Fevereiro 26, 2025
Arimatea

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A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou nesta quarta-feira (5) projeto de lei (PL) 4.626/2020, que aumenta as penas para os crimes de abandono de incapaz, maus-tratos e exposição a perigo da saúde e da integridade física ou psíquica do idoso. O texto, da Câmara dos Deputados, recebeu relatório favorável do senador Carlos Viana (Podemos-MG) e segue para o Plenário.

No caso de abandono de pessoa com deficiência em hospitais, casas de saúde, entidades de abrigamento ou congêneres, a pena passa de seis meses a três anos para de três a cinco anos de reclusão. Para o crime de abandono de incapaz, a pena sobe de seis meses a três anos para de dois a cinco anos. Para o crime de expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob guarda ou vigilância, a pena é elevada de dois meses a um ano para de dois a cinco anos de reclusão.

O projeto exclui a competência dos juizados especiais e a possibilidade de acordos entre réu e Ministério Público nos crimes previstos no Estatuto do Idoso (Lei 10.741, de 2003) e em qualquer crime praticado com violência contra o idoso. O texto também impede a concessão de benefícios penais e processuais nesses casos.

Para o relator, o projeto é oportuno. Ele avalia que a exclusão da competência dos Juizados Especiais deve ser estendida para crimes previstos em leis especiais que tratam de outras pessoas consideradas vulneráveis pela legislação brasileira. Uma emenda inclui a mesma exclusão no Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146, de 2015) e no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069, de 1990).

Agência Senado
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A Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS) aprovou nesta quarta-feira (5) projeto que cria o Dia Nacional de Conscientização sobre a Depressão Pós-parto. De acordo com o texto, a data seria celebrada anualmente, na primeira quarta-feira do mês de maio. Se não for apresentado recursos para votação no Plenário do Senado, esse projeto de lei seguirá diretamente para a análise da Câmara dos Deputados.

O PL 5.133/2023, da senadora Leila Barros (PDT-DF), recebeu parecer favorável da senadora Damares Alves (Republicanos-DF). Segundo Damares, instituir um dia de conscientização é uma forma de combater percepções negativas sobre os transtornos de saúde mental e de incentivar a busca por tratamento adequado.

“É um passo fundamental para reconhecer e validar as experiências das mulheres afetadas, encorajando uma cultura de apoio e compreensão dentro da sociedade”, disse a relatora em seu parecer. Ela destacou que a data escolhida remete ao Dia Mundial da Saúde Mental Materna, iniciativa da Aliança Global pela Saúde Mental Materna.

A relatora afirma ainda que a doença tem alta prevalência, mas muitas vezes é de difícil diagnóstico “já que, frequentemente, as pessoas próximas não têm conhecimento sobre o problema e a própria paciente não entende o que está acontecendo”.

Na justificativa do projeto, Leila Barros explica que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente uma em cada cinco mulheres terá um episódio de transtorno mental durante a gravidez ou no ano seguinte ao nascimento do bebê, mas muitas delas não procuram os serviços de saúde por motivos relacionados a estigmas sobre o tema ou por medo de serem consideradas incapazes de cuidar dos filhos.

Para a autora, ignorar a saúde mental das mães não só coloca em risco a saúde e o bem-estar geral das mulheres, mas também afeta o desenvolvimento físico e emocional dos bebês. “É importante saber identificar as mulheres que precisam de apoio e tratamento, a fim de prevenir o impacto desses problemas de saúde mental a longo prazo”, avalia Leila.

Agência Senado
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O senador Eduardo Girão (Novo-CE), em pronunciamento nesta terça-feira (4), chamou a atenção para o discurso de posse da ministra do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, no cargo de presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O senador criticou a estrutura e o papel da Justiça Eleitoral no Brasil. Segundo ele, o TSE, uma entidade "bilionária", é desnecessária e poderia ser substituída pela Justiça Eleitoral dos estados, como ocorre em outros países.

