Mai 17, 2025
Arimatea

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Em um caso que comoveu o Reino Unido, uma enfermeira foi condenada nesta sexta-feira (18) por matar sete bebês em um hospital de Liverpool.

Segundo a condenação, a enfermeira Lucy Letby, de 33 anos, aplicou injeções de insulina e ar em bebês que estavam na UTI neonatal e ainda deu leite à força e sem prescrição às crianças no hospital Condessa de Chester, em Liverpool, entre 2015 e 2016.

Letby aguardava o julgamento, que durou dez meses, em liberdade e foi presa em sua casa nesta sexta.

A enfermeira também foi condenada por tentar matar outros seis bebês. Segundo a acusação, ela atacava os bebês durante plantões noturnos que fazia na UTI neonatal.

Entre as vítimas, disse a Promotoria, estavam dois irmãos gêmeos e um bebê prematuro que pesava menos de 1 kg.

Embora a condenação tenha saído nesta sexta, a sentença será lida na presença da condenada na segunda-feira (21), e, segundo fontes do caso ouvidas pela imprensa britânica, ela pode pegar prisão perpétua.

Ao longo do julgamento, ela negou as acusações e disse que a culpa da morte havia sido das condições de higiene do hospital. Porém, nesta sexta, a polícia diz ter encontrado em sua casa uma carta na qual ela admite os crimes e diz ter matado de propósito as crianças.

"Eu os matei de propósito", disse Letby no documento.

Investigações
As suspeitas contra Letby só vieram à tona meses depois dos crimes, quando médicos do mesmo hospital começaram a investigar o número de mortes inexplicadas na unidade neonatal ao longo de 18 meses.
Sem explicações, os médicos então chamaram a polícia, que começou a investigar o caso. Segundo o promotor Nick Johnson, autor da investigação, os policiais perceberam que a enfermeira sempre estavam de plantão quando havia mortes dos bebês.

Segundo Johnson, Letby chegou a buscar nas redes sociais pelos pais dos bebês mortos.

Durante um dos depoimentos que prestou à Justiça, a criminosa chegou a chorar e afirmou que havia condições "inseguras" de saúde no hospital, e que isso teria causado as mortes.

Sobre a carta encontrada em sua casa, ela alegou, segundo a polícia, que a escreveu porque ficou confusa e sobrecarregada com as acusações.

g1
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O técnico Fernando Diniz fez sua primeira convocação para a seleção brasileira nesta sexta-feira, na sede da CBF, no Rio de Janeiro.

As partidas serão contra Bolívia, dia 8 de setembro, em Belém, e Peru, quatro dias depois, em Lima.

O treinador interino da seleção brasileira convocou quatro jogadores que atuam no futebol brasileiro: Bento, do Athletico, André e Nino, do Fluminense, e Raphael Veiga, do Palmeiras. Nova sensação do futebol mundial, a liga saudita teve dois convocados: Ibañez, do Al-Ahli, e Neymar, do Al-Hilal.

Diniz fez a convocação ao lado de três integrantes de sua comissão técnica: o auxiliar Eduardo Barros e os preparadores físicos Marcos Seixas e Wagner Bertelli.

Confira a lista de convocados:

  • Goleiros: Alisson (Liverpool), Bento (Athletico) e Ederson (Manchester City);
  • Laterais: Danilo (Juventus), Vanderson (Monaco), Caio Henrique (Monaco) e Renan Lodi (Marselha).
  • Zagueiros: Ibañez (Al-Ahli), Gabriel Magalhães (Arsenal), Marquinhos (PSG) e Nino (Fluminense);
  • Meio-campistas: André (Fluminense), Bruno Guimarães (Newcastle), Casemiro (Manchester United), Joelinton (Newcastle) e Raphael Veiga (Palmeiras);
  • Atacantes: Antony (Manchester United), Gabriel Martinelli (Arsenal), Matheus Cunha (Wolverhampton), Neymar (Al-Hilal), Richarlison (Tottenham), Rodrygo (Real Madrid) e Vini Jr (Real Madrid).

