Mai 14, 2025
Arimatea

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A Coreia do Norte disparou, na segunda-feira (3), um míssil balístico de alcance intermediário que sobrevoou o Japão. Em resposta, nesta terça-feira (4), as Forças Aéreas sul-coreana e americana realizaram uma simulação de bombardeio de precisão com aviões F-15K, de Seul, e F-16, de Washington.

Os caças sul-coreanos "lançaram duas bombas conjuntas de ataque direto contra um alvo virtual no mar Amarelo", informou o Estado-Maior Conjunto de Seul.

Após a detecção de um míssil lançado por Pyongyang, o Japão emitiu um alerta de evacuação em duas regiões do norte para que seus habitantes se refugiassem em prédios ou abrigos subterrâneos.

A última vez a Coreia do Norte disparou um míssil sobre o Japão foi em 2017, em meio ao aumento das tensões entre Kim Jong-un e o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Reação Internacional
A atividade militar do governo de Kim Jong-un teve repercussão pelo mundo. Esse foi o quinto lançamento da Coreia do Norte nos últimos dez dias, e as tensões na península coreana aumentam.

O presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, denunciou o míssil norte-coreano como uma "provocação" que viola as resoluções da ONU e defendeu uma "resposta firme".

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, afirmou que condena o lançamento do míssil balístico e chamou o recente disparo de um "ato de violência". Disse ainda que o Japão condena fortemente o novo teste norte-coreano.

O Comando dos Estados Unidos para a região Indo-Pacífico condenou o lançamento norte-coreano e reafirmou seu compromisso com a defesa do Japão e da Coreia do Sul.

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, chamou o disparo de "agressão injustificável" e afirmou que a União Europeia "é solidária ao Japão e à Coreia do Sul".

R7, com AFP
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As emissões de títulos no Brasil equivalem a 135% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país). Segundo o Banco Central (BC), o volume é expressivo e, apesar da emissão de títulos privados ser crescente, são preponderantes as emissões de títulos públicos.

De acordo com as estatísticas divulgadas pelo BC, que integram o Relatório de Economia Bancária, no Brasil, em dezembro de 2021, as emissões de títulos públicos corresponderam a 88% do PIB, enquanto as de títulos privados representaram 47% desse total.

Os títulos de dívida são valores mobiliários emitidos por empresas ou governos com o objetivo de captar recursos para realização de investimentos ou para condução de suas atividades. No âmbito do governo federal, por exemplo, uma das fontes de captação de recursos é o Tesouro Direto, criado em 2002 para popularizar tais aplicações e permitir que pessoas físicas adquirissem títulos públicos diretamente do Tesouro Nacional.

Nesta quinta-feira (6), o BC divulgará a íntegra do Relatório de Economia Bancária de 2021. Assim como hoje, na semana passada, o BC já adiantou alguns boxes de informação, que são trechos com estudos especiais dentro do documento. O mercado de crédito durante a pandemia de covid-19 e as emissões de títulos relacionados à sustentabilidade foram os temas tratados pelo BC nos boxes.

Já as estatísticas de títulos da dívida passarão a ser divulgadas trimestralmente no Sistema Gerenciador de Séries Temporais, no item Mercados financeiros e de capitais – Estatísticas de Títulos.

Estoque
Em dezembro do ano passado, o estoque de títulos de dívida emitidos por residentes no país somou R$ 11,7 trilhões (135% do PIB). Desse total, 65% (R$ 7,6 trilhões) foram emitidos pelo governo geral; 29% por sociedades financeiras (R$3,4 trilhões), dos quais 27% por outras sociedades de depósitos e 2% por outras sociedades financeiras e seguradoras; e 6% por sociedades não financeiras (R$ 752 bilhões).

As emissões no mercado doméstico são preponderantes no estoque de títulos, correspondendo a 96% do saldo, em dezembro de 2021. Entre as emissões no mercado internacional, as sociedades não financeiras são as que têm parcela mais significativa de títulos emitidos no exterior (12% de seu estoque), seguidas das sociedades financeiras (5%) e do governo (3%).

De acordo com o BC, em dezembro de 2021, bem como ao longo da série, a maior parte dos títulos tem prazo de emissão superior a dois anos. O setor das sociedades financeiras é o que apresenta maior participação de títulos com vencimentos em prazos menores.

