Abril 30, 2025
Arimatea

Arimatea

A Caixa Econômica Federal aumentou os juros do crédito imobiliário em 0,5 ponto percentual na modalidade Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). A informação foi confirmada pelo banco ao g1 nesta quarta-feira (12).

A nova taxa, que parte de 8,99% ao ano, está valendo desde o dia 3 de abril.

"A Caixa está ofertando, desde 03 de abril de 2023, taxas de juros a partir de 8,99% a.a., na modalidade SBPE. O banco ressalta que as taxas para as linhas de habitação popular e pró-cotista, com recursos do FGTS, estão mantidas desde outubro de 2021", diz nota do banco.

Questionada pelo g1, a Caixa não explicitou o motivo do aumento dos juros nos financiamentos, nem se as novas taxas implicam em ajustes nos contratos já firmados. A reportagem aguarda os esclarecimentos e atualizará o texto assim que houver resposta.

Sobre a política de crédito, o banco diz apenas o seguinte: "Com relação ao crédito imobiliário, a Caixa informa que as taxas de juros são definidas em função de fatores mercadológicos e conjunturais, dentro das regras prudenciais do banco".

g1
Portal Santo André em Foco

O projeto Pela Reconquista das Altas Coberturas Vacinais (PRCV), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), contribuiu para que a Paraíba e o Amapá fossem as primeiras unidades da Federação a alcançar a meta de 95% das crianças vacinadas na campanha contra a poliomielite no ano passado. Os resultados obtidos com a iniciativa foram publicados na revista científica Cadernos de Saúde Pública, e já estão servindo para orientar ações semelhantes em outras partes do país.

Em entrevista à Agência Brasil, a coordenadora da Assessoria Clínica de Bio-Manguinhos/Fiocruz, Lurdinha Maia, destacou que é preciso ir aos territórios, aproximar a atenção primária da coordenação de imunizações, envolver lideranças comunitárias de diversos segmentos e trabalhar para obter resultados que revertam a queda nas coberturas vacinais iniciada em 2015.

Sanitarista, a pesquisadora coordena o projeto, que teve os resultados apresentados oficialmente ao Ministério da Saúde em 22 e 23 de março e deve motivar uma metodologia esquematizada que será fechada no fim do ano.

"Quem sabe as necessidades, quem sabe o caminho para chegar até lá e fazer a vacinação é o município. Então, engajar esse município junto com essas redes é uma luta", disse a coordenadora. "A primeira coisa que a gente detectou é que não estava havendo uma integração entre a coordenação de imunizações e a atenção primária. E quem aplica a vacina é a atenção primária", explicou.

Sem essa integração, Lurdinha Maia explica que o trabalho na sala de vacinas acaba se dispersando em meio a todas as demandas da atenção primária, fazendo com que trabalhadores com baixas remunerações e alta rotatividade tenham que se desdobrar entre muitas atividades, sem acumular a capacitação e segurança necessárias para orientar a população em relação aos calendários vacinais do Programa Nacional de Imunizações. Isso prejudica, por exemplo, a possibilidade de realizar uma busca ativa efetiva por quem não completou os esquemas vacinais.

"Essas questões foram trabalhadas com a participação dos estados e municípios. Todos os municípios fizeram planos de imunização em que colocam as metas, o que têm que fazer e como têm que fazer", afirmou ela. Acrescentou que o projeto agora vai acompanhar como se dará a implementação desses planos ao longo do ano, para que outras vacinas também atinjam as metas e os avanços sejam mantidos.

O artigo publicado na revista científica com os resultados do trabalho tem como autor principal o assessor sênior de Bio-Manguinhos, Akira Homma, que também coordena o projeto. O texto destaca em suas considerações finais que mobilizações pontuais não serão suficientes para recuperar a proteção da sociedade brasileira contra doenças imunopreveníveis [que podem ser prevenidas por meio de vacinas].

"Os resultados já alcançados pelo PRCV permitem afirmar que é possível conseguir a reversão das baixas coberturas vacinais, a partir da articulação de ações estruturais e interinstitucionais, com o fortalecimento das políticas públicas e desenvolvimento de medidas de curto, médio e longo prazos. Não serão mobilizações pontuais ou campanhas de comunicação que se limitem a disseminar matérias e propagandas na mídia que conseguirão superar os desafios postos", enfatiza a publicação.

