Abril 30, 2025
Arimatea

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A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro pediu ao Tribunal Superior Eleitoral que retire o sigilo provisório nos documentos de uma ação que investiga ataques do ex-presidente ao sistema eleitoral em reunião com embaixadores. O sigilo foi decretado pela Corte no último dia 10 a pedido de Bolsonaro.

Na noite desta quarta-feira (12), o Ministério Público Eleitoral (MPE) defendeu a inelegibilidade do ex-presidente nesta ação. Na manifestação, o vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet Branco, entendeu que há indícios de abuso de poder político.

Nesse processo, o Tribunal incluiu como evidência a minuta de um decreto de golpe de Estado elaborada após as eleições do ano passado. O TSE finalizou a fase de coleta de provas da ação e está recebendo as alegações finais das partes envolvidas no processo.

Segundo a defesa de Bolsonaro, o pedido é pertinente diante da divulgação das alegações finais formuladas pela Procuradoria-Geral Eleitoral. Para os advogados, pode ter ocorrido um "vazamento ilegal, a merecer a devida apuração e as responsabilizações derivadas".

"Ao longo das últimas horas, os subscritores (advogados) da presente manifestação têm recebido inúmeros pedidos formulados por profissionais da imprensa escrita e televisionada para disponibilização e acesso às alegações finais apresentadas, para fins de contraponto jornalístico", afirmou a defesa.

Agora, o ministro Benedito Gonçalves vai formular o relatório final sobre o caso, que posteriormente será submetido a julgamento no plenário do TSE.

R7
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O WhatsApp anunciou uma mudança para evitar roubos de conta: agora, se houver uma tentativa de transferir as conversas para um novo celular, o aplicativo poderá pedir uma confirmação no aparelho antigo. A atualização começa a ser liberada para todos os usuários nesta quinta-feira (13).

Com a mudança, quando notar um comportamento suspeito, o WhatsApp vai perguntar no celular antigo se você realmente quer migrar a conta para outro smartphone . O aplicativo não divulga o que leva em conta para classificar uma situação como suspeita.

O alerta vai exibir o horário e em qual modelo de celular aconteceu a tentativa de transferência. Além disso, o aplicativo vai explicitar que a transferência remove totalmente a conta do celular antigo. Os usuários, por sua vez, poderão permitir ou não a migração.

A empresa informou ao g1 que, caso a pessoa não tenha mais acesso ao celular antigo, seja por roubo, furto ou porque o aparelho quebrou, será possível solicitar uma segunda senha de uso único para prosseguir com a transferência.

A ideia do WhatsApp é criar uma nova etapa de verificação e combater tentativas não autorizadas de transferir a conta. A medida pode evitar, por exemplo, casos em que usuários têm o perfil roubado após enviarem o código de verificação do aplicativo para terceiros.

Verificações de dispositivo
O WhatsApp também fará verificações nos dispositivos para combater arquivos mal-intencionados no celular. A ideia é impedir que os malwares, como esses arquivos são conhecidos, possam enviar mensagens sem permissão em nome dos usuários.

Não será preciso mudar nada no aplicativo, já que ele fará a verificação por padrão. O WhatsApp diz que o processo vai combater malwares que tentam roubar a chave de autenticação, que é único para cada conta e permite a conexão à plataforma.

Códigos de verificação automáticos
O pacote de recursos de segurança inclui ainda uma mudança na forma como usuários verificam se uma conversa é protegida pela criptografia de ponta a ponta. A atualização vai permitir que cada um faça o teste imediatamente ao clicar sobre o nome do contato no chat e selecionar "Criptografia".

Até então, essa página mostrava apenas um QR Code e um código número de 60 dígitos, que ainda vão estar disponíveis, mas exige uma interação entre os participantes da conversa para confirmar a proteção.

g1 PB
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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) publicou, na quarta-feira (12), um edital de processo seletivo para contratação de 14 professores visitantes de pós-graduação. Os salários variam entre R$ 16.591,91 e R$ 20.530,01, além de auxílio-alimentação.

As oportunidades são para as categorias júnior, pleno e sênior, com dedicação exclusiva e regime de trabalho de 40 horas semanais.

