Mai 09, 2025
Arimatea

Arimatea

Os alertas emitidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia, o Inmet, utiliza as cores amarelo, laranja e vermelho para classificar os tipos de impactos meteorológicos. Veja abaixo os alertas mais recentes da Paraíba.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de perigo potencial de chuvas intensas para 42 cidades da Paraíba. O aviso vale até 10h do domingo (5).

Há previsão de chuvas entre 20 e 30 milímetros por hora e 50 milímetros por dia e também ventos intensos entre 40 e 60 quilômetros por hora.

Existe baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.

Caso haja algum problema, o órgão orienta que as pessoas entrem em contato com a Defesa Civil, por meio do número 199, e com o Corpo de Bombeiros, por meio do número 193.

Cidades em alerta de perigo potencial de chuvas intensas

  1. Alhandra
  2. Araçagi
  3. Baía da Traição
  4. Bayeux
  5. Caaporã
  6. Cabedelo
  7. Caiçara
  8. Caldas Brandão
  9. Capim
  10. Conde
  11. Cruz do Espírito Santo
  12. Cuité de Mamanguape
  13. Curral de Cima
  14. Duas Estradas
  15. Guarabira
  16. Gurinhém
  17. Itabaiana
  18. Itapororoca
  19. Jacaraú
  20. João Pessoa
  21. Juripiranga
  22. Lagoa de Dentro
  23. Lucena
  24. Mamanguape
  25. Marcação
  26. Mari
  27. Mataraca
  28. Mogeiro
  29. Mulungu
  30. Natuba
  31. Pedras de Fogo
  32. Pedro Régis
  33. Pilar
  34. Pitimbu
  35. Riachão do Poço
  36. Rio Tinto
  37. Salgado de São Félix
  38. Santa Rita
  39. São José dos Ramos
  40. São Miguel de Taipu
  41. Sapé
  42. Sobrado

g1 PB
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Doze praias estão impróprias para banho em alguns trechos no Litoral da Paraíba, de acordo com o relatório de balneabilidade divulgado pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema). Segundo o levantamento, são nove trechos localizados em João Pessoa, dois em Cabedelo e um em Pitimbu. Veja a lista completa mais abaixo.

Os outros pontos monitorados, situados em Mataraca, Baía da Traição, Rio Tinto, Lucena, Cabedelo, João Pessoa, Pitimbu e Conde, tiveram a qualidade das águas classificada como própria.

A análise da balneabilidade da água foi realizada entre os dias 30 de janeiro e 2 de fevereiro e é válida até o dia 10 de fevereiro, data da nova divulgação de relatório. As demais praias monitoradas continuamente pela Sudema estão liberadas para o banho.

Praias impróprias para banho no Litoral da Paraíba
João Pessoa

  • Praia do Bessa I, em frente a desembocadura do Maceió do Bessa
  • Praia do Manaíra, trecho em frente N° 1461 da Av. João Maurício
  • Praia do Manaíra, trecho em frente ao N° 315 da Av. João Maurício
  • Praia do Manaíra, trecho em frente ao final da Av. Ruy Carneiro
  • Praia do Cabo Branco, trecho em frente a rotatória do Cabo Branco
  • Farol do Cabo Branco, trecho em frente a galeria de águas pluviais
  • Jacarapé, trecho em frente a desembocadura do Rio Cuiá
  • Praia do Sol, trecho em frente a desembocadura do Riacho Camurupim
  • Praia do Arraial, trecho em frente a desembocadura do Rio Cuiá

Pitimbu

  • Praia de Maceió, em frente à desembocadura do riacho Engenho Velho.

g1 PB
Portal Santo André em Foco

No decorrer do dia a nebulosidade deverá variar com possibilidade da ocorrência de chuvas isoladas.

  • LITORAL

    32ºMÁX

    25ºMIN

    icone

    CÉU PARCIALMENTE NUBLADO. EXISTE A POSSIBILIDADE DE CHUVAS A QUALQUER HORA.

  • BREJO

    30ºMÁX

    21ºMIN

    icone

    CÉU PARCIALMENTE NUBLADO. EXISTE A POSSIBILIDADE DE CHUVAS A QUALQUER HORA.

  • AGRESTE

    32ºMÁX

    21ºMIN

    icone

    CÉU PARCIALMENTE NUBLADO. EXISTE A POSSIBILIDADE DE CHUVAS A QUALQUER HORA.

