Ao menos cinco pessoas morreram e 23 ficaram feridas em confrontos entre presos em uma penitenciária do porto equatoriano de Guayaquil, informou a entidade estatal encarregada das prisões, a SNAI, nesta quinta-feira (6).
"Registramos até o momento: 18 PPL (pessoas privadas de liberdade) feridos, 5 servidores policiais feridos e 5 PPL mortos", afirmou o órgão no Twitter sobre os incidentes que começaram na quarta-feira.
Na segunda-feira (3) e na terça-feira (4) também foram registrados confrontos entre detentos no presídio de Latacunga, no centro andino do Equador, deixando 16 presos mortos e 43 feridos.
O SNAI acrescentou que presos entraram em "confrontos" no presídio de Guayaquil chamado Guayas 1, que foi palco de quatro dos oito massacres produzidos desde 2021 no país, deixando quase 400 mortos no total.
O órgão não esclareceu se as forças de segurança controlaram o surto de violência.
Na noite de quarta-feira, as autoridades relataram 11 feridos, incluindo os cinco homens uniformizados, que foram atacados "com armas de fogo ao intervir para restaurar a ordem", segundo a polícia.
O SNAI indicou, por sua vez, que alguns dos presos ficaram feridos por "explosivos" que eles mesmos explodiram na penitenciária, produzindo também danos estruturais.
Os confrontos envolveram detentos de três dos 12 pavilhões da penitenciária Guayas 1, com cerca de 6.900 presos e que faz parte de um grande complexo prisional de Guayaquil.
AFP
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Duas pessoas morreram e cinco estão desaparecidas após ataques contra a cidade de Zaporizhzhia, no sudeste da Ucrânia, afirmou na quinta-feira (5) o governador da região, que acusou a Rússia.
A cidade sob controle ucraniano fica na região de mesmo nome, que Moscou anexou, embora não tenha o controle total.
"Uma mulher morreu (no local) e outra faleceu em uma ambulância", disse o governador regional ucraniano, Oleksander Starukh.
Ao menos cinco pessoas continuam presas sob os escombros, acrescentou, antes de destacar que as operações de resgate prosseguem.
O governador afirmou que sete ataques das tropas russas atingiram edifícios.
Na semana passada, pelo menos 30 pessoas morreram em um ataque contra um comboio de carros civis perto da cidade de Zaporizhzhia, próxima ao limite entre as partes da região controladas pela Ucrânia e as ocupadas pela Rússia.
Russos e ucranianos trocam acusações sobre o bombardeio.
O presidente russo, Vladimir Putin, concluiu na quarta-feira o processo de anexação de quatro territórios ucranianos (Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporizhzhia), mas o Kremlin não confirmou quais zonas geográficas de cada região serão efetivamente anexadas.
O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, afirmou que 14 pessoas morreram nas últimas 24 horas em ataques na região de Donetsk.
R7
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A concentração bancária caiu no ano passado, de acordo com o Relatório de Economia Bancária de 2021, divulgado hoje (6) pelo Banco Central (BC). No ano passado, os cinco maiores bancos do país - Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander – detinham 76,6% dos ativos totais do segmento bancário comercial. No final de 2020, esse percentual era 77,6%.
“O relatório mostra continuidade da redução da concentração no SFN [Sistema Financeiro Nacional] em 2021, processo que vem ocorrendo nos últimos anos, e elevação do grau de concorrência, não apenas no segmento bancário, como também no cooperativo e não bancário”, diz o BC. “A queda da concentração é observada em todos os agregados contábeis e, de forma mais intensa, nos depósitos totais”, completou.
Os cinco maiores bancos eram responsáveis por 77,4% dos depósitos no final do ano passado, contra 79,1%, em 2020. No caso do crédito, esse grupo respondeu por 81,4% do total das operações em 2021, contra 81,8% do ano anterior.
Nesta edição, o Relatório de Economia Bancária passa a adotar a razão de concentração dos quatro maiores bancos no lugar dos cinco maiores. Ainda assim, os dados sobre os cinco maiores foram divulgados para a comparabilidade com as edições anteriores do relatório.
A presença dos quatro maiores bancos - Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Bradesco e Itaú - também se reduziu em todos os agregados contábeis, de 2020 para 2021, de 57,3% para 56% nos ativos totais, de 62,7% para 60,1% nos depósitos totais e de 59,4% para 59,3% nas operações de crédito.