“Ao longo da série, observa-se aumento no prazo dos títulos emitidos por sociedades não financeiras (99% do saldo classificado como longo prazo em dezembro de 2021, ante 97% em março de 2018), relativa estabilidade nos prazos das emissões do governo (98% longo prazo comparado a 99%, nas mesmas datas) e redução nos prazos das captações de sociedades financeiras (79% longo prazo em dezembro de 2021, ante 83% em março de 2018)”, diz o documento.

A maior parte dos títulos privados (sociedades financeiras e não financeiras) é indexada à variação da taxa básica de juros (Selic). Já no saldo de emissões das sociedades não financeiras, é crescente a participação dos instrumentos indexados à inflação. Para os títulos do governo, a segmentação por indexadores alinha-se à política fiscal e é menos concentrada.

Na classificação por moeda de referência, predominam os títulos em moeda nacional: 96% do saldo emitido por todos os residentes, em dezembro de 2021.

Detentores
Em dezembro de 2021, o estoque de títulos nas carteiras de detentores residentes alcançou R$ 12,3 trilhões (141% do PIB). Desse total, 86% (R$ 10,6 trilhões) foram emitidos por residentes (no mercado doméstico) e 14% (R$1,7 trilhão) por não residentes (no mercado internacional).

Os principais detentores de títulos públicos são os fundos de investimento monetários (36% do total), seguidos pelo BC (títulos destinados à execução da política monetária, 30% do total) e pelas outras sociedades de depósitos, 23% (principalmente bancos). Quanto aos títulos privados (emitidos por sociedades financeiras e não financeiras), os principais detentores são as sociedades não financeiras e as famílias.

Dos títulos emitidos por não residentes, a maior parte está incluída nas reservas internacionais (R$ 1,6 trilhão). O saldo restante (R$ 54 bilhões) corresponde a títulos adquiridos no exterior por unidades residentes no Brasil, principalmente sociedades financeiras, seguidas por famílias e fundos monetários.

O Banco Central iniciou recentemente a produção de estatísticas de títulos de dívida, seguindo o padrão metodológico internacional definido no Handbook on Securities Statistics. De acordo com a instituição, as novas estatísticas alinham-se a iniciativas internacionais de produção e disseminação de dados, ampliam as informações disponíveis sobre o mercado de títulos e contribuem para uma visão mais completa sobre os instrumentos de captação de recursos no Brasil.

Agência Brasil
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Estimativa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) projeta que a Black Friday deve movimentar R$ 6,05 bilhões no comércio eletrônico, com o número de pedidos chegando a 8,3 milhões neste ano.

O montante representa aumento de 3,5% em relação a 2021. Segundo a ABComm, o crescimento tímido é uma tendência para as datas especiais deste ano.

As categorias mais aquecidas neste ano devem ser telefonia, eletrônicos, informática, eletrodomésticos e eletroportáteis, moda, beleza e saúde.

De acordo com a ABComm, o e-commerce cresceu em média 3% no primeiro semestre de 2022 em relação aos primeiros seis meses de 2021, abaixo dos 5% previstos. Entre os motivos estão o aumento dos combustíveis, já que a recente diminuição do preço não se aplicou ao diesel, que é responsável pela maior parte do transporte de produtos.

A menor oferta de frete grátis também impacta as vendas. Uma pesquisa da ABComm aponta que o preço do frete pode influenciar até 90% a decisão de compra de um item nas vendas pela internet.

Outros motivos, como o boom do e-commerce na pandemia, o retorno das vendas presenciais e eventos como Copa do Mundo e eleições 2022 também podem afetar as vendas durante a Black Friday, diz a entidade.

Em 2021, a modalidade “pick up in-store”, na qual o cliente faz o pedido on-line e retira presencialmente na loja, teve crescimento de 139% no período. "Os dados demonstram a importância de o varejo on-line caminhar sempre ao lado do modelo tradicional", afirma a ABComm.

“É uma data que as pessoas esperam um volume maior de vendas, uma vez que já caiu no gosto popular. Os consumidores esperam esse período para comprar diversos produtos, que geralmente são mais caros, com um desconto mais atrativo. É muito importante que os varejistas sempre se antecipem para atenderem a esse aumento de vendas por meio da preparação de estoque, logística e dos canais de atendimento pós-venda”, diz Alexandre Crivellaro, diretor de inteligência de mercado da ABComm.

g1
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Cerca de 60 instituições financeiras estão em processo de habilitação após demonstrar interesse em conceder empréstimos consignados aos beneficiários do Auxílio Brasil. A informação é do ministro da Cidadania, Ronaldo Bento.

