Mai 14, 2025
Arimatea

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A ministra Cármen Lúcia, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mandou apagar vídeos das redes sociais em que o candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) associa o presidente Jair Bolsonaro ao assassinato de um apoiador do Partido dos Trabalhadores ocorrido no mês passado.

A decisão da magistrada, divulgada nesta quinta-feira (6), atende a um pedido da coligação do presidente e se refere a um discurso do petista sobre um crime ocorrido em Mato Grosso, no mês passado, que tem como suspeito um apoiador de Bolsonaro (leia mais abaixo).

A defesa do presidente, na representação, alega que o discurso de Lula se trata de uma "estratégia de indução de efeitos psicológicos negativos sobre o candidato adversário, aproveitando-se da revolta ocasionada pela morte de um ser humano para atribuir ao presidenciável Bolsonaro toda sorte de adjetivos negativos e criminosos".

Para a ministra, "as referências não evidenciam apenas críticas políticas ou legítima manifestação de pensamento", e há "a divulgação de mensagem sem demonstração de veracidade do que foi afirmado, em ofensa à imagem do candidato".

No mês passado, o TSE determinou que a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, excluísse uma postagem das redes sociais em que acusava o presidente Jair Bolsonaro de ser o mandante da morte do apoiador do PT nesse mesmo caso.

Relembre o caso
De acordo com as investigações da Polícia Civil, Benedito Cardoso dos Santos foi assassinado a facadas por Rafael Silva de Oliveira, apoiador de Bolsonaro, após uma discussão sobre política em uma propriedade rural no município de Confresa, em Mato Grosso. O caso ocorreu na noite de 7 de setembro.

Depois de ter esfaqueado Benedito, o autor teria acertado o pescoço da vítima com um machado, quando ela ainda estava viva.

Segundo a Polícia Civil, a discussão foi iniciada por questões políticas, conforme informado pelo suspeito, que tem 24 anos. Ele foi preso em flagrante e a prisão foi convertida em preventiva.

Ao R7, à época, o delegado Victor Oliveira, chefe da delegacia da cidade, explicou que os dois eram colegas e se conheciam havia poucos dias. Ambos trabalhavam em uma fazenda cortando lenha. A vítima, de 42 anos, trabalhava e morava no local havia mais tempo; já o suspeito estava no local havia dois dias, segundo o delegado.

Em julho, o guarda municipal de Foz do Iguaçu (PR) Marcelo Aloizio de Arruda, de 50 anos, foi morto em sua festa de aniversário, cujo tema era o PT, pelo policial penal federal Jorge da Rocha Guaranho.

R7
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O candidato do PSDB ao Governo da Paraíba, Pedro Cunha Lima, cumpriu agenda em João Pessoa nesta quinta-feira (6). O segundo colocado esteve na sede o Conselho Regional de Enfermagem (COREN-PB).

Na ocasião, ele se comprometeu em pagar o piso salarial para enfermeiros e apresentou propostas gerar mais empregos no estado. As declarações foram feitas à TV Cabo Branco.

"Tem uma ação de gestão de pessoas. As carreiras precisam ser valorizadas pra gente oferecer um tratamento mais humano. Vamos cumprir o piso da enfermagem. A Paraíba, que já teve um avanço importante com as 30 horas, a gente vai valorizar também nosso profissional [...]. Um programa pra diminuir a burocracia se faz essencial. A gente vai criar o 'Agiliza Paraíba', diminuindo burocracia pra que quem empreende não perca tempo, consiga resolver tudo em um único estabelecimento e também reduzir a carga tributária. Geração de energia renovável é um caminho que é uma vocação nossa, fortalecer o nosso turismo também é uma saída. Ter cursos de capacitação, de formação das profissões digitais. Tem um mercado muito aquecido nisso. A gente fortalecendo uma mão de obra, né? Consegue atrair empresas de tecnologia", disse.

A TV Cabo Branco e o g1 vão acompanhar diariamente os compromissos de campanha dos dois candidatos que disputam o 2º turno do governo da Paraíba.

g1 PB
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O candidato do PSB ao Governo da Paraíba, João Azevêdo, cumpriu agenda em João Pessoa nesta quinta-feira (6). O primeiro colocado recebeu 67 prefeitos e prefeitas em seu escritório político para discutirem estratégias para o segundo turno.