Em relação às participações de mercado, o segmento bancário passou de 88,1% para 87% nos ativos totais; de 94,3% para 93,5% nos depósitos totais; e de 86,4% para 86,2% nas operações de crédito. “O aumento da participação de mercado do segmento não bancário em todos os agregados contábeis se deve, principalmente, ao aumento da participação do segmento das cooperativas de crédito no período”, explicou o BC.
As cooperativas de crédito eram responsáveis por 5,3% dos ativos totais no ano passado, contra 3,8% em 2020. Nos depósitos, passaram de 5,3% em 2020, para 6% em 2021, e no caso do crédito, esse grupo respondeu por 6,1% do total das operações em 2021, contra 5,1% do ano anterior.
Crédito
O saldo total dos empréstimos e financiamentos concedido pelos bancos cresceu 16,3% no ano passado, alcançando o volume de R$ 4,7 trilhões, o que representa 53,9% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país), mostrando estabilidade ao final de 2021. As concessões de crédito cresceram 18,2% em 2021, maior taxa de crescimento anual da série iniciada em 2011.
De acordo com o BC, o forte crescimento foi impulsionado pelo segmento de pessoas físicas, tanto nas linhas de crédito livre como nas de crédito direcionado. O crédito livre é aquele em que os bancos têm autonomia para emprestar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros cobradas dos clientes. Já o crédito direcionado tem regras definidas pelo governo, e é destinado, basicamente, aos setores habitacional, rural, de infraestrutura e ao microcrédito.
Dessa forma, o estoque de crédito às pessoas físicas registrou acréscimo de 21% em 2021 (11,1% em 2020), com variações de 23% nas modalidades de crédito livre (destaque para cartão de crédito à vista) e 18,5% no crédito direcionado (ressaltando-se tanto o crédito rural como os financiamentos imobiliários).
No segmento de pessoas jurídicas, observou-se aumento de 10,5% no saldo (21,8% em 2020), refletindo o crescimento de 17,3% no crédito livre, com destaque para desconto de duplicatas e recebíveis, financiamento de veículos e adiantamento sobre contratos de câmbio. O crédito direcionado para empresas reduziu 0,3%, com a queda de 3,9% no saldo das operações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), sendo arrefecida pelos aumentos de 17,8% nos saldos do crédito rural e de 2,2% da modalidade outros créditos direcionados, na qual estão classificados os programas emergenciais.
As projeções do BC para a evolução do crédito bancário este ano são de crescimento de 14,2% do saldo total, com aumento de 17,2% do saldo de crédito com recursos livres e de 9,7% do saldo de crédito com recursos direcionados.
A taxa média de juros dos novos contratos de crédito aumentou 6 pontos percentuais ao longo de 2021, atingindo 24,3% ao ano em dezembro, em linha com trajetória ascendente da taxa básica de juros, a Selic.
Rentabilidade
A rentabilidade do sistema bancário em 2021 se recuperou da queda ocorrida no ano anterior, retornando a níveis próximos àqueles observados antes da pandemia da covid-19. “No entanto, a recuperação na rentabilidade não foi homogênea, sendo as instituições com modelos de negócio mais diversificados mais beneficiados”, explicou o BC.
O lucro líquido de R$ 132 bilhões em 2021 foi 49% superior ao registrado pelo sistema em 2020 e 10% acima do observado em 2019. Os resultados são explicados pelo crescimento da margem de juros, a redução das despesas com provisões (reserva sobre riscos de crédito) e os ganhos de eficiência.
Em relação à inadimplência, a expectativa é de alta moderada em direção aos níveis pré-pandemia, dado o cenário econômico menos favorável previsto para este ano. “Esse movimento da inadimplência e a migração das carteiras para um mix de maior risco podem aumentar o nível de ativos problemáticos ao longo do ano. Esse eventual aumento não deve, contudo, trazer maiores dificuldades para o sistema, dado que o atual nível de cobertura de provisões poderá ser utilizado para absorvê-lo total ou parcialmente”, diz o relatório.
Publicado anualmente, o Relatório de Economia Bancária trata de um amplo espectro de questões atinentes ao Sistema Financeiro Nacional e as relações entre instituições e seus clientes.
O documento divulgado nesta quinta-feira traz ainda um conjunto de boxes abordando diversas temáticas, como as transformações no panorama competitivo do setor financeiro, decorrentes principalmente da digitalização; o efeito de mudança no layout da fatura de cartão de crédito; as emissões de títulos relacionados à sustentabilidade por empresas brasileiras; o mercado de títulos no Brasil; dentre outros temas.