Resultados
Em 2021, o Amapá foi o estado com a menor cobertura vacinal contra a poliomielite, com 44,2% de adesão. A Paraíba estava em melhor situação, com 68,4%, mas também muito longe da meta de 95% de imunização dos bebês nascidos naquele ano. Após a campanha nacional de 2022, apenas os dois estados que contaram com projeto alcançaram a meta de 95%.

A vacina inativada contra a pólio (VIP) - aplicada aos dois, quatro e seis meses - é essencial para manter as crianças protegidas contra a doença, que causa sequelas irreversíveis e pode matar. Mesmo erradicada, a pólio, também chamada de paralisia infantil, corre o risco de retornar ao país porque muitas crianças estão desprotegidas devido às baixas coberturas dos últimos oito anos. O calendário vacinal também prevê o reforço da proteção com a vacina oral contra a poliomielite (VOP), que a criança deve receber aos 15 meses e aos 4 anos.

No contato com os profissionais da ponta durante o reforço à imunização, a pesquisadora Lurdinha Maia conta que se surpreendeu com o impacto da desinformação que entre os trabalhadores da saúde.

"Hoje, a gente vê que o negacionismo pegou de jeito. E como a gente trabalha isso? Com a informação correta", destacou ela, que exemplifica que uma das ações foi formar jovens repórteres em comunidades atendidas para que eles compartilhem conteúdos verdadeiros sobre vacinação. "A gente também observou que as capacitações online não podem substituir as capacitações presenciais", argumentou.

As dificuldades do trabalho de imunização nas salas de vacina são apenas um dos três eixos do projeto, que envolveu também compreender os obstáculos dos sistemas de informação em que os dados da vacinação são preenchidos e a mobilização social em torno da adesão à vacinação.

"Havia municípios com quatro sistemas de informação diferentes, e havia muitas doses que não estavam digitadas, muitos municípios que não tinham internet para fazer a entrada online dos dados. Todas essas questões que encontramos foram tratadas com o PNI e o DataSUS [setor de informática do Sistema Único de Saúde do Brasil} ", informou.

Mobilização social
A comunicação com a sociedade era considerada central pela coordenação do projeto, que estabeleceu parcerias com escolas, universidades, organizações não governamentais e igrejas.

"Criamos as chamadas redes. A nível do estado, contactamos tudo. O arcebispo da Paraíba, a Igreja Batista, a Central Única das Favelas, todas as vertentes da sociedade. E, depois de alinhar com eles, quando a gente vai no município, a gente procura: tem alguém da Central Única das Favelas (Cufa) aqui? Tem alguém da Pastoral da Criança? E aí se forma a rede local, com o coordenador de imunizações e da atenção básica", acrescentou.

Lurdinha vê o trabalho a ser feito como de longo prazo, e o resultado depende também de mudanças culturais. "Essa rede de que a gente está falando é de voluntários. É preciso estimular, somar e mostrar como está a situação" frisou.

Entre as abordagens utilizadas, está a promoção cultural ligada à educação em saúde. No Amapá, o modelo do Teatro do Oprimido serviu de base para a produção de peças sobre vacinação na língua local de povos indígenas, mencionou a pesquisadora.

"A gente quer algo que seja estruturante, que as pessoas pensem, entendam as dificuldades e busquem as causas", finalizou.

Agência Brasil
Portal Santo André em Foco

A Justiça da Paraíba acatou, nesta quarta-feira (12), pedidos de recolhimento de Carteira Nacional Habilitação (CNH) e outros documentos de proprietários e sócios da empresa Fiji Solutions, sediada em Campina Grande, que é investigada por calotes contra investidores. A Justiça também acatou o pedido de bloqueio de R$ 399.084.017,41 da empresa.

A medida atinge Buenos Aires, Breno Vasconcelos, Emilene Nascimeno, Bruna Soares e Kleyton Martins. No entanto, a Justiça negou pedido de bloqueio dos cartões de crédito dos envolvidos.

Veja abaixo todas as medidas acatadas pela Justiça.