Em declaração à TV Cabo Branco, João Azevêdo comentou a importância da agenda e agradeceu os apoios dos prefeitos e prefeitas.

"Tivemos hoje um dia ate até agora extremamente importante para todo o nosso projeto que nós representamos, ate porque tivemos oportunidade de receber 67 prefeitos hoje que reafirmaram seu compromisso, outros que trouxeram seu compromisso se integrando a esse projeto, para que a gente continue fazendo essa paraiba avançar. Esse é o nosso compromisso com a população, esse e nosso compromisso com nosso estado, e com certeza, no dia 30 agora, a população vai reafirmar que quer essa continuidade, então eu fico muito feliz que nossa agenda de hoje foi extemamente forte, recebendo todos esses prefeitos e outras lideranças que aqui estiveram", disse.

A TV Cabo Branco e o g1 vão acompanhar diariamente os compromissos de campanha dos dois candidatos que disputam o 2º turno do governo da Paraíba.

g1 PB
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Os compromissos de campanha desta sexta-feira (7) dos candidatos à Presidência da República no segundo turno destas eleições estão divididos entre as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Norte do país. As atividades consolidam a retomada do corpo a corpo com os eleitores na busca pelo voto.

Enquanto Jair Bolsonaro (PL) cumprirá atividades em Brasília e em Belém, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estará em Guarulhos, município da Região Metropolitana de São Paulo.

O atual chefe do Executivo nacional começará o dia na capital do país. Detalhes dos compromissos e com quem o presidente terá possíveis encontros não foram divulgados pela equipe de campanha. À tarde, ele terá uma reunião com o subchefe para Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência da República, Renato de Lima França.

No fim do dia, Bolsonaro viajará para Belém, onde participará de um evento religioso na manhã deste sábado (8).

O ex-presidente Lula terá apenas um compromisso oficial, segundo a equipe de campanha que trabalha pelo retorno do petista ao Palácio do Planalto. O candidato fará uma caminhada em Guarulhos, a partir das 10h. Não foi divulgado se Lula participará do ato acompanhado do seu vice, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, nem de outros políticos do partido.

Às 16h, o petista e o vice se reunirão num hotel com a senadora Simone Tebet, que não conseguiu passar para o segundo turno na disputa pela Presidência. O encontro acontecerá após Tebet ter anunciado apoio a Lula no segundo turno, nessa quarta-feira (5).

g1 PB
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Confira a agenda dos candidatos ao governo da Paraíba nesta sexta-feira (7). Os candidatos João Azevêdo (PSB) e Pedro Cunha Lima (PSDB) vão disputar o governo da Paraíba no segundo turno das Eleições 2022.

João Azevêdo (PSB)

  • O g1 não teve acesso aos compromissos do candidato.

Pedro Cunha Lima (PSDB)

  • Manhã: Reunião política na sede do MDB

g1 PB
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O candidato do PT à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, fez um apelo nesta quinta-feira (6) para que "quem tiver uma gota de sangue nordestino" não vote no presidente Jair Bolsonaro (PL), adversário dele na disputa do segundo turno das eleições.

Lula justificou o apelo ao fato de Bolsonaro ter associado a vitória petista no Nordeste no primeiro turno das eleições ao analfabetismo na região.

A declaração de Bolsonaro aconteceu durante uma "live", na quarta-feira (5). O presidente comentava uma notícia sobre a vitória de Lula em estados com alta taxa de analfabetismo quando afirmou:

"Uma notícia importante, pessoal: 'Lula venceu em nove dos dez estados com maior taxa de analfabetismo'. Vocês sabem quais são esses estados? São do nosso Nordeste. Não é só taxa de analfabetismo alta o mais grave nesses estados. Outros dados econômicos agora também são inferiores nessas regiões."

Bolsonaro afirmou, em seguida, que "esses estados do Nordeste estão sendo há 20 anos administrados pelo PT" e que "onde a esquerda entra, leva o analfabetismo, leva a falta de cultura, leva o desemprego."

No primeiro turno das eleições, Lula recebeu mais votos que Bolsonaro em 14 estados, entre eles todos os estados do Nordeste.

"Ontem o meu adversário disse que eu só ganhei as eleições dele porque o povo nordestino é analfabeto", disse Lula durante discurso em São Bernardo do Campo (SP).