Agência Brasil
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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) já estima uma produção recorde de 312,4 milhões de toneladas, volume que, caso seja confirmado, superaria em 41,5 milhões de toneladas o recorde de 270,9 milhões de toneladas obtido na safra anterior, tendo por base o 1º Levantamento da Safra de Grãos para o período 2022/2023.
De acordo com a estimativa apresentada nesta quinta-feira (6), houve crescimento de 2,9% na área destinada a plantio, em comparação com o ciclo 2021/22. O levantamento estima que a produção de grãos será feita em uma área de 76,6 milhões de hectares.
“Vale ressaltar que no Brasil, considerando a sua vasta extensão territorial, há o cultivo de três safras em períodos distintos. Assim, para todas as culturas são utilizados, aproximadamente, 52,6 milhões de hectares”, explicou o presidente da Conab, Guilherme Ribeiro.
Soja e milho
Os destaques serão a soja e o milho, que, juntos, devem resultar em uma produção de 279,3 milhões de toneladas. “No caso da soja, os agricultores brasileiros devem destinar uma área de 42,89 milhões de hectares, um crescimento de 3,4% se comparada com a safra passada”, informa a Conab.
O órgão lembra que a semeadura do grão, quando feita na janela dos principais estados produtores, chega a 4,6% da área. No Paraná, estado que apresentou o maior índice de área, esse percentual está em 9%. Em Mato Grosso, 8,9%; e em Mato Grosso do Sul, 6%. Com esse avanço das áreas cultivadas, a estimativa da companhia para a produção de soja é de 152,4 milhões de toneladas.
Com relação ao milho, a Conab prevê, para a primeira safra, uma redução de 1,5% na área a ser cultivada. Isso se deve à alta de custos e à substituição da produção para cultivos mais rentáveis.
No entanto, apesar de produzido em área reduzida, a expectativa é de aumento de 14,6% na produção do grão, devido à expectativa de recuperação da produtividade. Com isso, o total a ser colhido está estimado em 28,69 milhões de toneladas na primeira safra; e um total de 126,9 milhões de toneladas nas três safras.
“Nos três estados do Sul, onde a semeadura já está avançada, os produtores estão atentos para possível incidência de ataques de cigarrinha, principalmente com o aumento das temperaturas nos próximos meses”, informou a superintendente de Informações da Agropecuária da Conab, Candice Romero Santos.
Arroz e feijão
Há expectativa de queda na área plantada também para a produção de arroz e feijão. No caso do arroz, a expectativa é de serem colhidas 10,8 milhões de toneladas; e no caso do feijão, 2,96 milhões de toneladas, o que garante o abastecimento no país, diz a Conab.
“O feijão é uma cultura de ciclo curto, o que apresenta uma vantagem para o produtor que consegue adequar o seu plantio dentro de uma janela menor, sem ter que renunciar à produção de outros grãos ainda no mesmo ano-safra. Nesse cenário, o Brasil tem três épocas distintas de plantio, favorecendo assim uma oferta constante do produto ao longo do ano”, disse o diretor de Informações Agropecuárias e Políticas Agrícolas da Conab, Sergio De Zen.
Algodão e culturas de inverno
A expectativa da companhia é de que a produção de algodão aumente 1,9% em termos de área, alcançando um total de 1,63 milhão de hectares na safra 2022/23. O resultado esperado é uma colheita de 2,92 milhões de toneladas da pluma.
As culturas de inverno apresentam lavouras em fase de colheita ou estágio avançado de desenvolvimento. “Principal produto semeado, o trigo já está colhido em 22,4% da área plantada no país”, informa a Conab referindo-se à “expectativa de novo recorde”, com uma produção de 9,4 milhões de toneladas, volume 22% maior que o da safra anterior.
Mercado
Segundo a Conab, as primeiras projeções para a safra 2022/23 “apontam incremento nos estoques finais de milho (20%), algodão (17%), feijão (31%) e soja (45%)", na comparação com a safra 2021/22.
“No que se refere ao consumo interno, o levantamento aponta estabilidade no consumo de arroz e feijão, leve incremento na demanda por algodão (2%) e um aumento no consumo de milho e de soja, de 6,2% e 5% respectivamente”, diz a Conab.
No caso do trigo, as estimativas da balança comercial foram ajustadas, “reduzindo as importações de 6,3 milhões de toneladas para 6,1 milhões de toneladas e elevando as vendas externas de 200 mil toneladas para 2,7 milhões de toneladas”. Caso as expectativas se confirmem, ao encerrar a safra (em agosto de 2023), o país deverá ter um estoque de passagem de 1,19 milhão de toneladas.