1) A autuação desta inicial como Ação Civil Pública de Defesa dos Interesses e Direitos Difusos do Consumidor com aplicação das Leis 7.347/85 e 8.078/90, e das normas do Código de Processo Civil Brasileiro, juntamente aos documentos que a instruem;

2) Seja a requerida citada, por mandado, na pessoa de seu representante legal, no endereço que consta de sua qualificação, para que, querendo, ofereça resposta, no prazo legal, sob pena de lhes serem aplicados os efeitos da revelia;

3) Seja deferida a tutela provisória de urgência para:

3.1 - A desconsideração da Personalidade Jurídica da Fiji e configuração do grupo econômico, para que todo o patrimônio tanto do grupo, como pessoal dos réus, es mantenha disponível para eventual ressarcimento dos consumidores lesados;

3.2 - O bloqueio de R$ 399.084.017,41 (trezentos e noventa e nove milhões, oitenta e quatro mil e dezessete reais e quarenta e um centavos), bem como aplicações financeiras, valores e bens depositados ou custodiados em instituições financeiras, instrumentalizada via BACEN-JUD;

3.3 - O Bloqueio das transações realizadas com sa exchanges: Binance, a Kraken, a KuCoin, a ByBit, a Bitify e a OKX, em nome dos réus, seu grupo econômico e seus funcionários, podendo ser inseridas outras empresas em caso de novas informações;

3.3-Bloqueio, via RENAJUD, de todos os veículos automotivos registrados me nome dos demandados, até o valor de R$ 399.084.017,41 (trezentos e noventa e nove milhões, oitenta e quatro mil e dezessete reais e quarenta e um centavos), cujo ano de fabricação seja superior ao ano de 2013 (com o objetivo de es evitar bloqueios de veículos antigos sem valor de mercado), especificando a restrição como "transferência do veículo, seu licenciamento anual e circulação na via pública", como forma de es precaver contra eventual desfazimento dos bens para sequestro subsidiário; e sua posterior inserção no Sistema Nacional de Bens Apreendidos - SBNA, do Conselho Nacional de Justiça, na forma da Resolução n. 63, de 16 de dezembro de 2008;

3.4 - O Arresto dos bens correspondente a R$ 399.084.017,41 (trezentos e noventa e nove milhões, oitenta e quatro mil e dezessete reais e quarenta e um centavos)

3.5 - O arrolamento dos bens e imóveis;

3.6. - O registro em cartório de Registro de Imóveis do protesto contra a alienação de bens no valor de R$ 399.084.017,41 (trezentos e noventa e nove milhões, oitenta e quatro mil e dezessete reais e quarenta e um centavos), a ser efetivada através da inscrição na CNIB (Central Nacional de Indisponibilidade de Bens), nos moldes do art. 247, da Lei n. 6.015/73;

3.7 - Indisponibilidade dos bens e a respectiva comunicação aos Cartórios de Registro de Imóveis e Cartório de Títulos e Documentos de todas as cidades do Estado da Paraíba, bem como a Junta Comercial do Estado da Paraíba;

3.8 - A suspensão da oferta de novos contratos, sob pena de multa de R$ 100.000,00 (cem mil reais) por contrato celebrado;

3.8 - A retenção e suspensão dos passaportes e CNH dos Sócios da Fiji, Emilene Marília Lima do Nascimento; Breno de Vasconcelos Azevedo e Bueno Aires José Soares Souza, motivado pelo receio de saída do país e possibilidade de calote em grandes proporções;

39. - Que a empresa FIJI TECH apresente relação dos consumidores e suas respectivas transações, consignando as datas, valores aportados e pagamentos realizados a estes;

3.10 - Que seja determinado ao Cartório de Registro de Imóveis localizados no Estado da Paraíba que informe as transferências de propriedades realizadas pelos demandados nos últimos 120 (cento e vinte) dias;

3.11 - Seja a Fiji e seus sócios impelidos à Obrigação de Fazer para realização dos pagamentos dos contratos vencidos e não cumpridos;

3.12 - Seja intimado o Sr. Bueno Aires a apresentar o código-fonte de sua tecnologia, para realização de perícia técnica, sendo garantido o sigilo do artigo 206 da Lei 9.279/96.

