Novembro 26, 2024
Arimatea

Arimatea

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na noite desta segunda-feira (17) que vai deportar, a partir da próxima semana, milhões de imigrantes ilegais que vivem no país. A declaração foi feita no Twitter, na véspera do lançamento oficial da campanha de reeleição do republicano.

"Na próxima semana, o ICE [serviço de imigração americano] vai começar o processo de deportar milhões de estrangeiros ilegais que conseguiram entrar de forma ilícita nos Estados Unidos. Eles serão deportados tão rápido quanto entram", diz o texto, que também elogia as "fortes leis de imigração" do México para deter o fluxo vindo da fronteira.

Há cerca de dez dias, os dois governos firmaram um acordo migratório para deter as pessoas que tentam chegar aos EUA pela fronteira sul, vindas da América Central e passando pelo território mexicano.

Trump também tem a intenção de construir um muro entre os dois países para deter a imigração ilegal.

Um funcionário do governo disse que a medida anunciada pelo presidente americano na segunda-feira (17) se concentrará em mais de 1 milhão de pessoas que receberam ordens finais de deportação por juízes federais, mas permanecem em liberdade nos EUA. O funcionário falou sob condição de anonimato à agência de notícias Associated Press para explicar os tuítes do presidente.

Outras autoridades americanas com conhecimento sobre os preparativos disseram que a operação não era iminente e que os funcionários do ICE não estavam cientes de que o presidente divulgaria planos confidenciais de aplicação da lei no Twitter. Os funcionários falaram sob condição de anonimato porque não estavam autorizados a falar publicamente.

É incomum, diz a Associated Press, que órgãos de aplicação da lei anunciem incursões antes que elas ocorram. Alguns no governo Trump acreditam que demonstrações de força como prisões em massa podem servir como impedimentos efetivos, enviando uma mensagem para aqueles que estão pensando em fazer a viagem para os EUA que não vale a pena tentar.

Segundo um funcionário mexicano declarou à Associated Press na segunda-feira (17), há três semanas, cerca de 4,2 mil migrantes chegavam diariamente à fronteira americana. Agora, esse número caiu para cerca de 2,6 mil.

G1
Portal Santo André em Foco

A Agência Meteorológica do Japão emitiu um alerta de tsunami após um tremor ocorrer no Mar do Japão às 10h22 desta terça-feira (18), pela hora de Brasília. O alerta foi suspenso algumas horas depois. Segundo o Serviço Geológico dos EUA (USGS, na sigla em inglês), o tremor teve magnitude 6,4 e ocorreu a 33 km de Tsuruoka, a uma profundidade de 16,1 km.

O alerta de tsunami previa a possibilidade de elevação do mar em 0,2 a 1 metro no litoral noroeste da ilha principal do arquipélago japonês, nas prefeituras (províncias) de Yamagata, Niigata e Ishikawa. As operações de alguns trens na região chegaram a ser suspensa.

A rede local NHK afirma que o tremor teve magnitude 6,8. Diferenças e atualizações nas medições de terremotos são comuns.

O ministro porta-voz do governo japonês, Yoshihide Suga, deu uma entrevista coletiva para informar dos efeitos do tremor, que foi sentido com força na metade norte do país.

Suga disse que ainda estão avaliando as informações sobre eventuais vítimas e acrescentou que as usinas nucleares da região afetada, nas províncias de Niigata e Yamagata, não registraram fatos anormais no seu funcionamento.

G1
Portal Santo André em Foco

O presidente do Irã, Hassan Rouhani, afirmou nesta terça-feira (18) que não fará guerra com país nenhum. A declaração vem pouco depois de os Estados Unidos anunciarem que enviariam cerca de mil militares ao Oriente Médio, por conta do que chamou de "motivos defensivos".

"O Irã não fará guerra contra nenhuma nação", disse Rouhani em discurso transmitido ao vivo pela televisão estatal, segundo a Reuters. "Apesar de todos os esforços dos americanos na região, seu desejo de cortar nossos laços com o mundo e de manter o Irã isolado, eles não tiveram sucesso."