Fernando Diniz é o técnico interino da seleção brasileira masculina. O treinador de 49 anos fica no cargo até o meio de 2024, quando a Confederação Brasileira de Futebol aguarda a chegada de Carlo Ancelotti, atualmente no Real Madrid, para comandar a Seleção na Copa América.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou nesta sexta-feira (18) ao jornal 'O Estado de S.Paulo' que seu então ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid, "tem autonomia" ao ser questionado sobre joias recebidas pela Presidência da República e supostamente vendidas ilegamente por Cid.

"Olha, ele tem, como está na matéria da 'Folha', tem autonomia. Eu não ia mandar ninguém vender nada", afirmou Bolsonaro ao jornal.

Nesta quinta (17), o advogado de Mauro Cid, Cezar Bittencourt, disse que o cliente vai dizer que vendeu as joias nos Estados Unidos a mando de Bolsonaro e que entregou o dinheiro para o ex-presidente.

A informação foi publicada inicialmente pela revista "Veja" e confirmada pela TV Globo com o advogado. Nesta sexta, Bittencourt afirmou à GloboNews que se referia apenas ao relógio Rolex.

Questionado se Cid agiu "por conta própria", Bolsonaro respondeu: "Joias é tido como personalíssimo. Pertence ao presidente. Até 2021".

Mauro Cid está preso desde maio em razão da suspeita de que teria atuado para fraudar os cartões de vacinação de Bolsonaro e familiares para que pudessem entrar nos Estados Unidos.

O tenente-coronel era um dos principais homens de confiança do então presidente ao longo do mandato.

Como mostrou o Jornal Nacional, Cid tentou vender, por exemplo, um relógio da marca Rolex avaliado em US$ 60 mil, segundo relatório da Polícia Federal. O número de série do objeto é o mesmo de um recebido pelo governo brasileiro como presente oficial.

De acordo com o Tribunal de Contas da União, os presentes recebidos deveriam ser incorporados ao acervo da União, e não vendidos como itens pessoais.

'Esclarecimentos'
Em entrevista nesta sexta ao Estúdio I, da GloboNews, o advogado de Mauro Cid afirmou que Mauro Cid não fará confissão, mas, sim, prestará "esclarecimentos" sobre a venda do relógio recebido pela comitiva do ex-presidente Jair Bolsonaro em viagem ao Oriente Médio.

Segundo Cezar Bittencourt, Cid tratou somente da venda do Rolex, não de outras joias alvos de investigação pela Polícia Federal.

Acareação
Bolsonaro também disse que aceitaria participar de uma eventual acareação com o hacker Walter Delgatti Neto, preso pela Polícia Federal. Em depoimento à CPI dos Atos Golpistas do Congresso Nacional nesta quinta (17), Delgatti disse, entre outros pontos, que Bolsonaro lhe pediu que orientasse servidores do Ministério da Defesa sobre como seria uma eventual fraude no código-fonte das urnas e lhe assegurou, em caso de prisão, que o hacker receberia indulto.

Nesta sexta, Delgatti prestou depoimento à Polícia Federal e, segundo o advogado, reafirmou aos policiais o que disse aos parlamentares da CPI. Questionado, então, se aceitaria uma acareação, Bolsonaro disse nesta sexta que sim.

"Por que fazer acareação? Olha só, vai com calma aí. Ali [na CPI] foi mostrada a vida pregressa dele, um estelionatário contumaz. A acareação tem que ser em pontos sensíveis. É só a palavra dele e mais nada? Você pode ver, ele está preso. Pelo que vi na imprensa, não quer delação, quer entrar no programa de proteção à testemunha. [...] Acareação? Se tem que fazer, a gente faz", disse Bolsonaro.

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A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou para receber denúncia e transformar em ré a deputada Carla Zambelli (PL-SP) por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo.

O Supremo julga no plenário virtual acusação oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a parlamentar. Os ministros podem inserir seus votos no sistema até segunda-feira (21). O placar até a última atualização desta reportagem é de 6 a 1 pelo recebimento da denúncia.