4) No mérito, que seja ratificada a tutela de urgência, em todos os seus termos, até o pagamento e resolução de todos os contratos;

5) Seja determinada a realização de perícia para análise contábil dos balanços da empresa, para consideração da dimensão da realidade de sua realidade, considerando a falta de informações ou esclarecimentos;

6) Considerando o dano regional e nacional promovido pelos réus, seja a presente decisão julgada com efeito erga omnes, aos moldes do art. 16 da Lei de Ação Civil Pública;

7) Seja cominada, para o caso de descumprimento das obrigações supra, multa diária de R$ 100.000,00 (cem mil reais), inobstante a apuração do crime previsto no art. 8°, inciso ,V da Lei n° 7843/89, por deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida nessa ação civil, a ser revertida para o Fundo Especial de Defesa do Consumidor do Ministério Público da Paraíba FEDC-MPPB - Banco do Brasil, Agência 1618-7, Conta n° 13070-2, CNPJ °n 22.024.932/0001-07.

8) Ao final, seja julgado procedente o pedido, renovando-se na sentença os efeitos da tutela provisória concedida, para que seja mantido seus efeitos até o trânsito em julgado da presente ação.

9) A condenação a pagar indenização a título de danos morais coletivos no montante de R$ 5.000.000,00 (cinco milhões) de reais, a serem revertidos para o Fundo Especial de Defesa do Consumidor do Ministério Público da Paraíba FEDC-MPPB - Banco do Brasil, Agência 1618-7, Conta n° 13070-2, CNPJ n° 22.024.932/0001-07.

10) A dispensa do pagamento de custas, emolumentos e outros encargos, desde logo, à vista do disposto no artigo 18 da lei 7.347/85 e artigo 91 do Novo Código de Processo Civil;

11) A condenação da parte ré ao pagamento das despesas e das custas processuais;

12) Sejam as intimações quanto aos atos e termos processuais, procedidas na forma do art. 270, parágrafo único, do Novo Código de Processo Civil, junto a esta Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor (20ª Promotoria de Justiça de Campina Grande).

ClickPB
Portal Santo André em Foco

O presidente da China, Xi Jinping, pediu às Forças Armadas que reforcem seu treinamento militar orientado para o "combate real", em meio às tensões sobre Taiwan e depois de exercícios militares de três dias para pressionar a ilha.

Pequim considera Taiwan como uma província que ainda não conseguiu incorporar ao seu território desde o fim da guerra civil em 1949.

Para o governo chinês, o encontro da semana passada entre a presidente taiwanesa, Tsai Ing-wen, e Kevin McCarthy, presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, foi uma provocação.

Em resposta, o Exército chinês organizou exercícios militares para pressionar Taiwan. Para essas manobras, que terminaram na segunda-feira, a China mobilizou navios de guerra, lançadores de mísseis e caças.

Nesta quarta-feira (12), a televisão estatal CCTV transmitiu os primeiros comentários públicos de Xi Jinping desde os exercícios.

O exército deve "defender com determinação a soberania territorial e os interesses marítimos da China, além de se esforçar para proteger a estabilidade periférica em geral", insistiu o dirigente chinês, na véspera, durante uma visita à base naval no sul, mas sem mencionar Taiwan diretamente.

Xi Jinping pediu às Forças Armadas que "reforcem o treinamento militar orientado para o combate real", de acordo com a CCTV.

Ontem, o Ministério das Relações Exteriores da Alemanha criticou as "posições militares ameaçadoras" de Pequim, que aumentam "o risco de confrontos militares involuntários".

“Esperamos que todos os atores da região contribuam para a estabilidade e para a paz”, acrescentou Andrea Sasse, porta-voz do referido ministério, em entrevista coletiva em Berlim.

- Paz em perigo -
A reaproximação das autoridades taiwanesas com os Estados Unidos nos últimos anos irritou Pequim. Apesar do fato de Washington e Taipei não terem relações oficiais, os Estados Unidos fornecem apoio militar substancial à ilha.

No verão passado, a China fez manobras militares sem precedentes perto de Taiwan e disparou mísseis em resposta a uma visita à ilha da democrata Nancy Pelosi, quando ela ocupava o cargo hoje de McCarthy.