Na terça (17), o país havia anunciado que vai aumentar o seu estoque de urânio enriquecido para além do que havia sido firmado no acordo nuclear de 2015.

As tropas adicionais anunciadas pelos Estados Unidos na segunda-feira (17) vão reforçar outros 1,5 mil militares que, segundo declaração do mês passado feita pelo presidente americano, Donald Trump, também seriam enviados à região.

A medida anunciada pelos americanos foi criticada pela Rússia, que alertou os Estados Unidos a parar com atitudes que pareciam uma tentativa de provocar uma guerra com o Irã.

"O que vemos são tentativas intermináveis ​​e contínuas dos EUA de provocar uma pressão política, psicológica, econômica e, sim, militar sobre o Irã, de maneira bastante provocativa", disse o vice-ministro das Relações Exteriores, Sergei Ryabkov, segundo as agências de notícias russas.

"Essas ações não podem ser avaliadas como algo que não seja um caminho consciente para provocar a guerra", disse Ryabkov.

Não abram a Caixa de Pandora do Oriente Médio, diz China
O ministro de Relações Exteriores da China, Wang Yi, também reprovou o anúncio americano de envio de tropas.

"Apelamos a todos os lados para que permaneçam racionais, exerçam comedimento e não tomem medidas que aumentem as tensões regionais. Não abram uma caixa de Pandora", disse Wang. "Em particular, os Estados Unidos deveriam mudar seus métodos extremados de fazer pressão", afirmou.

O representante chinês também pediu prudência aos iranianos e destacou que o acordo nuclear do país, firmado em 2015 com outros líderes mundiais, era o único modo plausível de resolver os entraves.

"Entendemos que os lados podem ter preocupações diferentes, mas, antes de tudo, o acordo nuclear abrangente deve ser implementado adequadamente", acrescentou. "Esperamos que o Irã seja cauteloso com suas decisões e não abandone este acordo".

Os Estados Unidos anunciaram, no ano passado, que sairiam do acordo firmado com o país persa. Em contrapartida, o Irã declarou, nesta segunda-feira (17), que passaria do limite estabelecido no para o enriquecimento de urânio até o final de junho, mesmo em meio às sanções estabelecidas pelos americanos.

Apesar da saída dos EUA, Alemanha, França, Reino Unido, Rússia e a própria China permanecem no tratado.

Tensões nos Golfos
Na semana passada, dois navios petroleiros foram danificados no Golfo do Omã, em um suposto ataque que os americanos creditam ao Irã. O país persa nega.

As tensões na região vêm aumentando temores de que haja aumento da violência em países onde o Irã e seus rivais regionais, dos Golfos, travam uma luta por influência.

Um dia antes do incidente com os navios, um ataque de mísseis comandado por forças houthis iemenitas atingiu o aeroporto de Abha, na Arábia Saudita, e deixou 26 feridos. O reino árabe e os rebeldes houthis são adversários no conflito do Iêmen, que começou há cerca de 5 anos e já causou uma crise humanitária no país. Os houthis são, por sua vez, alinhados com o Irã.

G1
Portal Santo André em Foco

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lança oficialmente nesta terça-feira (18) sua campanha pela reeleição em um comício na cidade de Orlando, na Flórida.

O estado, tradicionalmente um reduto republicano, tem 29 assentos no colégio eleitoral e foi importante para garantir a vitória de Trump nas eleições de 2016.

Segundo o presidente, “’mais de 100 mil pedidos de ingresso” foram feitos, embora o Amway Center, onde acontecerá o comício, tenha capacidade para apenas 20 mil pessoas. No Twitter, Trump disse que telões serão instalados do lado de fora para aqueles que não conseguirem entrar poderem acompanhar seu discurso.

