Já classificado à Libertadores e sem chances de ser campeão, o Flamengo entrou em campo para cumprir tabela neste domingo contra o Inter, no Maracanã. E com uma grande atuação no primeiro tempo, venceu por 3 a 2, em duelo válido pela 36ª rodada do Brasileirão. Léo Ortiz e Michael (duas vezes) marcaram para os donos da casa no primeiro tempo. Wesley e Enner Valencia descontaram para os gaúchos na segunda etapa. O Rubro-Negro acaba com a sequência de 16 jogos de invencibilidade e também com as chances de título do time gaúcho, que eram de pouco mais de 1%.

Classificação
Com a vitória, o Flamengo vai a 66 pontos, ultrapassa o Inter e recupera a terceira posição. O time gaúcho cai para o quarto lugar, com 65.

Primeiro tempo
O Flamengo atropelou o Inter no primeiro tempo. Com uma marcação alta, troca de passes envolventes e muita velocidade nos contra-ataques, o Rubro-Negro foi empilhando chance atrás de chance para construir 3 a 0 com naturalidade. O time de Filipe Luís finalizou pela primeira vez aos 2 minutos, em chute de Evertton Araújo por cima do gol, e chegou com perigo outras vezes nos primeiros minutos.

O primeiro gol, porém, saiu só aos 28. De la Cruz cobrou escanteio da esquerda, Léo Ortiz se antecipou na primeira trave e, de cabeça, encobriu Rochet. O Rubro-Negro ampliou o placar logo depois, aos 36. Após uma cabeçada de Plata no poste, Alex Sandro recuperou a bola e tocou para Michael estufar as redes. Quatro minutos mais tarde, o mesmo Michael fez o terceiro após receber cruzamento de Wesley.

O time gaúcho chegou uma única vez aos 10 minutos, após grande jogada de Bernabei pela esquerda. O argentino invadiu a área, cortou o marcador e rolou para Bruno Tabata finalizar e obrigar Rossi a fazer uma grande defesa. Mas depois de sofrer o primeiro gol, a equipe de Roger se perdeu e praticamente assistiu ao Flamengo jogar.

Segundo tempo
Se o primeiro tempo foi de superioridade do Flamengo, o segundo foi do Inter. O time gaúcho marcou dois gols em um intervalo de sete minutos e voltou a ficar vivo na partida. Primeiro aos 9, com Wesley. O atacante recebeu na frente da área, tirou de De La Cruz e soltou uma bomba no canto de Rossi para marcar o primeiro.

Aos 16, Bernabei recebeu de Alan Patrick na ponta esquerda e cruzou na segunda trave para Enner Valencia, de cabeça, vencer Rossi e deixar novamente . O gol foi anulado por impedimento no campo, mas depois foi confirmado pelo VAR.

O duelo que parecia fácil para o Flamengo voltou a ganhar emoção, com os dois times alternando chances. Aos 31, Plata vez boa jogada individual, cortou para o meio e finalizou de fora da área, mas Rochet defendeu em dois tempos. No lance seguinte, foi a vez de Enner Valencia invadir a área do Flamengo e finalizar para a defesa de Rossi.

Nos minutos finais, o Inter foi para cima e teve pelo menos duas chances de empatar. Aos 41, após cobrança de escanteio da direita, a bola sobrou para Bruno Henrique na área, mas o volante finalizou em cima de Rossi. Aos 44, após outra cobrança de escanteio, foi a vez de Rogel ficar com a bola na área e ter a chance de deixar tudo igual, mas desperdiçar. No fim, resultado justo pelo que o Flamengo construiu no primeiro tempo.

Próximos jogos
Os dois times voltam a campo na próxima quarta-feira (04/12), pela penúltima rodada do Campeonato Brasileiro. Às 20h, o Flamengo visita o Criciúma, no Heriberto Hülse. Às 21h30, o Inter recebe o Botafogo, no Beira-Rio.

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O Grêmio venceu o São Paulo por 2 a 1 na tarde deste domingo, em Porto Alegre, pela 36ª rodada do Brasileirão, e garantiu permanência na primeira divisão na próxima temporada. Os gols do time gaúcho foram marcados por Cristaldo e Ruan, contra. Luiz Gustavo diminuiu para a equipe paulista. Esse resultado acabou com uma sequência de quatro jogos sem vencer dos donos da casa, com três empates e uma derrota. Por outro lado, encerrou também um período de seis partidas de invencibilidade do São Paulo, que vinha de três vitórias e três empates.

