Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começam a receber nesta quarta-feira (24) a antecipação do décimo terceiro. Até 8 de maio, mais de 33,6 milhões de segurados receberão a primeira parcela, que será paga conforme o dígito final do Número de Inscrição Social (NIS).
O extrato com os valores e as datas de pagamento do décimo terceiro está disponível desde a semana passada. A consulta pode ser feita tanto pelo aplicativo Meu INSS, disponível para celulares e tablets, quanto pelo site gov.br/meuinss.
Quem não tiver acesso à internet pode consultar a liberação do décimo terceiro pelo telefone 135. Nesse caso, é necessário informar o número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e confirmar alguns dados ao atendente antes de fazer a consulta. O atendimento telefônico está disponível de segunda a sábado, das 7h às 22h.
O decreto com a antecipação do décimo terceiro foi assinado em março. Este será o quinto ano seguido em que os segurados do INSS receberão o décimo terceiro antes das datas tradicionais, em agosto e em dezembro. Em 2020 e 2021, o pagamento ocorreu mais cedo por causa da pandemia de covid-19. Em 2022 e 2023, as parcelas foram pagas em maio e junho.
Segundo o Ministério da Previdência, o pagamento do décimo terceiro antecipará a entrada de R$ 67,6 bilhões na economia. Desse total, R$ 33,68 bilhões correspondem à primeira parcela, referente à competência de abril e que será paga entre o fim de abril e o início de maio. O restante corresponde à segunda parcela, da competência de maio, a ser paga no fim de maio e início de junho.
A maioria dos aposentados e pensionistas receberá 50% do décimo terceiro na primeira parcela. A exceção é para quem passou a receber o benefício depois de janeiro e terá o valor calculado proporcionalmente.
O Ministério da Previdência esclarece que os segurados que recebem benefício por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença) também têm direito a uma parcela menor do décimo terceiro, calculada de acordo com a duração do benefício. Por lei, os segurados que recebem benefícios assistenciais, como o Auxílio Brasil, não têm direito a décimo terceiro salário.
Agência Brasil
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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, mostrou em um programa de TV uma cédula de votação na qual seu nome e sua foto aparecem na cartela um total de 13 vezes, incluindo todos os dez espaços da primeira fileira.
A cédula é uma primeira versão da que os eleitores do país receberão no dia 28 de julho, quando votarão para presidente. Maduro, no poder desde a morte de Hugo Chávez, em 2013, tenta um terceiro mandato.
Na Venezuela, a cédula de votação possui um campo para cada partido, com as fotos dos candidatos apoiados por cada sigla. De acordo com o Conselho Nacional Eleitoral, a escolha da posição de cada partido na cédula segue critérios como os votos obtidos nas eleições anteriores e a data do registro da agremiação.
A primeira posição será ocupada pelo PSUV (Partido Socialista Unido da Venezuela), do qual Maduro faz parte. Os outros partidos da coligação que apoia o regime chavista aparecem em seguida, na parte superior e à esquerda da cédula.
O documento ainda deve receber modificações, já que o CNE prorrogou o prazo para a escolha final dos candidatos dos partidos. No último sábado, a principal frente opositora apresentou o ex-embaixador Edmundo González como candidato a Presidência.
Opositores barrados
González foi escolhido pela Plataforma Democrática Unitária (PUD) depois que outros candidatos opositores a Nicolás Maduro tiveram o registro negado. A primeira foi a líder opositora Maria Corina Machado, que foi afastada do pleito e proibida de ocupar cargos públicos por 15 anos.
A decisão foi tomada pelo Supremo Tribunal de Justiça, alinhado ao governo venezuelano, e também afetou o opositor Henrique Capriles, que já havia concorrido em outras eleições contra Chávez e o próprio Maduro.
Em seguida, a professora Corina Yoris foi anunciada como substituta de Machado, mas não conseguiu ter o registro aprovado a tempo CNE.
O bloqueio à candidatura de Yoris teve repercussão negativa de diversos governos, incluindo o do Brasil. O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, disse que a situação era "grave".
Quem é o candidato opositor
Opositor a Maduro nas eleições de julho, Edmundo González tem 74 anos e serviu como embaixador na Argélia entre 1991 e 1993. Também foi embaixador na Argentina nos primeiros anos do governo de Hugo Chávez (1999-2013).