O senador relatou alguns pontos do discurso da ministra Cármen Lúcia, entre eles o de que a mentira espalhada pelas plataformas é um “desaforo tirânico contra a integridade da democracia”. Girão questionou a ministra e afirmou que o direito à liberdade de expressão deve prevalecer em uma sociedade democrática.

— Não sei, realmente, em que mundo ela vive, mas ninguém que tenha o mínimo de bom senso e responsabilidade pode defender qualquer mentira, seja ela feita onde for e por quem for. Para cuidar desses abusos, já existe uma farta legislação brasileira, mas, acima de tudo, numa sociedade democrática, deve prevalecer o direito à liberdade de expressão, tão assegurada por nossa Constituição, em seu artigo 5° e 220. Apesar de elaborados pelos Constituintes em 1988, continua extremamente atual e eficaz nesses tempos contemporâneos da internet e redes sociais, sim — afirmou.

Girão também criticou o ministro Alexandre de Moraes, antecessor de Cármen Lúcia na presidência do TSE, que segundo ele, atuou como acusador, investigador e julgador no inquérito das fake news. O parlamentar ainda abordou a atuação do ministro durante as eleições presidenciais. Segundo Girão, o TSE teria agido de forma parcial, impondo 42 proibições a Bolsonaro e apenas 6 restrições a Lula.

— Volto a dizer que esses abusos de autoridade cometidos por alguns ministros do STF ou do TSE só terão fim quando o Senado Federal finalmente deixar de ser omisso e cumprir o seu dever constitucional abrindo o primeiro processo de impeachment. Vai ser pedagógico. Análise é a única coisa que nós podemos fazer para o reequilíbrio entre os Poderes, já que foi tentado de tudo. Está faltando esse pedido de impeachment ser analisado, o que é dever constitucional nosso. Até lá temos que, pelo menos, continuar exercendo o nosso direito de fazer as devidas críticas em defesa da liberdade de expressão e da imparcialidade da Justiça brasileira — disse.

Agência Senado
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O Senado aprovou nesta terça-feira (4) a outorga para serviço de radiodifusão comunitária à Associação Comunitária Mundo Melhor, do município de Duas Estradas, na Paraíba. O impasse sobre o projeto já durava mais de dez anos. O  PDS 297/2013 já havia sido rejeitado pela Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) e aprovado pela Comissão de Comunicação e Direito Digital (CCDD), mas foi alvo de recurso para que houvesse a votação também em Plenário. O texto será promulgado.

Durante a análise do projeto na CCDD, a relatora, senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB), sugeriu que fosse revista decisão anterior da Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) — então responsável pela análise das licenças dos serviços de rádio e televisão — que rejeitou o ato de outorga do serviço de radiodifusão comunitária à entidade.

Em dezembro de 2022, a CCT entendeu que a associação mantinha vínculos que a sujeitavam ao interesse de outra entidade, o que é vedado pela disciplina do Serviço de Radiodifusão Comunitária. Considerou ainda que “essa vinculação não poderia ser corrigida, já que, nos termos da regulamentação que regia a matéria, tratava-se de um vício insanável”.

A relatora na CCDD, no entanto, discordou. Ela, que apresentou requerimento de informações ao Ministério das Comunicações, afirmou que não se identificou qualquer vínculo político-partidário que impedisse a autorização. De acordo com a relatora, o processo que deu origem à autorização da associação tramitou entre 17 de março de 2010 e 8 de março de 2012. Já a portaria do Ministério das Comunicações que impossibilitava a regularização da situação da rádio é posterior, de julho de 2013, por isso não poderia ser aplicada ao processo.  

Agência Senado
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Nesta terça-feira (4), o governo editou uma medida provisória para compensar os impactos da manutenção da desoneração da folha de pagamentos de empresas e de municípios.  A MP é mais um ponto do acordo entre Congresso e Executivo sobre a questão. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse esperar que a reoneração gradual para os municípios – ponto que segue em aberto – seja resolvido em definitivo até o recesso parlamentar (em julho).