  • CARIRI/CURIMATAÚ

    34ºMÁX

    21ºMIN

    icone

    CÉU PARCIALMENTE NUBLADO. PODERÃO OCORRER CHUVAS LOCALIZADAS.

  • SERTÃO

    36ºMÁX

    23ºMIN

    icone

    CÉU PARCIALMENTE NUBLADO. PODERÃO OCORRER CHUVAS ISOLADAS NO PERÍODO NOTURNO.

  • ALTO SERTÃO

    35ºMÁX

    23ºMIN

    icone

    CÉU PARCIALMENTE NUBLADO. PODERÃO OCORRER CHUVAS ISOLADAS NO PERÍODO NOTURNO.

 

 

 

 

 

 

 

 


AESA
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MANCHETES DO DIA
Moraes determina apuração sobre declarações de Marcos do Val a respeito de plano golpista
Embaixadora dos EUA diz que discutiu com Lula temas de viagem aos EUA: 'mudança climática, direitos humanos e democracia'
Gilmar Mendes abre inquérito para investigar deputada Carla Zambelli no caso da perseguição à mão armada
Lula vai propor a Biden criação do 'Clube da Paz; presidente planeja se encontrar com Sanders e esquerda democrata nos EUA
Instabilidade atinge sistemas do BC que processam PIX
SANTO DO DIA - 04 DE FEVEREIRO DE 2023
FATOS HISTÓRICOS - 04 DE FEVEREIRO DE 2023
MENSAGEM DO DIA - 04 DE FEVEREIRO DE 2023
HORÓSCOPO DO DIA - 04 DE FEVEREIRO DE 2023
RESUMO DAS NOVELAS - 04 DE FEVEREIRO DE 2023
EVANGELHO DO DIA - 04 DE FEVEREIRO DE 2023
Sorteio da primeira fase da Copa do Brasil será na quarta-feira
Flamengo faz primeiro treino no estádio do FUS Rabat com força máxima
Previsão do tempo hoje, 04 DE FEVEREIRO DE 2023
Litoral da Paraíba tem 12 trechos de praias impróprios para banho; veja locais
Inmet emite alerta de perigo potencial de chuvas para 42 cidades da PB
Frente fria intensa do Ártico atinge Nordeste dos EUA e país pode registrar até -79° Celsius
Deputados podem votar proposta que retira autonomia das agências reguladoras
Republicanos recusa convite para vice-liderança do governo Lula na Câmara
Blocos são formados no Senado, MDB fica de fora do grupo do PT e alega quebra de acordo
Parte da base de Lula não quer a CPI dos atos antidemocráticos; veja os motivos

A instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado para apurar os ataques golpistas ocorridos em Brasília voltou à pauta política nos últimos dias. A base do governo no Congresso, porém, diverge sobre a pertinência e a necessidade da comissão.

O presidente reeleito do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu na última quarta-feira (1º) que há viabilidade regimental para a abertura da CPI. Segundo ele, o assunto seria levado à discussão com as lideranças da Casa, que definiriam o "momento" e a "conveniência" da comissão.

Um dia depois foi a vez do senador Marcos do Val (Podemos-ES). Ele narrou à imprensa uma suposta reunião com Jair Bolsonaro (PL) e o ex-deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) para discutir um plano golpista com o objetivo de contestar as eleições presidenciais de 2022.

Enquanto fazia alterações na versão original do relato sobre o encontro, o senador estabelecia sigilo em alguns detalhes, os quais, de acordo com ele, seriam secretos e somente poderiam ser revelados em uma eventual CPI.

Apesar da retomada do tema, partidos da base do governo ainda não fecharam posição sobre a conveniência de uma apuração parlamentar sobre os ataques às sedes dos Poderes.

Rejeição à CPI
Posições individuais de lideranças dessas siglas apontam para uma rejeição à CPI e um alinhamento ao posicionamento do governo federal.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os ministros Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais) e Flávio Dino (Justiça) já se manifestaram contra a comissão.

Já o líder do PT no Senado, Fabiano Contarato (ES), assinou, junto com outros 47 senadores, o requerimento de criação da CPI dos atos antidemocráticos apresentado pela senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS).

Hoje, ele é um dos que não mantêm o apoio à comissão de inquérito.

Contarato afirmou que a análise feita por ele não leva em conta as declarações de membros do governo federal.