Publicou diversos livros e, como membro da oposição, foi representante internacional da Mesa Redonda da Unidade Democrática entre 2013 e 2015.
Considerado um candidato discreto, um dos principais desafios de González é fazer seu nome ser reconhecido entre os eleitores em um curto prazo, apontam analistas políticos.
ge
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O Grêmio "estreou" na Libertadores. Após duas derrotas nas primeiras rodadas, o Tricolor venceu o Estudiantes por 1 a 0 nesta terça-feira, em La Plata, pela terceira rodada do Grupo C. Nathan Fernandes marcou o gol da vitória no Estádio Uno, aos 29 minutos do segundo tempo. Antes, o time gaúcho havia ficado com um jogador a menos pela expulsão de Villasanti.
Primeiro tempo
Com a necessidade de vencer, o Grêmio apareceu enfim na Libertadores. Avançou a marcação sobre o campo do Estudiantes e ditou o ritmo do jogo no toque de bola. Teve apenas um lance de perigo, é verdade, quando Soteldo parou em Mansilla. Cristaldo e Fabio finalizaram de fora da área, mas sem maiores consequências. O Estudiantes chegou uma vez, com Correa, em chute da entrada da área por cima do gol de Marchesín. Ainda perdeu Geromel, por lesão, na reta final da etapa.
Segundo tempo
Logo no início, Marchesín salvou em lance de Correa, que passou de Rodrigo Ely e arrematou de dentro da área. O Grêmio quase abriu o placar com Cristaldo. Em boa jogada, o meia ficou com a sobra na área e, em um lance de voleio, bateu no travessão. Na sequência, o que pareceria o desmoronar do jogo. Villasanti entrou por cima, levou o segundo amarelo e foi expulso. A partir daí, o Estudiantes tomou as rédeas da partida. Só que o contraveneno de Renato funcionou. Nathan Fernandes, Gustavo Nunes e Dodi entraram na equipe. Nathan recebeu de costas, fez o giro e puxou o contra-ataque. Gustavo Nunes avançou pela esquerda e cruzou na medida para o jovem fazer o gol gremista. Depois, o Tricolor ainda veria o VAR anular um gol de Carrillo e suportou a pressão dos Pinchas até o apito final.
Como fica
Com a vitória, o Grêmio somou os primeiros três pontos no Grupo C da Libertadores. O Estudiantes fica com quatro, mas perdeu a liderança para o Huachipato, com a mesma pontuação. Os chilenos jogam com o The Strongest, nesta quinta, no Chile.
Agenda
O Grêmio encara o Bahia, às 21h de sábado, na Arena Fonte Nova. O Estudiantes enfrentará o Boca Juniors na próxima terça-feira pela semifinal da Copa da Liga Argentina. Na Libertadores, o Tricolor encara o Huachiopato dia 8 de maio, no Chile, enquanto o Estudiantes vai a La Paz encarar o Strongest no dia 9.
ge
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Nada deu certo para o Corinthians na Argentina nesta terça-feira. Em uma partida com um gol sofrido logo no início e expulsão na segunda etapa, o Timão sofreu sua primeira derrota nesta edição da Sul-Americana: 1 a 0 para o Argentinos Juniors, no estádio Diego Armando Maradona. O técnico António Oliveira mudou a equipe - apenas dois titulares do jogo contra o Bragantino iniciaram a partida -, mas sofreu com a baixa produção ofensiva e também com o cartão vermelho recebido por Raul Gustavo, no segundo tempo. Em má fase, o Timão agora soma quatro jogos sem marcar um gol - foram três derrotas e um empate na sequência.
Vermelho para Raul Gustavo
Um lance que parecia normal na lateral terminou com a expulsão de Raul Gustavo, do Corinthians, aos 13 minutos do segundo tempo. Depois de uma disputa com um jogador do time argentino, o defensor do Timão empurrou e acertou o rosto do auxiliar com o braço. O árbitro Piero Maza, do Chile, mostrou cartão vermelho direto.
Como fica
A derrota fora de casa fez o Corinthians perder a liderança para os Argentinos Juniors, que agora somam seis pontos contra quatro dos alvinegros - apenas o líder de cada chave avança diretamente para as oitavas de final.