Xi deu essas declarações na terça-feira, dia em que Estados Unidos e Filipinas iniciaram os maiores exercícios militares conjuntos de sua história.

Com esses treinamentos, os dois aliados históricos tentam reforçar sua coordenação para neutralizar a influência da China na região. A proximidade das Filipinas com Taiwan pode tornar o país um parceiro importante, se a China invadir a ilha.

No início deste mês, o governo filipino anunciou a localização de quatro novas bases militares que provavelmente serão usadas pelos Estados Unidos.Uma delas fica perto do Mar da China Meridional, e outra, não muito longe de Taiwan.

A China criticou o acordo, dizendo que "põe a paz e a estabilidade regionais em risco".

R7
Portal Santo André em Foco

A Rússia anunciou que testou "com sucesso" um míssil balístico intercontinental (ICBM) "avançado", poucas semanas depois de suspender a participação em um tratado de controle de armamento nuclear com os Estados Unidos.

O Ministério da Defesa afirmou em um comunicado que uma "equipe de combate lançou com sucesso um míssil balístico intercontinental (ICBM) de um sistema de mísseis móveis terrestres" na base Kapustin Yar.

"A ogiva do míssil de teste atingiu com precisão um alvo simulado no campo de treinamento de Sary-Shagan (na República do Cazaquistão)", acrescenta nota.

Desde o início da ofensiva na Ucrânia no ano passado, o presidente Vladimir Putin ameaçou com a utilização de armas nucleares se considerasse que a Rússia estava em perigo.

No fim de fevereiro, o chefe de Estado russo anunciou a suspensão da participação do país no tratado de desarmamento nuclear Novo START, assinado com os Estados Unidos.

Há menos de três semanas, Putin declarou que instalaria armas nucleares táticas em Belarus, país aliado, o que levaria o armamento para a fronteira da Ucrânia e para muito perto da União Europeia.

As duas decisões foram criticadas pela Otan.

Embora o ministério russo não tenha especificado que tipo de míssil foi utilizado no teste de terça-feira, a pasta destacou que o objetivo do exercício "era testar material avançado de combate de mísseis balísticos intercontinentais".

"O lançamento permitiu confirmar a precisão do design do circuito e das soluções técnicas usadas no desenvolvimento de novos sistemas de mísseis estratégicos", acrescentou.

Em fevereiro, Putin havia dito que o país apresentaria um novo tipo de míssil balístico intercontinental neste ano, depois que informações procedentes dos Estados Unidos relataram um teste fracassado do armamento.

Chamado de "Satã 2" por analistas ocidentais, o novo projétil Sarmat pode transportar múltiplas ogivas nucleares e integra a nova geração de mísseis russos que Putin já classificou de "invencíveis".

AFP
Portal Santo André em Foco

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, indiciado criminalmente em Nova York, prometeu na terça-feira (11) que "nunca desistiria" da corrida de 2024 à Casa Branca e insistiu que Joe Biden não está em condições de concorrer novamente.

O magnata republicano, que enfrenta 34 acusações criminais em Nova York relacionadas a um pagamento em 2016 para silenciar a atriz pornô Stormy Daniels para esconder uma relação extraconjugal, disse à Fox News que nada o impediria de concorrer, nem mesmo uma condenação.

"Eu nunca desistiria", garantiu o magnata. "Não sou assim, eu não faria isso."

Em sua primeira entrevista desde que foi indiciado e teve as impressões digitais recolhidas, Trump lançou dúvidas sobre se Biden, de 80 anos, teria condições para disputar a reeleição em 2024.

"Não vejo como isso seria possível", disse o ex-presidente de 76 anos. "Não é uma questão de idade... acho que ele não conseguiria."

"Simplesmente não vejo Biden fazendo isso do ponto de vista físico e mental. Não vejo isso", acrescentou.

Trump e outros membros do alto escalão republicano insistem na aparente fragilidade física de Biden e em sua falta de acuidade mental.

AFP
Portal Santo André em Foco

O presidente Lula deve enviar ao Senado o nome do substituto do ministro Ricardo Lewandowski, no Supremo Tribunal Federal (STF), na próxima semana. O envio seria feito entre os dias 17 e 20 de abril, antes do presidente viajar novamente para o exterior, desta vez para Portugal.