"Eu queria pedir para vocês que vocês mandassem telefonema para os parentes de vocês no Nordeste. Quem tiver uma gota de sangue nordestino não pode votar nesse negacionista monstro que governa esse país. Ele tem que aprender uma lição", continuou Lula.

O candidato petista afirmou ainda que os nordestinos ajudaram a construir o país e que o analfabetismo ainda existe no Brasil porque "esse país nunca teve um governo que se preocupasse com a educação".

g1
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Em campanha, Bolsonaro recebe governadores e deputados reeleitos e pede desculpas: 'Falei demais muitas vezes'

O presidente Jair Bolsonaro recebeu nesta quinta-feira (6) o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), deputados federais reeleitos e governadores. No encontro, o candidato do PL à reeleição disse que nos últimos anos falou "demais muitas vezes", ofendeu algumas pessoas "de forma não intencional" e pediu desculpas.

O encontro ocorreu no Palácio da Alvorada – residência oficial da Presidência da República em Brasília. Entre os presentes, estavam os governadores reeleitos Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás; Gladson Cameli (PP), do Acre; e Antônio Denarium (PP), de Roraima. Os três apoiam a reeleição de Bolsonaro.

Ministros e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, que discursou no evento, também participaram da reunião.

O pedido de desculpas de Bolsonaro se deu no momento em que o presidente falava sobre medidas tomadas durante a pandemia da Covid-19 e em meio à guerra da Ucrânia.

"Como todo o respeito ao Legislativo, quem decide na ponta da linha, sozinho muitas vezes, é o chefe do Executivo – é o prefeito, o governador, é o presidente. As decisões não são fáceis. E trago comigo um ensinamento militar: 'Pior do que uma decisão mal tomada é uma indecisão'. Nós nunca nos omitimos, mesmo com o desgaste", afirmou.

"Falei demais muitas vezes, reconheço, ofendi algumas pessoas de forma não intencional, me desculpem, mas é o calor de uma luta da vida contra a morte, no caso da pandemia", completou Bolsonaro.

Em um breve pronunciamento, Michelle pediu desculpas pelos "palavrões" do marido, com os quais disse não concordar. Ela também parabenizou os congressistas reeleitos e afirmou estar "saindo" da sua "zona de conforto" para ajudar o candidato do PL.

"Não sou essa oradora, como ele [Bolsonaro] fala. Realmente, estou saindo da minha zona de conforto, prefiro ser mãe e esposa, ajudadora, porque esse é o papel da mulher. Mas, se Deus quer assim, vou pedir a Ele para me dar sabedoria", afirmou Michelle.

"Perdão a todos pelos palavrões do meu marido. Eu não concordo, mas ele é assim. Tem gente que gosta, né?", acrescentou a primeira-dama.

Durante a campanha, Michelle Bolsonaro aumentou a participação ao lado do marido em eventos políticos. O presidente tenta conquistar votos entre o eleitorado feminino.

Em discurso, Arthur Lira disse que a eleição para o Legislativo mostrou que a maioria da população quer um Congresso "conservador". O parlamentar alagoano reiterou apoio à reeleição de Bolsonaro.

“O Brasil vai ter a oportunidade, no segundo turno, de escolher dois modelos bastante antagônicos. E ao povo vai caber essa escolha. E nós pedimos a compreensão e vamos, de uma maneira rebuscada, continuar afirmando: o Congresso Nacional que foi eleito pelos brasileiros, Senado e Câmara, foi feito para a permanência, a manutenção do governo Bolsonaro para os próximos quatro anos”, disse o presidente da Câmara.

Empenho
Bolsonaro disse que o Congresso eleito no último domingo será um Legislativo que "terá muito mais chance de aprovar coisas com mais facilidade e mais agilidade".

Na sequência, o presidente defendeu a aprovação de um projeto que regulamenta atividades econômicas, como agricultura e mineração, em terras indígenas.

Em tom eleitoral, Bolsonaro pediu empenho dos presentes no segundo turno da campanha presidencial. "Temos uma guerra marcada, dia 30 [de outubro]. Temos que conversar com o pessoal de chão de fábrica, as pessoas mais humildes", afirmou.

"Falamos de eleições no próximo dia 30, que conversem com todos e todas para buscarmos convencer as pessoas que não votaram, se abstiveram ou estão do outro lado, da verdade do nosso governo", completou o candidato do PL.