A taxa de inscrição custa R$ 250. Para se inscrever, o candidato deve enviar, no período de 8 a 28 de maio, a documentação solicitada para os e-mails das unidades acadêmicas responsáveis pela vaga.

As seleções serão independentes entre si. No entanto, todas elas terão prova de títulos, com peso 6, e avaliação do plano individual docente, com peso 4, que deverão ser feitas de 19 de junho a 7 de julho.

As contratações serão feitas pelo prazo determinado de até 1 ano para professor visitante brasileiro ou de até 2 anos para professor visitante estrangeiro. Elas podem ser prorrogadas.

O prazo de validade da seleção simplificada é de dois anos, contado a partir da data de sua homologação, podendo ser prorrogado pelo mesmo período.

O edital está disponível no site da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progep) e na edição desta quarta do Diário Oficial da União (DOU).

A previsão é de que o resultado seja publicado no DOU até o dia 4 de agosto.

Veja os programas de pós-graduação com vagas abertas:

  • Pós-graduação em Modelos de Decisão e Saúde (PPGMDS) - 1 vaga
  • Pós-graduação em Química (PPGQ) - 1 vaga
  • Pós-graduação em Linguística (PROLING) - 1 vaga
  • Pós-graduação em Letras (PPGL) - 1 vaga
  • Pós-graduação em Ciências Contábeis (PPGCC) - 1 vaga
  • Pós-graduação em Engenharia Civil e Ambiental (PPGECAM) - 1 vaga
  • Pós-graduação em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos (PPGPNSB) - 1 vaga
  • Pós-graduação em Saúde da Família (PPGSF) - 1 vaga
  • Pós-graduação em Ciências Jurídicas (PPGCJ) - 1 vaga
  • Pós-graduação em Biotecnologia (RENORBIO) - 1 vaga
  • Pós-graduação em Jornalismo (PPGJ) - 1 vaga
  • Pós-graduação em Energias Renováveis (PPGER) - 1 vaga
  • Pós-graduação em Informática (PPGI) - 1 vaga
  • Programa Multicêntrico de Pós-graduação em Ciências Fisiológicas (PMPGCF) - 1 vaga

g1 PB
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O guarda aéreo nacional Jack Teixeira, suspeito de vazar documentos altamente confidenciais dos EUA, será preso nesta quinta-feira (13) em Massachusetts, disse uma fonte familiarizada com a situação à agência de notícias Reuters.

A fonte, que falou sob condição de anonimato, não deu mais detalhes. O FBI não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre a evolução da investigação.

De acordo com o "New York Times", autoridades federais iniciaram buscas na casa da mãe de Teixeira, mas, por enquanto, ainda não houve uma prisão.

O jornal também informou que o líder de um grupo online onde os documentos secretos foram postados é membro da Guarda Aérea Nacional de Massachusetts.

Jack Teixeira, o guarda nacional de 21 anos, liderou o Thug Shaker Central, um grupo online onde cerca de 20 a 30 pessoas compartilhavam seu amor por armas, memes racistas e videogames, disse o Times, citando entrevistas e documentos analisados.

O Departamento de Justiça abriu uma investigação criminal formal na semana passada e o Pentágono está avaliando os danos causados pelo que pode ser a divulgação mais prejudicial de informações confidenciais dos EUA em anos.

O presidente dos EUA, Joe Biden, disse ainda nesta quinta-feira que os investigadores estavam se aproximando da origem do vazamento.

Reuters
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O ex-presidente americano Donald Trump volta a comparecer à Justiça nesta quinta-feira (13), para ser interrogado em um caso de fraude em sua empresa Trump Organization, uma semana após seu indiciamento em outro processo criminal.

Neste caso civil, a procuradora-geral do estado de Nova York, Letitia James, está instaurando um processo contra Donald Trump e três de seus filhos, dos quais reclama 250 milhões de dólares (em torno de 1,22 bilhão de reais) por supostas fraudes fiscais e financeiras na avaliação dos ativos do grupo.