Como fica?
Com esse resultado, o Grêmio vai aos 44 pontos e se livra do risco de rebaixamento. Já o São Paulo, que teve a vaga na fase de grupos da Libertadores com o título do Botafogo, está em sexto, com 59 pontos.

Primeiro tempo
O Grêmio foi superior ao São Paulo na etapa inicial. Os donos da casa criaram as melhores chances de gol e quase não sofreram na defesa. Mas o gol do time gaúcho saiu somente aos 35 minutos, quando Soteldo fez boa jogada pela direita e achou João Pedro, que serviu para Cristaldo acertar belo chute: 1 a 0. Antes disso, Aravena tinha tido três chances claras, mas foi parado pelo goleiro Rafael. Do lado paulista, pouca efetividade. Duas chances mais importantes, apenas. Uma com Luciano, em tabela com André Silva, e uma cabeçada de Alan Franco por cima do gol. Aos 45, houve tempo ainda de o Grêmio ampliar. Após jogada pela direita, Ruan jogou contra o próprio gol e marcou contra. Nos acréscimos, o Tricolor paulista tentou reagir, em chute de Luciano da entrada da área, mas o lance foi pela linha de fundo.

Segundo tempo
Na etapa final, o Grêmio manteve o ímpeto ofensivo, mas o São Paulo conseguiu se organizar melhor defensivamente. Aos poucos, na base do toque de bola, o time paulista avançou para o ataque e conseguiu diminuir aos 18 minutos. Após cobrança de escanteio, a bola sobrou para Luiz Gustavo bater de primeira e fazer um golaço. Na sequência, o volante invadiu a área e foi derrubado. Após análise do VAR, o lance começou fora da área e ele caiu dentro, não caracterizando penalidade. Na base da pressão, o Grêmio tentou ampliar. Mas parou em Rafael, aos 32, em bom arremate de Soteldo. Depois disso, até os acréscimos, o Grêmio se defendeu, e o São Paulo tentou arrumar um empate buscando espaços da defesa rival. Sem sucesso.

Próximos jogos
Na penúltima rodada do Campeonato Brasileiro, Grêmio e São Paulo jogam na quarta-feira, às 20h. O time gaúcho visita o Vitória, no Barradão, em Salvador. E a equipe paulista recebe o Juventude, no Morumbis, na capital paulista.

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Foi tenso, foi dramático... Mas o confronto entre Athletico-PR e Fluminense, uma briga direta na luta contra o Z-4 no Brasileirão, terminou empatado por 1 a 1. O Furacão abriu o placar com um minuto de jogo, com Belezi. Arias perdeu pênalti em grande noite de Mycael, mas se redimiu com um golaço após assistência de Ganso - que, na reta final, ainda foi expulso, pouco depois de Fábio salvar um chute de Cuello.

PRIMEIRO TEMPO QUENTE
Não deu tempo de estudar o que pretendiam os times. Com um minuto de jogo, Nikão cobrou falta na área e Belezi se esticou todo para abrir o placar para o Athletico-PR.

O Fluminense teve dificuldades de criar pelo meio, recorreu a cruzamentos e teve sua melhor chance em um pênalti. Leo Godoy encostou com o braço na bola após finalização de Arias.

O árbitro Raphael Claus assinalou a penalidade depois de checagem no monitor do VAR. Arias bateu mal, Mycael defendeu e ficou com a bola no rebote para garantir a vantagem paranaense.

EMOÇÃO ATÉ O FIM
O segundo tempo começou um pouco mais lento, mas o cenário do jogo mudou com a entrada de Ganso. O camisa 10 trabalhou com Samuel Xavier e deu belo passe para Arias, que soltou uma bomba de pé direito para marcar um golaço.

Do lado do Athletico, a entrada de Erick também deu gás ao time em meados da segunda etapa, buscando sempre Leo Godoy pela direita. O Furacão passou a pressionar na reta final.

Cuello voltou a aparecer bem, mandou bola importante para fora e, no apagar das luzes, soltou chute no cantinho para Fábio salvar o Fluminense com uma defesaça. Antes de cobrança de escanteio, Ganso foi expulso com o vermelho direto por empurrão no pescoço de Canobbio.

E A TABELA?
Sem vencer, o Athletico não conseguiu se livrar matematicamente do risco de rebaixamento no Brasileirão. Com 42 pontos, o Furacão é o 14º colocado na tabela do torneio nacional, a quatro pontos do Criciúma, que abre o Z-4. O Fluminense, por sua vez, vai a 40 pontos e segue na 16ª posição.

AGENDA
Tanto Athletico quanto Fluminense voltam a campo na próxima quinta-feira, às 20h (horário de Brasília). O Furacão recebe o Bragantino na Ligga Arena, enquanto o Tricolor mede forças com o Cuiabá no Maracanã.