Em outro momento, o presidente disse que "se for trocar o piloto agora, tem tudo para esse avião cair".

Auxílio Brasil
Bolsonaro declarou também que conversou com Arthur Lira sobre a possibilidade de a Câmara votar uma proposta de taxação de dividendos – repasse de parte dos lucros das empresas a acionistas – para bancar, se for reeleito, a manutenção do Auxílio Brasil no valor de R$ 600 mensais.

Apoio de governadores
Também nesta quinta-feira, Bolsonaro recebeu, no Palácio da Alvorada, o apoio do governador reeleito de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil).

Dois candidatos a governos estaduais que disputam o segundo turno também foram a Brasília reiterar apoio ao candidato do PL: Wilson Lima (União Brasil), que tenta a reeleição no Amazonas contra o senador Eduardo Braga (MDB-AM); e Marcos Rocha (União Brasil), que tenta se reeleger em Rondônia em uma disputa contra Marcos Rogério (PL-AM).

Mauro Mendes, Wilson Lima, Marcos Rocha, Antônio Denarium, Ronaldo Caiado e Gladson Cameli fizeram juntos pronunciamentos para reforçar o apoio a Bolsonaro, que agradeceu.

O presidente voltou a pedir empenho dos apoiadores na busca por votos entre eleitores mais pobres. "Na ponta da linha, quem carrega o piano são vereadores e prefeitos", disse.

Após o primeiro turno, outros governadores reeleitos já declararam voto em Bolsonaro, como o de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo); o do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB); o do Paraná, Ratinho Júnior (PSD); e o do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL).

Na reunião no Palácio do Alvorada, também estavam presentes deputados que foram eleitos no domingo para o primeiro mandato na Câmara, como o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello (PL-RJ), o jogador de vôlei Maurício Souza (PL-MG) e o caminhoneiro Zé Trovão (PL-SC) – que usa tornozeleira eletrônica e é investigado por atos antidemocráticos.

g1
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O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, hoje (6), por unanimidade, o plano de mídia para a propaganda eleitoral gratuita na TV e no rádio durante a campanha do segundo turno das eleições. Pelo calendário eleitoral, as peças audiovisuais devem voltar a ser veiculadas amanhã (7).

Pelo plano de mídia aprovado, os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro, que disputam a Presidência da República, terão 5 minutos cada nos dois blocos diários de propaganda eleitoral.

Os horários dos blocos seguem os mesmos do primeiro turno: na TV, as propagandas irão ao de segunda-feira a sábado, das 13h às 13h10 e das 20h30 às 20h40. No rádio, a propaganda para presidente vai ao ar de 7h às 7h10 e de 12h às 12h10.

O primeiro a se apresentar será o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por ter obtido maior número de votos no primeiro turno. A partir daí é feita a alternância com o presidente Jair Bolsonaro, que tenta a reeleição e ficou em segundo lugar.

No caso dos governadores, os blocos também são de 10 minutos, indo ao ar das 13h10 às 13h20 e das 20h40 às 20h50 na TV. No rádio, o horário é de 7h10 às 7h20 e das 12h10 às 12h20.

Os candidatos também têm 25 minutos de inserções por cargo, de segunda-feira a domingo, para veicular peças de 30 segundos a 60 segundos ao longo da programação do rádio e da TV.

Agência Brasil
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O número de mortos em ataque a uma creche na região norte da Tailândia nesta quinta-feira (6) subiu para pelo menos 37 pessoas, 23 delas crianças, entre 2 e 3 anos, e 12 feridos, três deles em estado grave, segundo novo balanço da polícia.

O autor do crime, um ex-policial de 34 anos, ainda assassinou a própria família e cometeu suicídio, em um dos maiores massacres já registrados na história do país asiático.

O criminoso estava armado com um fuzil, uma pistola e uma faca, informou o coronel Jakkapat Vijitraithay, da polícia provincial de Nong Bua Lam Phu.

"O agressor estacionou em frente à creche, atirou e matou quatro trabalhadores que estavam almoçando na frente", explicou à AFP Nanthicha Punchum, diretora do centro educacional. "Ele derrubou a porta da frente com o pé, entrou e começou a cortar as cabeças das crianças com uma faca", continuou.