"Estou indo para o centro (de Nova York) para me encontrar com uma racista que vazou que estarei lá às 9h30", escreveu Trump sobre a procuradora, uma democrata afro-americana eleita nas urnas.

Consultados na semana passada pela AFP, os serviços da procuradora-geral não confirmaram esta audiência, que poderá acontecer em seus gabinetes.

A procuradora já havia interrogado Trump sob juramento em agosto passado. O julgamento está previsto para começar em 2 de outubro de 2023.

O ex-presidente, que aspira a voltar à Casa Branca nas eleições de 2024, qualificou o caso de "ridículo", "igual ao resto dos casos de interferência eleitoral dos quais sou objeto".

James acusa o magnata republicano de 76 anos e seus três filhos de terem manipulado "deliberadamente" os ativos do grupo - que incluem clubes de golfe, hotéis de luxo e outras propriedades - para obterem empréstimos bancários mais vantajosos, ou para reduzirem impostos.

Este caso é diferente do processo criminal, em que ele foi indiciado na semana passada. Neste último, foi acusado de 34 crimes por suposta fraude contábil e fiscal para ocultar um pagamento a uma atriz pornô feito para comprar seu silêncio na reta final das eleições de 2016. O objetivo era evitar que viesse a público um suposto relacionamento entre ambos dez anos antes, o que Trump sempre negou.

France Presse
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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta quinta-feira (13) que o novo "superbloco" partidário da Casa, com 173 deputados, não foi formado para se fazer "oposição" ao governo ou "chantagem" com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Lira deu a declaração durante entrevista ao Conexão GloboNews. Criado nesta quarta (12), o bloco é formado por PP, União Brasil, PDT, PSB, Solidariedade, Avante, Patriota e pela federação Cidadania-PSDB.

"Eu fico, às vezes, me divertindo com as narrativas. Esse bloco que foi criado não é para fazer oposição ao governo, não é para fazer chantagem ao governo. Essas versões que são criadas não ajudam neste momento", afirmou Arthur Lira.

O presidente da Câmara afirmou também que blocos partidários são formados para ocupação de espaços internos da Casa e que Lula tem a "confiança" dos deputados.

"[Um bloco] não [é formado] para contrapor-se ao presidente recém-eleito, que tem a confiança de toda a Câmara", ressaltou Lira.

O bloco articulado pelo grupo de Lira, apesar de reunir partidos aliados ao governo, como PDT e PSB, abriga siglas como o PP e União Brasil, que têm grandes bancadas e não estão na base de apoio do governo.

O tamanho dos blocos influenciam nas articulações da Câmara. Quanto maior, mais poder de negociação política com o governo e influência nas decisões e distribuição dos cargos na Casa.

Segundo Arthur Lira, a composição do "superbloco" também não tem relação com eleições futuras.

O outro bloco
Para o deputado alagoano, o primeiro bloco criado neste ano – unindo MDB, PSD, Podemos, PSC e Republicanos, que tem 142 deputados e até então era o maior da Câmara – não teve a intenção de confrontá-lo.

Ele lembrou que foi eleito para o comando da Câmara com apoio de todos os partidos da Casa, com exceção de PSOL e Novo.

Governabilidade
O presidente da Câmara afirmou que a nova composição de forças na Casa com a formação dos blocos não muda a relação com o governo.

Lira disse que a Câmara não criou dificuldades para o governo e minimizou a disputa em torno das medidas provisórias, que travaram votações importantes para o Palácio do Planalto.

"Tenho excelente relacionamento com o líder do governo, José Guimarães, com o líder do PT, Zeca Dirceu. Eu não farei nenhum movimento para atrapalhar a governabilidade do meus país", disse.

O parlamentar alagoano disse também estar ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na defesa pela aprovação do novo marco fiscal, uma das prioridades do governo.

"Nós estamos fazendo a nossa parte. Não há qualquer sinal que vislumbre qualquer possibilidade de dificuldade para o governo", disse Lira.

O presidente da Câmara afirmou ainda que o governo precisa melhorar sua "engrenagem política" e fazer com que as coisas andem, em referência à consolidação de uma base de apoio na Casa. Ele voltou a dizer, no entanto, que a Câmara tem dado sua contribuição.