Em outubro do ano passado, na véspera do segundo turno, Zambelli discutiu com um apoiador do presidente Lula, em uma rua de um bairro nobre de São Paulo, e perseguiu o homem com arma em punho (relembre no vídeo abaixo).

A PGR pede que o STF condene a deputada a uma multa de R$ 100 mil por danos morais coletivos, além da decretação da pena de perdimento da arma de fogo utilizada no crime, bem como o cancelamento definitivo do porte de arma.

Se a denúncia for aceita, a deputada poderá apresentar defesa, e o processo vai passar por colheita de provas. Somente após essa fase ocorrerá o julgamento, que define se ela será condenada ou absolvida.

O que diz a PGR
Na acusação, a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, afirmou que Zambelli não tinha autorização para usar a arma ostensivamente em público.

"A permissão do porte de arma de fogo conferida à denunciada se destina única e exclusivamente à sua defesa pessoal; jamais para constranger a liberdade de interlocutor e a fazer com ele se desculpe dos seus posicionamentos políticos, preferências eleitorais e supostos atos injuriosos manifestados, ainda que a pretexto de resguardar, em tese, sua honra maculada”, afirmou Araújo.

Voto do relator
Em seu voto, o relator do caso, ministro Gilmar Mendes, disse que ainda que Zambelli "tenha porte de arma, o uso fora dos limites da defesa pessoal, em contexto público e ostensivo, ainda mais às vésperas das eleições, em tese, pode significar responsabilidade penal".

Segundo o ministro do STF, a tese de legítima defesa colocada pelos advogados deve ser analisada ao longo de uma eventual ação penal.

"O conteúdo das evidências adquiridas na Etapa da Investigação Criminal é suficiente ao recebimento da denúncia, abrindo-se espaço à instrução e julgamento da hipótese acusatória [HAc], diante do afastamento da hipótese defensiva", escreveu.

Mendes disse que não é possível oferecer no caso um acordo de não persecução penal. O voto do relator foi acompanhado pelos ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Luiz Edson Fachin e Luís Roberto Barroso.

Mendonça diverge
O ministro André Mendonça afirmou que não cabe ao Supremo analisar a denúncia, sendo que a acusação deve ser enviada à Justiça de São Paulo. Para Mendonça, os fatos não tem relação com a atividade parlamentar, portanto, não justifica o foro.

"A discussão não girou em torno de suas ações pela condição de deputada, nem sobre sua eleição como parlamentar. Tratava-se do segundo turno das eleições. A denunciada se encontrava em momento de lazer, saindo de um restaurante com o filho e o segurança particular. Não estava em compromisso de campanha. Não estava em uma reunião de trabalho, saindo ou chegando de comício ou qualquer evento do gênero. Não estava dando entrevista ou explicando propostas a correligionários ou possíveis eleitores", diz Mendonça.

"A discussão pode até ter se iniciado em razão de divergências ideológicas, ou em razão de torcida quanto à eleição presidencial que se aproximava, mas esses aspectos não chegam a configurar relação verdadeira e direta com o desempenho da atividade funcional da parlamentar', completa o ministro.

O que diz Zambelli
Em nota divulgada sobre a denúncia, a deputada disse que "ainda aguarda a finalização do julgamento".

"Nada obstante, esclareça-se que na data dos fatos, a deputada estava almoçando com seu filho quando foi xingada, ofendida, vilipendiada, afrontada e ameaçada por terceira pessoa que, inclusive, está sendo investigada por esses fatos", diz a nota.

Por fim, Zambelli diz que "somente agiu dentro do exercício regular de seu direito, e, ademais, possuía registro e porte de arma, concedido pelo poder público, portando-a naquela data em função das dezenas e diversas ameaças de morte, bem como ameaças à sua integridade física e do filho".

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou nesta sexta-feira (18) da cerimônia de posse do economista Marcio Pochmann como presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Pochmann foi uma escolha pessoal de Lula para comandar o IBGE, órgão responsável por pesquisas e dados fundamentais para execução de políticas públicas, a exemplo do Censo e dos índices de inflação e desemprego.