Segundo ele, assinar o requerimento de criação da CPI, um dia após as invasões às sedes dos Três Poderes, foi uma forma de mostrar que o Poder Legislativo não se dobraria aos vândalos.

"A abertura de uma CPI é justificada quando não há funcionamento das instituições, como o que presenciamos na CPI da Covid. Naquela ocasião, se não houvesse CPI, o governo não compraria vacinas. O cenário é diferente hoje. As instituições estão operando, estão investigando o que aconteceu, estão prendendo. Não há mais objeto, não há mais motivo para justificar a CPI hoje", disse.

O líder avaliou que a comissão "pouco poderia avançar" além do que já foi investigado e disse acreditar que, neste momento, uma CPI teria potencial destrutivo – não para o governo, mas para a população brasileira, ao desviar o foco de pautas que o Congresso precisa discutir.

A mesma análise é feita pelo líder do PT na Câmara, Zeca Dirceu (PR).

"A comissão é desnecessária. Vai na contramão do que acabamos de concretizar no dia 1º [com a recondução de Arthur Lira (PP-AL) para a presidência da Casa]", disse.

"CPI vira luta política, não precisamos disso agora. Precisamos retomar o crescimento do país, acabar com fome, controlar a inflação. Só teria sentido [instalar uma] CPI se o Ministério Público, o Judiciário e as polícias não tivessem cumprindo seu papel", afirmou.

Outros dois senadores petistas – Paulo Paim (RS) e Teresa Leitão (PE) – disseram que devem seguir um eventual posicionamento da bancada da sigla na Casa. Paim é um dos petistas que apoiaram o requerimento de Soraya Thronicke.

"Com CPI ou sem CPI, os golpistas terão que responder pelos seus atos de barbárie", disse Paim, que não vê possíveis prejuízos políticos ao governo Lula com a instalação da comissão.

Sem posicionamento
Novo líder do PSB no Senado, Jorge Kajuru (GO) afirmou que ainda não há um posicionamento oficial do partido sobre o tema. Ele disse ter convocado uma reunião da bancada do partido para discutir um alinhamento na próxima segunda-feira (6).

"Tenho que pensar muito bem, porque essa CPI é muito partidária. É muito egoísta, ela não é Brasil”, declarou.

O senador Weverton (PDT-MA) consta da lista de apoiadores da proposta de Soraya Thronicke. Ele disse, no entanto, ter se enganado quanto à assinatura. Ao g1, afirmou que não apoia a ideia.

"Acho que não tem como avançar. Pode ter efeitos ruins para o trabalho do Congresso neste momento", afirmou.

Defensores
Do outro lado, e em defesa da CPI, estão, por exemplo:

o líder do PSD no Senado, Otto Alencar (BA), e o senador Renan Calheiros (MDB-AL). Os dois assinaram o requerimento de abertura da CPI.
Otto Alencar afirmou que, mesmo com os posicionamentos recentes de membros do governo, seguirá com o apoio à comissão. Ele disse, porém, que a "instalação passa por uma reunião dos líderes com o presidente Rodrigo Pacheco".

Renan também não retira o apoio. Ele defende que o Legislativo também exerça o papel de investigação.

Viabilidade regimental
O requerimento da comissão para apurar a organização, o financiamento e autoria dos ataques em Brasília foi apresentado pela senadora Soraya Thronicke a poucos dias do término dos trabalhos legislativos.

A abertura da apuração parlamentar começou a ser articulada por parlamentares no dia seguinte à invasão de radicais bolsonaristas aos prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo a equipe de Soraya Thronicke, 48 senadores assinaram o pedido. Desses, 12 perderam o mandato.

Critérios para a abertura da CPI: de acordo com o regimento do Senado, o requerimento deve ser assinado por, no mínimo, 27 senadores – um terço dos 81 que compõem a Casa. Na sequência da coleta de apoios, para ser considerada oficialmente criada é necessário que o presidente do Senado leia o requerimento em plenário – o que Pacheco se comprometeu a fazer.
Há, no entanto, discussão sobre a viabilidade das assinaturas coletadas pela senadora antes do início dos trabalhos legislativos.

A assessoria da senadora afirmou que realizou consulta à Secretaria-Geral da Mesa (SGM) do Senado, órgão responsável por, entre outras coisas, assessorar a direção do Senado no desempenho das atividades, e que recebeu aval para seguir com o requerimento atual.