Arcabouço fiscal e reforma tributária
Lira afirmou que trabalha com o prazo de 15 dias, após a chegada do projeto ao Congresso, para votar o texto da regra fiscal que vai substituir o texto de gastos na Câmara.

Na sequência, o deputado disse que pretende votar ainda neste semestre a reforma tributária.

"Nós estamos muito esperançosos de que votaremos reforma tributária possível. Ou uma mais ampla com um prazo maior de validade, com um delay de atuação mais longo, com transição, ou uma possível com efeito mais imediato", disse.

g1
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O deputado federal Guilherme Boulos (PSol-SP) informou, nesta quinta-feira (13), que não será mais o relator da comissão mista que analisa a medida provisória de relançamento do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. O nome do parlamentar para o posto tinha sido anunciado na terça (11).

O anúncio do nome dele tinha causado atrito com o União Brasil, que esperava ficar com a relatoria do colegiado após acordo entre os partidos. A resolução do conflito foi discutida em reunião entre os líderes na Câmara e o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), na manhã desta quinta.

Depois do encontro, o líder do União Brasil na Câmara, Elmar Nascimento (BA), disse que o relator da comissão será o deputado Fernando Marangoni (SP). Já Guilherme Boulos será o vice-presidente do colegiado, como prevê o acordo. O senador Eduardo Braga (MDB-AM) é o presidente.

Segundo Boulos, o conflito foi provocado por falha de comunicação. "Houve um problema de mal entendido, de informações, e justamente para poder viabilizar o entendimento, o compromisso para que a comissão ande, houve um acordo", disse na saída da reunião.

"Temos tido nos últimos meses impasses em relação ao estabelecimento das comissões, o rito das MPs e finalmente chegamos a um acordo que destravou. Na reunião de líderes hoje, o nosso entendimento é que não se podia andar para trás nesse acordo que destravou, para que a comissões sejam todas, não só estabelecidas, mas [estejam] funcionando na semana que vem", afirmou.

Em nota, a assessoria do deputado informou que as contribuições dele serão incorporadas pelo novo relator e que Boulos vai assumir a relatoria do projeto de lei para retomar o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos), que incorporará a criação da política nacional de Cozinhas Solidárias.

O líder do União Brasil na Câmara agradeceu o posicionamento de Boulos. "Sempre tivemos a melhor relação possível. É claro e compreensível que eu defenda os interesses do meu partido, e peço desculpa se em algum momento me extrapolei pessoalmente na defesa desses entendimentos", disse Elmar Nascimento.

Conflito pela relatoria
Após o anúncio de Boulos como relator da comissão, na terça, Elmar Nascimento acusou o deputado de má-fé e ameaçou representar contra ele no Conselho de Ética.

"O deputado Boulos foi lá e, de má-fé, falou ao presidente que tinha sido escolhido. Não é verdade. A escolha recaiu sobre o União Brasil. O PT escolheu a comissão do Bolsa Família, e a gente ficou com o Minha Casa, Minha Vida. O MDB [ficou] com a reestruturação [...] Vou avaliar se levo ele [Boulos] ao Conselho de Ética ou não. Isso nunca aconteceu no parlamento", criticou o líder.

Instalação das comissões
Nesta terça (11), o Congresso instalou, em sessões tumultuadas, três comissões mistas de MPs prioritárias para o governo petista:

  • a MP que reestrutura e cria novos ministérios;
  • a que relança o Minha Casa Minha Vida e
  • a que recria o Bolsa Família.

A instalação dos colegiados foi possível após um acordo costurado pelo governo com os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), em meio a um impasse entre os dois por conta da tramitação de medidas provisórias.

As MPs são normas editadas pelo presidente da República, que têm força de lei assim que publicadas no "Diário Oficial da União". Mas precisam ser aprovadas pelo Congresso Nacional em até 120 dias para se tornarem leis em definitivo. Se não forem votadas a tempo, perdem validade.

Lira queria o fim definitivo das comissões mistas, previstas na Constituição como ponto de partida de análise das MPs no Congresso. Os grupos tinham sido suspensos desde 2020, por conta da pandemia de Covid-19, e a tramitação passou a ter início sempre na Câmara.

