca pela primeira vez em 2016, após derrotar a democrata e ex-primeira dama Hillary Clinton nos colégios eleitorais e perder o voto popular. Procurou se reeleger em 2020, mas não impediu a eleição do democrata Joe Biden.

Em 2024, conseguiu derrotar sua sucessora, Kamala Harris, depois do democrata perder apoio de seu partido e desistir da eleição. O republicano escolheu o senador JD Vance como parceiro de chapa, que possui posições semelhantes a respeito da imigração ilegal e mudanças climáticas.

R7
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O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou nesta segunda-feira (20) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá uma agenda mais ativa de viagens pelo país e concederá mais entrevistas à imprensa como parte da estratégia de comunicação do governo federal. A declaração foi dada após a reunião ministerial realizada na Granja do Torto, em Brasília, que abordou desafios relacionados à comunicação e às entregas das políticas públicas.

Rui Costa destacou que o cenário político atual é marcado pela disseminação de fake news e pelo uso de redes sociais para a propagação de desinformação e discurso de ódio. Ele defendeu que o governo deve se antecipar às mentiras e reforçar a comunicação com a população.

“O patamar de disputa política mudou de qualidade. E mudou para pior. As redes digitais propiciaram a propagação do ódio, mentira, segmentação de informação. A mim assusta muito quando a gente faz pesquisa e 40% da população responde que se informa exclusivamente por grupo de zap", disse o ministro.

Para enfrentar esses desafios, Rui Costa afirmou que a centralidade e o planejamento das informações governamentais são essenciais. “Nós não podemos permitir que a mentira prevaleça à verdade. Precisamos colocar os fatos e a verdade. Que a mentira corra atrás da verdade e não o contrário”, reforçou.

Ações de comunicação
O novo ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, também participou do encontro e reforçou a importância de uma comunicação proativa. Entre as estratégias discutidas estão:

  • Garantir que as informações sobre as ações do governo cheguem de forma clara e organizada à população.
  • Utilizar diferentes instrumentos de comunicação, como redes sociais, entrevistas e presença direta nos estados.

“Ideia é que o presidente seja mais presente, fale mais com a imprensa e que esteja mais presente nos estados”, afirmou Rui Costa.

A reunião também marcou o início de uma nova etapa para o governo Lula, com foco na execução das políticas planejadas nos dois primeiros anos de mandato. O presidente destacou que 2025 será um ano decisivo para colher os frutos das iniciativas já lançadas e reafirmou o compromisso com a população.

“Esse ano será de definição. Nem tudo que foi anunciado já deu frutos. Mas é preciso que a gente saiba que 2025 é o ano da grande colheita de tudo aquilo que a gente prometeu ao povo brasileiro", declarou Lula.

Reforma ministerial
Questionado sobre possíveis mudanças no primeiro escalão do governo, Rui Costa afirmou que o presidente ainda não tomou decisões sobre o tema e que a reforma ministerial não foi discutida na reunião.

“O presidente não tomou qualquer decisão sobre isso. Esse assunto não foi pauta da reunião. Ele continua refletindo. Ele pode trocar ministro a qualquer momento. Aqui o presidente pode substituir a qualquer hora quem ele queira. Não há previsão de início e nem de final de reforma ministerial”, disse o ministro.

g1
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Após retomar os trabalhos em fevereiro o Congresso Nacional vai precisar se debruçar sobre 55 vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pendentes de análise. É maior acúmulo de vetos desde 2018.

Uma das decisões deve ser sobre o veto parcial ao projeto que veda o bloqueio de gastos provenientes de emendas parlamentares impositivas, tanto as individuais quanto as de bancadas estaduais.

Hoje, o contingenciamento é permitido para cumprir as regras de responsabilidade fiscal. Lula impediu a mudança no Veto 47/2024 - que inclui outros 34 vetos da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2025 - e no Veto 48/2024 (veto parcial ao PLP 210/2024 que estabeleceu novos limites para os gastos públicos em caso de déficit primário.

Na mensagem do Veto 48/2024, por exemplo, o presidente afirma que ao não permitir o bloqueio e contingenciamento de emendas impositivas, individuais e de bancadas estaduais, a proposta estaria em dissonância com o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), segundo o qual “quaisquer regras, restrições ou impedimentos aplicáveis às programações discricionárias do Poder Executivo se aplicam às emendas parlamentares, e vice-versa.” Assim, prossegue o texto, “as emendas parlamentares teriam o mesmo tratamento de bloqueio e contingenciamento aplicável a qualquer despesa discricionária do Poder Executivo”.

Também se destacam vetos à reforma tributária que retiram determinados serviços financeiros e de segurança da informação de tratamentos favoráveis, como a redução de 60% da nova alíquota estimada em 28% sobre o preço (Veto 7/2025). Já o Veto 5/2025, que cria novo mecanismo para os estados quitarem suas dívidas, retirou trecho que permitia aos estados abaterem uma parte de seus passivos com a União por meio da execução de despesas, como obras de responsabilidade do governo federal.

Novas despesas
A lista também tem vetos que amenizaram ou impediram o aumento de despesas. É o caso do Veto 4/2025, que não permitiu que quem sofre de diabetes mellitus tipo 1 seja equiparado à pessoa com deficiência (PCD).

A novidade poderia gerar gastos, como com o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que atende PCDs e idosos de baixa renda. Segundo o governo federal, o projeto foi aprovado sem a estimativa de impacto financeiro exigida pela Constituição.

Na mesma linha, há o Veto 2/2025, que barrou indenização de R$ 50 mil e pensão mensal de R$ 7.786,02 para PCD causada pelo vírus zika durante a gestação.