Pochmann substitui Cimar Azevedo, que ficou à frente do órgão como interino e conduziu os trabalhos do Censo.

Em um discurso com forte teor político, Pochmann afirmou ser "urgente" recuperar o IBGE após o que chamou de "vendaval tóxico e destrutível dos anos recentes".

"[Vendaval] que impôs a realização do Censo demográfico com atraso de dois anos e com recurso orçamentários de apenas de dois terços do total que havia sido comprometido em termos reais no ano de 2010", afirmou o novo presidente do IBGE.

Em outro momento do discurso, disse que o órgão que assumiu nesta sexta deverá atuar com "máxima qualidade e rigor técnico-científico" no tratamento de dados e informações que "servirão para desenho, promoção e verificação de resultados das ações estratégicas em prol do bem harmonioso de todos".

Atrito com Tebet
A escolha de Pochmann provocou atrito com a ministra do Planejamento, Simone Tebet. O IBGE é vinculado à pasta da ex-senadora, que não conseguiu influenciar na decisão de Lula.

O presidente reclamou publicamente das críticas a Pochmann, que defende maior presença do Estado na economia.

"Escolhi porque confio na capacidade intelectual dele, é um pesquisador exímio", disse Lula.

A ministra do Planejamento discursou na cerimônia de posse de Pochmann. Tebet elogiou o currículo do novo presidente do IBGE e disse que ele seguirá prestando serviços ao país.

"Não há duas estradas. Não há dois caminhos. Não há mão e contramão. Nossa estrada não é de mão dupla, mas de mão única. Todos caminhamos juntos, que repito nas palavras do presidente Lula: colocar o pobre no orçamento, erradicar a pobreza, garantir dignidade e cidadania ao povo brasileiro", disse a emedebista.

A ministra lembrou que o Censo ainda tem microdados a serem divulgados. Tebet disse que o IBGE mostrou um retrato 'realista' do Brasil, mas distante do que se deseja para o país.

Na avaliação dela, o país está envelhecendo mal. "Estamos envelhecendo mal porque não estamos tendo ganho de produtividade", disse.

No discurso, Tebet também citou ações do governo na área econômica e disse contar com o apoio dos parlamentares para aprovação da nova regra das contas públicas, o arcabouço fiscal.

Perfil
Professor, Pochmann, 61 anos, comanda o Instituto Lula e tem história de atuação pelo PT. Foi presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) entre 2007 e 2012 e participou da transição do governo após a eleição de Lula.

Pochmann também presidiu a Fundação Perseu Abramo, braço teórico do PT, e foi candidato do partido à Prefeitura de Campinas em 2012 e 2016. Ele ainda dirigiu a Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Solidariedade durante governo de Marta Suplicy (PT), em São Paulo.

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A Caixa Econômica Federal começa a pagar a parcela de agosto do novo Bolsa Família. Recebem nesta sexta-feira (18) os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 1.

Moradores de 99 municípios do Rio Grande do Sul, de Alagoas e Pernambuco, afetados por calamidades públicas, recebem o pagamento nesta terça, independentemente do NIS. O governo unificou o pagamento no primeiro dia do programa por causa do ciclone extratropical que atingiu 52 municípios gaúchos e pelas chuvas que afetaram 32 municípios de Alagoas e 15 de Pernambuco.

Essa é a terceira parcela com o novo adicional de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos. Desde março, o Bolsa Família paga outro adicional, de R$ 150 a famílias com crianças de até 6 anos. Dessa forma, o valor total do benefício poderá chegar a R$ 900 para quem cumpre os requisitos para receber os dois adicionais.

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 686,04. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançará 21,14 milhões de famílias, com gasto de R$ 14,25 bilhões.

Desde julho, passa a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informações, 99,7 mil famílias foram canceladas do programa por terem renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família. O CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo INSS.

Em compensação, outras 300 mil famílias foram incluídas no programa em agosto. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício. Desde março, mais de 1,6 milhão de famílias passaram a fazer parte do Bolsa Família.