A estimativa de exportação da soja para o ano que vem é de um aumento de 22,5%, totalizando 95,87 milhões de toneladas, na comparação com 2022. Acréscimo que, segundo o superintendente de Estudos de Mercado e Gestão da Oferta da Conab, Allan Silveira, é motivado por uma “maior oferta brasileira do grão na safra 2022/23, aliado a uma elevação na demanda mundial e a uma previsão de redução das exportações dos Estados Unidos”.
Já para o óleo de soja, a perspectiva é de queda das exportações de 2,1 milhões de toneladas em 2022 para 1,8 milhão de toneladas em 2023, motivada pela expectativa de aumento da produção de biodiesel e a retomando com mais força ao mercado exportador do óleo em 2023 pela Argentina.
“Situação semelhante ocorre com as estimativas de exportação do milho, com a projeção de uma maior produção e de uma demanda externa aquecida”, informa a Conab, ao estimar que 45 milhões de toneladas do produto sairão do país via portos, “o que representa uma elevação de 21,6% das exportações do cereal em 2023”.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
A safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas deve alcançar 261,9 milhões de toneladas em 2022, de acordo com a estimativa de setembro do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, divulgado hoje (6), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para o IBGE, o resultado é um novo recorde na série histórica, iniciada em 1975, e representa aumento de 3,4% ou 8,7 milhões de toneladas em relação a 2021.
Segundo o gerente de agricultura do IBGE, Carlos Alfredo Guedes, o principal produto que está puxando o resultado recorde é o milho, principalmente o milho 2ª safra, com um crescimento de 35,5% frente ao ano anterior.
“A produção está se recuperando de problemas climáticos em 2021, como a falta de chuvas. Essa recuperação ajuda a explicar a produção em 2022. Além disso, também houve crescimento de área do milho 2ª safra, incentivado pelos bons preços que os produtores têm conseguido nos últimos anos”, disse Guedes, em nota.
A estimativa para a safra foi de crescimento em quatro grandes regiões: Centro-Oeste (11,4%), Norte (11%), Sudeste (10,8%) e Nordeste (10,3%). No Sul, a previsão é de queda de 14,6%.
O pesquisador avaliou como as condições climáticas exerceram impacto nos resultados divulgados. “A falta de chuvas, causada pelo fenômeno La Niña, impactou mais a região Sul e o Mato Grosso do Sul. Já Goiás e Mato Grosso não foram afetados por problemas climáticos. Com isso, temos a região Centro-Oeste, que é bastante representativa na produção de grãos, com um crescimento de 11,4%”, argumentou.
Trigo
A estimativa da produção de trigo foi de 9,6 milhões de toneladas, declínio de 0,9% em relação a agosto e aumento de 23% em relação a 2021. Segundo o gerente de agricultura, o trigo é um produto cuja produção não é autossuficiente.
“Consumimos em torno de 12 ou 13 milhões de toneladas, portanto, ainda teremos que importá-lo, mas bem menos do que em anos anteriores. Essa produção de 9,6 milhões de toneladas é um recorde para o Brasil. Ucrânia e Rússia são dois grandes exportadores de trigo e, com a guerra, os preços estão elevados. Os produtores, de olho nessa melhora dos preços, aumentaram as áreas aqui no país”, acrescentou.
Café
Conforme o levantamento, a estimativa da produção brasileira de café para 2022, considerando-se as duas espécies - arábica e canéfora - foi de 3,1 milhões de toneladas, ou 52,3 milhões de sacas de 60 quilos, queda de 2,7% em relação a agosto e aumento de 6,6% em relação a 2021.
“A produção do café arábica deveria ter crescido mais neste ano em decorrência da bienalidade positiva da safra. Isso não aconteceu, pois ano passado tivemos um inverno muito frio, inclusive com ocorrência de geadas nas regiões mais frias de cultivo desse produto. Isso fez com que o potencial de produção da safra de 2022 fosse reduzido”, afirmou o gerente da pesquisa, Carlos Barradas.
Soja
Principal commodity do país, a produção de soja manteve-se em 119,5 milhões de toneladas, estimativa que representa aumento mensal de 0,6%, entretanto, retração de 11,4% em comparação à obtida no ano anterior, com queda de 15,6% no rendimento médio. “Embora a área colhida tenha crescido 4,9%, problemas climáticos derrubaram a produção de soja em 2022”, disse Barradas.