A expectativa é que Lula bata o martelo durante a viagem que faz à China. Dentro do Supremo, porém, a avaliação de ministros da Corte é que Lula já se definiu pelo nome do seu advogado, Cristiano Zanin.

Eles citam declarações do presidente citando o advogado para testar a aceitação do nome e dizem que a repercussão não foi negativa, principalmente pela atuação de Zanin no combate a decisões dos procuradores da operação Lava Jato.

Esse posicionamento tem apoio dentro do Senado -- responsável pela aprovação de indicações para magistrados do STF -- não só de senadores de centro como também de esquerda. É uma postura semelhante à que foi observada, por exemplo, na recondução do atual procurador-geral da República, Augusto Aras, que teve votos dos dois campos. O PT, por exemplo, é um opositor dos procuradores da Lava Jato.

Além de Zanin, outros dois nomes ainda estão na lista de cotados: Manoel Carlos de Almeida Neto, que trabalhou com Lewandowski no STF e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas.

Precedente
A possibilidade de o anúncio acontecer na próxima semana, na volta de Lula da China, foi citada ao blog por dois assessores do presidente da República. Eles avaliam que Lula gostou da repercussão ao nome de Zanin e deve, mesmo, indicar seu advogado para a vaga no STF.

Interlocutores do presidente lembram que, se a indicação de Zanin for confirmada, não será a primeira vez que o presidente escolhe alguém próximo a ele para uma vaga no STF. Foi assim, dizem, com os ministros Eros Grau, Carlos Ayres Britto, Dias Toffoli e com o próprio Ricardo Lewandowski. Todos tinham uma relação próxima com o presidente da República quando foram indicados para ocupar uma cadeira no Supremo.

g1
Portal Santo André em Foco

A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) divulgou, na terça-feira (11), a 2ª chamada da lista de espera do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2023.1 e o edital com os procedimentos para cadastramento obrigatório dos candidatos selecionados para preenchimento de 955 vagas disponibilizadas pela instituição nos períodos letivos 2023.1 e 2023.2.

Também foi publicada a lista de remanejamento, com candidatos convocados para mudança de semestre e reconvocação para 1ª opção.

Conforme o edital, o próximo passo para os candidatos convocados na lista de espera será o cadastramento online, nos dias 17, 18 e 19 de abril de 2023, a partir das 8h do dia 17 até às 16h do dia 19 de abril, feito pela internet.

Para os candidatos que precisarem fazer a retificação dos documentos será disponibilizado o dia 24 de abril, da 00h às 16h. A retificação poderá ser feita uma única vez.

O cadastramento será realizado pelo Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas pelo endereço eletrônico: https://sigaa.ufpb.br/public/submissao. Para ter acesso ao sistema, o candidato deverá utilizar login e senha que serão enviadas por e-mail, de acordo com o endereço de e-mail cadastrado no portal do Sisu durante a inscrição para o processo de seleção.

Após acessar o sistema, o candidato deverá inserir toda a documentação comprobatória específica para sua modalidade de vaga, conforme as regras do edital de convocação.

Os candidatos aprovados e que concluírem o processo de cadastramento deverão acompanhar no site http://www.prg.ufpb.br/ as orientações em relação à realização das matrículas.

Para dúvidas, exclusivamente relacionadas ao cadastramento, os candidatos poderão entrar em contato pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

g1 PB
Portal Santo André em Foco

O volume de vendas do comércio varejista na Paraíba registrou uma redução de 1,1% em janeiro deste ano, em comparação com dezembro de 2022, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira (12).

A queda foi a 3ª maior do país, atrás apenas das identificadas no Mato Grosso, de -1,7%, e no Amapá, de 1,6%. O indicador paraibano segue no caminho contrário da alta observada na média nacional, de 3,8%.

Esta é a primeira divulgação da nova série da pesquisa, que passou por atualizações na seleção da amostra de empresas, ajustes nos pesos dos produtos e das atividades, além de alterações metodológicas, para retratar mudanças econômicas da sociedade.