 — A forma de reoneração [dos municípios] ainda não foi ajustada. Até o recesso espero estar com isso resolvido porque o prazo imposto pelo STF foi de 60 dias — informou o presidente do Senado.

A desoneração da folha é um mecanismo que permite as empresas dos setores beneficiados pagarem alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, em vez de 20% sobre a folha de salários, o que reduz os encargos trabalhistas dos setores desonerados. Os pequenos municípios têm o benefício de alíquota previdenciária de 8% sobre a folha de pagamentos. 

Em maio deste ano, governo e Congresso fecharam um acordo que mantém a atual desoneração. Sem a medida, os municípios e os setores produtivos teriam voltado a recolher 20% sobre a folha salarial já no dia 20 de maio.

Para os 17 setores da economia, o acerto prevê uma reoneração gradual até 2028. Mas os municípios ainda seguem sem definição quanto às alíquotas que serão aplicadas a partir do próximo ano.  

MP
Publicada nesta terça-feira (4) em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), a Medida Provisória 1.227 de 2024 restringe o uso de créditos tributários do PIS/Cofins para abatimento de outros tributos devidos pelo contribuinte e coloca fim no ressarcimento em dinheiro do crédito presumido.

A equipe econômica do governo prevê um aumento de arrecadação de R$ 29,2 bilhões este ano com a medida. Ainda segundo o governo, a continuidade da política de desoneração custará R$ 26,3 bilhões aos cofres públicos em 2024.

Agência Senado
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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que o Congresso não está discutindo privatização das praias, mas a transferência dos chamados terrenos de marinha onde estão instalados serviços estaduais e municipais sob concessão ou permissão. A proposta de emenda constitucional transfere gratuitamente a estados e municípios os terrenos de marinha ocupados pelo serviço público desses governos e, mediante pagamento, aos ocupantes particulares.

A PEC 39/11 foi aprovada pela Câmara em fevereiro de 2022 e tramita no Senado. O tema deve entrar na pauta dos senadores e está sendo alvo de polêmicas nas redes sociais.

“A PEC foi votada por 400 votos de deputados em 2022. Os senadores farão audiência pública para que fiquem convictos. Estão falando que vão ameaçar o meio ambiente, a segurança nacional, é lamentável que se trate isso dessa maneira”, criticou Lira em coletiva nesta terça-feira (6).

Taxação de compras internacionais
Lira também foi questionado sobre a possibilidade de o Senado retirar a taxação de compras internacionais, aprovada pela Câmara na semana passada. Os deputados aprovaram a criação de uma taxa de 20% do Imposto de Importação sobre as mercadorias de até 50 dólares. Segundo Lira, não foi fácil votar uma proposta cujas narrativas criadas fala de uma “taxação das blusinhas” dos varejistas internacionais. Ele reforçou que o texto aprovado na Câmara foi fruto de um acordo entre governo, deputados e empresários e disse esperar que esse acordo seja respeitado pelos senadores.

“Procurei o presidente do Senado, senador Rodrigo Pacheco, que me informou que os partidos estavam se organizando por um destaque para restabelecer o texto do acordo e esperamos pacientemente que o Senado se debruce na matéria. Um fato importante é que as coisas precisam ter uma orientação única em razão dos acordos firmados nas matérias que tramitam no Congresso”, disse o presidente.

“Se o Senado modificar, deve voltar. O que eu não sei é como os deputados vão se posicionar. Estamos esperando pacientemente que as coisas sejam discutidas de maneira altivas, transparentes e claras”, afirmou.

Aborto
Lira afirmou que deve pautar, a pedido da bancada evangélica, requerimento de urgência de projeto que equipara a pena de quem realiza aborto após a 22ª semana de gestação a quem comete homicídio (PL 1904/24). Segundo Lira, não há compromisso de votar o mérito do texto. “As bancadas temáticas têm preocupações com os temas que elas representam”, disse.