Já Pacheco defendia o retorno das comissões. Senadores reclamavam que os deputados tomavam a maior parte do tempo de análise das MPs.

O acordo fechado entre Lira, Pacheco e o governo prevê a instalação imediata das três comissões já criadas. Outras MPs editadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva podem ser incorporadas a textos em análise ou enviadas para tramitação como projeto de lei em regime de urgência.

g1
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O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está articulando uma estratégia para retirar assinaturas do requerimento de criação da CPMI dos Atos Golpistas até a próxima reunião do Congresso, quando o texto tem de ser lido.

O requerimento protocolado contava com o apoio de 189 deputados e 33 senadores, mais do que o mínimo necessário (171 na Câmara e 27 no Senado).

Os parlamentares que tentam instalar a CPI contam com essa vantagem de 18 deputados e 6 senadores para garantir que o requerimento seja mantido. Enquanto isso, articuladores políticos do Planalto tentam reverter adesões de deputados aliados de Lula.

Em entrevista ainda no mês de janeiro, Lula afirmou que uma eventual CPI sobre os atos golpistas poderia "criar uma confusão tremenda".

O presidente é contra a abertura da CPMI por avaliar que a comissão acabaria tumultuando o funcionamento do Congresso. O governo quer "foco total" na votação de temas de interesse do Executivo, como medidas das áreas social e econômica.

A oposição, enquanto isso, quer transformar a comissão em um palco para atacar o atual governo.

No Senado, Lula conseguiu convencer seus aliados a desistirem de uma CPI para investigar os atos golpistas que estava sendo articulada por partidos que apoiam o atual governo.

A CPI protocolada no ano passado, com assinaturas suficientes, não conseguiu renovar os apoios para este ano por meio de negociações feitas pelo governo com seus aliados na Casa.

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A Comissão de Ética Pública puniu o ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub por manifestações públicas antiéticas contra a imagem da Universidades Federais. Em 2019, o ex-ministro deu uma entrevista afirmando sem provas que as universidades plantavam maconha e usavam laboratórios para produzir drogas sintéticas.

O ex-ministro já foi condenado na Justiça Federal de Minais Gerais a pagar uma indenização de R$ 40 mil pela mesma declaração. O processo tramitava desde 2019 na Comissão.

O deputado federal e ex-secretário Mário Frias também foi censurado por violar normas éticas em publicações feitas em redes sociais. Mário Frias fez um comentário racista sobre o historiador e ativista negro Jones Manoel, dizendo que ele "precisa de um bom banho", em 2021.

O post foi depois apagado pelo Twitter por violação de regras.

A Comissão também instaurou um processo disciplinar contra o ex-ministro do Turismo, Gilson Machado por suposta declaração de caráter antiético. O grupo vai analisar se o ex-ministro feriu o Código de Ética da Presidência da República ao sugerir que o presidente Lula precisa de dose de cachaça para conversar com o povo.

A Comissão de Ética Pública foi criada em 1999 para administrar a aplicação do Código de Conduta da Alta Administração Federal. As sanções aplicadas pela comissão criam uma espécie de “ficha suja” sobre comportamento ético e podem prejudicar promoções dos funcionários do Governo.

O blog tenta contato com os envolvidos.

g1
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou na lista de 2023 das cem pessoas mais influentes da revista "Time", divulgada nesta quinta-feira (13).

Também estão na seleção os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, da Colômbia, Gustavo Petro, o chanceler alemão, Olaf Scholz, e a esposa do presidente da Ucrânia, Olena Zelenska.

Veja a lista completa aqui

Anualmente, a publicação escolhe personalidades mundiais de diversos setores - político, cultural, do ativismo e da tecnologia - que se destacaram de alguma forma ao longo do ano, seja positiva ou negativamente.

O jornalista norte-americano Evan Gershkovich, correspondente do "The Wall Street Journal" na Rússia e que foi preso este mês pelo serviço de segurança russo acusado de espionagem.