Já em relação ao mês de janeiro de 2022, o volume de vendas do comércio varejista na Paraíba, em janeiro de 2023, teve crescimento de 15,9%. O aumento foi o maior entre todos os estados brasileiros.

g1 PB
Portal Santo André em Foco

As vendas no comércio varejista no país cresceram 3,8% de dezembro para janeiro, a maior variação para o mês desde o início da série histórica, em 2000. Em relação a janeiro de 2022, o aumento foi de 2,6%, o sexto positivo consecutivo neste tipo de comparação. No indicador acumulado nos últimos 12 meses, a alta foi de 1,3%.

Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esta é a primeira divulgação da nova série da pesquisa, que passou por atualizações na seleção da amostra de empresas, ajustes nos pesos dos produtos e das atividades, além de alterações metodológicas, para retratar mudanças econômicas da sociedade.

O aumento apresentado em janeiro também é o maior para qualquer mês desde julho de 2021, quando houve alta de 3,9%. Segundo o gerente da pesquisa, Cristiano Santos, cada mês tem sua especificidade no setor, mas ele destacou que desde setembro (1,1%) o volume de vendas no varejo não registrava alta.

“É um resultado importante, porque o comércio vinha de resultados negativos ou estabilidade”, afirmou, em nota.

A alta do mês foi disseminada entre as atividades pesquisadas, já que sete das oito tiveram crescimento em janeiro. Destaque para o setor de tecidos, vestuário e calçados, que aumentou 27,9% após quatro meses de queda.

Outro grupo que influenciou no resultado do varejo nacional foi o de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com aumento de 2,3% após dois meses de diminuição no volume de vendas.

“Ambos os setores sinalizam uma recuperação em janeiro. Pelo resultado de dezembro, é possível considerar que movimentos como Black Friday e o Natal não foram positivos para as duas atividades. Com as quedas anteriores e a base de comparação mais baixa, houve um crescimento importante em janeiro, motivado principalmente por iniciativas pós-Natal”, disse Santos.

O único setor que registrou queda nas vendas em janeiro foi o de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-1,2%), que já vinha de trajetória de perdas em dezembro (-0,5%). “Esse movimento foi muito influenciado por cosméticos e perfumaria, que seguem em queda e têm variações mais sensíveis, já que os artigos médicos e farmacêuticos costumam ter trajetória mais estável”, afirmou o pesquisador.

Varejo ampliado varia 0,2%
A PMC também investiga o volume de vendas do comércio varejista ampliado, que teve variação de 0,2% em relação a dezembro de 2022 e de 0,5% contra janeiro de 2022. Esse índice, além das oito atividades pesquisadas, ainda inclui os setores de veículos, motos, partes e peças; o de material de construção e, o grupamento estreante de atacado especializado em alimentos, bebidas e fumo, incluído após as atualizações e alterações anunciadas pelo IBGE em março.

Com o resultado de janeiro, o comércio varejista ampliado inverte a trajetória de queda registrada nos últimos dois meses (-1,4% em novembro e -0,6% em dezembro de 2022). O índice de janeiro faz com que o varejo nacional esteja 3,3% acima do patamar pré-pandemia de covid-19 (de fevereiro de 2020).

"Embora acima, esse índice não está alto, considerando que já são quase três anos. E o comércio ainda tem mais atividades abaixo do patamar pré-pandemia. Ao todo, são seis, como é o caso do varejo ampliado, cujo volume de vendas está 1,3% menor que em fevereiro de 2020”, disse.

Na comparação de janeiro de 2023 com janeiro de 2022, a alta de 2,6% no volume de vendas inclui seis das oito atividades pesquisadas, com destaque para combustíveis e lubrificantes (26,7%), Livros, jornais, revistas e papelaria (15,2%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (14,8%).

Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-7,6%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-6,5%) apresentaram taxa negativa no confronto interanual. Já no comércio varejista ampliado, veículos, motos, partes e peças cresceram 4,4% enquanto material de construção teve aumento de 1,1%. O atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo teve queda, de 0,9%.

Agência Brasil
Portal Santo André em Foco

© 2019 Portal Santo André em Foco - Todos os Direitos Reservados.

Please publish modules in offcanvas position.