Agência Câmara
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Homenageados pela primeira vez, os artesãos santeiros não veem a hora da abertura do 38° Salão do Artesanato Paraibano, que ocorrerá nesta quinta-feira (6), em Campina Grande. Com o tema "A Arte de Quem Vive da Fé", o evento será realizado pelo Governo da Paraíba e Sebrae-PB até o dia 30 deste mês, durante as festividades juninas e de uma festa que atrai turistas do Brasil e do mundo para a Rainha da Borborema: o Maior São João do Mundo. A expectativa é que um público de 90 mil pessoas prestigie a 38ª edição do Salão do Artesanato, gerando renda e solidariedade — nesta edição, os alimentos arrecadados com o Projeto Salão Solidário serão destinados aos artesãos do Rio Grande do Sul, que sofrem as consequências das chuvas que têm atingido aquele estado.

Com uma religiosidade forte, os artesãos santeiros encontram na fé inspiração para produzir verdadeiras obras de arte — uma produção que se intensificou ainda mais quando eles souberam que seriam os homenageados do Salão do Artesanato de Campina Grande. Na confecção das peças, agilidade e sensibilidade — "tudo feito com o coração", como eles fazem questão de destacar.

A primeira-dama do Estado e presidente de Honra do Programa do Artesanato Paraibano (PAP), Ana Maria Lins, viu essas qualidades que os artesãos santeiros colocam em cada peça produzida de perto, durante as visitas técnicas que fez com a equipe do PAP. "Nessas visitas, percebemos que essas obras que vão ser expostas no 38° Salão do Artesanato são, antes de qualquer coisa, instrumento de fé. E eu não tenho dúvidas de que o paraibano, o turista que for prestigiar os nossos artesãos, as nossas artesãs, vai sentir toda essa riqueza", disse.

Ana Maria Lins também convidou a população a prestigiar o Salão do Artesanato Paraibano: "É um evento que gera renda para muitas famílias e que oferece para a população muita cultura, muita arte, um conhecimento profundo das nossas raízes. Por isso é importante que todo mundo prestigie o nosso artesão, a nossa artesã. E que, se puder, leve um quilo de alimento, pois tudo o que for arrecadado nesta edição será doado aos nossos irmãos artesãos do Rio Grande do Sul".

Para a secretária de Estado do Turismo e Desenvolvimento Econômico (Setde), Rosália Lucas, ao chegar à sua 38ª edição, o Salão do Artesanato Paraibano mostra quem tem cumprido o grande propósito de geração de renda e fortalecimento da cultura paraibana. "O Salão do Artesanato Paraibano é o único do Brasil realizado em duas edições por ano — em janeiro, em João Pessoa; e em junho, em Campina Grande. É um evento consolidado, que tem se fortalecido desde a primeira gestão do governador João Azevêdo, que não mede esforços em promover capacitação para o nosso artesão, com parceiros como o Sebrae. O artesanato paraibano, reconhecido pela Unesco, gera renda e, ao mesmo tempo, fortalece nossa cultura. Por isso, terá todo o apoio do Governo do Estado, todo o suporte e sensibilidade de uma equipe muito competente, liderada pelo nosso governador e pela nossa presidente de Honra, Ana Maria Lins", comentou.

A gestora do PAP, Marielza Rodriguez, falou da expectativa para mais uma edição do Salão do Artesanato Paraibano. "Mesmo com toda a preparação, que começou assim que o Salão de João Pessoa acabou, a sensação é sempre de que estamos realizando o primeiro. Mas, ao mesmo tempo, temos a certeza de que será um grande sucesso. São mais de 500 expositores, uma estimativa de mais de R$ 3 milhões em negócios gerados, num local privilegiado, que é a avenida Brasília, na entrada de Campina Grande. Além dos nossos homenageados, quem for prestigiar o Salão do Artesanato vai apreciar o que há de mais genuíno no nosso artesanato, em suas mais diversas tipologias: brinquedos populares, renda renascença, crochê, labirinto; e o melhor da nossa gastronomia. Venha nos prestigiar e, se puder, traga um quilo de alimento não perecível para os nossos artesãos do Rio Grande do Sul", disse.