Regiões
Entre as grandes regiões, o volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas teve a seguinte distribuição: Centro-Oeste, 129,8 milhões de toneladas (49,6%); Sul, 65,1 milhões de toneladas (24,8%); Sudeste, 27,6 milhões de toneladas (10,6%); Nordeste, 25,4 milhões de toneladas (9,7%) e Norte, 14 milhões de toneladas (5,3%).
Agência Brasil
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O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (Ivar) registrou deflação (queda de preços) de 0,02% em setembro deste ano. No mês anterior, o indicador teve alta de 1,76%. Os dados são da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Apesar da queda no índice em setembro, a taxa de inflação acumulada em 12 meses subiu de 10,41% em agosto para 11,37% no mês seguinte. O Ivar é calculado com base nos preços de aluguéis em quatro cidades: São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
São Paulo e Porto Alegre passaram de inflação em agosto, para deflação em setembro. Na capital paulista, a taxa passou de 1,04% para -0,18%. Já na capital gaúcha, o Ivar passou de 2,63% para -0,37%.
Rio de Janeiro e Belo Horizonte mantiveram a tendência de alta, mas de forma mais moderada que em agosto. Na capital fluminense, a taxa recuou de 1,15% em agosto para 0,77% em setembro. Já na capital mineira, o índice caiu de 3,10% para 0,26% no mesmo período.
Agência Brasil
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O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) apresentou deflação (queda de preços) de 1,22% em setembro deste ano. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o recuo dos preços foi mais acentuado do que em agosto, quando a deflação ficou em 0,55%.
Com o resultado, o IGP-DI acumula inflação de 7,94% em 12 meses, abaixo dos 23,43% acumulados em setembro de 2021.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo, que mede o atacado, teve deflação de 1,68% em setembro, mais intensa do que em agosto (-0,63%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede o varejo, teve inflação de 0,02% em setembro ante a deflação de 0,57% em agosto.
Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou em setembro, a mesma taxa do mês anterior (0,09%).
Agência Brasil
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Continua preso após audiência de custódia realizada nesta quinta-feira (6) um homem que agrediu o próprio filho de 18 anos, que tem Transtorno do Espectro Autista. O caso aconteceu no bairro Colinas do Sul, em João Pessoa, e o homem foi preso em flagrante na quarta-feira (5). Após audiência, a prisão foi convertida em preventiva.
Após o jovem ficar dias seguidos sem comparecer às aulas, a direção da escola estranhou a ausência do aluno, comunicando o fato para a Secretaria de Educação, que posteriormente acionou a Polícia Militar.
Uma equipe policial foi para casa da família e identificou o garoto com ferimentos. O pai havia dito que a geladeira tinha caído em cima do filho. O jovem foi encaminhado para o Hospital do Trauma de João Pessoa, onde foi submetido a diversos exames, inclusive a um eletro, por conta de machucados na cabeça.
De acordo com a Polícia, esta agressão não foi a primeira do pai contra o filho.
O homem ainda se encontra na carceragem da Central de Polícia e a previsão é que ainda nesta quinta-feira seja transferido para um presídio em João Pessoa.
Já o jovem autista se encontra acolhido em uma das unidades da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania.
g1 PB
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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, afirmou, durante sessão nesta quinta-feira (6), que o teste de integridade feito nas urnas eletrônicas no primeiro turno das eleições não apresentou divergências e comprovou a "absoluta lisura" dos equipamentos, com 100% de aprovação. Ou seja, o voto computado na urna é o mesmo que aquele registrado no papel.
"Hoje, sairá o relatório do teste de integridade. Foi realizado como todos os anos e em todas as eleições. Ao invés das cem urnas, realizamos em 641 urnas. E, como só poderia acontecer, todas as urnas conferiram os votos dados na urna com os dados dos votos em papel. O teste de integridade é filmado em sua integralidade para comparar os dois votos", disse Moraes.
A análise feita pelo TSE é a mesma feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que informou que a auditoria realizada no primeiro turno das eleições deste ano não encontrou falhas nas urnas eletrônicas. A instituição, comandada pelo ministro Bruno Dantas, avaliou 560 boletins de urna e conferiu os votos dos eleitores para presidente, governador e senador.
Biometria
O ministro disse, ainda, que o projeto-piloto com uso da biometria não apresentou divergências. A análise foi feita com a participação de 493 voluntários em 20 estados e no Distrito Federal com 58 urnas.