Não se sabe exatamente quantos ingressos foram distribuídos, mas a secretária nacional de imprensa da campanha, Kayleigh McEnany, informou que somente poderão entrar os 20 mil primeiros a chegar.

O evento terá início às 20 horas, mas as portas serão abertas quatro horas antes. Para garantir não apenas que conseguirão entrar, mas que terão um bom lugar e conseguirão se aproximar de Trump, algumas pessoas resolveram acampar na porta do Amway Center cerca de 40 horas antes do comício.

Na manhã de segunda-feira, barracas foram armadas em frente ao local, e apoiadores com bonés, camisetas e faixas com o nome de Trump e o slogan "Make America great again" já podiam ser vistos aguardando.

Pesquisa
Tamanha empolgação de eleitores na Flórida, no entanto, não garante total tranquilidade a Trump. Uma pesquisa divulgada na noite de domingo pelo canal Fox News mostra cinco pré-candidatos democratas à frente do atual presidente.

Joe Biden, que lidera as intenções de voto, aparece com 10 pontos a mais do que Trump, e Bernie Sanders com nove. As senadoras Elizabeth Warren, de Massachusetts, e Kamala Harris, da Califórnia, e Pete Buttigieg, prefeito de South Bend, Indiana, também têm pequenas vantagens sobre ele.

Nos últimos dias, o presidente demitiu funcionários de sua administração responsáveis por pesquisas internas. Segundo a imprensa dos EUA, ele teria ficado irritado e afirmou que os números apresentados por eles eram mentirosos, depois que seus levantamentos também apontaram alguns pré-candidatos democratas com maiores intenções de voto do que Trump.

G1
Portal Santo André em Foco

O governo anunciou hoje (18) a liberação de R$ 225,59 bilhões em créditos para financiamento de pequenos, médios e grandes agricultores pelo Plano Safra 2019/2020. Do total, R$ 31,22 bilhões são para o Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf). O crédito estará disponível a partir de 1° de julho.

Do valor do total do plano, R$ 222,74 bilhões vão para o crédito rural, R$ 1 bilhão para subvenção ao seguro rural e R$ 1,85 bilhão para apoio à comercialização.

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, comemorou os valores anunciados. “Investir na agropecuária é uma aposta na interiorização do desenvolvimento, na geração de emprego e renda, na segurança alimentar, no superavit da nossa balança comercial, na nossa prosperidade como nação”, disse.

Crédito rural
Dos recursos destinados ao crédito rural, R$ 169,33 bilhões vão para o custeio, comercialização e industrialização. Para investimento, são R$ R$ 53,41 bilhões.

Na parte de custeio, comercialização e industrialização, os juros para o Pronaf, que reúne os pequenos agricultores, são de 3% a 4,6% ao ano. Para o Pronamp, que reúne os médios agricultores, os juros serão de 6% ao ano e para os demais produtores, de 8% ao ano.

Nos programas de investimento os juros vão de 3% a 10,5% ao ano.

Seguro Rural
O volume de recursos – R$ 1 bilhão – para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) mais que dobrou nesta temporada. A estimativa do Ministério da Agricultura é que a área segurada chegue a 15,6 milhões de hectares em 2020.

Pronaf
Pela primeira vez, recursos do Pronaf podem ser usados na construção e reforma de moradias de pequenos agricultores. Foram destinados R$ 500 milhões para essa finalidade, valor suficiente para construir 10 mil casas, de acordo com o Ministério da Agricultura.

O Seguro da Agricultura Familiar (Seaf) e o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) terão disponíveis R$ 13,4 bilhões para segurar 120 diferentes culturas.

Apoio à comercialização
Para 2020, está programado R$ 1,85 bilhão para apoio à comercialização nas modalidade de aquisição direta do produtor, contratos de opção de venda e subvenção de preços.

Anúncio conjunto
Há 20 anos, os recursos para a agricultura comercial e familiar eram anunciados separados. Com as mudanças na estrutura dos ministérios feitas pelo presidente Jair Bolsonaro, a agricultura familiar passou a integrar o Ministério da Agricultura e o anuncio foi feito conjuntamente.