Regra de proteção
Quase 2,1 milhões de famílias estão na regra de proteção em agosto. Em vigor desde junho, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 377,42.

Reestruturação
Desde o início do ano, o programa social voltou a chamar-se Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu o gasto de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão destinados a custear o benefício.

O pagamento do adicional de R$ 150 começou em março, após o governo fazer um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), para eliminar fraudes. Segundo o balanço mais recente, divulgado em abril, cerca de 3 milhões de indivíduos com inconsistências no cadastro tiveram o benefício cortado.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Auxílio Gás
O Auxílio Gás também será pago nesta sexta às famílias cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 1. O valor caiu para R$ 108, por causa das reduções recentes no preço do botijão.

Com duração prevista até o fim de 2026, o programa beneficia 5,63 milhões de famílias neste mês. Com a aprovação da Emenda Constitucional da Transição e da medida provisória do Novo Bolsa Família, o benefício foi mantido em 100% do preço médio do botijão de 13 kg até o fim do ano.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

Agência Brasil
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Um homem acusado de feminicídio contra a esposa foi absolvido nessa quinta-feira (17) pelo Tribunal de Júri de Cabedelo, na Paraíba. O réu Jair Silva de Lima estava preso preventivamente desde julho de 2021, mas o crime ao qual ele respondia aconteceu em 8 de março de 2013, Dia das Mulheres. Viviane Gabriel de Maria foi morta dentro de casa com um tiro e Jair era apontado como o autor, mas o conselho de sentença entendeu que as provas não eram conclusivas e por isso votou pela absolvição.

Depois da sentença ser lida pela juíza Thana Michelle Carneiro Rodrigues, presidenta do Tribunal do Júri, o acusado foi posto em liberdade, já que todas as medidas restritivas contra ele foram revogadas de forma imediata. Se fosse condenado, a pena poderia variar de 12 a 30 anos de reclusão.

De acordo com o processo, o crime aconteceu por volta das 2h, no Bairro Recanto Poço, em Cabedelo, na residência em que o casal morava. Foi o próprio Jair Silva de Lima quem ligou para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para pedir ajuda à esposa, que acabara de ser baleada.

Na época do crime, Jair alegou que tomava banho quando ela foi baleada por uma pessoa não identificada, que teria entrado na residência. A Polícia Civil da Paraíba desconfiou da versão e, depois de surgir o que foi classificado como "versões contraditórias", pediu o indiciamento do homem, o que foi aceito pelo Ministério Público da Paraíba. Depois, a justiça o transformou em réu.

Para o MPPB, “a materialidade do delito restou comprovada". A acusação defendia a tese de que haveria provas suficientes de que Jair Silva de Lima estava sozinho com a vítima na casa no momento do crime e que ele a teria matado com um tiro de surpresa. A tese da defesa, contudo, que o declarava inocente, prevaleceu.

g1 PB
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Cinco pessoas foram presas nessa quinta-feira (17) suspeitas de participar do assassinato e ocultação de cadáver do produtor rural Luiz Weber Antony de Faria Júnior, de 60 anos, que era mais conhecido como Júnior de Nereida e vivia em Itaporanga, município do Sertão da Paraíba. As prisões aconteceram em meio a Operação Cobiça, com participação das polícias Civil e Militar e do Corpo de Bombeiros da Paraíba. A justiça havia expedido seis mandados de prisão e dez de busca e apreensão, de forma que uma pessoa segue foragida.

De acordo com o delegado Paulo Ênio, responsável pelo caso, oito dos mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Itaporanga, um em Boa Ventura e um em João Pessoa. Já sobre o mandado de prisão não cumprido, ele diz que o alvo é considerado foragido e que a polícia espera prendê-lo em breve.

Paulo Ênio confirmou ainda que todas as prisões e buscas fazem parte das investigações em torno do desaparecimento, do assassinato e da ocultação de cadáver de Júnior de Nereida. Na ação, foram apreendidas uma espingarda e um revólver calibre 38 em residências de suspeitos. Foram apreendidos ainda um veículo, dinheiro e celulares. E, o que é mais importante para o caso, na casa de um dos suspeitos foi encontrada uma motosserra de propriedade da vítima.