Primeiro tempo
Com apenas dois titulares em relação ao jogo do último sábado, o Corinthians não teve nem dois minutos para testar a nova formação. Foi esse o tempo que o Argentinos Juniors demorou para abrir o placar: Gastón Verón recebeu bom passe dentro da área, bateu rasteiro no canto de Cássio e marcou para os donos da casa. Com problemas na criação, o Timão até levou perigo aos 14, com Pedro Henrique desviando de cabeça depois de lançamento de Fausto Vera. Os brasileiros, porém, tiveram dificuldade para produzir no setor ofensivo até o intervalo e protagonizaram um primeiro tempo com erros e faltas.
Segundo tempo
Com o ritmo do jogo mantido, com os Argentinos Juniors produzindo mais no setor ofensivo, o Corinthians viu sua situação na partida ficar ainda mais complicada aos 13: Raul Gustavo empurrou e acertou o rosto do auxiliar com o braço depois de uma disputa na lateral e foi expulso. Nos acréscimos, Cacá teve chance de cabeça depois de cobrança de falta, mas o goleiro Diego Rodríguez fez a defesa.
Agenda
Na próxima rodada da Sul-Americana, o Corinthians vai até o Paraguai enfrentar o Nacional, no dia 7 de maio, mesma data do confronto entre Racing e Argentinos Juniors, no Uruguai. Pelo Brasileirão, o Timão volta a campo no domingo, quando recebe o Fluminense, às 16h, na Neo Química Arena.
ge
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que não há elementos concretos que indiquem que o ex-presidente Jair Bolsonaro, ao se hospedar por duas noites na embaixada da Hungria, em Brasília, buscava asilo diplomático para, posteriormente, fugir do país.
Essa ação específica visava apurar se Bolsonaro, investigado em inquéritos no STF, descumpriu medidas cautelares, como a proibição de deixar o país. Moraes entendeu que não e arquivou a ação. O ministro manteve manteve as medidas cautelares impostas a Bolsonaro.
"Não há elementos concretos que indiquem – efetivamente – que o investigado pretendia a obtenção de asilo diplomático para evadir-se do país e, consequentemente, prejudicar a investigação criminal em andamento", escreveu o ministro.
Reportagem do jornal norte-americano "The New York Times" mostrou vídeos de Bolsonaro chegando à embaixada. Ele ficou lá entre os dias 12 e 14 de fevereiro, depois de ter sido alvo de operação da Polícia Federal sobre suposta tentativa de golpe de Estado no dia 8 daquele mês.
A estadia levantou suspeitas de que o ex-presidente poderia estar visando se proteger de investigações policiais, já que o território de uma embaixada é da soberania do país que ela representa, e não pode ser alvo de batidas de autoridades.
Para o ministro, não há indícios claros de que essa foi a intenção de Bolsonaro. Moraes também afirmou que, ao ir pra embaixada da Hungria, o ex-presidente não descumpriu a ordem de não deixar o país.
"Os locais das missões diplomáticas, embora tenham proteção especial, nos termos do art. 22 da Convenção de Viena sobre relações diplomáticas, promulgada através do Decreto nº 56.435/1965, não são considerados extensão de território estrangeiro, razão pela qual não se vislumbra, neste caso, qualquer violação a medida cautelar de proibição de se ausentar do país", continuou o ministro.
À época da divulgação dos vídeos, Bolsonaro justificou que tem relação de amizade com a Hungria e, particularmente, com o embaixador, e que foi para a embaixada conversar sobre assuntos geopolíticos.
g1
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O presidente Lula (PT) vai participar na quinta-feira (25) de um jantar na residência do embaixador de Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos, para comemorar os 50 anos da Revolução dos Cravos, que marcou o fim da ditadura salazarista no país.
Lula chegou a ser convidado pelo governo de Portugal a viajar para celebrar a data no parlamento português, mas, segundo fontes, comunicou à representação diplomática portuguesa que não faria a viagem.
Oficialmente, nenhuma explicação foi dada para a ausência de Lula em Portugal. Mas o contexto do avanço da extrema direita no país é considerado, segundo interlocutores.
Fontes do Palácio do Planalto indicam que Lula quis evitar qualquer constrangimento político em solo português.
O líder do partido de direita Chega, André Ventura, chegou a dizer que o partido trabalharia para “proibir” a entrada do presidente brasileiro no país para a celebração, caso fosse eleito primeiro-ministro do país.