O coordenador de Artesanato do Sebrae-PB, Jucieux Palmeira, evidenciou a importância de mais esta parceria com o Governo da Paraíba na realização do 38° Salão do Artesanato. "Esta parceria nos deixa muito felizes, porque representa a valorização do nosso artesanato, considerado de excelência pela Unesco. O Sebrae faz uma capacitação muito forte durante todo o período do ano com os artesãos, para que eles possam fortalecer a parte de gestão dos seus negócios, já que o artesanato é um segmento que gera renda e também fortalece a nossa cultura. Nesta edição, estamos homenageando os artesãos santeiros, com o tema 'A Arte de Quem Vive da Fé', um tema muito forte", disse.

Expectativa e fé — Ao todo, serão 10 artesãos santeiros que vão ser homenageados durante a 38ª edição do Salão do Artesanato Paraibano da Rainha da Borborema, a maior parte do município de Lagoa Seca, Agreste paraibano e berço da arte santeira na Paraíba. São eles: Maria de Lourdes Diniz (Lagoa Seca), Francisco Diniz (Lagoa Seca), Rogério da Silva (Lagoa Seca), Tatiana Nascimento (Lagoa Seca), Ricardo da Silva (Lagoa Seca), Igor do Nascimento (Lagoa Seca), Jonas Nogueira (Bayeux), Bento Medeiros (Sumé), Leila Machado (Cabedelo) e Maria das Neves Cavalcanti (João Pessoa).

Todos esses artesãos têm em comum uma grande expectativa para a abertura do evento e uma fé inabalável de boas vendas e de ainda mais valorização para uma cultura — a arte de fazer santos — preservada há muitos anos, como é o caso da artesã santeira Maria de Lourdes Diniz. "Essa homenagem que eu e os meus companheiros recebemos do Programa do Artesanato me deixa muito honrada, reconhecida. Tenho 70 anos e posso garantir que pelo menos uns 60 foram dedicados ao artesanato. É uma homenagem a todos, inclusive à minha mãe, Paulina Diniz, que foi referência aqui em Lagoa Seca", acrescentou.

Há pelo menos 17 anos a artesã Leila Machado trabalha com o barro, matéria-prima de suas criações — figuras típicas da cultura nordestina e, claro, os santos. Expectativa e fé na realização de um Salão do Artesanato próspero também são sentimentos compartilhados pela artesã de Cabedelo. "Para mim, o Salão do Artesanato tem sido uma vitrine, onde exponho meu trabalho, oportunidade que tenho para divulgar o que faço para o País inteiro. Agora imagine você ganhar uma oportunidade dessa acompanhada de uma homenagem? Estou muito feliz e agradeço a todos do Governo por essa homenagem", externou.

Jonas Nogueira, do município de Bayeux, trabalha com arranjos e arte contemporânea, mas tem na arte sacra a fonte de sua inspiração, respeito pelas imagens herdado da avó. "Eu venho de uma família de tradição católica, a minha avó tinha um oratório e eu tentava reproduzir as imagens que eu via na casa dela. Por isso, o carro-chefe da minha produção é a arte sacra. Eu também compartilho da visão de que o Salão do Artesanato é uma vitrine, onde posso expor meu trabalho, ter contato com lojistas, com galerias. E essa homenagem é uma alegria muito grande, pois é um reconhecimento do nosso trabalho. Já fui homenageado como ceramista e agora na arte sacra, o que me deixa duplamente feliz", concluiu.

