O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, disse que vai seguir a decisão do partido de apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa do segundo turno contra o atual presidente Jair Bolsonaro (PL). O pedetista, no entanto, comentou que não vai pleitear ou aceitar qualquer cargo em um futuro governo petista.
"Frente às circunstâncias, é a última saída. Fiquem certos de que, como sempre fiz, vou fiscalizar, acompanhar e denunciar qualquer desvio do governo que assumirá em janeiro", disse.
Mais cedo, o presidente do PDT, Carlos Lupi, anunciou que uma reunião da executiva nacional nesta terça-feira (4) decidiu, por unanimidade, apoiar o ex-presidente. "A decisão de apoiar o mais próximo da gente, que é a candidatura do Lula. É o que eu chamo da candidatura do 12 [número do PDT] mais 1. Foi uma decisão unânime", disse.
O presidente do PDT destacou ainda que apresentou três propostas para que o PT as inclua no programa de governo. São elas: zerar as dívidas do SPC, plano de renda mínima e projeto de educação em tempo integral. Outro ponto incluído, aprovado durante a reunião, foi alteração no Código Brasileiro do Trabalho.
Ciro encerrou a disputa presidencial no último domingo (2), data do primeiro turno, em quarto lugar. Com 100% das urnas eletrônicas apuradas, o cearense teve 3.599.287 votos (3,04%). Esse foi o pior desempenho nos quatro pleitos em que disputou a Presidência. Em 2018, ele obteve 12,47% dos votos. Em 2002, teve 11,97% dos votos válidos e, em 1998, obteve 10,97%.
Após a divulgação do resultado da eleição presidencial, Ciro afirmou que está "profundamente preocupado" com o cenário nacional e preferiu, naquele momento, não declarar apoio imediato a nenhum dos candidatos, apesar da articulação de nomes de seu partido a favor do petista.
R7
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