Para o evento, no lugar de Lula, irá o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira. Este ano, os chefes de Estado de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP), e de Timor-Leste vão participar em Lisboa numa sessão evocativa do 25 de Abril.
O jantar na embaixada de Portugal deve contar com a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin, além de outros ministros do governo ela, como as ministra da Cultura, Margareth Menezes, e da Saúde, Nísia Trindade. Também são esperados no jantar representantes das Forças Armadas brasileiras, além do ministro da Defesa, José Múcio Monteiro.
Lula esteve em Portugal em abril de 2023. Na ocasião, participou de uma “cimeira” entre os dois Estados, na 13ª Cúpula Luso-Brasileira, com o primeiro-ministro de Portugal, António Costa, e outras autoridades portuguesas. Também assinou o diploma do Premio Camões 2019, dado ao cantor e compositor Chico Buarque. Lula chegou a ser alvo de protestos de legisladores de extrema direita do país europeu durante discurso.
O governo minoritário de centro-direita de Portugal, do primeiro-ministro Luis Montenegro, assumiu o poder no início do mês. O país te um parlamento fragmentado em meio ao avanço da direita portuguesa. A coligação Aliança Democrática (AD) venceu as eleições de 10 de Março por uma pequena margem sobre o atual Partido Socialista (PS).
g1
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O primeiro-ministro da Austrália chamou nesta terça-feira (23) o empresário Elon Musk de "bilionário arrogante que pensa estar acima da lei e da decência básica" em meio a uma disputa entre as autoridades australianas e a rede social X que envolve uma ordem de remoção de vídeos explícitos de um ataque terrorista em Sydney em 15 de abril.
Segundo o premiê Anthony Albanese, Musk é "um sujeito que escolheu o ego e a violência em vez do bom senso".
Vídeos de ataque terrorista
A mais recente disputa entre Musk e a Austrália teve início na semana passada, quando uma comissão de segurança digital australiana ordenou que várias redes sociais removessem vídeos que mostravam um ataque a faca contra um clérigo cristão assírio e mais duas pessoas numa igreja de Sydney.
O ataque, que foi transmitido ao vivo, foi posteriormente classificado pela polícia como uma ação terrorista. O autor, um adolescente muçulmano de 16 anos, foi apreendido. Não houve registro de mortes.
Rapidamente, vídeos do ataque se espalharam nas redes sociais. As redes ligadas à empresa Meta (Facebook e Instagram) prontamente removeram os conteúdos após uma ordem da comissária de Segurança Eletrônica da Austrália, Julie Inman Grant, que ameaçou impor multas. Mas a rede X apenas ocultou o conteúdo para usuários na Austrália, permitindo que os vídeos pudessem ser exibidos e assistidos pelo público fora do país ou por australianos que usassem VPNs.
Essa ação limitada foi classificada como insuficiente pelas autoridades australianas, que exigiram a remoção completa dos vídeos da plataforma e entraram com um pedido de liminar na Justiça.
Musk vs. Austrália
No último sábado, Musk entrou pessoalmente na disputa e passou a usar sua rede para criticar o governo australiano. "A comissária de censura australiana está exigindo proibições globais de conteúdo!", comentou o empresário no X. Uma postagem oficial da administração da rede também classificou as medidas tomadas pelo governo australiano como "um terrível ataque à sociedade livre".
Na segunda-feira, um tribunal federal australiano, atendendo ao pedido de liminar das autoridades australianas, ordenou que a rede tome medidas nas próximas 48 horas para remover completamente os conteúdos.
No mesmo dia, o premiê Anthony Albanese, um político trabalhista no poder desde 2022, lançou suas primeiras críticas contra Musk, manifestando contrariedade com a resistência do X em remover os vídeos. "Isso não é sobre liberdade de expressão", disse Albanese, apontando ainda que outras redes obedeceram a ordem de remoção.
Musk então reagiu com escárnio, "agradecendo" Albanese por "informar ao público" que o X é a "única plataforma confiável". Na sequência, o empresário fez publicações com o mesmo tom provocativo e argumentou: "Nossa preocupação é que, se qualquer país tiver permissão para censurar conteúdo de todos os países, que é o que a "Comissária de Segurança Eletrônica" australiano está exigindo, então o que impede qualquer país de controlar toda a Internet?".