"Da mesma forma, não houve nenhuma divergência, 100% de aprovação com biometria. Ou seja, nas eleições de 2022 se repetiu o que houve nas eleições de 2020, 2018, 2016, 2014, 2012, 2010, 2008, 2006, 2004 e 2002. Vinte anos de absoluta lisura das urnas eletrônicas, com comprovação imediata pelo teste de integridade", acrescentou.
Eleições 2022
De acordo com o TSE, do total de um pouco mais de 156 milhões de eleitores aptos a votar, mais de 123 milhões compareceram às urnas no último domingo (2), data do primeiro turno das eleições. O número representa quase 80% do eleitorado.
O índice de abstenção ficou em 20,95%, próximo das médias registradas nas eleições anteriores. Os votos nulos foram 3,4 milhões, o que corresponde a 2,82% do total de votos. Já os em branco somaram 1,9 milhão, ou seja, 1,59% do total. Somados, totalizaram 4,41%.
As eleições presidenciais serão decididas em segundo turno, que ocorre em 30 de outubro. Segundo a apuração dos votos do TSE, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu 57,2 milhões de votos (48,43%) e o presidente Jair Bolsonaro (PL), 51 milhões (43,2%).
R7
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Durante reunião com aliados no Palácio da Alvorada, em Brasília, nesta quinta-feira (6), o presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), afirmou que, pelo que tudo indica, o candidato ao Governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) será eleito no segundo turno das eleições.
"Tarcísio está explodindo em São Paulo. Pelo que tudo indica, será nosso governador em São Paulo", disse Bolsonaro. "Se bem que eu convenci o Tarcísio, ele não queria ser candidato. Ele tem oferta aí fora para ganhar mais de R$ 200 mil em empresas. Mas eu falei que era pela pátria, pelo Brasil", completou.
Com 100% das seções eleitorais apuradas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Freitas recebeu 9.881.995 votos (42,32%) contra 8.337.139 votos (35,7%) de Fernando Haddad (PT). O segundo turno ocorrerá em 30 de outubro. Nesta fase da campanha, os políticos articulam apoio com demais nomes e partidos, além de iniciarem uma série de viagens pelo estado, que concentra mais de 34,6 milhões de eleitores.
Economia
Bolsonaro também destacou que o mercado reagiu positivamente ao resultado presidencial que apontou segundo turno. Na ocasião, os eleitores vão escolher entre o atual presidente e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
"No último domingo (2), tomou conhecimento de que haveria segundo turno. No dia seguinte, o dólar caiu 4%, 5%, a Bolsa subiu. Estava precificado que a eleição seria decidida no primeiro turno. Quando viu que não foi e abriu a oportunidade de nós continuarmos, o mercado reagiu positivamente. Mas, na ponta da linha, as pessoas mais humildes, se falar em PIB, em dólar, não sabem o que é isso", disse.
O mercado financeiro reagiu com otimismo aos resultados do primeiro turno das eleições. Na segunda-feira (3), o dólar teve a maior queda diária desde 2018 e fechou o dia negociado a R$ 5,177. Já o Ibovespa, o principal índice acionário do Brasil, saltou 5,5%, acima dos 116 mil pontos.
Nessa sessão, a moeda americana à vista despencou em sua maior queda percentual diária desde o recuo de 5,6% visto em 8 de junho de 2018. Na ocasião, a queda foi a mais expressiva desde outubro de 2008, determinada por uma intervenção do Banco Central (BC) no câmbio.
PT
Ainda no encontro com aliados, Bolsonaro voltou a atacar Lula e o PT. "O Brasil está pronto para decolar de vez, ou, ouso dizer, já decolou. Se for trocar o piloto agora, tem tudo para esse avião cair", afirmou.
"Nós já sabemos que o outro piloto que está aposentado no momento e sabemos o que ele fez. Não deu certo. Vai capotar na segunda, terceira curva, se ele subir nessa Ferrari chamada Brasil', acrescentou Bolsonaro, em referência ao petista.
Segundo turno
De acordo com o candidato à reeleição, no segundo turno presidencial, o foco da campanha é a camada mais pobre da população. "Nós temos uma guerra de novo, com data marcada, 30 de outubro. [Temos que] conversar com pessoal chão de fábrica, os mais humildes. Mostrar como está a vida deles e como estava no passado. Reconhecer que muita coisa subiu de preço na pandemia [de Covid-19], [mas] subiu no mundo todo, mostrar o que foi feito e a esperança", completou.
R7
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