As instituições financeiras passarão por um processo de triagem, afirmou. Segundo ele, a Caixa Econômica Federal já divulgou que vai disponibilizar o consignado para os beneficiários.

A presidente da Caixa, Daniela Marques, informou nesta terça-feira (4) que está trabalhando na máxima prioridade para oferecer o consignado para quem recebe o Auxílio Brasil na segunda quinzena de outubro, ou seja, antes do segundo turno das eleições.

"A partir daí, elas [as famílias] podem fazer o seu pré-cadastro, se habilitarem e a instituição financeira vai conceder o crédito consignado”, disse o ministro.

No empréstimo consignado, o desconto é direto na fonte. Em razão de as parcelas serem descontadas diretamente da folha de pagamentos, os bancos têm a garantia de que as prestações serão pagas em dia.

Bento ressaltou que as instituições habilitadas não poderão fazer busca ativa por beneficiários para oferecer o empréstimo. “A portaria é bem clara, proibindo essa conduta, essa captação, esse marketing ativo de buscar essas famílias. A instituição financeira tem que ter a postura passiva, de ser demandada e, a partir dali, fazer seu empréstimo consignado”.

"Não pode haver nenhuma outra cobrança de taxa administrativa, sequer taxa de abertura de crédito. A partir dali, a família tem que ser informada de quanto vai ser descontado do seu benefício por mês", disse o ministro.

Bento informou ainda que o empréstimo também poderá ser usado por beneficiários do Auxílio Brasil que exerciam suas atividades de microempreendedores individuais e que foram impactados pela pandemia, para retomar seus negócios.

Entenda o empréstimo
O valor máximo que poderá ser contratado será aquele em que as parcelas comprometam até 40% do valor mensal do benefício. Mas em vez de ser considerado o valor mínimo atual do benefício de R$ 600, que só vale até dezembro, valerá o de R$ 400. Assim, o valor da parcela será de no máximo R$ 160.

O número máximo de parcelas será de 24 e a taxa de juros não poderá ser superior a 3,5% ao mês.

É obrigatório informar a taxa de juros aplicada e o custo efetivo do empréstimo no momento da contratação.

É proibida a cobrança da Taxa de Abertura de Crédito (TAC) e de outras taxas administrativas e também o estabelecimento de prazo de carência para o início do pagamento das parcelas.

De acordo com as regras, se o benefício for cancelado, o empréstimo não será cancelado. Ou seja, mesmo se deixar de receber o Auxílio Brasil, o beneficiário precisa se organizar para pagar todos os meses o empréstimo até o final do prazo do contrato, depositando na sua conta o valor da parcela.

No momento da celebração do empréstimo, a instituição financeira deverá informar ao beneficiário:

  • o valor total com e sem juros;
  • a taxa efetiva mensal e anual de juros;
  • todos os acréscimos remuneratórios, moratórios e tributários que eventualmente incidam sobre o valor do crédito contratado;
  • o valor, número e periodicidade das prestações - o valor da parcela deverá ser inteiro, não sendo admitida a informação de centavos no momento da contratação;
  • a soma total a pagar com o empréstimo pessoal;
  • a data do início e fim do desconto;
  • o valor da comissão paga aos terceirizados contratados pelas instituições financeiras para a operacionalização da venda do crédito, quando não for efetuado por sua própria rede;
  • o CNPJ da agência bancária que realizou a contratação quando realizado na própria rede, ou o CNPJ do correspondente bancário e o CPF do agente subcontratado pelo anterior, acrescido de endereço e telefone;
  • o valor líquido do benefício restante após a eventual contratação do empréstimo.

Críticas
A oferta de crédito consignado por meio do Auxílio Brasil tem sido criticada por especialistas e entidades. Eles alegam que a medida pode ser danosa à população, porque os recursos do programa de transferência de renda costumam ser utilizados para gastos básicos de sobrevivência.

Com o empréstimo, no entanto, o cidadão pode ter até 40% do benefício descontado antes do pagamento. Bancos privados já teriam manifestado ausência de interesse em operar a linha de crédito.

Entre os bancos mais prováveis a oferecer o empréstimo consignado está a Caixa Econômica Federal, que opera os programas sociais do governo, além do Banco do Brasil.

Fazer um empréstimo consignado ligado ao Auxílio Brasil pode valer a pena para quem tem alguma necessidade urgente e inadiável – mas não para pagar as contas do dia a dia, ou para fazer compras desnecessárias.

