Ao menos cinco pessoas morreram e 23 ficaram feridas em confrontos entre presos em uma penitenciária do porto equatoriano de Guayaquil, informou a entidade estatal encarregada das prisões, a SNAI, nesta quinta-feira (6).
"Registramos até o momento: 18 PPL (pessoas privadas de liberdade) feridos, 5 servidores policiais feridos e 5 PPL mortos", afirmou o órgão no Twitter sobre os incidentes que começaram na quarta-feira.
Na segunda-feira (3) e na terça-feira (4) também foram registrados confrontos entre detentos no presídio de Latacunga, no centro andino do Equador, deixando 16 presos mortos e 43 feridos.
O SNAI acrescentou que presos entraram em "confrontos" no presídio de Guayaquil chamado Guayas 1, que foi palco de quatro dos oito massacres produzidos desde 2021 no país, deixando quase 400 mortos no total.
O órgão não esclareceu se as forças de segurança controlaram o surto de violência.
Na noite de quarta-feira, as autoridades relataram 11 feridos, incluindo os cinco homens uniformizados, que foram atacados "com armas de fogo ao intervir para restaurar a ordem", segundo a polícia.
O SNAI indicou, por sua vez, que alguns dos presos ficaram feridos por "explosivos" que eles mesmos explodiram na penitenciária, produzindo também danos estruturais.
Os confrontos envolveram detentos de três dos 12 pavilhões da penitenciária Guayas 1, com cerca de 6.900 presos e que faz parte de um grande complexo prisional de Guayaquil.
AFP
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