Em imagens de vídeo do local, várias famílias aparecem desoladas em um abrigo próximo à creche.

O primeiro-ministro tailandês, Prayut Chan-O-Cha, expressou condolências às famílias e ordenou uma investigação urgente da tragédia "horrível". Ele pediu ao comandante da polícia nacional que siga para o local do ataque e "acelere as investigações".

O criminoso, identificado como Panya Khamrab, foi demitido do posto de tenente-coronel da polícia no ano passado por um problema relacionado com drogas.

"Ele deveria comparecer a seu julgamento amanhã (sexta-feira) sobre seu problema com drogas", disse o chefe da polícia nacional, Damrongsak Kittiprapat.

"O agressor estava em estado de loucura", mas um exame de sangue ainda não determinou se foi devido ao uso de drogas, continuou ele.

A arma que o autor do crime usou foi adquirida legalmente para uso pessoal.

"Ele tentou atropelar outras pessoas no caminho. Bateu em uma moto e duas pessoas ficaram feridas. Eu corri para fugir", disse à AFP Paweena Purichan, 31 anos, que quase foi atingida."Havia sangue por todos os lados", acrescentou.

Ela relatou que Khamrab era conhecido na área como alguém viciado em drogas.

Ataques na Tailândia
A Tailândia é um dos países no mundo com maior número de armas em circulação, mas ataques como o desta quinta-feira são raros. Nos últimos anos, no entanto, aconteceram pelo menos dois casos de militares que executaram ataques similares, segundo o jornal Bangkok Post.

Em 2020, um oficial do exército atacou um centro comercial de Nakhon Rachasima, no interior do país, e matou 29 pessoas. O atirador, de 31 anos, foi morto pelas forças de segurança após uma perseguição de quase 17 horas. Ele cometeu o massacre depois de discutir com um oficial superior.

Após o ataque, o primeiro-ministro Prayut Chan-O-Cha, que já estava no cargo, afirmou que queria que aquela fosse "a última vez" de uma tragédia do tipo no país.

Em setembro, um sargento matou dois oficiais do exército em um tiroteio em um centro de treinamento militar em Bangkok.

Os militares têm grande influência em muitos setores da vida da Tailândia, da política até os negócios, e tomaram o poder em várias ocasiões nas últimas décadas, a mais recente em 2014.

AFP
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Oito caças e quatro bombardeiros realizaram manobras no norte da fronteira entre as duas Coreias por volta de 14h locais (2h de Brasília), segundo comunicado divulgado pelo Estado Maior Conjunto da vizinha Coreia do Sul (JCS).

As aeronaves voaram em formação e, aparentemente, dispararam munição real sobre alvos situados em terra. Em dado momento, os aviões norte-coreanos cruzaram a linha de Vigilância Especial (estabelecida pela Coreia do Sul, a poucos quilômetros ao norte da fronteira aérea com o vizinho).

Por causa disso, a Força Aérea sul-coreana ativou uma operação de 'scramble' (alerta de defesa), mobilizando 30 caças para a fronteira.

A ação norte-coreana chega depois que Pyongyang disparou dois mísseis de curto alcance, em resposta ao deslocamento até a região do porta-aviões americano Ronald Reagan, enviado à costa leste sul-coreana.

Por sua vez, o emprego da embarcação ocorreu depois do disparo de um míssil balístico de alcance intermediário, que o regime da Coreia do Norte disparou nesta terça-feira e que sobrevoou o norte do Japão, o que não acontecia desde 2017.

A Coreia do Sul respondeu o lançamento da terça-feira (4) mobilizando, no mesmo dia, quatro caças F-16 e quatro caças f-15, que lançaram bombas de precisão sobre o Mar Amarelo.

Ontem, tropas sul-coreanas e americanas dispararam também quatro mísseis de curto alcance. Hoje, o Ronald Reagan fez o mesmo na zona de manobras de detecção e interceptação de mísseis balísticos.

O projétil lançado na terça-feira pela Coreia do Norte foi o que teve maior distância percorrida na história, algo que, segundo os especialistas, implica uma mensagem de peso do regime.

A mobilização do Ronald Reagan, acreditam os analistas, serviria para o líder norte-coreano, Kim Jong-un, para justificar uma nova escalada de testes de armas, que incluiria a detonação de uma atômica subterrânea.

EFE
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