“Depois de duas décadas de separação, a família agrícola brasileira está novamente reunida. Assim como eu, o presidente Bolsonaro tem a convicção de que todos são empreendedores e podem conviver em harmonia”, disse a ministra da Agricultura, Tereza Cristina.

Ao encerrar a cerimônia, o presidente Jair Bolsonaro agradeceu a todos que participaram da construção do Plano Safra e destacou a importância das medidas anunciadas. “Ele é bom para cada um de nós, ele é bom para o Brasil”, disse.

Agência Brasil
Portal Santo André em Foco

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) inicia hoje (18), em Brasília, a quarta reunião de 2019 para definir a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,5% ao ano. Amanhã (19), após a segunda parte da reunião, será anunciada a taxa.

Instituições financeiras consultadas pelo BC preveem que a Selic deve permanecer no atual patamar, nesta reunião e na próxima, em agosto. Entretanto, com a desaceleração da retomada da atividade econômica e a inflação na meta, há expectativa de que os juros básicos sejam reduzidos ainda neste ano.

"A trajetória da inflação corrente e as expectativas ainda próximas das metas fundamentam a manutenção da meta Selic em 6,5% ao ano na próxima reunião do Copom. Com o intuito de mitigar [reduzir] a volatilidade em contexto de incerteza, a opção é adequada até que ocorra uma definição mais clara no balanço de riscos. Entretanto, o elevado grau e a abertura do hiato do produto [medida de quanto a economia está abaixo do potencial], espelhados na desaceleração da retomada da atividade econômica, podem ser indicativos de uma abertura para um estímulo monetário [redução da Selic] adicional mais à frente", destaca o superintendente de assessoria econômica da Associação Brasileira de Bancos (ABBC), Everton Pinheiro de Souza Gonçalves.

Segundo pesquisa do BC a instituições financeiras, a Selic também será mantida em 6,5% ao ano, em agosto, cai para 6,25% ao ano, em setembro, para 6%, em outubro e para 5,75% ao ano, em dezembro.

A previsão do mercado financeiro para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, está em 0,93%. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB caiu 0,2% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o último trimestre de 2018. A queda ocorreu depois de altas de 0,5% no terceiro e de 0,1% no quarto trimestre do ano passado. Dados mais recentes sobre a atividade econômica indicam retração. Em abril, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) apresentou queda de 0,47%, em relação a março. Foi o quarto mês seguido de retração.

Expectativa para a inflação
A inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) está acumulada em 2,22%, até maio, e em 12 meses chegou a 4,66%. Para o mercado financeiro, o índice deve terminar o ano em 3,84%, abaixo do centro da meta de 4,25%. Essa meta tem intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Para 2020, instituições financeiras projetam que a inflação ficará no centro da meta, em 4%.

Para alcançar a meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros.

O Banco Central atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima ao valor definido na reunião do Copom.

A Selic, que serve de referência para os demais juros da economia, é a taxa média cobrada em negociações com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, registradas diariamente no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic).

A manutenção da Selic no atual patamar, como prevê o mercado financeiro, indica que o Copom considera as alterações anteriores nos juros básicos suficientes para chegar à meta de inflação, objetivo que deve ser perseguido pelo BC.

Ao reduzir os juros básicos, a tendência é diminuir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de ficar acima da meta de inflação.

Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Histórico
De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa Selic foi mantida em 7,25% ao ano e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% em julho de 2015. Nas reuniões seguintes, a taxa foi mantida nesse patamar.

Em outubro de 2016, foi iniciado um longo ciclo de cortes na Selic, quando a taxa caiu 0,25 ponto percentual para 14% ao ano.

Esse processo durou até março de 2018, quando a Selic chegou ao seu mínimo histórico, 6,5% ao ano, e depois disso foi mantida pelo Copom nas reuniões seguintes.