Isso porque o crédito pode comprometer a renda disponível do beneficiário por um longo prazo. Assim, pode faltar dinheiro por vários meses para fazer gastos essenciais, como alimentação.

g1
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Enquanto para milhões de pessoas que lutam por um lugar no mercado de trabalho o desemprego parece um pesadelo sem fim, milhares de brasileiros estão pedindo demissão de seus empregos com carteira assinada mês a mês, levando as estatísticas a baterem sucessivos recordes.

Levantamento feito pela LCA Consultores nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que contabiliza as vagas com carteira assinada no país, mostra que, em agosto, foi batido recorde de pedidos de demissão em um único mês desde janeiro de 2020, início da série histórica com a metodologia atual de contagem de vagas.

Do total de 1.773.161 de desligamentos registrados em agosto, 632.798 foram voluntários, ou seja, a pedido do trabalhador – o equivalente a 35,7% do total.

O recorde até então era de março, com 603.136 pedidos de demissão, o equivalente a 33,2% do total naquele mês.

Em relação a julho, o aumento no número de pedidos de demissão foi de 7,5%. Já em relação a agosto de 2021, o avanço é de 25,5%.

Nos estados
Em relação aos 26 estados e o Distrito Federal, só não houve recorde nos pedidos de demissões em agosto no Amapá, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

São Paulo se manteve no topo dos estados com maior número de pedidos de demissão. Isso se deve ao fato de o estado ser o que mais emprega no país.

Acumulado de 12 meses
No acumulado de 12 meses, também houve novo recorde no número de pedidos de demissão. O país registrou 6.595.634 pedidos nos últimos 12 meses até agosto entre os trabalhadores com carteira assinada.

Esse número equivale a 32,5% do total de desligamentos de trabalhadores no período (20,266 milhões). Ou seja, 1 de cada 3 desligamentos foram voluntários (a pedido do trabalhador).

Em relação a agosto de 2021 (4.746.755), houve aumento de 39% no número de demissões dentro do acumulado de 12 meses. Já na comparação com julho (6,467 milhões), o avanço é de 2%.

Todas as unidades de Federação tiveram seu maior número de pedidos de demissão desde janeiro de 2020 no acumulado em 12 meses. São Paulo se manteve no topo dos estados com maior número de pedidos de demissão.

Ainda na comparação com janeiro de 2020, o número de demissões em julho chegou a mais que dobrar em alguns estados nas duas bases de comparação.

Atividades com mais pedidos de demissão
Em relação ao estoque de vagas, ou seja, o total de empregos com carteira assinada, o setor de Alojamento e Alimentação foi o que mais registrou pedidos de demissão em agosto.

Já os setores de Atividades Administrativas e Serviços Complementares; Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura e Atividades Profissionais, Científicas e Técnicas vêm em seguida na maior proporção de pedidos de demissão dentro do total de vagas.

Com isso, mostra-se um movimento de pedidos de demissão vindo principalmente de profissionais mais qualificados e de setores mais aquecidos, como de TI.

Motivos
De acordo com Bruno Imaizumi, responsável pela pesquisa, o setor de Atividades Administrativas e Serviços Complementares, que contempla principalmente serviços prestados para edifícios e escritórios, foi um dos impulsionadores do aumento dos pedidos de demissão, "provavelmente refletindo a volta das empresas a modelos híbridos e presenciais".

Já o setor de Alojamento e Alimentação tem permanecido em primeiro lugar porque foi uma atividade muito prejudicada pela pandemia. Agora, com a recuperação do setor por causa da reabertura dos estabelecimentos para o público e do reaquecimento dos serviços, principalmente na área de turismo e lazer, além da abertura de novos restaurantes, pousadas e hotéis, muitos trabalhadores acabam se demitindo por estarem recebendo melhores ofertas de emprego.

Imaizumi aponta ainda a continuidade de normalização do mercado de trabalho. Com a diminuição dos efeitos da pandemia no mercado de trabalho, os profissionais pedem demissão para serem admitidos dentro de cargos mais adequados a suas qualificações. Além, é claro, da busca por melhores salários, benefícios e possibilidade de ascensão na carreira.

A volta ao trabalho presencial é outro fator que influencia, principalmente em empregos específicos, mais voltados para o setor de serviços em que seja possível trabalhar de casa.