Nesta terça-feira, Albanese voltou à carga, lançando novas críticas contra Musk e a rede X durante uma entrevista à emissora pública australiana ABC.
"Esse [Musk] é um sujeito que escolheu o ego e a demonstração de violência ao bom senso. Acho que os australianos vão balançar a cabeça quando refletirem que esse bilionário está preparado para ir aos tribunais para lutar pelo direito de semear a divisão e mostrar vídeos violentos que são muito angustiantes."
"Outras empresas de mídia social obedeceram sem reclamar. Mas esse sujeito acha que está acima da lei australiana, que está acima da decência básica. E acho que esse sujeito do outro lado do mundo, a partir de suas organizações bilionárias, tentando dar lições aos australianos sobre liberdade de expressão... Bem... eu não vou aceitar isso e os australianos também não", disse Albanese. "Isso mostra o quanto esse sujeito é arrogante."
Disputa com STF brasileiro
Nos últimos dias, Musk intercalou na sua conta no X criticas ao governo da Austrália com ataque ao Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil. Os dois casos têm características análogas. O movimento de Musk contra o STF começou no dia 6 de abril, com uma série de mensagens no X nas quais o empresário acusou o ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito das milícias digitais no STF, de ser responsável por "censura" no Brasil. Musk ainda afirmou que a plataforma desbloquearia contas de ativistas de extrema direita que haviam sofrido ordens de bloqueio por decisões judiciais.
Um dia após a primeiras mensagens de Musk ameaçando desrespeitar as ordens judiciais de desbloqueio de contas no X, Moraes incluiu o dono do X como investigado no inquérito das milícias digitais.
Deutsche Welle
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O governo Milei irá expulsar imediatamente estrangeiros que cometam crimes na Argentina, disse o porta-voz da presidência Manuel Adorni nesta terça-feira (23).
"Estamos trabalhando intensamente sob instrução do presidente Javier Milei para que todas as pessoas estrangeiras que cometam crimes na Argentina sejam expulsas imediatamente do país. Isso é uma obviedade, mas evidentemente a política não tem se ocupado disso nos últimos tempos", disse Adorni.
Adorni não deu mais detalhes sobre como serão feitas as expulsões ou quando elas teriam início.
Em janeiro, a ministra da Segurança argentina, Patricia Bullrich, havia pedido que a Justiça expulsasse do país os estrangeiros que cometam crimes. A ministra fez o apelo durante entrevista a uma rádio local, em que falava sobre uma operação de reintegração de posse de um terreno na província de Santa Fé, que resultou em cinco mortos, e sobre a violência em demais cidades do país, como Rosário e Buenos Aires.
"Em caso de pessoas que usurpam terrenos, que sejam estrangeiros e que não tenham domicílio permanente na Argentina, a Justiça deveria expulsá-los do país de maneira imediata. Creio que essa é uma medida corretiva que tem que ser adotada de maneira imediata. Os estrangeiros que vêm ao país roubar, matar e cometer outros crimes deveriam ser expulsos, a não ser que sejam nascidos na Argentina ou tenham a residência permanente", disse Bullrich.
A ministra não havia se manifestado sobre o anúncio da presidência nesta terça até a última atualização desta reportagem.
g1
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A arrecadação total de receitas federais fechou março em R$ 190,61 bilhões, informou nesta terça-feira (23) o Ministério da Fazenda. Este é o melhor desempenho para o mês desde 2000, registrando acréscimo real de 7,22% em relação a março de 2023. No período acumulado de janeiro a março, a arrecadação alcançou R$ 657,76 bilhões, representando um acréscimo medido pela inflação de 8,36%.
Em relação às Receitas Administradas pela Receita Federal, o valor arrecadado, em março, foi R$ 182,87 bilhões, representando um acréscimo real de 6,06%. No período acumulado de janeiro a março, a arrecadação alcançou R$ 624,77 bilhões, registrando acréscimo real de 8,11%.
Segundo o Ministério da Fazenda, o crescimento observado no período pode ser explicado, entre outros fatores, pelo retorno da tributação do PIS/Cofins sobre combustíveis e pela tributação dos fundos exclusivos, prevista na Lei 14.754, de 12 de dezembro de 2023.
O ministério informou que em relação ao PIS/Pasep e a Cofins houve, em março, uma arrecadação conjunta de R$ 40,92 bilhões, representando crescimento real de 20,63%.