O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.

Agência Brasil
Portal Santo André em Foco

O dólar opera em queda nesta terça-feira (18), com investidores à espera da decisão de política monetária do Federal Reserve na quarta-feira e de olho no exterior.

Às 14h32, a moeda norte-americana caía 1,01%, vendida a R$ 3,8586.

No dia anterior, a moeda norte-americana caiu 0,04%, vendida a R$ 3,8981.

Cenário local e externo
Os investidores aguardam decisão de política monetária do Fed na quarta-feira (19), sob expectativa de que o banco central norte-americano dê alguma sinalização sobre a proximidade de um corte de juros.

O mercado monitora pistas sobre o rumo dos juros nos Estados Unidos porque, com taxas mais altas, o país se tornaria mais atraente para investidores. Isso motivaria uma tendência de alta do dólar em relação a moedas como o real. Mas se, ao contrário, o Fed decidir não aumentar os juros agora, recursos aplicados em outros mercados, como o brasileiro, tendem a não migrar para aos Estados Unidos, o que afastaria essa pressão de alta do dólar em relação a outras moedas.

Também na quarta-feira, o Banco Central anuncia sua decisão de política monetária, com expectativa de que o Copom também ofereça sinalização sobre eventual corte de juros.

Agentes financeiros ainda trazem no radar de maneira otimista o início das discussões sobre o parecer do relator à reforma da Previdência, apresentado no fim da semana passada, na comissão especial.

O mercado observa ainda a escolha do engenheiro e economista Gustavo Henrique Moreira Montezano para presidir o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) em substituição a Joaquim Levy, que pediu demissão no domingo. Montezano é o atual secretário especial adjunto de Desestatização e Desinvestimento do Ministério da Economia.

Atuação do BC
O anúncio do Banco Central de realização de leilões de linha para rolagem nesta sessão e na próxima também concentra atenção de agentes financeiros, que viram com bons olhos a ação da autoridade monetária.

"Com esses eventos de grande peso no radar, o BC foi muito bem em já fazer a rolagem... Caso o mercado estresse por algum motivo, o BC estará lá pelo menos vendendo 2 bilhões de dólares hoje e 2 bilhões de dólares na quarta-feira", avaliou à Reuters o operador de câmbio da corretora H.Commcor Cleber Alessie Machado.

De acordo com ele, leilões de linha com finalidade de rolagem não costumam pesar no mercado, mas neste caso, por ser uma rolagem antecipada, reflete no câmbio.

Nesta terça-feira, o BC fez a rolagem do lote integral de US$ 2 bilhões ofertado em dois leilões de linha de moeda estrangeira com compromisso de recompra.

Na quarta-feira, realizará outros dois leilões com a mesma finalidade, ofertando um total de US$ 2 bilhões novamente.

O BC vendeu nesta terça-feira todos os 5,05 mil contratos de swap cambial tradicional ofertados em rolagem do vencimento julho.

Em 34 operações, o BC já rolou 8,585 bilhões de dólares, de um total de 10,089 bilhões de dólares a expirar em julho. O estoque de swaps do BC no mercado é de 68,863 bilhões de dólares.

G1
Portal Santo André em Foco

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), usado no reajuste dos contratos de aluguel, registrou 0,75% na segunda prévia de junho. A taxa é superior ao apurado na segunda prévia de maio (0,58%), de acordo com dados divulgados hoje (18), no Rio de Janeiro, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Com a prévia de junho, o IGP-M acumula inflação de 4,33% no ano e de 6,46% em 12 meses.

A alta da taxa de maio para junho foi puxada pelos preços no atacado, já que o Índice de Preços ao Produtor Amplo, que mede esse segmento, registrou inflação de 1,15% na segunda prévia de junho, acima do 0,72% de maio.

O Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, teve deflação (queda de preços) de 0,05% em junho. Em maio, havia registrado alta de 0,4%. Já o Índice Nacional de Custo da Construção ficou estável em junho, depois de uma inflação de 0,06% em maio.