Júnior de Nereida havia desaparecido em agosto de 2022, mas o corpo só foi encontrado em abril deste ano pela filha da vítima, próximo a uma casa abandonada em uma propriedade que pertence à família. Segundo o delegado, a vítima depois de morta teve o corpo esquartejado e ocultado.

Em 6 de julho de 2023, Marcus Ulisses de Paulo, identificado pela Polícia Civil da Paraíba como o principal suspeito do assassinato e da ocultação de cadáver da vítima, já havia sido preso no Ceará. Ele segue preso no município cearense de Juazeiro do Norte e já na época da prisão os policiais diziam que investigavam a existência de coautores do crime.

A defesa de Marcos Ulisses de Paulo nega a participação dele no crime. Por meio de nota, o advogado do suspeito disse que ele é amigo de infância da vítima, sem que houvesse motivos para o crime. Entre outros argumentos, questionou também a prova de que o chip da vítima estaria inserido no celular do suspeito.

Independente das alegações da defesa do principal suspeito, o delegado reafirma as suspeitas contra Marcus Ulisses. O objetivo agora é esclarecer a maneira concreta as circunstâncias que envolveram o o crime.

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Acontece neste sábado (19) mais um 'Dia D' de multivacinação contra a Covid-19 e outras doenças, em cidades da Paraíba. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), a ação visa atualizar o esquema vacinal da população paraibana, e acontece simultaneamente em 207 municípios.

A abertura do Dia D vai ser em João Pessoa, na USF Vila Saúde, localizada no bairro do Cristo; e em Campina Grande, no Parque da Criança, ambas às 8h. Conforme o secretário de Saúde Jhony Bezerra, no total são 722 pontos de vacinação em todo o estado.

“Recomendamos aos pais e/ou responsáveis que procurem uma unidade Básica de Saúde, ou centro de referência, para atualizar a caderneta de vacinação de seus filhos. Reforçamos o chamado para aqueles adultos que estão com o reforço da Covid atrasado, para atualizarem o cartão de vacina, temos o imunizante Bivalente disponível para toda a Paraíba, todos os municípios estão abastecidos. Neste momento, é importante ter uma população imunizada para proteger das novas variantes que estão surgindo”, pontua.

A recomendação da Secretaria de Saúde é de livre demanda no acesso da vacina, sem a necessidade de agendamento prévio.

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Evangelho (Mt 19,3-12)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Acolhei a palavra de Deus, não como palavra humana, mas como mensagem de Deus, o que ela é, em verdade! (1Ts 2,13)

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 3alguns fariseus aproximaram-se de Jesus, e perguntaram, para o tentar: “É permitido ao homem despedir sua esposa por qualquer motivo?” 4Jesus respondeu: “Nunca lestes que o Criador, desde o início, os fez homem e mulher? 5E disse: ‘Por isso, o homem deixará pai e mãe, e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne’ 6De modo que eles já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe”.

7Os fariseus perguntaram: “Então, como é que Moisés mandou dar certidão de divórcio e despedir a mulher?” 8Jesus respondeu: “Moisés permitiu despedir a mulher, por causa da dureza do vosso coração. Mas não foi assim desde o início. 9Por isso, eu vos digo: quem despedir a sua mulher – a não ser em caso de união ilegítima – e se casar com outra, comete adultério”. 10Os discípulos disseram a Jesus: “Se a situação do homem com a mulher é assim, não vale a pena casar-se”.

11Jesus respondeu: “Nem todos são capazes de entender isso, a não ser aqueles a quem é concedido. 12Com efeito, existem homens incapazes para o casamento, porque nasceram assim; outros, porque os homens assim os fizeram; outros, ainda, se fizeram incapazes disso por causa do Reino dos Céus. Quem puder entender entenda”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

CANÇÃO NOVA
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