"Com isso, para os trabalhadores que viram que essa modalidade não é benéfica em termos de qualidade de vida, essa volta ao ambiente de trabalho acaba pesando na escolha do profissional, que prefere trabalhar de casa em vez de pegar trânsito todos os dias", aponta.

g1
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A Saúde de João Pessoa anunciou que vai ampliar a vacinação contra a meningite e o HPV para crianças e adolescentes, de acordo com a Prefeitura da cidade.

A ampliação da vacinação contra as duas doenças passa a abranger adolescentes não vacinados de 11 a 14 anos contra meningite, e meninos de 9 a 14 anos contra o HPV. Anteriormente, a vacina contra a meningite estava disponível apenas para adolescentes de 11 a 12 anos, e o imunizante contra o HPV não incluía meninos de 9 e 10 anos.

Em relação à meningite, o público entre 13 e 14 anos, que não estiver vacinado, vai poder tomar essas vacinas temporariamente, pois a inclusão vale apenas até junho de 2023. Os meninos de 9 a 10 anos que podem ser vacinados contra o HPV passam a ser público fixo para a vacinação.

“A indicação é tomar uma dose ou reforço, conforme a situação vacinal. A faixa etária com maior risco de adoecimento são as crianças menores de um ano de idade, no entanto, os adolescentes e adultos jovens são os principais responsáveis pela manutenção da circulação da doença”, disse Fernando Virgolino, coordenador da Imunização na capital paraibana.

A vacina também é ofertada para meninas e mulheres de 9 a 45 anos, e meninos e homens de 9 a 26 anos, que vivem com HIV ou Aids, ou que receberam transplante de órgãos, de medula óssea e pessoas em tratamento contra o câncer.

Na rede pública de saúde é ofertada a vacina quadrivalente contra o HPV 6, 11, 16 e 18, prevenindo lesões genitais pré-cancerosas de colo do útero, vulva e vagina e câncer do colo do útero em mulheres e verrugas genitais em mulheres e homens.

De acordo com a Saúde de João Pessoa é estimado que a cada ano no Brasil sejam diagnosticados 700 mil novos casos de HPV.

g1 PB
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O presidente do Cidadania, Roberto Freire, anunciou nesta terça-feira (4) apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições. Lula e o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL), disputam o cargo para presidente da República. A segunda parte do pleito vai ocorrer no dia 30 de outubro.

"A direção nacional do partido decidiu pelo apoio ao candidato do PT, Lula, no segundo turno. Uma decisão de quase unanimidade. Tivemos três votos defendendo neutralidade – são 19 membros. A unanimidade, evidentemente, é contra Bolsonaro", afirmou Freire.

"Por conta de, não de risco de golpe, mas risco do processo democrático de direito. Bolsonaro demonstrou nos últimos quatro anos sua total falta de respeito às instituições democráticas. E por isso nós vamos votar no número 13", completou.

Na eleição presidencial, Lula teve 57.259.504 votos (48,43%) e Bolsonaro 51.072.345 (43,20%). O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concluiu às 10h27 desta terça-feira (4) a totalização dos votos do primeiro turno das eleições gerais deste ano. A última seção apurada foi em Coari, no Amazonas.

O Cidadania, que agora apoia Lula, faz parte da federação constituída com o PSDB, que apoiou o MDB no primeiro turno da eleição. Esse último partido lançou a senadora Simone Tebet à Presidência da República. A candidata recebeu 4.915.423 votos (4,16%).

PDT
Após a derrota de Ciro Gomes, o Partido Democrático Trabalhista (PDT) anunciou nesta terça-feira (4) apoio a Lula. O gesto foi declarado após reunião da executiva nacional do partido, em Brasília, e anunciado pelo presidente da legenda, Carlos Lupi.

"A decisão de apoiar o mais próximo da gente, que é a candidatura do Lula. É o que eu chamo da candidatura do 12 [número do PDT] mais 1. Foi uma decisão unânime", disse Lupi.

Ciro encerrou a disputa presidencial no último domingo (2), data do primeiro turno, em quarto lugar. Com 100% das urnas eletrônicas apuradas, o cearense teve 3.599.287 votos (3,04%). Esse foi o pior desempenho nos quatro pleitos em que disputou a Presidência. Em 2018, ele teve 12,47% dos votos. Em 2002, teve 11,97% dos votos válidos e, em 1998, obteve 10,97%.

Segundo turno
O segundo turno será entre Lula, que recebeu 57.259.504 votos (48,43%), e Jair Bolsonaro (PL), que teve 51.072.345 votos (43,20%). Nessa fase, os presidenciáveis articulam apoio de importantes políticos e partidos do país e iniciarão uma série de viagens, principalmente nos estados do Sudeste, região que concentra o maior número de eleitores.