Agência Brasil
Portal Santo André em Foco

Durante o primeiro dia de debates da reforma da Previdência, nesta terça-feira (18), o relator da proposta, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), disse aos deputados que o parecer está sujeito a alterações.

Segundo o parlamentar, pelas regras da Câmara, ele pode apresentar uma complementação de voto. Essa complementação de voto pode contemplar eventuais mudanças no parecer. "Eu nunca tive pretensão de que o relatório fosse um decreto", afirmou o relator.

Moreira disse ainda aos deputados que está anotando as observações feitas por eles. Também pediu que os parlamentares enviassem suas questões sobre o tema. "Estou aqui para ouvir, para melhorar ainda mais o relatório", declarou.

Debates
Os discursos começaram na comissão pouco antes das 10h. Parlamentares abordaram temas como:

  • a retirada das normas sobre capitalização;
  • a retirada de previsão de que regras de aposentadoria sejam detalhadas por leis complementares, a chamada desconstitucionalização;
  • o impacto das novas regras de aposentadoria para mulheres;
  • a retirada das novas normas para a concessão do benefício de prestação continuada;
  • mudanças nas regras de pensão por morte;

Ao longo da reunião, o relator buscou responder às observações dos parlamentares. Samuel Moreira afirmou, por exemplo, que o parecer buscou tirar os efeitos da PEC direcionados às pessoas de baixa renda. Também buscou retirar todos os efeitos da desconstitucionalização.

O líder do Governo na Câmara, Major Vítor Hugo (PSL-GO), declarou que o parecer mantém 90% da potência fiscal pretendida pelo governo. "A potência fiscal pretendida pelo governo foi atingida em 90%, o que para nós é uma grande conquista", declarou.

Ele disse que o governo tem outras agendas econômicas, além da reforma da Previdência. "O governo tem outras propostas que chegarão aqui na sequência, como a reforma tributária, como a revisão do pacto federativo", completou. O líder do Governo disse que vai buscar um consenso para retomar as regras de capitalização previstas no texto inicial.

Já o líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP), elogiou o relator, seu colega de partido. Ressaltou a economia prevista próxima da do texto original. E afirmou: "A Previdência não vem aqui para resolver os problemas do Brasil. Vem para estancar. Estancar de forma positiva."

A lista de inscritos para debater o tema tem 155 deputados (91 a favor, 64 contra). Há ainda a previsão de discursos de 30 líderes partidários durante as sessões de debate.

G1
Portal Santo André em Foco

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (18), em caráter conclusivo, um projeto de lei que dá prioridade de atendimento no programa Cartão Reforma a famílias que tenham sido atingidas por desastres naturais.

O programa Cartão Reforma foi criado em 2017, no governo de Michel Temer. O objetivo é fornecer recursos para famílias comprarem materiais de construção para reformar, ampliar ou concluir unidades habitacionais, incluídos o fornecimento de assistência técnica.

O programa disponibiliza de R$ 2 mil a R$ 9 mil para famílias com renda mensal de até R$ 2.811. A mão de obra é responsabilidade do beneficiário.

O projeto, do deputado Danilo Cabral (PSB-PE), inclui um dispositivo na lei que criou o programa para priorizar, no âmbito do Cartão Reforma, famílias "que tiveram a moradia danificada em razão de desastre natural, situada em município onde houve o reconhecimento de situação de emergência ou o estado de calamidade pública".

Antes de chegar à CCJ, o texto passou pelas comissões de Desenvolvimento Urbano e de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia.

Caso não seja apresentado recurso para que o projeto seja discutido no plenário da Câmara, o texto será encaminhado ao Senado Federal. O prazo para recurso é de cinco dias.

G1
Portal Santo André em Foco

© 2019 Portal Santo André em Foco - Todos os Direitos Reservados.

Please publish modules in offcanvas position.