Segundo a pasta, esse desempenho é explicado pelo acréscimo na arrecadação no setor de combustíveis com a retomada da tributação incidente sobre o diesel e gasolina e pela combinação dos aumentos reais de 9,7% no volume de vendas e de 2,5% no volume de serviços entre fevereiro de 2024 e fevereiro de 2023, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No trimestre de janeiro a março, o PIS/Pasep e a Cofins totalizaram uma arrecadação de R$ 124,53 bilhões, representando crescimento real de 18,54%. No mesmo período, a Receita Previdenciária totalizou uma arrecadação de R$ 157,93 bilhões, com crescimento real de 6,92%. Este resultado se deve ao crescimento real de 5,60% da massa salarial. Além disso, houve crescimento de 13% no montante das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária, no período de janeiro a março em relação ao mesmo período de 2023.
Em março, a Receita Previdenciária totalizou uma arrecadação de pouco mais de R$ 53 bilhões, com crescimento real de 8,40%. Este resultado se deve ao crescimento real de 7,9% da massa salarial. Além disso, houve crescimento de 11% no montante das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária em relação a março de 2023.
O Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre rendimentos de capital apresentou, no primeiro trimestre, uma arrecadação de R$ 35,87 bilhões, resultando em um crescimento real de 40,44%. O desempenho pode ser explicado pela arrecadação de R$ 11,3 bilhões decorrentes da tributação dos fundos de investimento.
Em março, o IRRF-Rendimentos de Capital apresentou uma arrecadação de R$ 10,5 bilhões, resultando em um crescimento real de 48,87%. Segundo o Ministério, o resultado pode ser explicado, principalmente, pela arrecadação de R$ 3,4 bilhões decorrentes da tributação dos fundos de investimento.
Já o IRRF - Rendimentos do Trabalho apresentou uma arrecadação de 18 bilhões, representando crescimento real de 3,77%.
“Esse desempenho decorre dos acréscimos reais na arrecadação dos itens Participação nos Lucros ou Resultados - PLR (22,90%), Rendimentos do Trabalho Assalariado (2,05%) e Rendimentos Acumulados - Art. 12-A Lei no 7.713/1988’ (146,25%), conjugados com o decréscimo real na arrecadação de aposentadoria do Regime Geral ou do Servidor Público (-11,52%), disse o ministério.
Agência Brasil
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O mercado financeiro elevou pela décima vez consecutiva a projeção do crescimento da economia brasileira para este ano. Segundo o boletim Focus divulgado hoje (23) pelo Banco Central (BC), o Produto Interno Bruto (PIB) deve fechar o ano em 2,02%. Há uma semana, a projeção era que o índice ficasse em 1,95%.
O Focus traz as previsões de economistas e analistas de mercado consultados pelo BC. Para 2025, o mercado prevê um crescimento de 2%, o mesmo das últimas 19 semanas. Índice que se repete em 2026 e 2027.
O boletim indica, por outro lado, um aumento na inflação que, segundo os analistas, deve fechar o ano em 3,73%. Há uma semana, a previsão era que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficasse em 3,71%.
A estimativa para 2024 está dentro do intervalo de meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.
Para 2025, a projeção é de que a inflação fique em 3,6% e, em 2026, feche em 3,5%, a mesma para 2027.
Em relação aos juros básicos da economia, o mercado projetou uma diminuição no ritmo de queda da taxa Selic. Os analistas acreditam que a referência para os juros no país deve ficar em 9,5% neste ano. Há uma semana a previsão era de 9,13% e há quatro semanas a previsão era de que a Selic fechasse o ano em 9%.
Nas duas últimas reuniões, o corte na Selic foi 0,5 ponto percentual. O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC já indicou que poderá não repetir o mesmo ritmo de corte.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.
Para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2025, em 9%. A estimativa para 2026 é de que a taxa básica caia para 8,5% ao ano. A mesma previsão para 2027.
Câmbio
O boletim prevê aumento no valor do câmbio em dólar. Segundo o Focus, em 2024, a moeda fecha o ano em R$ 5,00. Há quatro semanas a previsão era de que a moeda norte-americana ficasse em R$ 4,95.
Para 2025, a projeção também é de aumento do dólar, que deverá ficar em R$ 5,05. Para 2026, a previsão é que o câmbio feche em R$ 5,10.
Agência Brasil
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