Serviço

  • 38° Salão do Artesanato Paraibano
  • Período : 6 a 30 de junho
  • Visitação : das 15h às 22h (todos os dias da semana)
  • Local : Avenida Brasília (ao lado do Partage Shopping)
  • Ingresso solidário : 1 kg de alimento não perecível (opcional)

Governo da Paraíba
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A quinta edição do São João na Rede, ação itinerante do Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Cultura da Paraíba (Secult-PB) em parceria com a Associação Cultural Balaio Nordeste, começa neste sábado (8). O evento ocorre ao longo de 12 dias, entre 8 e 19 de junho, com shows diários sempre em um município paraibano diferente. O objetivo é preservar o forró enquanto expressão cultural e dar oportunidade para que mestras e mestres de cultura ligados ao ritmo tenham espaço para fazer circular a sua música.

O São João na Rede começa em Sapé e depois passa por Umbuzeiro, Serra da Raiz, Damião, Puxinanã, Assunção, Mãe D’água, São José de Princesa, São José de Caiana, Nazarezinho, Poço Dantas e Brejo dos Santos. Uma estrutura da Secult-PB vai percorrer esses municípios e a cada dia montar um espaço para a realização dos shows, que acontece sempre de forma gratuita para a população local.

Lançado em 2020, dentro de um projeto emergencial para dar suporte aos artistas ligados ao forró durante a pandemia de Convid-19, o projeto ocorre desde então sempre no mês de junho. Em 2022, aconteceu a primeira edição em formato híbrido e, desde o ano passado, o evento passou a ser totalmente presencial, privilegiando ainda mais o intercâmbio cultural e o contato da classe artística com o público.

“O São João na Rede é uma forma que é ao mesmo tempo simples e eficiente de manter viva as festas de São João nos pequenos municípios e dar espaço aos forrozeiros que fortalecem o ritmo ao longo dos anos. Não raro, identificamos artistas que têm uma caminhada de várias décadas com o forró, mas que andavam sem espaço nas grandes festas. Então o que promovemos é um resgate do forró tradicional”, explica Pedro Santos, secretário de Estado da Cultura da Paraíba.

Já Joana Alves, que é presidente-fundadora da Associação Cultural Balaio Nordeste e presidente do Fórum Nacional de Forró de Raiz, destaca o processo de salvaguarda do forró que é possível de se fortalecer com eventos como esse, ressaltando também a ideia de se afastar dos municípios que já realizam as grandes festas de São João e de dar centralidade a localidades menores. “É justamente isso o que me atraiu desde a primeira edição”, enfatiza.

Ela explica que isso é fruto de muita sensibilidade da gestão estadual, que olha para a cultura de uma forma geral e para o forró de forma mais específica com muito cuidado, com muita atenção aos artistas mais velhos. “Com o Forró na Rede, a gente está resgatando, levando de volta ao palco, mestras e mestres que estão na casa dos 70 ou 80 anos, que ainda tocam sanfona, mas que estavam há muito tempo afastados das apresentações musicais. Então, muitas vezes, nós devolvemos a dignidade a esses artistas”, completou.

A cada dia, acontecem entre duas e quatro apresentações, sempre privilegiando o forró pé-de-serra e expressões mais tradicionais do ritmo. Alguns artistas paraibanos mais conhecidos também foram convidados para as apresentações nos diferentes municípios paraibanos.