GANGORRA DE SENSAÇÕES
Ganso entrou em campo e fez a diferença no momento em que o Fluminense estava entre os quatro últimos colocados, mas acabou expulso nos acréscimos.

FALTA NO ÁRBITRO?
Nikão protagonizou um lance curioso na Ligga Arena. Enquanto tentava pegar a bola no meio de campo, o meia do Athletico trombou com tudo nas costas do árbitro Raphael Claus, que caiu na sequência.

"BATI MUITO MAL"
Arias pede desculpas por pênalti perdido em empate do Fluminense: "Assumo a responsabilidade". Atacante colombiano também parabenizou Mycael, que viveu grande noite na Ligga Arena.

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Bragantino e Cruzeiro empataram pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, na noite deste domingo (1°). O jogo aconteceu no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista.

O gol do Massa Bruta foi marcado logo aos cinco minutos do primeiro tempo, pelo atacante Eduardo Sasha. A Raposa empatou aos 39 minutos do segundo tempo, com Ramiro.

Empate ruim para os dois lados
O empate não é um bom resultado para os dois times.

Com o ponto somado, o Massa Bruta fica mais perto do rebaixamento. Na 18ª posição, com 38 pontos (dois de distância para o Fluminense, que é o primeiro time fora do Z4, o clube pode ser rebaixado já na próxima rodada.

A Raposa, por sua vez, não conseguiu voltar à zona de classificação para a próxima Libertadores. A vaga no atual G-8 foi perdida neste sábado (30), com as vitórias de Bahia e Corinthians.

Primeiro tempo
O primeiro tempo começou com o Bragantino pressionando. E logo surtiu efeito. Em cruzamento para a área, bola sobrou para Eduardo Sasha. No chute, Cássio tentou a defesa, mas deixou a bola morrer nas redes. O Cruzeiro passou a dominar a posse de bola, jogou o Bragantino para o campo de defesa, mas teve muita dificuldade de infiltração e rompimento das linhas defensivas do Massa Bruta. A equipe, então, passou a buscar levar perigo em bolas alçadas na área e em faltas. Surtiu pouco efeito durante a etapa. O Bragantino, por sua vez, tentou nos contra-ataques, mas também foi pouco efetivo.

Segundo tempo
Atrás do placar, o Cruzeiro passou o segundo tempo todo pressionando. Apesar disso, a falta de efetividade prejudicava a Raposa, que não conseguia acertar o gol nas finalizações.

Aos 39 minutos, no entanto, Ramiro aproveitou boa jogada entre Marlon e Matheus Pereira e completou para o gol após falha de Cleiton, empatando a partida.

O Bragantino, que até então só se defendia, passou a tentar atacar o Cruzeiro para voltar a fica à frente do placar, mas não conseguiu assustar o adversário.

Classificação
Com o empate, o Bragantino fica na 18ª posição do Campeonato Brasileiro, com 38 pontos. O time tem dois a menos que o Fluminense, que é o primeiro fora da zona de rebaixamento.

O Cruzeiro, por sua vez, tem 49 pontos e está na 9ª, fora da zona de classificação para a próxima Libertadores, mas a apenas um ponto de alcançar a vaga.

Próximos confrontos
A próxima rodada do Brasileirão (37ª) acontece já no meio de semana. O Bragantino visita o Athletico na Ligga Arena, na próxima quinta-feira, 5, às 20h.

Um dia antes, na quarta-feira, 4, o Cruzeiro recebe o Palmeiras, no Mineirão, às 21h30.

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A agonia do torcedor do Vitória acabou neste domingo. Depois de fechar em penúltimo lugar no primeiro turno do Campeonato Brasileiro, o Rubro-Negro deu o passo final na arrancada histórica do returno ao bater o Fortaleza por 2 a 0 e eliminar qualquer risco de rebaixamento. O destaque do jogo foi o atacante Alerrandro, que anotou os dois gols do confronto.

Primeiro tempo
Apesar de perder Matheusinho machucado no primeiro minuto, o Vitória não se abateu e, aos sete minutos, quase marcou em cabeçada de Edu. Um minuto depois, Alerrandro inteceptou saída de bola de Tinga e depois recebeu passe dentro da área para completar para o fundo do gol e abrir o placar. O Fortaleza tentou resposta rápida com Tinga em chute por cima, mas parou aí. Foi o Vitória que levou mais perigo ao longo da etapa inicial e empilhou chances com Gustavo Mosquito, Edu e Wagner Leonardo até contar com lambança de João Ricardo. No lance, o goleiro errou no domínio e deixou a bola limpa para Alerrandro ampliar o placar.