Ainda de acordo com a assessoria de Soraya, a SGM afirmou que somente seriam desprezadas as assinaturas de senadores que perderam o mandato, totalizando, portanto, 36. Para a senadora, não há impedimento para a leitura em plenário.

O líder do PT no Senado discordou da interpretação feita pela SGM.

"Espero que o presidente Rodrigo Pacheco siga pela ética e pelo bom senso, e abra um prazo para ratificação das assinaturas colhidas", disse.

g1
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A definição dos blocos partidários no Senado gerou insatisfação no MDB, que ficou de fora do bloco do PT e afirmou que os petistas não cumpriram um acordo com a sigla.

O PT do presidente Lula se reuniu ao PSD do atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), e ao PSB, mesmo partido do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin.

Com isso, os três partidos formarão o segundo maior bloco da Casa (28 dos 81 senadores), enquanto o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, se manterá sozinho (12 senadores).

Na noite desta sexta-feira (3), em uma rede social, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) escreveu que o acordo verbal feito com os partidos PT, PSB e PSD foi quebrado, sem que o MDB soubesse o que estava acontecendo.

"MDB e UB foram furados pelo Diário do Congresso com o bloco PT/PSB e PSD, que iria pra liderança da maioria. As negociações envolviam um único bloco. A alternativa ao fogo amigo foi criar outro bloco com 31 senadores(MDB, UB, Podemos, PDT, PSDB e Rede), já publicado", escreveu Renan.

O g1 apurou que o bloco a que Renan se refere seria formado por 43 senadores e reuniria PT, PSD, PSB, MDB e União Brasil – a base que reelegeu Pacheco.

Logo em seguida, a senado Eliziane Gama (PSD-MA), que se mudou nesta semana para o partido de Pacheco, respondeu dizendo que o acordo teria sido desfeito porque o MDB buscou apoio de Sergio Moro (União-PR), ex-juiz federal que determinou a prisão de Lula.

"Furo foi do MDB que fez acordo com a presença do líder [do MDB] Eduardo Braga e não cumpriu, foi pedir ajuda a Sérgio Moro para garantir a maioria", disse a senadora.

O líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), respondeu Eliziane afirmando que é preciso "verdades" e "convergências" para se formar um bloco partidário.

O PP e o Republicanos, que se juntaram para tentar eleger como presidente da casa o senador Rogério Marinho (PL-RN), mantiveram a aliança para a formação de um bloco que com 10 senadores.

Após negociações e desentendimentos, os blocos ficaram assim:

Bloco Democracia (31 senadores)

  • MDB (10)
  • União (9)
  • Podemos (5)
  • PSDB (3)
  • PDT (3)
  • Rede (1)

Resistência Democrática (28 senadores)

  • PSD (15)
  • PT (9)
  • PSB (4)

Progressistas/Republicanos (10 senadores)

  • PP (6)
  • Republicanos (4)

Sem bloco

  • PL (12)

Comissões
Enquanto o tamanho das bancadas influencia a formação da Mesa Diretora, a composição dos blocos partidários pode influenciar a escolha dos presidentes das comissões temáticas.

Geralmente, as mais disputadas são:

  • Constituição e Justiça (considerada a mais importante da Casa por analisar a constitucionalidade de todos os projetos e sabatinar o indicado para procurador-geral da República);
  • Assuntos Econômicos (consideradas umas das mais importantes porque analisa os projetos que impactam na economia e é responsável por sabatinar o indicado para presidência do Banco Central);
  • Relações Exteriores (sabatina os indicados pelo governo para cargos no exterior);
  • Conselho de Ética (define quais processos sobre parlamentares serão analisados).

Nas últimas semanas, em meio à articulação de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para se reeleger presidente do Senado, o comando das comissões temáticas foi incluído nas negociações.

Como é dado como certa no Senado a indicação de Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) para a CCJ, o g1 apurou que outras comissões passaram a ser disputadas, como a de Relações Exteriores. Isso porque senadores de PSD, PT e MDB passaram a dizer nos bastidores que queriam indicar o presidente da comissão.

Integrantes do PT também disseram nos bastidores que se, o partido não comandar a CRE, pode ficar com a Comissão de Assuntos Econômicos - o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já disse que a "prioridade total" do governo Lula neste primeiro semestre será aprovar a reforma tributária no Congresso.