Na justificativa para a escolha de Lula, a revista aponta para a questão da Amazônia. Em um texto assinado pelo ex-vice-presidente dos EUA Al Gore - cada personalidade escolhida na lista da "Time" é descrita em um texto por outra personalidade - aponta que o presidente brasileiro está em sintonia com o "florescimento" da ação climática neste ano e será "fundamental" nesta década decisiva" para o clima.

Gore, que também é ativista ambiental, chamou Lula de "campeão do clima".

"Lula prometeu fortalecer a posição do Brasil no mundo (...). Mas em nenhuma outra área ele pode causar um impacto mais significativo do que nas crises gêmeas do clima e da biodiversidade", diz o texto.

"Depois de muitos anos de crescente desmatamento e incêndios florestais, a Amazônia está se transformando de um sumidouro de carbono em uma fonte líquida de emissões. O presidente Lula prometeu proteger a Amazônia, e já o fez antes – reduzindo o desmatamento em 72% em seu mandato anterior".

Em 2011, a ex-presidente Dilma Rousseff entrou na lista da "Time" dos cem mais influentes naquele ano.

O ex-presidente Jair Bolsonaro já foi eleito a personalidade do ano em 2021 pela revista, que o chamou de "líder controverso". "Recentemente, Bolsonaro esteve na mira da Suprema Corte brasileira que ordenou uma investigação sobre comentários falsos alegando ligação entre a vacina contra a Covid e a Aids", escreveu a "Time", à época.

A personalidade do ano da "Time" é, segundo a própria revista, a seleção anual de um indivíduo ou um grupo que teve mais impacto no mundo no ano, para o bem ou para o mal.

Já a lista das cem pessoas mais influentes é uma lista da "Time", também anual, com pessoas que "estão mudando o mundo", segundo a revista, em seis áreas: artistas, titãs, líderes, ícones, pioneiros e inovadores.

Outros nomes
A "Time" também escolheu nomes como:

  • o rei Charles III, que assumiu a coroa do Reino Unido após a morte de sua mãe, a rainha Elizabeth II, em setembro do ano passado;
  • o escritor Salman Rushdie, o autor de "Versos Satânicos" esfaqueado em um evento em Nova York em agosto de 2022, anos depois de o então líder do Irã emitir um pedido de morte a ele;
  • o ator chileno Pedro Pascal, estrela de séries como "Narco", "The Mandalorian" e "The Last of Us", descrito na revista em texto da atriz Sarah Paulson como "poderoso, comovente, hilário, pateta, capaz de ter as conversas mais profundas, disposto a segurar seu cabelo quando você está doente e possuidor dos ombros mais largos para se apoiar";
  • e o bilionário e dono do Twitter Elon Musk.

Confira a seguir a lista completa de líderes escolhidos como os mais influentes em 2023 pela "Time":

  • Fumio Kishida, primeiro-ministro do Japão
  • Anthony Albanese, primeiro-ministro da Austrália
  • Bola Tinubu, novo presidente da Nigéria
  • Olena Zelenska
  • Gustavo Petro
  • Hakeem Jeffery, líder dos Democratas no Congresso e primeiro afro-americano a liderar um partido no Legislativo dos EUA
  • Janet Yellen, secretária do Tesouro dos Estados Unidos
  • Sherry Rehman, ministra para as Mudanças Climáticas do Paquistão, onde cerca de um terço do país foi afetado por enchentes no ano passado
  • Mitch McConnell, senador republicano e líder mais longevo no Legislativo dos EUA
  • Margrethe Vestager, comissária da União Europeia para a Transição Digital
  • Samuel Alito, juiz da Suprema Corte dos Estados Unidos que derrubou a lei que garantia o direito ao aborto em âmbito nacional nos EUA, conhecida como Roe contra Wade.
  • Gina Raimondo, secretária de Comércio dos EUA
  • Olexandra Viatcheslavivna Matviitchuk, advogada ucraniana de direitos humanos
  • María Herrera Magdaleno, ativista mexicana que se dedica a encontrar pessoas desaparecidas no país, como seus quatro filhos
  • Min Aung Hlaing, chefe das Forças Armadas de Mianmar que comandou o golpe militar no país em 2021

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