Segundo tempo
Como esperado, o Fortaleza se lançou ao ataque e deu a impressão de que iria pressionar o Vitória. O time teve um bom início, ao chegar perto de diminuir o prejuízo em cabeçadas de Calebe e Marinho. Contudo, a equipe parou de produzir ao longo da etapa final e viu o Vitória mais perigoso nos contra-ataques. Em um deles, Janderson recebeu passe de Alerrandro e chutou para defesa de João Ricardo. Já na reta final, Edu marcou para os mandantes, mas o árbitro anulou por impedimento após revisão. No fim, João Ricardo fez defesa espetacular em cabeçada de Wagner Leonardo. O Leão do Pici só voltou a levar perigo aos 40 minutos, após Pikachu sair na cara do gol e exigir grande defesa de Lucas Arcanjo.

Susto
O técnico Thiago Carpini teve um problemão para resolver logo no primeiro minuto do jogo. Em dividida, o meia Matheusinho, líder em assistências do Vitória no ano, machucou o tornozelo e saiu de campo carregado. O atacante Gustavo Mosquito substituiu o camisa 10 do Rubro-Negro, que deixou o estádio durante o confronto de ambulância.

Sempre ele
Como virou praxe, o atacante Alerrandro resolveu a partida ao anotar os dois gols do confronto. Primeiro, aos oito minutos do primeiro tempo, ao interceptar passe e aparecer na área para abrir o placar. Aos 36, aproveitou falha de João Ricardo e marcou mais um. Foi o 19º gol do jogador no ano, sendo o 13º no Campeonato Brasileiro, artilheiro da competição ao lado de Yuri Alberto.

Rebaixamento? Agora é Sul-Americana
Com o triunfo, o Vitória está, matematicamente, livre o rebaixamento. O Rubro-Negro foi a 45 pontos e subiu para a 10ª posição, na zona de classificação para a Copa Sul-Americana. Já garantido na fase de grupos da Libertadores, o Fortaleza caiu para o quinto lugar, com 65 pontos.

Próximos jogos
As duas equipes voltam a campo na próxima quarta-feira. Novamente no Barradão, o Vitória recebe o Grêmio, às 20h (horário de Brasília). Às 21h30 é a vez do Fortaleza visitar o Atlético-GO, no Antônio Accioly.

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O secretário de Infraestrutura de Gurinhém, Hudson Samir Galgani da Silva, de 44 anos, foi vítima de uma tentativa de homicídio na tarde desta sexta-feira (29). Ele foi supostamente esfaqueado por um homem identificado pela Polícia Militar como Jailson Gonçalves Ramos, ex-pedreiro da Prefeitura, após um desentendimento ocorrido há alguns dias.

A Polícia Militar informou que o ataque teria sido motivado por desentendimentos relacionados ao trabalho do suspeito na Prefeitura, de onde ele foi demitido recentemente.

O secretário foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para a Policlínica local. Com a faca ainda cravada nas costas, Hudson foi transferido para o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, onde recebeu atendimento médico de emergência.

Após um período de observação, foi encaminhado para um hospital particular da capital. Segundo boletim médico do Trauma, o estado de saúde dele ao sair da unidade foi considerado estável.

O suspeito ainda não foi preso. A Polícia Civil informou que diligências estão em andamento para localizá-lo.

A Prefeitura de Gurinhém ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso.

g1 PB
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O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) decidiu, nesta sexta-feira (29), revogar a prisão preventiva de Pollyana Monteiro e Kaline Neres, presas na Operação Território Livre, que investiga o aliciamento violento de eleitores nas Eleições municipais de 2024 em João Pessoa. Pollyana e Kaline tiveram a prisão decretada em 19 de setembro e estavam em prisão domiciliar.

A juíza da 64ª Zona Eleitoral havia indeferido a liberdade das duas alegando que teriam envolvimento com facção criminosa, a exemplo de Pollyana Monteiro, a quem a Polícia Federal (PF) afirma que é companheira do “Poeta”, apontado como líder de uma facção criminosa de João Pessoa.

Na decisão, o juiz Bruno Teixeira de Paiva aplicou medidas cautelares diversas da prisão, sendo a proibição de manter contato com os demais investigados e a proibição de ter acesso nos bairros Alto do Mateus e São José.

Ainda segundo o processo, ao qual o g1 teve acesso, a aplicação da prisão domiciliar se sustentava para evitar interferência no processo eleitoral e garantir a lisura da eleição. E essa sustentação deixou de existir com a conclusão das eleições.