Além disso, o PL, que chegou a anunciar um candidato para a segunda vice-presidência do Senado, desistiu da candidatura. Na ocasião, o líder do partido, Flávio Bolsonaro, argumentou que o partido iria retirar a candidatura visando as conversas sobre a definição das comissões.

g1
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O partido Republicanos recusou um convite feito por aliados do presidente da Repúiblica, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para compor a vice-liderança do governo na Câmara dos Deputados.

"O Republicanos foi convidado, mas declinou. Não vamos indicar ninguém", afirmou ao R7 o presidente nacional do partido e 1º vice-presidente da Câmara, deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP).

A tendência é de que a legenda tenha uma postura neutra em relação a gestão de Lula. No ano passado, em nota oficial após a vitória do petista, o Republicanos emitiu um comunicado afirmando que iria "atuar de forma independente no Congresso Nacional, sem se negar ao diálogo e à colaboração".

Em vídeo divulgado depois da eleição de Lula, Pereira também afirmou que o Republicanos fará oposição "a temas que o governo do Lula apresentar para o Congresso que forem contrários à nossa fé, ao manifesto político, aos valores cristãos, valores da família e também contrário à liberdade econômica".

R7
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Uma emenda protocolada nesta sexta-feira (3) pelo deputado federal Danilo Forte (União-CE) prevê a criação de conselhos vinculados aos ministérios e agências reguladoras "para deliberação de atividades normativas". A proposta é alvo de críticas pelo risco de retirar poder e autonomia das agências reguladoras.

Pela proposição, os conselhos seriam compostos por representantes da pasta, da agência, dos setores regulados da atividade econômica, da academia e dos consumidores, aprovados pelo Congresso Nacional.

Caso aprovada, toda a atividade normativa das agências reguladoras exigirá "a interação entre representantes do ministério, das agências, dos setores regulados da atividade econômica, da academia e dos consumidores, garantindo o controle e a vigilância de um poder sobre o outro em relação ao cumprimento dos deveres constitucionais".

Segundo o parlamentar, o objetivo é "proporcionar maior clareza e controle das atividades executiva, normativa e contenciosa destas entidades".

A emenda foi inserida na Medida Provisória 1154, que reorganiza os órgãos da Presidência da República e os ministérios do governo Lula.

A legislação atual, de 2019, prevê a "ausência de tutela ou de subordinação hierárquica, pela autonomia funcional, decisória, administrativa e financeira" das agências reguladoras, que são comandadas por diretores com mandatos de cinco anos, nomeados pelo presidente e que não podem ser demitidos.

Repercussão
"Não há nenhuma intenção que não seja ocupação política das agências", afirmou o deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) à GloboNews. "As agências reguladoras são uma conquista importante da reforma do estado. Devem ter sua autonomia funcional, econômica, política preservada", defendeu.

"Essa representação através de um conselho que tenha participação dos consumidores já existe. Você ter outros instrumentos de controle, que funcionem sob comando do Executivo, eu acho que acabam caracterizando uma interferência em que o resultado é comprometer as agências reguladoras", declarou o deputado.

O senador Nelsinho Trad (PSD-MS), ex-líder do partido, também vê a mudança com preocupação. "Sou contra enfraquecer as agências, elas formam um escudo para o bom funcionamento do que elas regulam", disse.

O senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) também foi contrário à proposta de "enfraquecer" as agências reguladoras brasileiras.

"É mais uma tentativa de enfraquecer os mecanismos criados para proteger o patrimônio público. Vamos lutar para barrar esse movimento", afirmou.

Quais agências reguladoras podem ser atingidas:

  • Ana - Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico
  • Anac - Agência Nacional de Aviação Civil
  • Aneel - Agência Nacional de Energia Elétrica
  • ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar
  • Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações
  • Antaq - Agência Nacional de Transportes Aquaviários
  • ANTT - Agência Nacional de Transportes Terrestres
  • Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária
  • Ancine - Agência Nacional do Cinema
  • ANP - Agência Nacional do Petróleo
  • ANM - Agência Nacional de Mineração

Ainda não há prazo para a análise da MP. Uma medida provisória vigora por 60 dias, prorrogáveis por mais 60. Depois disso, se não tiver sido votada nas duas Casas, Câmara e Senado, ela “caduca”, ou seja, perde a validade.

g1
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A noite desta sexta-feira (3) está sendo de complicações para quem precisa transferir dinheiro. Uma instabilidade nos sistemas do Banco Central (BC) que processam as transferências via PIX interrompeu o serviço por pouco mais uma hora.