Neste primeiro turno, o petista ganhou em 14 estados: Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins. O atual presidente ganhou em 13 locais: Acre, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e São Paulo.

R7
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) comemorou o apoio de Sergio Moro, senador eleito pelo União Brasil no Paraná, à disputa ao segundo turno para a Presidência da República, e comentou que as divergências do passado foram "apagadas". "Sergio Moro foi a pessoa que realmente mostrou o que era a corrupção no Brasil, levando dezenas de pessoas a condenações e deu uma nova dinâmica, muita esperança naquele momento", disse o presidente.

"Moro vai continuar, no meu entender, como agora senador trabalhando também com viés desse lado, assim como o [Deltan] Dallagnol”, completou o presidente.

Moro e Dallagnol foram eleitos, no último domingo (2), como senador e deputado federal, respectivamente. O primeiro obteve 1.953.188 de votos (33,50%) e o segundo, 344.917, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os mandatos começam em 2023.

Após o resultado, Moro declarou apoio a Bolsonaro. Em postagem nas redes sociais na manhã desta terça-feira (4), o senador eleito disse que "[o ex-presidente] Lula não é uma opção eleitoral".

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O ex-juiz e senador eleito Sergio Moro (UB-PR) declarou apoio à campanha de reeleição do presidente da República, Jair Bolsonaro. Em uma postagem nas redes sociais na manhã desta terça-feira (4), Moro declarou que "[o ex-presidente] Lula não é uma opção eleitoral".

Em 2019, Moro foi nomeado por Bolsonaro ministro da Justiça e Segurança Pública, mas deixou a pasta um ano e quatro meses depois, alegando que o presidente teria tentado interferir em investigações da Polícia Federal (PF). No último domingo (2), Moro foi eleito senador pelo Paraná, no primeiro pleito em que concorreu, com 1,9 milhão de votos, ou 33,82% do total.

Mais cedo, em uma coletiva de imprensa no Palácio da Alvorada, o governador reeleito por Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), também confirmou apoio a Bolsonaro.

No primeiro discurso após o resultado das eleições que o confirmaram no segundo turno, no embate com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Bolsonaro afirmou que iria buscar apoio dos governadores aliados que foram reeleitos para que pedissem votos para sua candidatura.

Lava Jato
Moro julgou processos da Operação Lava Jato e condenou o ex-presidente a nove anos e seis meses de prisão em julho de 2017, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. No entanto, em setembro de 2021, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou Moro suspeito nas ações e anulou a sentença contra Lula.

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O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, disse que vai seguir a decisão do partido de apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa do segundo turno contra o atual presidente Jair Bolsonaro (PL). O pedetista, no entanto, comentou que não vai pleitear ou aceitar qualquer cargo em um futuro governo petista.

"Frente às circunstâncias, é a última saída. Fiquem certos de que, como sempre fiz, vou fiscalizar, acompanhar e denunciar qualquer desvio do governo que assumirá em janeiro", disse.

Mais cedo, o presidente do PDT, Carlos Lupi, anunciou que uma reunião da executiva nacional nesta terça-feira (4) decidiu, por unanimidade, apoiar o ex-presidente. "A decisão de apoiar o mais próximo da gente, que é a candidatura do Lula. É o que eu chamo da candidatura do 12 [número do PDT] mais 1. Foi uma decisão unânime", disse.

O presidente do PDT destacou ainda que apresentou três propostas para que o PT as inclua no programa de governo. São elas: zerar as dívidas do SPC, plano de renda mínima e projeto de educação em tempo integral. Outro ponto incluído, aprovado durante a reunião, foi alteração no Código Brasileiro do Trabalho.

Ciro encerrou a disputa presidencial no último domingo (2), data do primeiro turno, em quarto lugar. Com 100% das urnas eletrônicas apuradas, o cearense teve 3.599.287 votos (3,04%). Esse foi o pior desempenho nos quatro pleitos em que disputou a Presidência. Em 2018, ele obteve 12,47% dos votos. Em 2002, teve 11,97% dos votos válidos e, em 1998, obteve 10,97%.

Após a divulgação do resultado da eleição presidencial, Ciro afirmou que está "profundamente preocupado" com o cenário nacional e preferiu, naquele momento, não declarar apoio imediato a nenhum dos candidatos, apesar da articulação de nomes de seu partido a favor do petista.

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