Tanto Pollyana Monteiro quanto Kaline Neres já foram indiciadas pela Polícia Federal com mais 10 pessoas, entre elas a primeira-dama Lauremília Lucena, que também chegou a ser presa na operação.

Operação Território Livre
A operação é batizada de "Território Livre" em referência à liberdade que os eleitores devem ter de ir e vir e também de exercer o seu voto. No dia 10 de setembro, uma primeira etapa da operação já tinha sido realizada. Naquele dia, três mandados de busca e apreensão foram cumpridos.

Essa é a mesma operação que resultou na prisão da vereadora Raíssa Lacerda (PSB), que já era alvo desde a primeira fase da ação. Um dos mandados de busca foi cumprido na residência da parlamentar, onde foram apreendidos um aparelho celular e uma quantia em dinheiro. Na época, ela alegou ser vítima de perseguição.

No dia 19 de setembro foram presos suspeitos de envolvimento no esquema:

• Raíssa Lacerda, vereadora de João Pessoa e suspeita de liderar o esquema;
• Pollyanna Monteiro Dantas dos Santos, suspeita de pressionar moradores do bairro São José para determinar em quem eles devem votar;
• Taciana Batista do Nascimento, usada por Pollyana para exercer influência na comunidade. É ligada ao centro comunitário Ateliê da Vida;
• Kaline Neres do Nascimento Rodrigues, articuladora de Raíssa Lacerda no Alto do Mateus; suspeita de ter ligação com facções do bairro;
• Keny Rogeus Gomes da Silva, marido de Pollyanna e apontado como chefe da facção Nova Okaida; já estava preso no PB1.
• Um suspeito de chefiar uma facção criminosa no bairro Alto do Mateus, David Sena, mais conhecido como Cabeça, também teve mandado de prisão expedido, mas segue foragido.

O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) decidiu, em 18 de novembro, retirar as tornozeleiras eletrônicas da primeira-dama, Lauremília Lucena, do presidente da Câmara de Vereadores de João Pessoa, Dinho Dowsley (PSD), e da vereadora Raíssa Lacerda. No entanto, algumas medidas cautelares foram mantidas.

g1 PB
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O estado de calamidade pública em Baía da Traição, cidade do Litoral Norte da Paraíba, causado pela erosão costeira foi reconhecido pelo Governo Federal nesta sexta-feira (29).

O reconhecimento do estado de calamidade pública na cidade aconteceu após o município paraibano ter decretado estado de emergência em áreas da Praia do Forte, devido aos danos significativos causados pela erosão costeira.

Com o reconhecimento oficial de calamidade pública, o município de Baía da Traição ganha respaldo para solicitar apoio emergencial aos governos estadual e federal, visando ações de recuperação e proteção das áreas afetadas pela erosão.

De acordo com representantes da Defesa Civil de Baía da Traição, a solução para impedir o avanço da erosão costeira é construir um semicírculo em concreto e realizar o alargamento da faixa de areia. Segundo o secretário de saúde de Baía da Traição, o investimento necessário para a realização dessas ações seria de cerca de R$ 86 milhões.

Ainda segundo a Defesa Civil, em um ano o avanço do mar sobre a terra em Baía da Traição é de seis metros. Cálculos da Defesa Civil mostraram ainda que a área urbana que separa o mar do rio é de aproximadamente 30 metros, o que significa que, caso o avanço do mar continue, as aldeias da região ficarão ilhadas e o abastecimento de água da cidade ficará impossibilitado.

Estado de calamidade pública por estiagem
Além de Baía da Traição, outras 12 cidades da Paraíba também obteram o reconhecimento de estado de calamidade pública pelo Governo Federal. Diferente do cenário de erosão costeira vivenciado em Baía da Traição, o problema enfrentado pela população das demais cidades paraibanas em estado de calamidade pública é provocado pelos longos períodos de estiagem.

As portarias com os reconhecimentos foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira abaixo a lista das cidades paraibanas que tiveram estado de calamidade pública provocado pela estiagem reconhecidos pelo Governo Federal:

• Cuité
• Damião
• Diamante
• Gado Bravo
• Jericó
• Joca Claudino
• Juazeirinho
• Olivedos
• São Bento
• São João do Rio do Peixe
• São José do Bonfim
• São José dos Cordeiros

Solicitação de recursos
A partir do reconhecimento de calamidade pública obtido, as prefeituras dos municípios paraibanos estão aptas para solicitar recursos para o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) do Governo Federal para ações de defesa civil.

A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada uma portaria no Diário Oficial da União com o valor a ser liberado.

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