Confira a programação da 5ª edição do São João na Rede

8 de junho - Sapé

  • Forró das Marias
  • Luizinho Calixto
  • Os Três do Norte

9 de junho - Umbuzeiro

  • Felipe Costa
  • Biliu de Campina
  • Chamego Bom

10 de junho - Serra da Raiz

  • Orquestra Balaio Nordeste
  • Forró Encabulado

11 de junho - Damião

  • João Calixto
  • Mestre Marrom
  • Os Barbosa

12 de junho - Puxinanã

  • Banda Cactos
  • Os Anselmos
  • Sandra Belê

13 de junho - Assunção

  • Atração local a ser confirmada
  • Patrícia Cunha
  • Luiz Bento

14 de junho - Mãe D’Água

  • Roberto dos 8 Baixos
  • Os Gonzagas

15 de junho - São José de Princesa

  • Zezinho Sanfoneiro
  • Forró Trakino

16 de junho - São José de Caiana

  • Ripa na Chulipa
  • Abdias do Acordeon

17 de junho - Nazarezinho

  • Aécio Flávio
  • Forró Caçuá

18 de junho - Poço Dantas

  • Quentura do Forró
  • Forró D2

19 de junho - Brejo dos Santos

  • Jeová do Acordeon
  • Heloisa Olinto
  • Damião Moreno

Governo da Paraíba
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Um princípio de incêndio foi registrado no Hospital Universitário de João Pessoa. Uma "máquina secadora" da Central de Esterilização entrou em curto-circuito e isso deu início ao fogo. Apesar disso, a brigada de incêndio da unidade hospitalar agiu rápido e conteve o fogo, sem provocar maiores danos.

O Corpo de Bombeiros Militar da Paraíba foi acionado por causa da quantidade de fumaça que havia no local, mas foi constatado que a sala onde ficava a máquina não foi afetada. A recomendação é que ela possa ser novamente liberada às 11h, esperando apenas que a fumaça se dissipe mais.

O médico José Eymard Filho, superintendente do Hospital Universitário, fez questão de tranquilizar a população e os servidores do HU, destacando que não há riscos.

Ele comentou que a Central de Esterilização fica numa área isolada por trás do hospital, numa área mais afastada, de forma que a fumaça não chegou ao setores onde ficam os pacientes internados e onde acontecem atendimentos e exames ambulatoriais.

"Nenhum paciente precisou ser deslocado. Não houve riscos a eles e os servidores do setor não se machucaram. Está tudo funcionando e é dia de rotina normal no HU", destacou José Eymard Filho.

Os bombeiros já deixaram a unidade hospitalar. E o único cuidado era com relação ao volume de fumaça.

O HU comunicou que vai realizar uma vistoria em outros equipamentos para saber se algum deles precisam de algum tipo de manutenção, para evitar assim novos problemas.

g1 PB
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O São João 2024 de Campina Grande terá shows de Sorriso Maroto, Heitor Costa e Cavaleiros do Forró nesta nesta quarta-feira (5). O evento, que conta com 33 dias de duração, começou no dia 29 e acontece até o dia 30 de junho.

O São João 2024 de Campina Grande celebra os 160 anos da cidade. O destaque maior é a ampliação do Parque do Povo, que passou a ter quase 40 mil metros quadrados e foi interligado ao Parque Evaldo Cruz, o Açude Novo.

De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Campina Grande, os festejos juninos de 2023 geraram uma movimentação econômica de cerca de R$ 500 milhões. A expectativa é que este ano a movimentação econômica aumente cerca de 20%.

  • Shows do São João de Campina Grande nesta quarta-feira (5)
  • Sorriso Maroto
  • Heitor Costa
  • Cavaleiros do Forró

'Maior São João do Mundo'
O São João de Campina Grande recebeu o título de maior festa junina do país, concedido pelo Instituto Ranking Brasil em julho de 2022. Para o instituto, os números da festa são impressionantes, o que a consolidou como a maior do país.

A festa teve início no dia 4 de junho de 1983 de forma improvisada em uma palhoça montada na área, onde hoje é o Parque do Povo, para que as pessoas dançassem forró. Em cinco anos, a festa já estava incluída no calendário turístico do Brasil.

Com o sucesso da festa nos três primeiros anos, em 1986 a prefeitura começou a construir o Parque do Povo, local onde a festa permanece acontecendo.

Cinco anos depois da criação, o São João de Campina Grande já era uma festa de grande proporção pelo nome e pelo tempo de duração. Por isso, em 1987 o “Maior São João do Mundo” foi incluído no calendário oficial do Instituto Brasileiro de Turismo. Na época, o presidente da Embratur era João Dória Júnior.

Já o São João de Caruaru, segundo a Fundação Joaquim Nabuco, acontece desde 1994 no Pátio de Eventos Luiz Gonzaga, apesar das festas juninas na cidade - assim como em Campina Grande - datarem da década de 50.

g1 PB
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