O problema, informou o BC, durou uma hora e 13 minutos e foi resolvido pouco antes das 22h. No entanto, os correntistas continuarão a ter dificuldades nas próximas horas por causa do fluxo represado de operações.

"Os sistemas do Banco Central do Brasil responsáveis pelo processamento do PIX apresentaram instabilidade entre 20h32 e 21h45. A partir das 21h45 os sistemas voltaram a operar normalmente. Possíveis lentidões podem ainda ocorrer em função do acúmulo de transações durante o período de instabilidade", informou o BC à imprensa.

Segundo o site Downdetector, que monitora reclamações de serviços, durante quase todo o dia, o Banco Central (BC), que administra o PIX, não enfrentou problemas. Às 20h38, o número de reclamações saltou de 0 para 11 naquele minuto. O número de queixas simultâneas saltou para 56 às 20h48 e para 194 às 21h46.

Nos sites de bancos monitorados pelo Downdector, o padrão de reclamações está parecido, com as queixas disparando a partir das 20h40. A página acompanha as reclamações das seguintes instituições financeiras: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú, Bradesco, Santander, Inter e bancos digitais como Nubank, Next e C6 Bank, entre outros.

Na maioria dos bancos, o volume de reclamações começou a cair por volta das 21h15, mas continua bastante acima da média. Na página do Banco Central, o pico ocorreu às 21h31, quando foram registradas 246 queixas simultâneas.

Agência Brasil
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Uma intensa frente fria ártica atingiu a região nordeste dos Estados Unidos na sexta-feira (3), ameaçando levar as temperaturas a mínimas recordes em muitos pontos, incluindo no Monte Washington, em New Hampshire, onde o vento frio pode levar a uma temperatura de -79° Celsius, disseram meteorologistas.

Um comunicado do Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA (NWS) disse que a massa de ar gelado manteria as temperaturas em níveis perigosos até sábado, alertando sobre condições "extremamente perigosas" causadas pela frente fria de curta duração.

Nas cidades de Boston e Worcester, as duas maiores da região chamada de Nova Inglaterra, as escolas foram fechadas na sexta-feira devido a preocupações com o risco de hipotermia e congelamento enquanto crianças esperaram pelo ônibus ou caminham para a escola.

A prefeita de Boston, Michelle Wu, declarou estado de emergência até domingo e abriu centros de aquecimento para ajudar os mais de 650 mil residentes da cidade a lidar com o que o NWS alertou que pode se transformar em uma frente fria "única em uma geração".

A forte previsão de frio forçou o raro fechamento de um museu flutuante que apresenta uma reencenação diária da Boston Tea Party de 1773, quando colonos disfarçados de nativos americanos jogou no porto caixotes de chá tributados pelo rei da Inglaterra.

No início da sexta-feira, o núcleo da massa de ar frio, impulsionada do Ártico canadense para os EUA por correntes de ar de alta altitude, estava centrado nas planícies dos EUA, disse o meteorologista Bob Oravec.

International Falls, em Minnesota, foi o ponto mais frio por volta das 7h (horário local), com temperaturas oscilando em torno de -38° Celsius. O ar seco significava que a queda de neve seria limitada, disse o meteorologista.

"Está se movendo para o Nordeste" e as temperaturas vão cair ao longo do dia na sexta-feira, disse ele. "Essa é a maior história do dia."

No Mount Washington State Park, no pico mais alto da região Nordeste, as temperaturas devem cair para um recorde de -46° Celsius na sexta-feira, disseram funcionários do serviço de parques de New Hampshire. Em comparação, as temperaturas do ar em Eureka, a estação meteorológica ártica mais ao norte do Canadá, estavam pairando em -41°C na manhã de sexta-feira.

A sensação térmica, que descreve o efeito combinado do vento e das temperaturas frias na pele exposta, pode chegar a -79°C no pico do Monte Washington, normalmente um dos lugares mais frios do país.

A temperatura em Boston estava cerca -6°C na manhã de sexta-feira, com temperaturas que devem cair ao longo do dia e atingir -19°C à meia-noite. Em Worcester, Massachusetts, 64 km a oeste, as temperaturas devem cair para -25° C antes de começarem a aumentar no sábado.

Reuters
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