Entre outras razões, Lula aponta em mensagem encaminhada ao Congresso que a iniciativa criaria despesa obrigatória contínua (o que engessa ainda mais as contas públicas) sem indicar prévio estudo e sem informar de onde viriam os recursos. Como alternativa, Lula editou medida provisória (MP 1.287/25) que dá R$ 60 mil de apoio financeiro em parcela única, restrita a este ano e a crianças nascidas entre 2015 e 2024.

Bagagem em voos
O mais antigo a ser analisado neste ano é o Veto 30/2022, que travou a volta do despacho gratuito de bagagem em voos. Entre outros vetos que devem trancar a pauta do Congresso Nacional (que é independente da pauta do Senado e da Câmara dos Deputados), se destacam:

- o Veto 18/2024, que obstou a diferença entre as provas do Enem, em que os candidatos poderiam escolher algumas das áreas do conhecimento (o itinerário formativo no ensino médio permite), além da parte básica comum a todos;

- o Veto 14/2023, que impediu a criação da Autoridade Nacional para Prevenção e Combate à Violência e à Discriminação no Esporte (Anesporte) pela Lei Geral do Esporte e manteve vivo trechos da Lei Pelé.

Agência Câmara
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O Banco Central (BC) realiza, nesta segunda-feira (20), dois leilões de dólares com compromisso de recompra futura pela autoridade monetária. Cada operação terá limite de US$ 1 bilhão. A taxa de câmbio será a do boletim Ptax das 10h, de R$ 6,06 bilhões.

Os leilões (A e B) serão realizados, exclusivamente, pelas instituições credenciadas pela autoridade monetária do Brasil (dealers de câmbio).

Ainda de acordo com o BC, será aceito no máximo US$ 1 bilhão para cada um dos leilões acima mencionados, totalizando no máximo US$ 2 bilhões.

O leilão ocorre entre 10h20 e 10h25, e o B, de 10h40 às 10h45. As operações de venda do BC serão liquidadas no dia 22 de janeiro de 2025.

Em comunicado o banco, informou que as operações de recompra do leilão A, ocorrerá no dia 4 de novembro, e em 2 de dezembro, no caso do leilão B.

Reservas
As reservas internacionais são os ativos do Brasil em moeda estrangeira e funcionam como uma espécie de seguro para o país fazer frente às suas obrigações no exterior e a choques de natureza externa , tais como crises cambiais e interrupções nos fluxos de capital para o país. Atualmente, elas somam quase US$ 330 bilhões.

Essas reservas, administradas pelo BC, são compostas principalmente por títulos, depósitos em moedas estrangeiras, principalmente o dólar, mas também euro, libra esterlina, iene, dólar canadense e dólar australiano, além de direitos especiais de saque junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI), depósitos no Banco de Compensações Internacionais (BIS), ouro, entre outros ativos.

“No caso do Brasil, que adota o regime de câmbio flutuante, esse colchão de segurança ajuda a manter a funcionalidade do mercado de câmbio de forma a atenuar oscilações bruscas da moeda local - o real - perante o dólar, dando maior previsibilidade e segurança para os agentes do mercado”, informou o BC.

Agência Brasil
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O mercado financeiro aumentou a projeção da inflação e do crescimento da economia para este ano. Segundo o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (20) pelo Banco Central, a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 5,08%, ante os 5% da semana passada. Já o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma dos bens e serviços produzidos no país, deve fechar 2025 em 2,04%, ante os 2.02 da semana anterior.

A pesquisa Focus é realizada com economistas do mercado financeiro e divulgada semanalmente pelo BC. Para 2026, o boletim mostra uma projeção de crescimento do PIB de 1,77%. Já para 2027 e 2028, a projeção de expansão da economia é de 2%, para os dois anos.

Em relação à inflação, o boletim projeta índice de 4,10% para 2026, ante os 4,05, da semana passada. Para 2027, o mercado financeiro tem a projeção de IPCA de 3,9% e, de 3,58% em 2028.

No ano passado, o IPCA, que leva em conta a variação do custo de vida de famílias com rendimento de até 40 salários mínimos, fechou o ano passado em 4,83%, acima do teto da meta, que era de 4,5%.

Taxa de juros
Em relação à taxa básica de juros, a Selic, o Focus manteve a projeção da semana passada de 15%, para 2025. Há quatro semanas a projeção era de 14,75%. Para 2026, a projeção do mercado financeiro é que a Selic fique em 12,25%, uma ligeira alta em relação aos 12% projetados na semana passada. Para 2027 e 2028, as projeções são de que a taxa fique em 10,25% e 10%, respectivamente.

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 12,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

No final do ano passado, o colegiado aumentou a Selic em 1 ponto percentual (p.p), com a justificativa de a reação do mercado financeiro ao pacote fiscal do governo federal tornou o cenário inflacionário mais adverso, demandando uma política "ainda mais contracionista”.

Ainda de acordo com o Copom, o cenário mais adverso para a convergência da inflação à meta para 2025, de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5% a 4,5% pode demandar novos aumentos de 1 ponto percentual na Selic nas próximas duas reuniões do comitê: em janeiro, nos dias 28 e 29, e em março, nos dias 18 e 19.

Câmbio
Em relação ao câmbio, a previsão de cotação do dólar ficou em R$ 6,00 para 2025. No fim de 2026, a previsão é que a moeda norte-americana também fique em R$ 6,00. Para 2027, o câmbio também deve ficar, de acordo com o Focus, em R$ 5,92 e para 2028, a projeção é R$ 5,99.

Agência Brasil
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